Nativa da América do Sul, especialmente na Região Amazônica, ocorre também na Colômbia, Equador e Peu. Muito cultivada no Brasil nos estados da Bahia e Mato Grosso, e também na Venezuela. Suas principais indicações são: nootrópica, tônica, afrodisíaca, ansiolítica, antioxidante, hepatoprotetora, anti-inflamatória, cardioprotetora (antitrombótica e antiagregante plaquetária), antiobesidade, hipoglicemiante, analgésica, adstringente, antidiarreica, diurética, antitérmica e depurativa[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15].
Liana, perene, com ramos de até 10 m de comprimento, caule estriado, de coloração marrom-amarelado, talos flexíveis que emitem diversas raízes adventícias nos lugares que tocam o solo; folhas verde-escuras, parte superior brilhante, alternadas, longo-pecioladas (8 a 9 cm de comprimento), compostas imparipinadas, com 3 a 5 folíolos, bem espaçados, sendo os basais ovados e os apicais oblongos, com bordas ligeiramente denteadas, de 27 a 33 cm de comprimento x 10 a 14 com de largura, possui nervuras proeminentes na parte inferior, bainha bem desenvolvida (1,5 cm de comprimento) e gavinhas; inflorescência axilar paniculada, com flores pequenas, esbranquiçadas ou esverdeadas, polígamo-dioicas (4,5 flores masculinas:1 flor feminina, pode variar a cada floração devido fatores genéticos e ambientais), diclamídeas, zigomorfas, com pétalas oblongas e escamas internas; frutos em cápsulas globosas, com três ângulos e três células capsulares, de coloração verde-escura quando imaturo, amarelo-alaranjado a vermelho intenso quando maduro, e brilhantes, que se abrem expondo as sementes; as sementes (1 a 4 por fruto) são marrom-escuras a negras, globosas a elipsoide, glabras, luzidias, de 6 a 8 mm de diâmetro, desigualmente convexa dos dois lados, com largo hilo provido de protuberância central, arilo carnoso e esbranquiçado exposto quando o fruto maduro se abre (e se separa no processo de dessecação). Uma característica marcante deste espécie é a semente escura em contraste com a coloração vermelha da casca e o arilo branco, assemelhando-se a um olho humano[1,2,3,4,5,6,7].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
- | - | Semente | Neuroestimulante, no tratamento da neuralgia, antidiarreica, afrodisíaca, vasodilatadora, adstringente, purgativa e como suplemento alimentar. |
Extrato aquoso. |
- |
- |
[
1
]
|
Guaraná, guaranazeiro e uaranazeiro | Brasil | Semente (seca) | Analgésica (dor de cabeça), cardioprotetora, estimulante, adstringente e antidirreica. |
Pasta (com água). |
- |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaraná, guaraná-uva, guaranazeiro e uaraná | Brasil | Fruto | Antidiarreica e antidisentérica. |
Pó. |
Tomar 1 colher (de sopa) rasa em 1 copo de água e suco de limão. |
- |
[
2
]
|
Guaraná, guaraná-uva, guaranazeiro e uaraná | Brasil | Fruto | No tratamento da enxaqueca. |
Decocção: 1 colher (de sopa) do material vegetal (pó) em 1 xícara (de chá) de água. |
Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia. |
- |
[
2
]
|
Guanáyuva, guaraná, cupana e guaranazeiro | Brasil | - | Afrodisica, antimalárica e antidisentérica. |
Extrato. |
- |
- |
[
3
]
|
Guanáyuva, guaraná, cupana e guaranazeiro | Brasil | - | Nos casos de restrições dietéticas. |
- |
Tomar em jejum. |
- |
[
3
]
|
Guanáyuva, guaraná, cupana e guaranazeiro | Brasil | Talo | Ictiotópica. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
Guanáyuva, guaraná, cupana e guaranazeiro | Brasil | - | Tônica geral, antidiarreica, cardiotônica, febrífuga, afrodisíaca, preventiva da aterosclerose, neurotônica, analgésica, anti-hemorrágica, antidspéptica, diurética, sedativa. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
Guanáyuva, guaraná, cupana e guaranazeiro | Brasil | Semente | Estimulante geral e antidisentérica. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
Guaraná | Brasil | Semente | Estimulante (antifadiga). |
Pó. |
Tomar 0,5 a 2 g do material vegetal (1 a 4 colheres de café). Utilizar puro ou diluído em água. |
- |
[
4
]
|
Guaraná | Brasil | Semente | Tônico muscular e auxiliar no emagrecimento. |
Cápsulas: contendo 500 mg do pó vegetal. |
Tomar 2 a 3 cápsulas com 1 copo de água (250 mL) 30 minutos antes do treino/2 vezes ao dia. |
- |
[
4
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hemolítica e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Lipossomas: contendo o pó vegetal. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em culturas de eritrócitos incubados com o pó vegetal incorporados em lipossomas ou não, com posterior análise da hemólise.
|
Os lipossomas contendo o pó de P. cupana apresenta atividades antioxidante e anti-hemolítica. |
[
27
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Padronizado com: 3,754 mg/g de cafeína, 2,065 mg/g de teobromina, 1,330 mg/g de catequinas totais e 6,747 mg/g de taninos condensados. Doses para ensaio: 12,5 e 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipercolesterolemia induzida por Poloxamer-40, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade de ecto-NTPDase e ecto-adenosina desaminase em linfócitos isolados, níveis de proteínas, purinas e citocinas INF-γ e IL-4 (Azul de Coomassie, CLAE e citometria de fluxo). |
O extrato de P. cupana apresenta atividade anti-inflamatória, sendo promissor como coadjuvante no tratamento da inflamação associada a lipotoxicidade. |
[
19
] |
Anti-inflamatória e Espermatogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Dose para ensaio: 2 mg/g do peso corporal. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões testiculares induzidas por cádmio, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos (microscopia) e estereológicos (túbulos seminíferos, espaço intertubular, lúmens dos vasos sanguíneos, macrófagos e núcleos de células de Leydig) e níveis de testosterona. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade citoprotetora, devido as ações anti-inflamatória e vasodilatadora, além de estimular o processo espermatogênico. |
[
30
] |
Antiadipogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Padronizado com: 2,42% de flavonoides, 9,18% de fenólicos totais e 12,4% de cafeína. Concentrações para ensaio: 50 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em cultura fibroblastos murinos (3T3L1) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), acúmulo de triacilglicerol (Oil Red), diferenciação celular (adipócitos), expressão de mRNA e miRNA e análise da translocação nuclear de Cebpα e β-catenina (imunocitoquímica).
|
O extrato de P. cupana apresenta atividade antiadipogênica promissora, modulando a expressão de genes envolvidos neste processo. |
[
20
] |
Antibacteriana e Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 2 L de acetona. Rendimento: 3,56 g. concentrações para ensaio: 0,01 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Proteus mirabilis, P. vulgaris, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhi, Enterobacter aerogenes, E. cloacae, Klebsiella pneumoniae, Candida albicans, Botrytis cinerea e Rhizoctonia solani submetidas ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
O extrato de P. cupana apresenta atividades antibacteriana e antifúngica promissoras para a saúde humana, bem como na conservação de alimentos. |
[
6
] |
Folha e flor |
Extrato: 1 g do material vegetal (fragmentado) em10 mL de água. Nanoparticulas de prata (AgNPs): contendo os extratos vegetais. Concentrações para ensaio: 50 a 25000 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS. Em cultura de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Aspergillus fumigatus, Fusarium oxysporum e Penicillium chrysogenum submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determina a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
Os extratos de P. cupana apresentam atividade antibacteriana e antifúngica promissoras para a saúde humana, bem como dos vegetais. |
[
14
] |
Antibacteriana e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal em acetona/água (7:30, v/v). Fração: acetato de etila. Concentrações para ensaio: 10 a 200 μg/mL. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus (resistente à meticilina), S. epidermidis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). Em cultura de células humanas, mononucleares do sangue periférico (PBMC) e tumorais, carcinoma hepatocelular (HepG2), adenocarcinoma de mama (MCF-7), carcinoma ductal (T47-D), linfoma de células B não-Hodgkin (Toledo), leucemia de células T (Jukart) e leucemia aguda (HL-60) incubadas com o extrato e fração vegetais, com posterior análise de toxicidade (MTT). Em esplenócitos de camundongos (BALB/c) incubados com o extrato e fração vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT) e expressão de IFN-γ, IL-6, IL-10 e IL-17 (ELISA).
|
O extrato e fração de P. cupana apresentam atividades antibacteriana e imunomoduladora promissoras, além de baixa citotoxicidade em células normais. |
[
4
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato. Doses para ensaio: 5 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de natação força e do c campo aberto. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade antidepressiva, principalmente na dose de 100 mg/kg. |
[
21
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (70:30). Concentrações para ensaio: 0,5 a 20 mg/mL. Padronizados com: 12,240 mg/g de cafeína, 6,733 mg/g de teobromina e 4,336 mg/g de catequinas totais. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos embrionários (NIH 3T3) incubadas com o extrato vegetal e nitroprussiato de sódio, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), níveis de TBARS, SOD, CAT, grupos tiol, estresse oxidativo (DCF-DA) e degradação do DNA (teste do Cometa).
|
O extrato de P. cupana apresenta atividade antioxidante, principalmente nas concentrações < 5 mg. |
[
38
] |
- |
Extrato (liofilizado): 100 g do pó vegetal em água fervente. Doses para ensaio: 0,1 e 1 mg/g. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. In vivo: Em ratas Wistar tratadas com cetoprofeno e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, bioquímicos plasmáticos e em homogenato renal e hepático (ureia, creatinina, ácido úrico, tiol, proteína, CAT, AST e ALT) e histológicos. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade antioxidante, reduzindo os efeitos colaterais induzidos pelo cetoprofeno. |
[
1
] |
Semente |
Pó. Dose para ensaio: 0.021 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da microbiota intestinal (16S rDNA), níveis de CAT, GPx, GST, SOD e TBARS (cólon, rins e fígado) e TNF-α e IL-1β (plasma). |
O extrato de P. cupana apresenta atividade antioxidante, contudo, altera negativamente a microbiota intestinal. |
[
7
] |
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (70:30). |
In vitro: Em células cerebrais e cerebelares isoladas de camundongos saudáveis, incubadas com vincristina e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e LDH), fragmentação do DNA (fluorescência) e perfil oxidativo (ERO's intracelular, lipoperoxidação e atividade da catalase).
|
O extrato de P. cupana apresenta atividade antioxidante, reduzindo a neurotoxicidade induzida por vincristina, além da ausência de citotoxicidade. |
[
24
] |
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (30:70). Padronizado com: 12,240 mg/g de cafeína, 6,733 mg/g de teobromina e 4,336 mg/g de catequinas totais. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 1000 μg/mL. |
In vitro: Em cultura de Caenorhabditis elegans incubadas com cloreto de metilmercúrio, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da letalidade, parâmetros de desenvolvimento e comportamentais (microscopia) e expressão de sod-3, gst-4, sir-2.1, hsf-1, snn-1, mtl-1 e 2 (RT-PCR) e níveis de espécies reativas ao oxigênio intracelular (DCFDA).
|
O extrato de P. cupana reduz toxicidade induzida por mercúrio, pois modula a expressão de genes envolvidos no transporte de metais e de desintoxicação, além da ação antioxidante. |
[
26
] |
Antioxidante e Antiapoptótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos portadores de lesões intestinais induzidas por metotrexato, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e antioxidantes (CAT, MDA, ALT, AST, GSH, SOD e IL-1β, expressão de Bax, Bcl2 e caspase-9 (RT-PCR e Imuno-histoquímica) e histopatológicos. |
O extrato de P. cupana apresenta atividades antioxidante e antiapoptótica, reduzindo o estresse oxidativo induzido por metotrexato. |
[
10
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Padronizado com: 1,02% de cafeína. Doses para ensaio: 100 a 2000 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Balb/c portadores carcinoma de Ascite de Ehrlich, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do fluido ascítico (contagem celular, hemorragia de ascite, ciclo celular e expressão de ciclina-D1) e índice de sobrevivência. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade antitumoral, pois reduz a expressão de ciclina-D1, aumentando a taxa de sobrevivência. |
[
17
] |
Semente |
Pó. Padronizado com: 1,02% de cafeína. Dose para ensaio: 2,0 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57Bl/6 infectados por células de melanoma (B16/F10), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise morfométrica do tecido pulmonar e dos índices apoptótico (microscopia de fluorescência) e proliferação (PCNA). |
O extrato de P. cupana apresenta atividade antitumoral, pois reduz a proliferação e aumenta a apoptose de células tumorais. |
[
22
] |
- |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Padronizado com: 12,240 mg/g de cafeína, 6,733 mg/g de teobromina, 4,336 mg/g de catequinas totais e 16 mg/g de taninos condensados. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 10 μg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de câncer de mama (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal associadas ou não com gencitabina, vinorelbina, metotrexato, 5-fluorouracil, paclitaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida, com posterior análise da viabilidade e proliferação celular (MTT).
|
O extrato de P. cupana apresenta atividade antiproliferativa, principalmente nas concentrações de 5 e 10 μg/mL, potencializando a ação dos quimioterápicos. |
[
32
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Catuama®: associação de Paullinia cupana, Trichilia catigua, Ptychopetalum olacoides e Zingiber officinale. |
In vitro: Em coração isolado de coelhos da Nova Zelândia perfundidos com o extrato vegetal, com posterior análise da condução intraventricular, frequência cardíaca e duração do potencial de ação monofásico (MAP).
|
O fitoterápico apresenta atividade cardioprotetora, pois previne e reverte a fibrilação ventricular. |
[
37
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Associação com: Euterpe oleracea. Concentrações para ensaio: 0 a 30 µg/mL. |
In vitro: Determinar a capacidade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em culturas de queratinócitos (HaCaT) e fibroblastos (HFF-1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de ERO's, O2-, NO e lipoperoxidação, migração (ensaio de arranhão) e viabilidade (MTT, ATP e vermelho neutro) celulares, genotoxicidade (GEMO) e apoptose (citometria de fluxo). In vivo: Em minhocas submetidas a amputação dos últimos 3 segmentos da cauda, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos e expressão de SOX4 (RT-PCR). |
A associação dos extratos de P. cupana e E. oleracea apresenta atividade cicatrizante promissora. |
[
34
] |
Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Concentrações para ensaio: 0,312 e 0,625 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de neuroblastoma dopaminérgico humano (SH-SY5Y) incubadas com o extrato vegetal e rotenona, com posterior análise de citotoxicidade (MTT e LDH) e integridade celular (Hoechst).
|
O extrato de P. cupana apresenta atividade citoprotetora, concentração dependente. |
[
28
] |
Semente |
Pó. Dose para ensaio: 2 mg/g do peso corporal. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões testiculares induzidas por cádmio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos e estereológicas (túbulo seminífero, espaço intertubular, lúmen do vaso sanguíneo, macrófagos e núcleo da célula de Leydig). |
O extrato de P. cupana apresenta atividade citoprotetora, possivelmente devido ação antioxidante. |
[
29
] |
- |
Pó. Doses para ensaio: 0,1 a 2,0 mg/g do peso corporal. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de hepatocarcinogênese induzida por N-nitrosodietilamina, suplementados com dieta contendo o pó vegetal, com posterior análise da expressão de PCNA (Western-blotting), parâmetros histopatológicos e morfométricos. |
O pó de P. cupana apresenta atividade citoprotetora, pois reduz o desenvolvimento de células pré-neoplásicas. |
[
31
] |
Estimuladora da biogênese mitocondrial
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Padronizado com: 2,42% de flavonoides, 9,18% de fenóis totais e 12,4 % de cafeína. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em camundongos (C57BL6J) suplementados com dieta hipercalórica e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do gasto energético (calorimetria indireta), peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros bioquímicos (glicose, triglicerídeos e colesterol), expressão de Sirt1, Creb1, Ampk, Pgc1α, Nrf, Ucp, Cox1, OXPHOS e Abcam (RT-PCR e Western-blotting) nos tecidos muscular e adiposo marrom. |
O extrato de P. cupana aumenta o metabolismo energético e estimula a biogênese mitocondrial, mesmo quando associado a dieta hipercalórica. |
[
25
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato seco. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss e ratos Wistar portadores de lesões gástricas induzidas por etanol e indometacina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do tamanho da lesão; nível de secreção de ácido gástrico após ligadura do piloro e trânsito gastrointestinal após ingestão de carvão. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade gastroprotetora (reduz as lesões e a secreção de ácido gástrico), contudo, não altera o trânsito gastrointestinal. |
[
13
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Doses para ensaio: 100 a 600 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, albumina, glicose, colesterol, creatinina, ureia e nitrito/nitrato) e ensaio do cometa em células hepáticas. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade hepatoprotetora, principalmente na dose de 300 mg/kg. |
[
8
] |
- |
Extrato. Dose para ensaio: 2,0 mg/g do peso corporal. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de danos hepáticos induzido por N-nitrosodietilamina (DEN), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros histopatológicos, danos ao DNA hepático (teste do Cometa e Eletroforese). |
O extrato de P. cupana apresenta atividade hepatoprotetora significativa, contra os danos induzidos por DEN. |
[
36
] |
Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Padronizado com: 3,754 mg/g de cafeína, 2,065 mg/g de teobromina, 1,330 mg/g de catequinas totais e 6,747 mg/g de taninos condensados. Doses para ensaio: 12,5 e 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipercolesterolemia induzida por dieta rica em colesterol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, albumina, CT, TG, HDL, LDL, AST, ALT e ALP), integridade de linfócitos e atividade de ecto-adenosina desaminase e ecto-NTPDase. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade hipocolesterolemiante, reduzindo o processo inflamatório, principalmente nas doses de 25 e 50 mg/kg. |
[
12
] |
Semente |
Extrato: 800 mg do material vegetal (pó) em 80 mL de água. |
In vitro: Determinar a digestão gastrointestinal, inibição da lipase pancreática, capacidade de ligação dos ácidos biliares e a solubilização micelar do colesterol. Em cultura de células de adenocarcinoma colorretal de humanos (Caco-2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise do nível e transporte de colesterol, e expressão de NPC1L1, LXR-α e ABCG5 e 8.
|
O extrato de P. cupana apresenta atividade hipocolesterolemiante promissora. |
[
35
] |
Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Padronizado com: 3,754 mg/g de cafeína, 2,065 mg/g de teobromina, 1,330 mg/g de catequinas totais e 6,747 mg/g de taninos condensados. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hiperlipidemia induzida por Poloxamer-407, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, albumina, creatinina, ácido úrico, CT, LDL, LDH, AST, ALP e ALP), atividade da acetilcolinesterase em tecido cerebral, testes de reconhecimento de objetos e labirinto em cruz elevado. |
O extrato de P. cupana apresenta atividade hipolipemiante, semelhante à sinvastatina, reduzindo os danos hepáticos e o comprometimento da memória. |
[
2
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (70:30). Padronizado com: 12,24 mg/g de cafeína, 6,73 mg/g de teobromina e 4,34 mg/g de catequinas totais. Concentrações para ensaio: 1 a 20 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de Drosophila melanogaster expostas a metilmercúrio, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de alterações neurocomportamentais (ritmo circadiano e atividade motora). Em cultura de células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com o extrato vegetal e metilmercúrio, com posterior análise da proliferação celular (MTT), ensaio clonogênico, níveis de SOD, GSH e CAT, quantificação de 8-Dohg, IL-1β, IL-6, IL-10, TNF-α, IFN-γ e caspase-1, 3 e 8 (ELISA).
|
O extrato de P. cupana reduz a neuroinflamação induzida por metilmercúrio, devido as ações citoprotetora, protetora da atividade locomotora e da interrupção do sono. |
[
41
] |
- |
Pó. Concentrações para ensaio: 10 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células humanas de neuroblastoma (SH-SY5Y) incubadas com acroleína, metilglioxal, glioxal e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (SRB), formação de fibrila amiloide (tioflavina T), nível de glicação de proteínas e agregação β-amiloide. Em solução de albumina sérica bovina incubada com metilglioxal, glioxal e extrato vegetal, com posterior análise da glicação de proteína e produtos finas da glicação avançada; e determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical AAPH e níveis de espécies reativas ao oxigênio intracelular.
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O extrato de P. cupana apresenta atividade neuroprotetora, sendo promissora na terapia de doenças neurodegenerativas. |
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11
] |
Neurotônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Doses para ensaio: 0,3 e 3,0 mg/mL (crônico) e 3,0 e 30 mg/kg (agudo). Padronizado com: 16% de tanino e 2,1% de cafeína. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de natação forçada, evitação passiva (com escopolamina) e do labirinto (Lashlev III). |
O extrato de P. cupana, na dose se 0,3 mg/mL, apresenta resultados promissores como tônico da memória. |
[
39
] |
Protetora do sistema reprodutor masculino
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 100 g do pó vegetal em 300 mL de etanol a 70%. |
In vivo: Em camundongos portadores de lesões no tecido testicular induzido por metotrexato, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de SOD, GSH, CAT, MDA, IL-1β e IL-6, espermograma, teste do cometa (epidídimo), expressão de genes testiculares (qRT-PCR) e histopatológica (testículos). |
O extrato de P. cupana apresenta atividade protetora do sistema reprodutor masculino, pois reduzir o estresse oxidativo testicular induzido por metotrexato. |
[
3
] |
Redutora do estresse oxidativo
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (30:70). Padronizado com: 12,240 mg/g de cafeína, 6,733 mg/g de teobromina, 4,336 mg/g de catequinas totais e 22 mg/g de taninos condensados. Concentrações para ensaio: 0,05 a 5 μg/mL. |
In vitro: Em amostras de sangue venoso de 42 idosos com ingestão habitual de guaraná ou não, com posterior análise da formação de dienos conjugados após adição de sulfato cúprico (CuSO4). Em cultura de LDL isolado do plasma de voluntários normolipidêmicos saudáveis, incubada com o extrato vegetal e CuSO4, com posterior análise da formação de dieno conjugado, TBARS, níveis de triptofano e atividade de TRAP.
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O extrato de P. cupana apresenta resultados promissores na redução do estresse oxidativo e distúrbios metabólicos, pois aumenta a resistência de oxidação do LDL. |
[
5
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Catuama®: associação dos extratos hidroalcoólicos de Paullinia cupana (5%), Trichilia catigua (5%), Ptychopetalum olacoides (5%) e Zingiber officinale (1%). |
In vitro: Em fragmentos do corpo cavernoso de coelhos incubados com o extrato vegetal, L-NAME, ODQ, atropina, glibenclamida e tetrodotoxina, com posterior análise dos níveis de AMPcíclico.
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O fitoterápico apresenta atividade vasorelaxante, sendo o extrato de P. cupana o mais potente. |
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33
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
Alcaloides purínicos (metilxantinas)
cafeína, teobromina e teofilina.
Aminoácidos
colina.
Flavonoides
catequina, epicatequina e quercetina.
Minerais
magnésio, cálcio, ferro, fósforo e potássio.
Mucilagens
Óleos essenciais
carvacrol, cariofileno, α-copaeno, fenilpropanoide estragol, limoneno, 1,4-dimetilbenzeno, trimetilbenzeno e anetol.
Oligoelementos
manganês, rubídio, níquel e estrôncio.
Outras substâncias
alantoína, adenina e guanina.
Polissacarídeos
amido.
Procianidinas
A e B.
Proteínas
Saponinas
timbonina.
Taninos
ácido catecutânico e catecol.
Vitaminas
B8.
Referências bibliográficas


















suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional prescritor. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias.
em gestantes, lactantes, portadores de doença hepática pré-existente ou cirrose, doenças cardiovasculares (hipertensão arterial e arritmia), hipertireoidismo, insônia, ansiedade, cefaleia crônica, úlcera gástrica, duodenal, cólon irritável ou em uso de teofilina. Cautela em pacientes em tratamento com medicamentos inibidores da MAO, bem como diabéticos devido a possibilidade de mobilização de adrenalina[1,6,7,8,11,12,13,14].
os efeitos adversos mais comuns são insônia, náusea, diarreia, cefaleia, tontura, tremor, sudorese, desidratação, ansiedade, constipação, nervosismo, agitação, confusão, hipertensão, taquicardia, irritação gástrica, creatinúria e redução de ureia. O uso prologado em doses excessivas de cafeína podem provocar alterações cardiovasculares, insônia, nervosismo, irritação estomacal, náuseas, vômitos, ansiedade, palpitações e fibrilação arterial. Não é recomentado o uso antes de dormir, pois pode causar distúrbios do sono. A maioria dos efeitos benéficos, bem como os colaterais, podem estar relacionados ao teor de cafeína[1,2,3,4,5,6,7,11,13,14].
pode reduzir a taxa sistêmica do antiepiléptico lamotrigina, a biodisponibilidade do antiarrítmico amiodarona, a ação de medicamentos anticoagulantes (aumentando o risco de sangramentos), inibir os efeitos hemodinâmicos da adenosina e a absorção de ferro. Potencializa a ação dos beta-adrenérgicos, diminui a ação sedativa dos simpatomiméticos (potencializando os efeitos colaterais) e em doses altas pode reduzir o efeito dos barbitúricos e inibir o clearance de lítio. Pode potencializar os efeitos dos anti-hipertensivos e analgésicos (por exemplo, paracetamol). Pode provocar distúrbios musculares quando em combinação com kava-kava ou efedra. Não associar com drogas (e/ou alimentos) ricas em cafeína, pois pode potencializar o efeito. O tempo de meia-vida da cafeína pode aumentar se associado com contraceptivos orais, fluorquinolonas, dissulfiram, cimetidina, fenilpropanolamina e mentrasto (Ageratum conyzoides). A alta concentração de tanino no guaraná, em doses habituais, reduz a absorção de proteínas, aumentando o risco da carcinogenicidade e desnutrição[2,8,9,10,13,14].
Referências bibliográficas
por sementes ou estacas. A propagação vegetativa (estacas) é mais indicada, pois mantém as características das cultivares (tolerância a pragas, doenças e produtividade em geral), além de obter crescimento e produção mais rápidos, porém, o enraizamento pode ser um obstáculo para alguns cultivares. As mudas devem ser mantidas em viveiro com sombreamento e nebulização intermitente durante 7 a 9 meses. Após este período devem ser transferidas para local definitivo, sob sombra parcial (retirada gradualmente) [ 2 , 3 , 4 ] .
a adição de micro e macronutrientes é indicada durante o plantio e ao longo do ano. Deve-se realizar poda para frutificação, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de novas brotações e poda para manutenção após a produção, com o objetivo de reduzir o ataque de pragas e doenças [ 3 ] .
os frutos são colhidos de outubro a dezembro [ 4 ] .
clima tropical, calor e umidade são necessários para o desenvolvimento do guaraná, assim, em ambientes de clima temperado pode ser cultivada em grandes estufas tropicais. Estudos tem demonstrado que o uso de fitohormônico (giberelinas e citocinas) em estacas e rizobactérias nas sementes, não demonstram resultados promissores na propagação desta espécie. Contudo, o uso de substrato comercial, esterco de aves e carvão vegetal favorece o enraizamento entre os clones, sendo indispensável o acúmulo de nutrientes na planta-mãe para estimular a formação de raízes nas futuras estacas. Durante o cultivo pode-se realizar o consórcio com espécies de ciclo curto durante os 3 primeiros anos de crescimento do guaraná [ 1 , 2 , 3 ] .
Referências bibliográficas