Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker

Guaco, guaco-cheiroso, guape, erva-de-cobra e coração-de-Jesus.

Família 
Informações gerais 

Nativa da América do Sul, ocorre principalmente no Brasil nas regiões Sul e Sudeste. Suas principais indicações são: antimicrobiana, anti-inflamatória, antitumoral, antiulcerogênica, cicatrizante, analgésica, antitérmica, antiofídica, depurativa, antialérgica, broncodilatadora e antiparasitária[1,2,3,4].

Referências informações gerais
1 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 90-96.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 238-243.
3 - NAPIMOGA, M. H.; YATSUDA, R. Scientific evidence for Mikania laevigata and Mikania glomerata as a pharmacological tool. J Pharm Pharmacol, v. 62, n. 7, p.809-820, 2010.  doi: 10.1211/jpp.62.07.0001
4 - DICKEL, M. L. et al. Mikania laevigata (guaco-cheiroso). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Sul. Brasília, DF: MMA, 2011. p. 652.
Descrição da espécie 

Trepadeira lenhosa ou liana, perene, caule cilíndrico, glabro, de coloração castanho-acinzentado (mais velhos) a verde claro (mais novos); folhas aromáticas, opostas, glabras, oblongo-lanceoladas, deltoides, ápice acuminado, base obtusa a atenuada, coriáceas, medindo cerca de 6,5 a 15 cm de comprimento x 3,0 a 8 cm de largura, com lóbulos menos proeminentes (se comparado a Mikania glomerata) e ausentes em folhas jovens, pecioladas, trinérveas a quinquenérveas, a pleno sol as folhas medem de 79,8 a 95,6 mm de comprimento x 44,0 a 56,0 mm de largura (base), 38,0 a 49,0 mm (meio) e 3,0 a 6,0 mm (ápice), com face adaxial verde escuro e brilhante mais intensos que a face abaxial; inflorescências em panículas de glomérulos com capítulos sésseis, com flores de aproximadamente 7,7 mm de comprimento; fruto tipo aquênio, pentagonal, subcilíndrico, com cerca de 2,5 a 4 mm de comprimento, com papus de cor rosado, de 4 a 6 mm de comprimento, com cerca de 50 cerdas[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 91-92.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 159.
3 - NAPIMOGA, M. H.; YATSUDA, R. Scientific evidence for Mikania laevigata and Mikania glomerata as a pharmacological tool. J Pharm Pharmacol, v. 62, n. 7, p.809-820, 2010.  doi: 10.1211/jpp.62.07.0001
4 - COSTA, V. C. O. et al. Comparison of the Morphology, anatomy, and chemical profile of Mikania glomerata and Mikania laevigata. Planta Med, v. 84, n. 3, p.191-200, 2018. doi: 10.1055/s-0043-119226
5 - DICKEL, M. L. et al. Mikania laevigata (guaco-cheiroso). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Sul. Brasília, DF: MMA, 2011. p. 652. 
Exibe Planta Medicinal: 
Nenhum
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão do material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. Outra espécie em estudo: Mikania glomerata.

In vitro:

Em mastócitos peritoneais isolados de ratos Wistar estimulados com composto 48/80 e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de histamina (degranulação de mastócitos).

 

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de edema de pata e pleurisia (diferenciação e contagem de leucócitos), induzidos por carragenina ou composto 48/80.

Os extratos vegetais apresentam atividade anti-inflamatória, principalmente na dose de 400 mg/kg, contudo não influenciam na liberação de histamina; apenas o extrato de M. laevigata reduz a migração de leucócitos.

[ 1 ]
Folha

Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 20 a 80 µL/mL.

In vitro:

Em nervo frênico-diafragma de camundongo e músculo biventer cervicis de pintinhos, incubados com veneno de Philodryas olfersii, pré ou pós-tratados com o extrato vegetal com posterior análise morfológica, morfométrica e imuno-histoquímica (TNF-α e IFNγ).

 

O extrato de M. laevigata apresenta atividade anti-inflamatória, além de reduzir a miotoxicidade e neurotoxicidade provenientes do veneno de P. olfersii.

[ 9 ]
Folha

Extrato (1:8 p/v): maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 0,3 a 3 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de peritonite induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da migração de neutrófilos, níveis de nitrito (plasmático), TNF-α e IL-1β, permeabilidade vascular e microscópica.

O extrato hidroalcoólico de M. laevigata apresenta atividade anti-inflamatória, principalmente na dose de 3 mg/kg.

[ 10 ]
Folha e caule

Extrato: por decocção. Dose para ensaio: 100 a 400 mg/kg. Outras espécies em estudo:  Mikania hirsutissima e Mikania involucrata.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de edema de pata e pleurisia induzidos por carragenina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do volume da pata e contagem de leucócitos plasmáticos, respectivamente.

Os extratos das folhas de M. laevigata e M. involucrata apresentam atividade anti-inflamatória, mais potente, exceto para os extratos de M. hirsutissima.

[ 14 ]

Anti-inflamatória e Citoprotetora

Anti-inflamatória e Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 400 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol/água (70:30 v/v). Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Mikania glomerata.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de pneumoconiose induzida por instilação intratraqueal de carvão, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos do líquido broncoalveolar (LDH, MPO, TBARS, total de células e proteínas) e histopatológicos pulmonares.

Os extratos vegetais apresentam atividade anti-inflamatória, contudo, apenas M. laevigata demonstra ação citoprotetora.

[ 4 ]

Anticoagulante

Anticoagulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1 g de material vegetal (pó) em 5 mL de etanol a 96%. Concentrações para ensaio: 1,67, 2,26 e 2,86 mg/mL.

In vitro:

Em amostras de plasma de doadores saudáveis incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade anticoagulante (tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada, concentração plasmática de fibrinogênio e ensaio de geração de trombina). 

 

O extrato de M. laevigata apresenta atividade anticoagulante, pois prolonga o tempo de protrombina e tromboplastina parcial ativada, além de reduzir os níveis de fibrinogênio e o potencial de geração de trombina.

[ 2 ]

Antigenotóxica

Antigenotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 400 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol/água (70:30 v/v). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a instilação intratraqueal aguda de carvão mineral em pó, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de ensaio do Cometa (sangue periférico, medula óssea e células hepáticas) e teste de micronúcleo (sangue periférico).

O extrato de M. laevigata não apresenta atividade antigenotóxica, neste modelo de estudo.

[ 13 ]

Antigenotóxica e Citoprotetora

Antigenotóxica e Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 400 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol/água (70:30 v/v). Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos CFI portadores de genotoxicidade induzida por metanossulfonato de metila e ciclofosfamida, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior isolamento de células sanguíneas para análise do teste do Cometa e microscópica.

O extrato hidroalcoólico de M. laevigata apresenta atividade antigenotóxica e citoprotetora, reduzindo os danos provocados por agentes aquilantes.

[ 11 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 50 g de material vegetal (fresco) em hexano, clorofórmio, acetato de etila, etanol e etanol/água (1:1, v/v), separadamente. Concentrações para ensaio: 10 a 800 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células tumorais (Hep-2 e HeLa) e não tumorais (MRC-5) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

Os extratos de hexano e etanólico de M. laevigata apresentam atividade antitumoral mais potente, bem como seletividade.

[ 3 ]

Antiulcerogênica

Antiulcerogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 40 g. Dose para ensaio: 250 a 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de úlceras gástricas induzidas por indometacina, etanol, reserpina e estresse por restrição hipotérmica, tratados com extrato vegetal, com posterior análise do índice de lesão ulcerativa, e ligadura pilórica para análise do suco gástrico (volume e constituição) na presença de histamina, pentagastrina e betanecol.

O extrato de M. laevigata apresenta atividade antiulcerogênica, principalmente na dose de 1000 mg/kg, devido as ações citoprotetora e antissecretora (mediada pelo sistema parassimpático).

[ 12 ]

Controle da reabsorção óssea

Controle da reabsorção óssea
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 1:8 (p/v). Dose para ensaio: 10 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de periodontite induzida por ligadura, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da infiltração de neutrófilos nos tecidos gengivais (MPO), histológica e imuno-histoquímica (RANKL).

O extrato de M. laevigata apresenta resultados promissores no controle da reabsorção óssea na periodontite.

[ 6 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 80% (v/v), submetido a técnica de spray dried para obtenção do extrato seco. Doses para ensaio: 250 a 2000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de lesões gástricas induzidas por indometacina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de danos na mucosa gástrica (inchaço, sangramento, intensidade da ulceração, número total de úlceras e petéquias).

O extrato seco liofilizado de M. laevigata apresenta atividade gastroprotetora promissora, dose dependente.

[ 5 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1:2 p/v): maceração de 9 kg de material vegetal em etanol/água (7:3 v/v). Rendimento: 2,97%. Liofilização: 5,95%. Concentrações para ensaio: 300 a 2000 µg/mL.

In vitro:

Em anéis da traqueia isolados de ratos Wistar, com ou sem epitélio, incubados com extrato vegetal, bradicinina, acetilcolina, L-NAME, cloreto de cálcio, glibenclamida, 4-aminopiridina e tetraetilamônio, com posterior análise de relaxamento.

 

O extrato de M. laevigata apresenta atividade relaxante do músculo da traqueia, por alterar na mobilização de cálcio intracelular e ativar os canais de potássio.

[ 7 ]
Ensaios toxicológicos

Sistema reprodutor masculino

Sistema reprodutor masculino
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Xarope (1:10): contendo o extrato hidroalcoólico [maceração de 9 kg de material vegetal em etanol/água (7:3 v/v). Rendimento: 2,97%] e açúcar. Doses para ensaio: 3,5 a 14,0 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o fitoterápico, com posterior análise do peso corporal e órgãos reprodutores, morfológica do esperma, número e produção de espermatozoides.

O xarope de M. laevigata não apresenta toxicidade para o sistema reprodutor masculino, nas doses em estudo.

[ 8 ]

Toxicidade aguda, subcrônica e crônica

Toxicidade aguda, subcrônica e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1:2 p/v): maceração de 9 kg de material vegetal em etanol/água (7:3 v/v). Rendimento: 2,97%. Liofilização: 5,95%. Doses para ensaio: 0,3 a 3,0 g/kg.

Xarope (1:10): extrato liofilizado em açúcar. Doses para ensaio: 3,0 a 10,0 g/kg; 75 a 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda, subcrônica e crônica.

O xarope de M. laevigata apresenta segurança para uso subcrônico ou crônico (90 dias), com DL50 = 0,548 a 0,967 g/kg.

[ 7 ]
Folha

Extrato (1:2 p/v): maceração de 9 kg de material vegetal em etanol/água (7:3 v/v). Rendimento: 2,97%. Liofilização: 5,95%. Doses para ensaio: 0,3 a 3,0 g/kg.

Xarope (1:10): extrato liofilizado em açúcar. Doses para ensaio: 3,0 a 10,0 g/kg; 75 a 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda, subcrônica e crônica.

O xarope de M. laevigata apresenta segurança para uso subcrônico ou crônico (90 dias), com DL50 = 0,548 a 0,967 g/kg.

[ 7 ]

Referências bibliográficas

1 - PASQUA, C. S. P. D. et al. Pharmacological study of anti-inflammatory activity of aqueous extracts of Mikania glomerata (Spreng.) and Mikania laevigata (Sch. Bip. ex Baker). J Ethnopharmacol, v. 231, p.50-56, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2018.11.012
2 - LEITE, P. M. et al. In vitro anticoagulant activity of Mikania laevigata: deepening the study of the possible interaction between guaco and anticoagulants. J Cardiovasc Pharmacol, v. 74, n. 6, p.574-583, 2019. doi: 10.1097/FJC.0000000000000745
3 - RUFATTO, L. C. et al. Mikania laevigata: chemical characterization and selective cytotoxic activity of extracts on tumor cell lines. Phytomedicine, v. 20, n. 10, p.883-889, 2013. doi: 10.1016/j.phymed.2013.03.016
4 - FREITAS, T. P. et al. Effects of Mikania glomerata Spreng. and Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker (Asteraceae) extracts on pulmonary inflammation and oxidative stress caused by acute coal dust exposure. J Med Food, v. 11, n. 4, p.761-766, 2008. doi: 10.1089/jmf.2008.0051
5 - PINTO, M. V. et al. Obtaining a dry extract from the Mikania laevigata leaves with potential for antiulcer activity. Pharmacogn Mag, v. 13, n. 49, p.76-80, 2017. doi: 10.4103/0973-1296.197640
6 - BENATTI, B. B. et al. Effects of a Mikania laevigata extract on bone resorption and RANKL expression during experimental periodontitis in rats. J Appl Oral Sci, v. 20, n. 3, p.340-346, 2012. doi: 10.1590/s1678-77572012000300008
7 - GRAÇA, C. et al. In vivo assessment of safety and mechanisms underlying in vitro relaxation induced by Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker in the rat trachea. J Ethnopharmacol, v. 112, n. 3, p.430-439, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.03.026
8 - GRAÇA, C. et al. Mikania laevigata syrup does not induce side effects on reproductive system of male Wistar rats. J Ethnopharmacol, v. 111, n. 1, p.29-32, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.10.039
9 - COLLAÇO, R. C. O. et al. Protection by Mikania laevigata (guaco) extract against the toxicity of Philodryas olfersii snake venom. Toxicon, v. 60, n. 4, p.614-622, 2012. doi: 10.1016/j.toxicon.2012.05.014
10 - ALVES, C. F. et al. Anti-inflammatory activity and possible mechanism of extract from Mikania laevigata in carrageenan-induced peritonitis. J Pharm Pharmacol, v. 61, n. 8, p.1097-1104, 2009. doi: 10.1211/jpp/61.08.0014
11 - MAZZORANA, D. M. et al. Influence of Mikania laevigata extract over the genotoxicity induced by alkylating agents. ISRN Toxicol, p.1-7, 2013. doi: 10.1155/2013/521432
12 - BIGHETTI, A. E. et al. Antiulcerogenic activity of a crude hydroalcoholic extract and coumarin isolated from Mikania laevigata Schultz Bip. Phytomedicine, v. 12, n. 1-2, p.72-77, 2005. doi: 10.1016/j.phymed.2003.09.006
13 - FREITAS, T. P. et al. Genotoxic evaluation of Mikania laevigata extract on DNA damage caused by acute coal dust exposure. J Med Food, v. 12, n. 3, p.654-60, 2009. doi: 10.1089/jmf.2008.0185
14 - SUYENAGA, E. S. et al. Antiinflammatory investigation of some species of Mikania. Phytother Res, v. 16, n. 6, p.519-523, 2002. doi: 10.1002/ptr.908

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 44, 2011.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 84, 2011. 
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 121, 2011. 
4 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 64-65, 2018.
5 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 136-139, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha seca

100 g

Folha fresca

200 g

                                                               * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário.
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha seca, rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar. 
Principais indicações

Expectorante e broncodilatadora (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo). Uso tópico: incorporar em cremes para uso tópico nas artralgias.

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Mikania laevigata (folha - tintura 20% p/v em etanol 70%)

100 mL

Xarope simples

900 mL

 
Modo de preparo

Com o auxílio de uma proveta, medir a quantidade necessária do xarope simples e acrescentar a tintura de acordo com a formula padrão. Misturar até a preparação se tornar homogenia.

Pode preparar o xarope simples no momento que for preparar o xarope composto, de acordo com a técnica descrita em xarope simples. Inicia-se o processo com a preparação do xarope simples, efetuando os cálculos de acordo com a quantidade de xarope simples necessário para a quantidade de xarope composto, na sequência, em uma temperatura abaixo de 50°C, acrescentar a tintura, homogeneizar, filtrar se necessário, envasar em frascos âmbar esterilizados e etiquetar. 
Principais indicações

Tosses secas e produtivas em geral. 

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Mikania laevigata (folha jovem fresca)

100 g

Água destilada

1000 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Colocar as folhas secas em água destilada fervente, e deixar em infusão por no mínimo 2 horas. Filtrar em papel de filtro e na temperatura de 50 °C adicionar o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. A seguir envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar. 

Principais indicações

Mucosite orofaríngea.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia. 

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha jovem (fresca)

200 g

Etanol 98°

100 mL

Propilenoglicol

900 mL

 
Modo de preparo

Pesar e lavar as folhas. Em seguida picar e colocar na solução de etanol e propilenoglicol. Deixar por 7 dias em maceração e filtrar. Envasar e etiquetar. 

Principais indicações

Cicatrizante, anti-inflamatória e antialérgica.

Posologia

Extrato glicólico: Uso tópico após incorporado em cremes, loções e shampoos. 

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Mikania laevigata (extrato glicólico)

10 mL

Creme base não iônico

90 g

 
Modo de preparo

Pesar o creme base e incorporar o extrato. 

Principais indicações

Úlceras cutâneas. 

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia. 

Farmácia da Natureza
[ 6 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por decocção, por 5 minutos.

Principais indicações

Expectorante e broncodilatadora (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018).

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto duas a três vezes ao dia.

Uso oral: crianças acima de 3 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do decocto por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.

Farma Verde
[ 7 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha

20 g

Álcool etílico a 45% q.s.p

100 mL

 

Componente

Quantidade

Tintura de guaco a 20%

10 mL

Xarope simples q.s.p

100 mL

 

 

Modo de preparo

Tintura: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades.

Xarope: preparar a tintura conforme descrito em Informações gerais em Generalidades. Transferir a tintura RDE 1:5, preparada com folhas secas e álcool etílico a 70%, para recipiente adequado. Solubilizar com o auxílio da formulação básica de xarope. Completar o volume e homogeneizar. Utilizar a formulação básica de xarope, fria, no preparo desta formulação.

Principais indicações

Alívio sintomático de afecções produtivas das vias aéreas superiores (SIMÕES et al., 1998; SUYENAGA et al., 2002; GILBERT et al., 2005; PEREIRA et al., 2014; PEREIRA et al., 2017; GDF, 2018).

Posologia

Tintura (uso adulto): tomar 1,0 a 3,0 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia (PEREIRA et al., 2014).

Xarope (uso adulto e pediátrico acima de 12 anos): tomar 15 mL do xarope, 3 vezes ao dia (GDF, 2018, BRASIL, 1998).

Nota: nos casos de afecções respiratórias agudas, recomenda-se o uso por sete dias consecutivos. Em casos crônicos, usar por duas semanas (GDF, 2018).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 187-189.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 319.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 325.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 344-345.
5 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 363-364.
6 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 117-119.
7 - DAMASCENO, E. M. A. et al. Fitoterapia e profissionais da saúde na atenção primária – Farma Verde. 1 ed. Ponta Grossa: Atena, 2023, p. 63-66.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

clorogênico, dicafeoilquínico e cumárico.

Ácidos graxos

ácido hexadecanóico.

Aldeídos

trans-2-hexenal.

Curmarinas

Diterpenos

ácido caurenoico, ácido benzoilgrandiflórico e ácido cinamoilgrandiflórico.

Esteróis

estigmasterol.

Flavonoides

patuletina, kaempferol e quercetina.

Óleos essenciais

β-cubebeno, mirceno, cineol, eugenol, óxido de cariofileno, biciclogermacreno, α e β-pineno, limoneno, β-elemeno, α-copaeno, β-cariofileno, germacreno B e D.

Outras substâncias

ácido cinamoilgrandiflórico, adenosina e ácido melilótico.

Resinas

Saponinas

Sesquiterpenos

espatulenol.

Substâncias amargas

guacina.

Taninos

Triterpenoides

taraxerol e lupeol.

Referências bibliográficas

1 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 96.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 239-240.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 161.
4 - NAPIMOGA, M. H.; YATSUDA, R. Scientific evidence for Mikania laevigata and Mikania glomerata as a pharmacological tool. J Pharm Pharmacol, v. 62, n. 7, p.809-820, 2010.  doi: 10.1211/jpp.62.07.0001
5 - COSTA, V. C. O. et al. Comparison of the Morphology, anatomy, and chemical profile of Mikania glomerata and Mikania laevigata. Planta Med, v. 84, n. 3, p.191-200, 2018. doi: 10.1055/s-0043-119226
6 - UENO, V. A. et al. Influence of environmental factors on the volatile composition of two Brazilian medicinal plants: Mikania laevigata and Mikania glomerata. Metabolomics, v. 15, n. 6, p.1-11, 2019.  doi: 10.1007/s11306-019-1546-x

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1996
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 3 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 5 dias. Plantas dessecadas inadequadamente e contaminadas com fungos podem provocar quadros hemorrágicos, pela transformação da cumarina em dicumarol[1,2,3,4].

Contraindicações: 

em pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae, gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela em pacientes portadores de doenças hemorrágicas (deficiência de vitamina K, hepatopatias, alterações de plaquetas e dentre outras)[1,2,3,5].

Interações medicamentosas: 

pode associar com Nasturtium officinalis (agrião), Plectranthus amboinicus (malvariço) e Mentha spicata (hortelã) em xaropes expectorantes. Para ação antiofídica, usar com Mandevilla spp. (batata infalível) e Casearia sylvestris (guaçatonga). Como cicatrizante associar com Symphytum officinale (confrei). Evitar uso concomitante com anticoagulantes, pois pode potencializar o risco de hemorragias[1,2,3,5].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 189.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 118-119.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 135, 2021.
4 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 104.
5 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 241-242.

Propagação: 

por estacas semi-lenhosas (simples ou cruzeta), com cerca de 20 cm de comprimento, com no mínimo 3 gemas (2 gemas inseridas no substrato e 1 gema na parte apical, contendo 2 pares de folhas cortadas ao meio). Inserir a estaca em sacos plásticos contendo o substrato solo, areia e esterco (3:2:1), permanecendo em viveiro (sombrite 50%) por 40 a 60 dias. O início da primavera é a melhor época para o enraizamento das estacas. Posteriormente, as mudas devem ser transferidas para o campo (a pleno sol ou meia sombra) em covas de 20x20 cm, adubadas com 1 kg de esterco, com espaçamento de 1,0 a 2,0 m entre plantas e 2,0 a 2,5 m entre linhas. A propagação também pode ser realizada por mergulhia ou alporquia [ 1 , 2 , 3 , 11 ] .

Mikania laevigata

Estaca

Mikania laevigata

Estaca

Mikania laevigata

Muda

Mikania laevigata

Muda

Tratos culturais & Manejo: 

adapta-se bem em ambientes com pouca luminosidade e não tolera deficiência hídrica, por isso a irrigação deve ser realizada em dias alternados. Necessita de tutoramento vertical em espaldeiras de arame liso, com cerca de 1,5 m de altura para facilitar a colheita ou em latada. Realizar adubação anual com 1 kg de esterco/planta [ 1 , 2 , 3 , 11 ] .

Colheita: 

é realizada a partir dos ramos terciários (ramos pendentes), no período da manhã, nos meses de julho e janeiro, 1 ano após o plantio (posteriormente, 2 colheitas ao ano), antes ou após o florescimento, pois apresenta maior teor de cumarina (principalmente no verão). A sabedoria popular recomenda a colheita das partes aéreas das plantas na lua cheia. É realizada com tesouras de poda retirando 60% dos ramos laterais e deixando intacto o ramo central [ 2 , 3 , 9 , 10 ] .

Pós-colheita: 

o processo de secagem é realizado em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Após secagem, a droga vegetal (íntegra ou fragmentada) poderá ser armazenada em ambiente não úmido, ao abrigo da luz, por período máximo de 3 meses. Se necessário, a droga vegetal poderá ser pulverizda em moinho de facas (40 mesh), ressaltando que período de validade reduz para 2 semanas, devido a volatilidade da cumarina [ 3 , 5 ] .

Problemas & Soluções: 

o cultivo em área de sombreamento parcial aumenta o teor de cumarina, assim como a sazonalidade e os métodos de cultivo também podem alterar a presença e concentração de princípios ativos. As espécies Mikania glomerata e Mikania laevigata apresentam diferenças na produção de constituintes químicos, como a cumarina (marcador das espécies e responsável pelas atividades farmacológicas), que se encontra em níveis baixos em M. glomerata e alto em M. laevigata [ 2 , 3 , 4 , 6 , 7 , 8 , 9 , 11 ] .

Referências bibliográficas

1 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 91.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 239.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 159-160.
4 - UENO, V. A. et al. Influence of environmental factors on the volatile composition of two Brazilian medicinal plants: Mikania laevigata and Mikania glomerata. Metabolomics, v. 15, n. 6, p.1-11, 2019.  doi: 10.1007/s11306-019-1546-x
5 - BERTOLUCCI, S. K. V. et al. Isolation and HPLC quantitation of kaurane-type diterpenes and cinnamic acid derivatives of long-term stored leaves of Mikania laevigata and Mikania glomerata. An Acad Bras Cienc, v. 85, n. 2, p.473-485, 2013. doi: 10.1590/S0001-37652013005000029
6 - BERTOLUCCI, S. K. V. et al. Seasonal variation on the contents of coumarin and kaurane-type diterpenes in Mikania laevigata and M. glomerata leaves under different shade levels. Chem Biodivers, v. 10, n. 2, p.288-295, 2013. doi: 10.1002/cbdv.201200166
7 - PASSARI, L. M. Z. G. et al. Seasonal changes and solvent effects on fractionated functional food component yields from Mikania laevigata leaves. Food Chem, v. 273, p.151-158, 2019. doi: 10.1016/j.foodchem.2017.12.075
8 - AGOSTINI-COSTA, T. S. et al. Effect of accessions and environment conditions on coumarin, o-coumaric and kaurenoic acids levels of Mikania laevigata. Planta Med, v. 82, n. 16, p.1431-1437, 2016. doi: 10.1055/s-0042-108339
9 - PASSARI, L. M. Z. G. et al. Experimental designs characterizing seasonal variations and solvent effects on the quantities of coumarin and related metabolites from Mikania laevigata. Anal Chim Acta, v. 821, p.89-96, 2014. doi: 10.1016/j.aca.2014.03.003
10 - BIAVATTI, M. W. et al. Coumarin content and physicochemical profile of Mikania laevigata extracts. Z Naturforsch C J Biosci, v. 59, n. 3-4, p.197-200, 2004. doi: 10.1515/znc-2004-3-412
11 - DICKEL, M. L. et al. Mikania laevigata (guaco-cheiroso). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Sul. Brasília, DF: MMA, 2011. p. 653.

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