Ocorre no México, América Central e América do Sul. No Brasil é encontrada desde o Nordeste até São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, principalmente em vegetação semi-árida e nas encostas de serras. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, antisséptica, analgésica, antimicrobiana, antiulcerogênica, anti-histamínica, hemostática e cicatrizante[1,2,3,4,5].
Árvore caducifólia, heliófita, seletiva xerófita, de tronco alto e reto, podendo atingir 30 m de altura, 80 a 100 cm de diâmetro, com casca escamosa, de cor castanho-escura externamente e avermelhada internamente; ramos peciolados quando novos; folhas compostas, imparipinadas, alternas, com 5 a 15 pares de folíolos, subcoriáceos, ovados-obtusos, cartáceos, com 3 a 6 cm de comprimento x 2 a 3,5 cm de largura, pubescentes em ambas as faces quando jovens, levemente crenado-serreados nas margens e com nervuras avermelhadas e proeminentes na face inferior; flores pequenas, dioicas, em panículas terminais pendentes, pardacentas a púrpuras, aromáticas, com pelos brancacentos, medindo cerca de 12 a 18 cm de comprimento; frutos drupáceos, com 0,5 a 1 cm de diâmetro, globosos-ovais, deiscentes e curtamente apiculados; semente piriforme, com cerca de 3,5 mm de comprimento x 3,7 mm de largura, de cor amarelo-acastanhado, de superfície rugosa, com tegumento membranáceo[1,2,3,4,5].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Aroeira-do-sertão e aroeira | Brasil | Córtex (seco) | Antidiarreica e no tratamento de úlcera gástrica. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
|
Cuchi, mudíudíuqui e tadíe | Bolívia | Córtex | Tramento de fratura e traumatismo. |
Decocção: até obter um líquido espesso. |
Cataplasma: o preparado tem aspecto pegajoso, e deve-se deixar em repouso no local aplicado até que se solte espontaneamente. |
- |
[
1
]
|
Cuchi, mudíudíuqui e tadíe | Bolívia | Córtex | Antiúlcerosa. |
Decocção: até obter um líquido claro. |
- |
- |
[
1
]
|
Cuchi, mudíudíuqui e tadíe | Bolívia | Córtex | Anti-hemorrágica. |
Decocção: até obter um líquido concentrado. |
Uso interno: embeber uma gaze com o líquido e introduzir na vagina. |
- |
[
1
]
|
Aroeira-do-sertão | Ceará (Brasil) | Casca | Tônica, adstringente, anti-inflamatória, cicatrizante, hipoglicemiante, antidispéptica e no tratamento de afecções pulmonares (bronquite, tuberculose e hemoptise). |
Decocção. |
Uso interno. |
- |
[
2
]
|
Aroeira-do-sertão | Ceará (Brasil) | Entrecasca | Adstringente, anti-inflamatória e cicatrizante. |
Decocção. |
Uso externo: na forma de gargarejo ou banho (ginecológico ou retal). |
- |
[
2
]
|
Aroeira-do-sertão | Ceará (Brasil) | Entrecasca | Adstringente, anti-inflamatória, cicatrizante, antibacteriana e gastroprotetora. |
Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L). |
Uso interno: tomar 1 colher (de chá ou sopa) diluída em água, 1 a 3 vezes ao dia. |
- |
[
3 ,
4 ,
5 ,
6
]
|
Aroeira-do-sertão | Ceará (Brasil) | Entrecasca | No tratamento de inflamações de pele e mucosas. |
Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L). |
Uso externo: diluir em 1 a 2 partes de água e usar na forma de banhos, gargarejos, bochechos ou compressas. Pode ser usado também na forma de creme ou em pequenos clisteres de retenção. |
A tintura não deve ser usada em escoriação e queimadura cutâneas. |
[
3 ,
4 ,
5 ,
6
]
|
Aroeira-do-sertão | Nordeste (Brasil) | Entrecasca | No pós-parto. |
Decocção. |
Uso externo: na forma de banho-de-assento. |
- |
[
6
]
|
Aroeira e aroeira-do-sertão | Brasil | - | Antidiarreica, anti-inflamatória, no tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino, urinário e respiratório. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
Aroeira | Comunidades de Matozinho, Estância, Serra do Zé Gomes e Mangueiras (Exu, Pernambuco, Brasil) | Casca e entrecasca | Anti-inflamatória, expectorante, no tratamento da gonorreia, afecções bucais (aftas e gengivite) e influenza. |
Embebido em água ou infusão. |
Uso oral ou na forma de banho. |
- |
[
8
]
|
Aroeira | Triângulo de Crajubar (Ceará, Brasil) | Casca | Analgésica, anti-inflamatória, antidiarreica, no tratamento de feridas de pele, coceira, cólica abdominal, cistite e uretrite. |
Decocção. |
- |
- |
[
9
]
|
Aroeira | Comunidades Riachão de Malhada de Pedras e Alto das Ameixas (Pernambuco, Brasil) | Caule (casca) | Analgésica, antitumoral, no tratamento de doenças cutâneas, do sistema reprodutor, urinário, respiratório, circulatório, muscular e esquelético. |
Decocção, infusão, tintura (garrafada), xarope, shampo e sabão. |
- |
- |
[
10
]
|
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 250 mL de etanol a 80% ou água. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração dorsal de extratos vegetais e cultura bacteriana inativa (Porphyromonas gingivalis, P. endodontalis, Peptostreptococcus micros, Prevotella intermedia, Fusobacterium nucleatum e Enterococcus faecalis) ou implantação subcutânea de tubo de polietileno (contendo extratos e cultura bacteriana inativa), com posterior análise edematogênica, espectrofotométrica e histológica do tecido. |
Os extratos de M. urundeuva apresentam atividade anti-inflamatória, além de estimular o processo de reparo tecidual. |
[
1
] |
Folha |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 250 mL de etanol a 80% ou água. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração dos extratos vegetais ou implantação dorsal de tubo de polietileno (contendo os extratos vegetais), com posterior análise edematogênica e histológica. |
Os extratos de M. urundeuva não apresentaram atividade antiedematogênica, contudo o extrato aquoso demonstra uma discreta ação anti-inflamatória. |
[
8
] |
Caule (casca) |
Extrato: decocção de 100 ou 200 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Enema (carboximetilcelulose): contendo 10 ou 20% do extrato vegetal. Dose para ensaio: 1 mL. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de colite induzida por ácido acético, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros morfológicos e histológicos. |
O fitoterápico contendo o extrato da casca de M. urundeuva apresenta atividade anti-inflamatória, pois estimula a regeneração do tecido epitelial. |
[
12
] |
Anti-inflamatória e Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato fluido: maceração do material vegetal (pó) em glicerina/etanol/água. Gel de Carbopol® a 2%: contendo 5% de extrato fluido de Myracrodruon urundeuva e 0,5% de óleo essencial de Lippia sidoides. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de doença periodontal induzida por ligadura de fio de naílon, tratados com o fitoterápico, com posterior análise da perda óssea alveolar, parâmetros histológicos, atividade antimicrobiana, atividade de MPO, níveis de IL-1β e TNF-α, no tecido gengival. |
O gel contendo M. urundeuva e L. sidoides apresenta atividade anti-inflamatória e antimicrobiana, além de prevenir a reabsorção óssea alveolar. |
[
11
] |
Anti-inflamatória e Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca interna (planta adulta)/Caule e folha (planta jovem) |
Extrato: hidroalcóolico. Doses para ensaio: 700 e 1000 mg/mL. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de lesões gástricas e edema de orelha, induzidos por etanol e óleo de cróton, respectivamente, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise macroscópica e microscópica dos tecidos. |
O extrato do caule e folha (associados) da planta jovem de M. urundeuva apresenta atividade gastroprotetora e anti-inflamatória promissora. |
[
6
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 0,00244 a 20 mg/mL. Outra espécie em estudo: Qualea grandiflora. |
In vitro: Em cepas de Streptococcus mutans submetidas ao teste diluição em microplacas, para determinar concentração mínima (CIM), concentração bactericida mínima CBM) e a concentração mínima de inibição de biofilme (CMIB). Em 135 amostras de dentes bovino com formação de biofilme por S. mutans, tratados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise da viabilidade do biofilme (fluorescência) e desmineralização do esmalte (microrradiografia transversal).
|
O extrato de M. urundeuva apresenta atividade antibacteriana (≥ 0,625 mg/mL), mais potente, contudo não previne a formação de cárie. |
[
3
] |
Folha |
Extrato: infusão de 25 g do material vegetal (pó) em 125 mL de água. Concentração para ensaio: 7,5 mg/mL. Outra espécie em estudo: Psidium cattleianum. |
In vivo: Em ratos Wistar (Rattus norvegicus) infectados por Streptococcus mutans na cavidade oral, suplementados com dieta cariogênica e tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da quantificação bacteriana (ensaio PCR) e desmineralização do esmalte (Microdureza Transversal). |
Observou-se que os extratos de M. urundeuva e P. cattleianum apresentam atividade antibacteriana (S. mutans), além de reduzir a desmineralização dentária. |
[
9
] |
Antibacteriana e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento 0,02% (p/p). Concentrações para ensaio 0, 014 a 450 mg/mL. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella Enteritidis, submetidas aos testes de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). Em células HeLa (adenocarcinoma cervical humano), HEK-293 (rim embrionário de humano) e Vero E6 (epitelial renal de macaco), incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT).
|
O óleo essencial de M. urundeuva apresenta atividade antibacteriana, antitumoral leve e baixa citotoxicidade em células normais. |
[
18
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e casca |
Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 900 mL de etanol absoluto. Frações: acetato de etila, etanol/água e clorofórmio. Concentrações para ensaio: 0,004 a 2,048 mg/mL. |
In vitro: Em culturas de Candida albicans, C. krusei, C. tropicalis e C. glabata submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração mínima inibitória (CIM) e concentração fúngica mínima (CFM).
|
O extrato etanólico da casca de M. urundeuva apresenta atividade antifúngica mais potente. |
[
2
] |
Antileishmaniose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 300 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Concentração para ensaio: 6,25 a 800 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de Leishmania amazonensis (promastigota e amastigota) incubada com o óleo vegetal, com posterior análise do crescimento e viabilidade celular. Em macrófagos de camundongos (Balb/c) infectados com Leishmania amazonensis (amastigota), incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50). Em macrófagos de camundongos (Balb/c) e em eritrócitos de humanos incubados com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT), atividade lipossomal, fagocitária, produção de óxido nítrico e hemólise (ELISA).
|
O óleo essencial de M. urundeuva apresenta atividade antileishmaniose (CI50 = 44,5 µg/mL), por modulação fagocitária, além de baixa citotoxicidade. |
[
7
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: hidroalcoólico. Concentrações para ensaio: 0,1 a 1000 µg/mL. Outra espécie em estudo: Qualea grandiflora. |
In vitro: Em 306 amostras de dente bovino submetidos ao teste de biofilme microcosmo (a partir de saliva humana), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade do biofilme, viabilidade bacteriana (Streptococcus mutans e S. sobrinus), metabólica (ácido lático e polissacarídeo extracelular) e microscopia transversal.
|
O extrato de M. urundeuva apresenta atividade antimicrobiana mais potente, contudo não interfere no metabolismo do biofilme e na prevenção da cárie. |
[
5
] |
Antiproliferativa e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1,5 L de etanol a 99%. Rendimento: 25,2%. |
In vitro: Em cultura de células tumorais humanas, leucêmica (HL-60), gliobastoma (SF-295), cólon (HCT-8) e melanoma (MDA/MB-435), incubadas com os extratos vegetais com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT), parâmetros morfológicos (Hematoxilina-Eosina) e microscópicos (citometria de fluxo). Em suspensão de células de sarcoma 180, isolada de camundongos Swiss, incubada com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular (Alamar Blue).
|
Neste estudo, das 21 espécies vegetais, M. urundeuva apresenta atividade citotóxica, principalmente para HL-60, e antiproliferativa, mais potente. |
[
16
] |
Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: percolação do material vegetal (seco) em etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 50 a 5000 µg/mL. |
In vitro: Em células renais de macaco Rhesus (MA-104) incubadas com extrato vegetal, posteriormente infectadas com Rotavírus Símio (SA11), para determinar concentração máxima não tóxica (CMNT), efeito citopático e amplificação do material genético viral (RT-PCR).
|
Neste estudo, das 14 espécies analisadas, Hymenaea courbaril, Bryrsonima verbascifolia, Eugenia dysenterica e Myracrodroun urundeuva apresentam atividade antiviral significativa (CMNT = 50 a 500 µg/mL) e baixa citotoxicidade. |
[
15
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso a 10%: na forma de enema. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores submetidos a um processo cirúrgico no cólon descendente, seguido de anastomose colônica, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros morfológicos, histológicos e deposição de colágeno. |
O extrato aquoso de M. urundeuva apresenta atividade anti-inflamatória e cicatrizante, além de inibir a deposição de colágeno. |
[
14
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Entrecasca seca |
100 g |
Entrecasca fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de entrecasca seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de entrecasca fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Infecções ginecológicas.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: incorporar a tintura na forma de pomadas ou cremes para uso tópico.
Referências bibliográficas
Carboidratos
arabinitol, manitol, glucitol, xilitol, glicose, arabinose e amido.
Chalconas
urundeuvinas A, B e C.
Flavonoides
quercetina, agatisflavona, epicatequina, luteolina, caempferol, isorhamnetina.
Lipídeos
Óleos essenciais
α e β-pineno, γ-terpineno, β-cariofileno, trans-cariofileno, linalol, citronelol, eugenol, α-humuleno, germacreno, nerolidol, limoneno e mirceno.
Polifenóis
ácido gálico e ácido elágico.
Proteínas
albumina, globulina, prolamina e glutelina.
Taninos
catéquico e pirogálico.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável[2].
em gestantes, lactantes, pacientes em uso de medicamentos que contenham alcaloides (atropina, hioscina, ergotamina e opiráceos), hipersensibilidade a substâncias presentes na formulação (taninos e chalconas) e alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3].
pode ocorrer constipação intestinal e pirose (uso oral)[1,3].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por sementes, logo após a coleta a partir de frutos maduros. As sementes devem ser submetidas a tratamentos específicos, pois apresentam dormência fisiológica. A semeadura deve ser realizada em bandejas contendo substrato (vermiculita e pó de coco), com emergência das plântulas após 10 a 40 dias. Contudo, temperaturas entre 20 e 30°C aceleram o processo de germinação das sementes. A combinação de casca de madeira ou bagaço de cana e esterco (1:1) apresenta fatores positivos para o desenvolvimento das plântulas. A propagação vegetativa deve ser realizada em areia, terra ou solo, associados com matéria orgânica, vermiculita ou minerais, respectivamente, e as mudas devem ser mantidas em ambiente sombreado. A transferência das mudas para local definitivo deve ser realizada entre o 6 a 8º mês após a emergência das plântulas, em covas contendo calcário, com espaçamento de 5x5 ou 10x10 m. A propagação também pode ser realizada através da rebrotações após o corte e raízes [ 1 , 2 , 3 ] .
esta espécie apresenta crescimento lento a moderado, assim deve-se realizar o tutoramento, sombreamento e adubação nos primeiros anos de desenvolvimento [ 2 , 3 ] .
o cultivo pode ser realizado em consórcio com Guazuma ulmifolia (mutambo), Anandenanthera falcata (angico) e Eucalyptus spp. (eucalipto) [ 2 , 3 ] .
Referências bibliográficas