Nativa do Cerrado brasileiro. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, antiparasitária (bilharzia), antirreumática, analgésica, antinociceptiva, hipoglicemiante, depurativa, tônica e orexígena[1,2,3].
Árvore de copa piramidal, com ramos e gemas terminais glabros, com até 15 m de altura (habitualmente 10 m), tronco cilíndrico, de 50 a 70 cm de diâmetro, com casca lisa, de cor branco-amarelada ou acinzentada, descamante e exibindo rachaduras em árvores velhas; raízes em expansões ou tuberosas; folhas alternadas, espiraladas, compostas pinadas, com mais de 30 folíolos, medindo cerca de com 2 a 6 cm de comprimento x 1 a 4 cm de largura cada, alternos, opostos, oblongos ou ovados, margens inteiras, com base e ápice obtusos, arredondados ou emarginados, face inferior pubescente quando novos, e depois glabros; as flores em panículas racemosas terminais, rosáceas; frutos são vagens do tipo sâmara arredondadas, drupáceas, achatadas, elípticas, indeiscentes, aladas, com 5 cm de comprimento, de cor bege a marrom, contendo uma única semente, protegida dentro de uma cápsula lenhosa e envolvida em uma substância oleosa fortemente amarga, em estrutura esponjosa (como favos de mel); a semente possui formato ovoide a oblonga elíptica, medindo entre 6 a 12 mm de comprimento, 4 a 6,5 mm de largura e 4,5 mm de espessura, de coloração marrom claro a marrom escuro, lisa e polida[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Fruto |
Extrato: percolação de 5 kg do material vegetal (pó) em hexano. Rendimento: 2,5 kg. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de edema de pata induzido por carragenina, dextrano, histamina e nistatina, peritonite induzida por carragenina e indução de tecido granulomatoso por implantação cutânea de microesferas de algodão, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume da pata, migração celular e produção de tecido granulomatoso, respectivamente. |
O extrato hexânico de P. imarginatus apresenta atividade anti-inflamatória, exceto, na presença do dextrano e histamina. |
[
8
] |
Fruto |
Extrato oleaginoso: 30 g do material vegetal (seco) em 600 mL de etanol a 99,5%. Fração: hexano. Doses para ensaio: 125 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com a fração de hexano, submetidos aos testes de pleurisia induzida por carragenina e artrite induzida por Adjuvante Completo de Freund. |
A fração de hexano apresenta atividade anti-inflamatória, principalmente na dose de 500 mg/kg. |
[
15
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo. Doses para ensaio: 498 e 980 mg/kg (via oral); e 2,5 mg/orelha (via tópica). |
In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal, via oral ou tópica, para análise da atividade anti-inflamatória em testes de artrite induzida por Adjuvante Completo de Freund (FCA), dermatite de orelha induzida por óleo de cróton, permeabilidade vascular na presença de mediadores inflamatórios (azul de Evans), contorções abdominais induzida por ácido acético, da placa quente e lesão gástrica induzida por estresse. |
O óleo de P. emarginatus apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica, através da inibição da via COX-2. |
[
1
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato (1:3): material vegetal (pó) em diclorometano. Associação com: Cordia verbenacea. Doses para ensaio: 50 a 500 mg/kg (1:1). |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com associação do extrato de P. pubescens e óleo essencial de C. verbenacea, submetidos aos testes do campo aberto, contorções abdominais induzidas por ácido acético, da formalina, da placa quente, de movimento da cauda, edema de pata induzido por carragenina e prostaglandina-2, peritonite induzido por carragenina e alodinia mecânica induzida por Adjuvante Completo de Freund. |
A associação de P. pubescens e C. verbenacea apresenta sinergismo para as atividades antinociceptiva e anti-inflamatória (inibe os mediadores inflamatórios e a via PEG2). |
[
10
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato hexânico. Dose para ensaio: 498 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a exercícios agudos por contrações padronizadas do músculo tibial anterior, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de creatina quinase e lactato, parâmetros histológicos, nível de peroxidação lipídica (TBARS), óxido nítrico e expressão de nitrotirosina em homogenato do cérebro, fígado e músculo tibial. |
O extrato hexânico de P. emarginatus reduz a inflamação e o estresse oxidativo provocados por exercício agudo. |
[
7
] |
Anti-inflamatória e Antiproliferativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato (1:3): material vegetal (pó) em diclorometano. Concentrações para ensaio: 0,5 a 50 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de queratinócitos humanos (HaCaT) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade, proliferação e migração celular, e nível de IL-8 após estimulação celular com TNF-α.
|
O extrato de diclorometano de P. pubescens apresenta atividade anti-inflamatória e antiproliferativa, principalmente de 1,5625 a 25 µg/mL, além de ausência de citotoxicidade. |
[
9
] |
Anti-inflamatória e Antiulcerogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Óleo essencial: 30 g do material vegetal (triturado), por hidrodestilação. Rendimento: 3,9% (p/p). Doses para ensaio: 100 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss (Mus musculus) portadores de úlceras gástricas induzidas por etanol, anti-inflamatórios não esteroidais, HCl/etanol e pleurisia induzida por carragenina, pré-tratados com o óleo essencial vegetal, com posterior análise de parâmetros microscópicos (estômago e leucócitos), índice de inibição de úlceras, contagem de leucócitos, nível de óxido nítrico, TNF-α e IL-1α. |
O óleo essencial de P. emarginatus apresenta atividade antiulcerogênica e anti-inflamatória, dose-dependente. |
[
2
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Semente |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol a 15%. Rendimento: 10 g (p/v). Dose para ensaio: 5 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos DBA1/J portadores de artrite induzida por colágeno II, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de artrite, parâmetros toxicológicos subagudos (hematológicos, bioquímicos, anatômicos e histológicos). |
O extrato de apresenta atividade antiartrítica, além da ausência de toxicidade subaguda. |
[
19
] |
Semente |
Extrato: infusão de 2 g do material vegetal em 100 mL de etanol a 15%. Doses para ensaio: 5 e 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos DBA1/J portadores de artrite induzida por colágeno II, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice preventivo e terapêutico da artrite. |
O extrato de P. pubescens apresenta resultado promissor para o tratamento da artrite reumatoide. |
[
20
] |
Antiedematogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato oleaginoso: 50,02 g do material vegetal (pó) em etanol absoluto. Frações: hexano, diclorometano e acetato de etila. Rendimentos: hexano, diclorometano e acetato de etila. Doses para ensaio: 40 µg, 200 µg e 20 mg/kg; 2 a 200 µg/kg. |
In vivo: Em ratos SW tratados portadores de edema de pata e orelha, induzidos por carragenina e óleo de cróton, respectivamente, pré-tratados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise do índice de edema. |
A fração de hexano de P. pubescens apresenta atividade antiedematogênica mais potente. |
[
18
] |
Antileishmaniose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Oleoresina: obtida por prensagem a frio. Rendimento: 30%. Nanoemulsão: contendo 20% da oleoresina. Concentrações para ensaio: 5, 10 e 20% (p/p). |
In vivo: Em camundongos BALB/c infectados com Leihsmania amazonensis (forma amastigota), tratados topicamente com a nanoemulsão, associada ou não com antimoniato de meglumina, com posterior análise do tamanho das lesões, parâmetros histopatológicos, quantificação parasitária, de INF-γ e IL-10. |
A combinação da nanoemulsão de P. emarginatus e antimoniato de meglumina apresenta resultados promissores para o tratamento da leishmaniose cutânea. |
[
4
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: 100 g de material vegetal (pó) em 1000 mL de água/etanol (v/v). Rendimento: 15%. Doses para ensaio: 500 a 1000 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de tempo de sono induzido por pentobarbital, atividade motora espontânea, rota-rod, contorções abdominais induzida por ácido acético e placa quente. |
O extrato de P. emarginatus apresenta atividade antinociceptiva, principalmente na dose de 1000 mg/kg. |
[
3
] |
Fruto |
Extrato oleaginoso: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de álcool de cereais. Rendimento: 20,716 g. Doses para ensaio: 0,1 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos aos testes de formalina, lesão muscular para simular a Síndrome da dor regional completa tipo I, alodinia mecânica, hiperalgesia térmica e do campo aberto. |
O extrato oleaginoso de P. pubescens apresenta atividade antinociceptiva, em modelos animais de dor aguda e crônica, dose-dependente, sem alterar a função motora. |
[
12
] |
Semente |
Extrato oleaginoso: 50,02 g do material vegetal em etanol. Frações: hexano, diclorometano e acetato de etila. Dose para ensaio: 0,065 a 130 µg/mL. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o óleo e frações vegetais, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da formalina e de imersão da cauda. |
O extrato oleaginoso e as frações (hexano e diclorometano) apresentam atividade antinociceptiva mais potente, principalmente nas doses de 6,5 a 13 µg/mL. |
[
14
] |
Fruto |
Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em 2 L de álcool de cereais. Rendimento: 47,83 g. Doses para ensaio: 30 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de dor neuropática induzida por ligadura parcial do nervo ciático, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da hiperalgesia (mecânica e térmica), mecanismo de ação (na presença de agonistas ionotrópicos e metabotrópicos, agonistas de TRPV1 e TRPA1, e citocinas IL-1β e TNF-α), teste de campo aberto e parâmetros bioquímicos. |
O extrato de P. pubescens apresenta atividade antinociceptiva, dose-dependente, por inibição dos receptores glutamatérgicos, canais TRPV1 e TRPA1 e citocinas pró-inflamatórias, além da ausência de sedação e disfunção locomotora. |
[
17
] |
Antiproliferativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato oleaginoso: 15 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol a 100%. Rendimento: 50% (p/p). Concentrações para ensaio: 10 a 50 µg/mL. |
In vitro: Em células de leucemia mieloide crônica humana (K562, CCL-243) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade (Azul de Tripano), proliferação (radioatividade 3H-Tdr), ciclo celular (iodeto de propídio), apoptose (citometria de fluxo) e expressão de ciclina D1 e E2 (RT-PCR).
|
O extrato de P. pubescens apresenta atividade antiproliferativa, principalmente na concentração de 50 µg/mL. |
[
16
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: infusão de 100 g do material vegetal em 1 L de etanol a 15%. Doses para ensaio: 5 e 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos DBA1/J portadores de artrite induzida por colágeno II (CII), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice artrítico, parâmetros histopatológicos, nível sério de anticorpos IgG anti-CII e quantificação de antígenos CD’s em linfonodos inguinais. |
O extrato de P. pubescens apresenta atividade imunomoduladora em casos de doença inflamatória crônica. |
[
21
] |
Imunomoduladora e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Óleo essencial: 50 g de material vegetal (pó), por hidrodestilação. Rendimento: 4,9% (p/p). Doses para ensaio (in vivo): 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de encefalomielite autoimune experimental (EAE), tratados com o óleo essencial, com posterior análise dos linfonodos inguinais (citometria de fluxo), dos níveis de IFN-γ, IL-10 e IL-4 (ELISA) e da medula espinhal (imuno-histoquímica e imunofluorescência). |
O óleo essencial de P. emarginatus apresenta atividade imunomoduladora, por modulação do equilíbrio imunológico Th1/Treg, e neuroprotetora, principalmente na dose de 100 mg/kg. |
[
5
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
|
Componente |
Quantidade |
Etanol 98% |
1000 mL |
Fruto |
200 g |
Tintura: pesar 200 g de frutos, triturar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após este período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Afecções inflamatórias das vias aéreas superiores, em especial sinusites.
Uso oral: tomar 1 gota por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Água destilada |
80 mL |
Curcuma longa (tintura a 10% em etanol 70%) |
10 mL |
Pterodon emarginatus (tintura a 20% em etanol 98%) |
10 mL |
Misturar as tinturas com a água destilada.
Rinite alérgica e sinusite.
Uso tópico: diluir ao meio com soro fisiológico e pingar 1 gota em cada narina 2 ou 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Cordia curassavica (óleo medicinal 10%) |
1 mL |
Ocimum gratissimum (óleo medicinal10%) |
1 mL |
Pterodon emarginatus (tintura a 20% em etanol 98%) |
8 mL |
Creme base não iônico |
90 g |
Pesar o creme base e incorporar a tintura e os óleos.
Processos inflamatórios e dolorosos localizados, especialmente articulares.
Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Diterpenos
geranilgeraniol, 6α-acetoxi-7β-hidroxivouacapan-17β-oato, metil-6α-hidroxi-7β-acetoxivouacapan-17β-oato, éster metílico de 6α,7β-dihidroxivouacapan-17β-oato, 6α-acetoxivouacapano, 6α,7β-dimetoxivouacapan-17-eno, 6α-acetoxi,7β-hidroxivouacapano, 6α,7β-diacetoxicoucapano e ácido 6α,7β-dihidroxivouacapan-17β-óico.
Fitosteroides
estigmasterol e β-sitosterol.
Flavonoides
vicenina, schaftosídeo, luteolina e crisoeriol-8-C-glucosil-2”-O-glicuronídeo-6-C-arabinosídeo.
Óleos essenciais
elemeno, cariofileno, gurjuneno, humuleno, muuroleno, germacreno, biciclogermacreno, spatulenol, óxido de cariofileno e acetato de cis-farnesil.
Saponinas
oleanano e hederagenina.
Triterpenoides
lupeol.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Usar sempre doses baixas ou intermitentes. O uso contínuo não deve ultrapassar 10 dias[1,2].
em crianças, gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
o contato com o óleo pode provocar dermatite por hipersensibilidade. Há relato de mortalidade de bovinos (20 g/kg) e ovinos (6 g/kg) após ingestão das folhas e frutos[1,2,3].
para o tratamento de afecções de garganta associar com Plantago major (tranchagem) e própolis[2].
Referências bibliográficas
por sementes. A propagação desta espécie apresenta algumas dificuldades, pois a semente é revestida por uma estrutura bastante lenhosa e por uma camada de glândulas oleosas impedindo a entrada de água. Deste modo, deve-se, preferencialmente, cortar os frutos em uma das extremidades (antes da semeadura) ou ainda realizar a remoção do tegumento e escarificação das sementes. Estes procedimentos aumentam consideravelmente a taxa de germinação. Em um recipiente contendo substrato organo-arenoso, lançar 2 frutos cortados ou 2 sementes e cobri-los com uma camada de 0,5 cm de substrato peneirado. Transferir para um ambiente semi-sombreado com irrigação duas vezes ao dia. A emergência ocorre após 30 a 50 dias, ou até 4 anos. Esta espécie é de crescimento lento. Outra estratégia para aumentar a taxa de germinação é a propagação in vitro [ 1 , 3 ] .
os frutos devem ser colhidos quando iniciar a queda espontânea, diretamente da árvore ou do chão logo após a queda [ 3 ] .
os frutos com sementes viáveis podem ser selecionados submergindo-os em água, e aqueles que afundarem devem ser selecionados para a semeadura. Outro aspecto para a seleção de sementes viáveis é a coloração do tegumento (amarelo, marrom claro, marrom escuro e preto) das sementes desta espécie que está diretamente relacionado à qualidade fisiológica, ou seja, as sementes com tegumento de coloração mais clara demonstram maior taxa de germinação [ 2 , 3 ] .
Referências bibliográficas