Rosmarinus officinalis L.

Alecrim, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-jardim e erva-da-graça.

Família 
Informações gerais 

Originária da Europa na Região Mediterrânea, atualmente encontra-se cultivada em todo o mundo, além de ser muito utilizada na culinária como condimento. Suas principais indicações terapêuticas são: carminativa, antiespasmódica, antidepressiva, diurética, antimicrobiana, analgésica, antidispéptica, colagoga, colerética, hepatoprotetora, anti-inflamatória, antirreumática, cicatrizante, antisséptica, melhora a função cognitiva, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, antioxidante e orexígena[1,2,3,4,5,6,7,8].

Referências informações gerais
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 330-331.
2 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 477-483.
3 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 12-14.
4 - LIPP, F. J. Herbalism. Healing and harmony symbolism, ritual, and folklore traditions of east and west. London: Duncan Baird Publishers, 1996. p. 60-61.
5 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 64 e 122.
6 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 508-511.
7 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 112-113.
8 - HUSSAIN, S. M. et al. Cognition enhancing effect of rosemary (Rosmarinus officinalis L.) in lab animal studies: a systematic review and meta-analysis. Braz J Med Biol Res, v. 55, p.1-14, 2022.  doi: 10.1590/1414-431X2021e11593
Descrição da espécie 

Planta heliófita, subarbustiva, perene, lenhosa, pouco ramificada, medindo até 2 m de altura; as folhas são pequenas, finas, medindo de 1,0 a 4,0 cm de comprimento x 1 a 4 mm de espessura, coriáceas, sésseis, opostas, lineares a lineares-lanceoladas, de bordas recurvadas, face adaxial verde intenso e glabra, face abaxial esbranquiçada, devido a presença de um tomento espesso que as recobre e com nervura central proeminente, muito aromáticas, canforáceas e pouco picantes; as flores são hermafroditas, azul-claro à esbranquiçadas, com aroma forte e agradável, dispostas em inflorescências que crescem nas axilas das folhas na parte superior dos galhos; fruto do tipo aquênio, de coloração marrom.[1,2,3,4,5,6].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 330-331.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 478.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 205.
4 - LONDRES. The Department of Health. British Pharmacopoeia 2012, vol. IV. London: Stationery Office Books, p. 3704-3705, 2011.
5 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 645.
6 - ANDRADE, J. M. et al. Rosmarinus officinalis L.: an update review of its phytochemistry and biological activity. Future Sci AO, v. 4, n. 4, p.1-18, 2018. doi: 10.4155/fsoa-2017-0124
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Alecrim Ceará (Brasil) Folha

Antitussígena, calmante e no tratamento de bronquite.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 1 ]
Alecrim Ceará (Brasil) Folha

Anestésica, anti-infecciosa e no tratamento de dor de dente.

Infusão.

Uso local.

-

[ 1 ]
Alecrim Ceará (Brasil) Folha

Carminativa e anti-hemorroidária.

Tintura: 100 g do material vegetal (seco) em ½ L de álcool a 70%, diluído com três partes de água. Misturar a tintura com água açucarada (1:1).

Uso oral: tomar de 5 a 10 mL 2 vezes ao dia durante 10 dias.

-

[ 2 ]
Alecrim Ceará (Brasil) Folha

No tratamento do mau hálito.

Tintura: diluída ao meio.

Na forma de bochechos.

-

[ 2 ]
Alecrim Ceará (Brasil) Folha

No tratamento de entorses ou contusões.

Tintura ou óleo essencial (diluído em álcool 70%).

Uso externo: na forma de compressas ou fricções.

-

[ 2 ]
Alecrim Botucatu/SP (Brasil) Folha

Antisséptica, cicatrizante, antidispéptica e no tratamento de distúrbios circulatórios.

Infusão: 3 a 6 g (1 a 2 colheres de sopa) do material vegetal em 150 mL (1 xícara de chá).

Uso oral: tomar 1 a 2 xícaras (de chá) ao dia ou tópico: aplicar no local afetado 2 vezes ao dia.

-

[ 3 ]
Alecrim Brasil Folha

Diurética, colagoga, colerética, carminativa, anti-inflamatória, anti-hemorroidária e no tratamento de cistite e enterocolite.

Infusão: 2 g (1 colher de chá) do material vegetal em 1 xícara (de chá média).

Tomar 1 xícara (de chá média) 3 vezes ao dia.

A ingestão das folhas em grande quantidade pode provocar intoxicação (sonolência, espasmos, gastroenterite, hematúria, irritação nervosa e morte).

[ 4 ]
Alecrim Brasil Folha

Cicatrizante, antimicrobiana e estimulante do couro cabeludo.

 Infusão: 50 g do material vegetal em 1 L de água.

Uso externo: na forma de banhos e lavagens.

-

[ 4 ]
Alecrim Brasil Folha

Antimicótica.

Tintura.

Aplicar 10 a 20 gotas sobre a área afetada de 3 a 4 vezes ao dia. Limpar e secar bem o local antes da aplicação.

A ingestão em altas doses pode provocar náuseas, enjoos e vômitos. Cautela ao associar com psicotrópicos e estimulantes do sistema nervoso central. Não utilizar em grávidas e lactantes. Pode ocorrer dermatite de contato.

[ 5 ]
Alecrim Brasil Folha

Antisséptica, cicatrizante e nos distúrbios circulatórios.

 Infusão: 3 a 6 g (1 a 2 colheres de sopa) do material vegetal em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Uso externo: aplicar no local 2 vezes ao dia. 

A ingestão em altas doses pode provocar náuseas, enjoos e vômitos. Cautela ao associar com psicotrópicos e estimulantes do sistema nervoso central. Não utilizar em grávidas e lactantes. Pode ocorrer dermatite de contato.

[ 5 ]
Alecrim Brasil Folha

Antidispéptica.

Infusão: 3 a 6 g (1 a 2 colheres de sopa) do material vegetal em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Tomar 1 a 2 xícaras (de chá) ao dia.

A ingestão em altas doses pode provocar náuseas, enjoos e vômitos. Cautela ao associar com psicotrópicos e estimulantes do sistema nervoso central. Não utilizar em grávidas e lactantes. Pode ocorrer dermatite de contato.

[ 5 ]
Azir e yazir Rife (Marrocos) Folha ou planta toda

No tratamento de doenças metabólicas (diabetes).

Infusão ou decocção.

Uso oral.

O uso irracional desta espécie pode provocar efeito tóxicos significativos, principalmente, devido a presença de flavonoides e triterpenos.

[ 6 , 7 ]
- Região de Daraa-Tafilalet (Província de Errachidia, Marrocos)

Analgésica, antitérmica, antirreumática, antiúlcera, antiparasitária (intestinal), anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, hipoglicemiante, no tratamento de distúrbios cardiovasculares, hepáticos, ginecológicos, sexuais, respiratórios e renais, nos casos de enxaqueca, queda de cabelo e caspa.

Infusão ou decocção. 

-

-

[ 8 ]
- Marrocos Oriental Folha

Hipoglicemiante, antidiarreica, antidisentérica, antidispéptica, antiúlcera (gástrica e intestinal), laxante, antiparasitária, antiemética, afrodisíaca, no tratamento de problemas digestivos, hepáticos, biliares, ginecológicos, insônia e icterícia.

Decocção, infusão ou pó.

Uso oral, externo ou na forma de inalação.

-

[ 9 ]
Romero común e romer Parque Natural da Serra de Mariola (Espanha) Folha

Tônica, no tratamento de problemas urinários, feridas e ulceras cutâneas.

-

Uso oral ou tópico.

-

[ 10 ]
Alecrim Vale do Juruena/MT (Brasil) -

Anticoagulante, antiarrítmica, calmante, antidepressiva, anti-hipertensiva, analgésica, antitérmica, antiemética, antigripal, antitussígena, no tratamento de diverticulite, dor de estomago, hepatite, insuficiência respiratória e sinusite.

-

-

-

[ 11 ]
Azir Região Fez-Meknes (Marrocos) Folha e parte aérea

No tratamento da astenia e insônia.

Infusão. 

-

-

[ 12 ]
- Nordeste de Marrocos Folha e flor

Hipoglicemiante, antialérgico, no tratamento de problemas gástricos/digestivos e cardíacos.

Decocção e infusão.

Uso oral ou externo (massagem).

-

[ 13 ]
Azir eljabel Naama (sudoeste da Argélia) Parte aérea ou folha

Antitussígena, antigripal, antirreumática, antiespasmódica (muscular), colagoga, antitérmica, anti-hipertensiva, tônica (memória), no tratamento de colelitíase e problemas menstruais.

Infusão, decocção ou pó.

Uso oral.

-

[ 14 , 15 ]
- Pexauar (Paquistão) Folha

Antioxidante, antidiurética e anti-inflamatória.

-

-

[ 16 ]
- Arquipélago dos Açores (Portugal) Folha e flor

No tratamento de problemas circulatórios.

Maceração.

Uso externo: na forma de banho. Realizar o banho pela manhã, e nunca a noite, pois pode provocar insônia.

-

[ 17 ]

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 55.
2 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 164.
3 - LIMA, G. P. P. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) - Saúde - Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 10.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 330-331.
5 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 46.
6 - CHAACHOUAY, N. et al. Poisonous medicinal plants used in the popular pharmacopoeia of the Rif, northern Morocco. Toxicon, v. 189, p.24-32, 2021. doi: 10.1016/j.toxicon.2020.10.028
7 - CHAACHOUAY, N. et al. Ethnobotanical and ethnopharmacological studies of medicinal and aromatic plants used in the treatment of metabolic diseases in the Moroccan Rif. Heliyon, v. 5, n. 10, p.1-9, 2019. doi: 10.1016/j.heliyon.2019.e02191
8 - EDDOUKS, M. et al. Ethnopharmacological survey of medicinal plants used in Daraa-Tafilalet region (Province of Errachidia), Morocco. J Ethnopharmacol, v. 198, p.516-530, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2016.12.017
9 - JAMILA, F.; MOSTAFA, E. Ethnobotanical survey of medicinal plants used by people in Oriental Morocco to manage various ailments. J Ethnopharmacol, v. 154, n. 1, p.76-87, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.03.016
10 - BELDA, A. et al. Traditional knowledge of medicinal plants in the Serra de Mariola Natural Park, South-Eastern Spain. Afr J Tradit Complement Altern Med, v. 10, n. 2, p.299-309, 2012. doi: 10.4314/ajtcam.v10i2.15
11 - BIESKI, I. G. C. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants by population of Valley of Juruena Region, Legal Amazon, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 173, p.383-423, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.07.025
12 - BENIAICH, G. et al. Ethnobotanical survey about medicinal plants used in traditional treatment of insomnia, asthenia, and oral and gum infections in the region Fez-Meknes, Morocco. Environ Sci Pollut Res Int, v. 29, n. 1, p.133-145, 2022. doi: 10.1007/s11356-021-14439-8
13 - KACHMAR, M. R. et al. Traditional knowledge of medicinal plants used in the Northeastern Part of Morocco. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-20, 2021. doi: 10.1155/2021/6002949
14 - BOUAFIA, M. et al. Ethnobotanical and ethnomedicinal analysis of wild medicinal plants traditionally used in Naâma, southwest Algeria. Vegetos, v. 34, n. 3, p.654-662, 2021. doi: 10.1007/s42535-021-00229-7
15 - BENARBA, B. et al. Medicinal plants used by traditional healers from South-West Algeria: an ethnobotanical study. J Intercult Ethnopharmacol, v. 5, n. 4, p. 320-330, 2016. doi: 10.5455/jice.20160814115725
16 - SULAIMAN. et al. Ethnoecological, elemental, and phytochemical evaluation of five plant species of Lamiaceae in Peshawar, Pakistan. Scientifica (Cairo), p.1-8, 2020. doi: 10.1155/2020/2982934
17 - SILVA, P. T. M. Ethnobotanical knowledge in Sete Cidades, Azores Archipelago: first ethnomedicinal report. Plants (Basel), v. 8, n. 8, p.1-20, 2019. doi: 10.3390/plants8080256

Analgésica e Antioxidante

Analgésica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Nanoemulsão: contendo a associação dos óleos essenciais de Mentha piperita e Rosmarinus officinalis.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de osteoartrite induzida por iodoacetato monossódico, tratados topicamente com a nanoemulsão contendo os óleos vegetais, com posterior análise da alodinia (mecânica e ao frio), hiperalgesia térmica (teste da placa quente), índice de dor, parâmetros bioquímicos (MDA, SOD, GPx) e histopatológicos da articulação do joelho. 

A nanoemulsão contendo os óleos de M. piperita e R. officinalis apresenta atividade analgésica e antioxidante, melhorando a histologia da articulação do joelho.

[ 50 ]

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 70%. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado.

O extrato hidroalcoólico de R. officinalis apresenta atividade ansiolítica, dose-dependente, semelhante ao diazepam, sem alterar os parâmetros locomotores.

[ 75 ]

Ansiolítica e Antidepressiva

Ansiolítica e Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 50 g do material vegetal (pó, resíduo após extração de óleo) em 500 mL de etanol a 80%. Contendo: 5,6 a 9,8% de ácido rosmarínico, 1,8 a 5,2% de carnosol e 5,2 a 5,8% de ácido carnósico. Dose para ensaio: 10 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de suspensão da calda e labirinto em cruz elevado (intraperitoneal injeção de LPS), com posterior análise comportamental, expressão de proteínas (RNA sistema límbico), níveis de corticosterona (plasmático), de BDNF (plasmático e límbico), de dopamina, noradrenalina, adrenalina e serotonina (límbico), de TNF-α (plasmático) e microarrays (genômico).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antidepressiva e ansiolítica, através da modulação do sistema ocitocinérgico cerebral (comportamentos sociais).

[ 2 ]
Folha

Extrato: infusão de 2 g do material vegetal em 100 mL de água. Dose para ensaio: 2% (p/v).

In vivo:

Em camundongos Balb/c tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado, natação forçada, esquiva passiva e níveis de colinesterase (ChE) em homogenato cerebral e hepático.

A infusão de R. officinalis apresenta atividade ansiolítica e antidepressiva, reduz a atividade de ChE, contudo, não demonstra benefícios em relação a memória e aprendizagem.

[ 78 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 e 100 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) estimulados por LPS e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT) e dos níveis de TNF-α, IL-6 e nitrito.

 

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de colite ulcerativa induzida por dextran sulfato de sódio (DSS), pré-tratados om o extrato vegetal, com posterior análise do índice de atividade da doença (DAI), parâmetros histopatológicos, expressão de proteínas (NF-kB, p-IkBα, COX-2, iNOS, p38, ERK, p-ERK, JNK e p-JNK), níveis de TNF-α, IL-6, MPO, NF-kB e nitrito no tecido do cólon.

O extrato de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória intestinal, pois inibe a sinalização de MAPK/NF-kB, além da ausência de citotoxicidade até a concentração de 12,5 µg/mL.

[ 65 ]
Folha

Extrato (sem óleo essencial): 70 g do material vegetal (fresco) em 200 mL de água, por hidrodestilação, posteriormente, maceração do extrato bruto em etanol a 96%. Rendimento: 8,76 g. Frações: hexano, acetato de etila e etanol. Rendimento: 0,21, 0,544 e 0,18 g, respectivamente. Doses para ensaio: 10 a 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de pleurisia induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da contagem de leucócitos no fluido pleural, nível de exsudado, MDA, ADA, NOx, IL-10 e IL-17A, e expressão de IL-10 e IL-17A em homogenato pulmonar.

O extrato (sem óleo essencial) e a fração de acetato de etila apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, sendo promissores para o tratamento do reumatismo e asma.

[ 67 ]
Parte aérea

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em etanol a 80% (v/v). Dose para ensaio: 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de dor neuropática induzida por lesão crônica do nervo ciático por constrição (ligadura do nervo ciático), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de marcadores inflamatórios (COX-2, PGE-2, IL-1β e MMP2) e nível de óxido nítrico em homogenato da medula espinhal (Western blotting e reação de Griess).

O extrato hidroalcoólico de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória, sendo promissor na modulação da neuroinflamação.

[ 37 ]
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 500 μg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 400 mg/kg.

In vitro:

Em neutrófilos peritoneais de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da quimiotaxia induzida por N-formil-metionina-leucina-fenilalanina; e estimulados ou não com LPS, para análise da viabilidade celular e expressão de moléculas de adesão (citometria de fluxo), e níveis de óxido nítrico (reação de Greiss).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de inflamação no tecido subcutâneo induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do número total de leucócitos no conteúdo da bolsa peritoneal, de mediadores inflamatórios (IL-6, TNF-α, LTB4, PGE2 e CINC-1) e atividade de marcadores oxidativos (SOD, GPx e TBARS).

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória, sendo promissor para o tratamento de doenças inflamatórias agudas.

[ 15 ]
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol. Concentrações para ensaio (in vivo): 50 a 200 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 1 mL.

In vitro:

Em cultura de células de leucemia monocítica humana (THP-1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Alamar azul).

Em cultura de células THP-1 estimuladas por Propionibacterium acnes e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da secreção e expressão de TNF-α, IL-1β, IL-8 e TLR2 (imunoensaio e RT-PCR).

 

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de infecção intradérmica na orelha induzida por P. acnes, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de edema e parâmetros microscópicos.

O extrato de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória, pois suprime a ativação de TNF-α e a expressão de TLR2.

[ 53 ]
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (picada) em metanol a 80%. Frações: n-hexano, clorofórmio, etil acetato e n-butanol. Concentrações para ensaio: 2,5 e 10 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise dos níveis de PGE2 (imunoensaio), TNF-α (ELISA), expressão de iNOS, COX-2, NF-kB e MAPK (Western blotting).

 

O extrato metanólico e a fração hexânica de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, pois previne a fosforilação de MAPKs, bloqueia a ativação de NF-kB, reduzindo a expressão de iNOS e COX-2.

[ 56 ]

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial e nanoemulsão (contendo o óleo essencial). Doses para ensaio 100 e 300 mg/kg, e 166 a 830 µg/kg, respectivamente.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal ou nanopartículas contendo o óleo vegetal, submetidos aos testes de edema de pata, contorções abdominais e produção de H2S no estômago, induzido por carragenina, ácido acético e L-cisteína, respectivamente.

A nanoemulsão contendo o óleo de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica, mais potente se comparado ao óleo vegetal.

[ 44 ]

Anti-inflamatória e Antimicrobiana

Anti-inflamatória e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 10 a 2000 µg/mL. Outra espécie em estudo: Pimenta dioica.

In vitro:

Em culturas de Acinetobacter baumannii, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Cryptococcus neoformans var. grubii, Aspergillus fumigatus e Trichophyton rubrum submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em células monocíticas de macrófagos derivados de humanos (THP-1) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); e estimuladas com LPS com posterior análise dos níveis de IL-6, IL-10 e TNF-α.

 

Os óleos vegetais apresentam atividade antimicrobiana (600 a 2000 µg/mL), contudo, apenas R. officinalis demonstra ação anti-inflamatória.

[ 7 ]
Folha

Extrato. Concentrações para ensaio: 25 a 200 mg/mL.

In vitro:

Em biofilmes microbianos de Candida albicans, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Streptococcus mutans e Pseudomonas aeruginosa e biofilmes polimocrobianos (C. albicans e bactérias) submetidos ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração microbicida mínima (CMM).

Em culturas de macrófagos murinos (RAW 264.7), fibroblastos gengivais de humanos (FMM-1), de células de carcinomas humanos de mama (MCF-7) e cervical (HeLa), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT, vermelho neutro e cristal violeta).

Em culturas de macrófagos murinos (RAW 264.7) estimulados com LPS e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-1β e TNF-α (ELISA).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antimicrobiana e anti-inflamatória, além da ausência de citotoxicidade em concentrações ≤ 50 mg/kg.

[ 22 ]
Folha

Extrato metanólico. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Arbutus andrachne, Chrysanthemum coronarium, Inula viscosa, Origanum syriacum e Punica granatum.

In vitro:

Em cultura de patógenos orais, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans, incubadas com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise dos testes de disco-difusão e diluição em água, para determinar o halo de inibição (mm) e a concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente.

Em cultura de células mononucleares de sangue periférico humano (PBMCs), estimuladas com concanavalina A e incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de IL-6 e IL-10.

 

Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade anti-inflamatória e antimicrobiana, sendo que a associação de R. officinalis e O. syriacum demonstra sinergismo promissor.

[ 61 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (pó) em água, posteriormente, em etanol a 70% (1 unidade de extrato/5 unidades de etanol). Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos NMRI portadores de orquite induzida por torção rotação testicular, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos espermatozoides (motilidade, viabilidade, contagem e morfologia), parâmetros bioquímicos (TAC, NO, MDA e testosterona), histopatológicos, expressão de TNF-α (imunofluorescência) e IL-1α, IL-1β, IL-6 e IFN-γ (PCR).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 38 ]
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 150 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais ABTS e DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Holtzman portadores de artrite induzida por adjuvante completo de Freund, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do estresse oxidativo plasmático, hepático e cerebral (TBARS, FRAP, DTNB, ERO’s, GSH, GSSG, CAT, GR, SOD, GPx e MPO), do número total de leucócitos, das glândulas adrenais e nódulos linfáticos, edema de pata e lesões secundárias.

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória, além de reduzir o estresse oxidativo relacionado a artrite.

[ 27 ]
Parte aérea

Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol a 70% (v/v). Dose para ensaio: 2 mL (1, 2 e 4% p/v).

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a procedimentos cirúrgicos, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise macroscópica de aderências abdominais pós-operatórias, níveis de biomarcadores inflamatórios, fibrose e angiogênese (TNF-α, IL-1β, IL-6, TGF-β e VEGF), e parâmetros bioquímicos (NO, MDA e GSH).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, além de reduzir os níveis de marcadores da fibrose e angiogênese, sendo promissor no controle/tratamento da adesão peritoneal pós-operatória.

[ 59 ]
Folha

Extrato etanólico. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões intestinais induzidas por etanol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (danos oxidativos, proteínas intestinais, MDA, GSSG, GSH, SOD, CAT e MPO).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, sendo promissor para o tratamento de lesões intestinais induzidas por etanol.

[ 60 ]

Anti-inflamatória e Neuroprotetora

Anti-inflamatória e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em etanol puro. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de neurotoxicidade induzida por cloreto de alumínio, tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de labirinto aquático de Morris e do labirinto em Y, parâmetros histológicos cerebrais e expressão de APP770, IL-6, TNF-α, GFAP e sinapsinas (I, II e III).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade neuroprotetora (reduz o comprometimento da memória e cognitivo) e anti-inflamatória.

[ 6 ]

Antiapoptótica e Anti-inflamatória

Antiapoptótica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 80%. Rendimento: 15,30%. Dose para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de dor neuropática induzida por lesão crônica do nervo ciático por constrição (ligadura do nervo ciático), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da alodinia (mecânica e ao frio), hiperalgesia ao calor e expressão de Bax, Bcl2, caspase-3 e -9, GFAP, Iba-1, TNF-α, iNOS e TLR4 (Western blotting).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória e antiapoptótica, principalmente na dose de 400 mg/kg, sendo promissor para o tratamento de dores neuropáticas.

[ 45 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,004 a 16%. Outras espécies em estudo: Citrus aurantium, Lavandula angustifolia, Mentha piperita, Salvia sclarea, Melaleuca alternifolia e Thymus vulgaris.

In vitro:

Em culturas de Pseudomonas aeruginosa multirresistentes submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração bactericida mínima (CBM).

 

Os óleos de R. officinalis, M. alternifolia e T. vulgaris apresentam atividade antibacteriana mais potente.

[ 68 ]
-

Extrato: em 200 mg/mL de propilenoglicol. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis e Thymus vulgaris. Concentrações para ensaio: 0,09 a 50 mg/mL.

In vitro:

Em cepas de Streptococcus mutans submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em macrófagos murinos (RAW 264.7) infectados por S. mutans, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de óxido nítrico e fagocitose.

 

Os extratos vegetais apresentam atividade antibacteriana, com CIM = 25 mg/mL para C. longa e 50 mg/mL para R. officinalis e T. vulgaris.

[ 41 ]
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol/água (96:4 v/v). Frações: n-hexano, acetato de etila e etanol. Concentrações para ensaio: 20 e 400 µg/mL. Outra espécie em estudo: Petroselinum crispum.

In vitro:

Em cepas bacterianas do trata urinário, Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus epidermidis e Enterococcus faecalis, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM).

 

O extrato e frações de R. officinalis apresentam atividade antimicrobiana mais potente, principalmente em cepas gram-positivas (S. saprophyticus, S. epidermidis e E. faecalis).

[ 46 ]
-

Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 0,24 a 62,5 µg/mL. Outra espécie em estudo: Laminaria japonica.

In vitro:

Em culturas de Streptococcus mutans incubadas com os extratos vegetais, em associação com digluconato de clorexidina ou sulfato de protamina, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), e o sinergismo através do índice de concentração inibitória fracionada (FIC).

 

Os extratos vegetais apresentam atividade antibacteriana, contudo o extrato de R. officinalis demonstra efeito sinérgico mais potente.

[ 63 ]

Antibacteriana e Antibiofilme

Antibacteriana e Antibiofilme
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Origanum mjorana, Thymus zygis, Juniperus communis e Zingiber officinale.

In vitro:

Em culturas de Escherichia coli, isoladas de pacientes portadores de infecção do trato urinário (ITU), submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, com posterior análise da zona de inibição (mm) e das concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM), respectivamente, e o teste de inibição da formação de biofilme (cristal violeta).

 

Os óleos de O. majorana, T. zygis e R. officinalis apresentam atividades antibacteriana e antibiofilme promissoras, para cepas de E. coli causadoras de ITU.

[ 4 ]

Antibacteriana e Antifúngica

Antibacteriana e Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea (período de floração)

Extrato: maceração de 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de metanol/água (50:50 v/v) ou etanol/água (80:20 v/v). Concentrações para ensaio: 0,010 a 0,150 mg/mL. Dose para ensaio: 20 µg/animal e 10 a 70 µg/mL. Outra espécie em estudo: Zingiber officinale.

In vitro:

Em cultura de Candida albicans, C. glabrata, C. tropicalis, C. krusei e Streptococcus pneumoniae submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

In vivo:

Em camundongos imunossuprimidos com ciclofosfamida e infectados com suspensão fúngica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da taxa de mortalidade.

Em ratos Wistar infectados por instilação intranasal com suspensão de S. pneumoniae, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da contagem bacteriana no tecido pulmonar e da dose efetiva média (DE50).

Os extratos etanólico de Z. officinale e metanólico de R. officinale apresentam atividades antifúngica e antibacteriana mais potentes.

[ 10 ]

Antibacteriana e Antitumoral

Antibacteriana e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,07 a 25 µL/mL; 0,004 a 1,1 µL/mL.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus e S. epidermidis (S61, formadora de biofilme) submetidas ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM), e atividade antibiofilme (cristal violeta).

Em culturas de células humanas de adenocarcinoma de mama (MCF-7) e de câncer do colo do útero (HeLa) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade (MTT) e migração (microscopia) celular.

 

O óleo essencial de R. officinalis reduz a proliferação de células cancerígenas, além da ação antibacteriana promissora.

[ 39 ]

Antidepressiva

Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Padronizado com: 3% de ácido carnósico e 4% de ácido rosmarínico. Doses para ensaio (in vivo): 50 e 100 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células PC12 incubadas com o extrato vegetal e corticosterona (indutor de neurotoxicidade), com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

In vivo:

Em camundongos ICR tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste de suspensão da cauda, expressão gênica (tiroxisina hidroxilase, piruvato carboxilase e MAPK fosfatase) e níveis de neurotransmissores (dopamina, norepinefrina, serotonina e acetilcolina) no tecido cerebral.

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antidepressiva, devido ao aumento dos níveis de neurotransmissores cerebrais (dopaminérgicos, serotoninérgicos e colinérgicos).

[ 12 ]

Antiespasmódica

Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e caule

Extrato aquoso. Rendimento: 19,7 g (folha) e 5,1 g (caule). Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de contrações abdominais induzidas por ácido acético, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do número de contrações musculares.

Os extratos de R. officinalis não apresentam resultados promissores na redução de contrações abdominais.

[ 42 ]

Antiestresse

Antiestresse
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentração para ensaio (in vitro): 5 a 100 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 100 µL.

In vitro:

Em cultura de células PC12 incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade (MTT) e diferenciação (ensaio AChE) celular, nível intracelular de colina e acetilcolina (cromatografia) e expressão de Gap43 (PCR).

 

In vivo:

Em camundongos ICR submetidos a inalação dos óleos vegetais, com posterior análise dos testes de suspensão da cauda, nível de corticosterona, dopamina, noradrenalina e adrenalina (hipocampo e córtex cerebral).

O óleo essencial de R. officinalis apresenta resultados promissores no tratamento de transtornos psiquiátricos relacionados ao estresse, pois ativa a via do fator de crescimento nervoso (NGF) e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (aumento de dopamina).

[ 31 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleos essenciais. Concentrações para ensaio: 0,07 a 36 mg/mL. Outras espécies em estudo: Origanum vulgare e O. majorana.

In vitro:

Em cultura de células Vero incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em cultura de fungos Sporothrix brasiliensis (resistentes ou não ao itraconazol) submetidos ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM).

 

O óleo de O. vulgare apresenta atividade antifúngica (esporotricose) mais potente, contudo, o óleo de R. officinalis demonstra menor citotoxicidade.

[ 70 ]
Folha e flor

Extrato glicólico a 20%. Concentrações para ensaio: 6,25 a 50 mg/mL.

In vitro:

Em larvas de Galleria mellonella incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de toxicidade, e inoculadas com Escherichia coli, para avaliar a ação antifúngica (terapêutica ou profilática).

 

O extrato glicólico de R. officinalis apresenta atividade antifúngica, principalmente para o tratamento profilático.

[ 14 ]
Folha

Óleo essencial: 350 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 2 mL. Concentração para ensaio: 4%.

In vitro:

Em cultura de Candida albicas isoladas de próteses dentarias, incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da formação de tubos germinativos (fator de virulência primário).

 

O óleo essencial de R. officinalis apresenta atividade antifúngica, pois suprime a formação dos tubos germinativos, sendo promissor para o tratamento da estomatite proveniente do uso de prótese dentária.

[ 82 ]
Parte aérea

Óleo essencial. Concentração para ensaio: 250 mg/kg.

O óleo de R. officinalis apresenta atividade antifúngica (esporotricose), protegendo os órgãos internos contra a disseminação do microrganismo.

[ 57 ]

Antigenotóxica e Antioxidante

Antigenotóxica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 8 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de sinais de intoxicação induzidos por nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2 NP), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CT, TG, HDL, LDL, TBARS, CAT, SOD, proteína total e glicose), nível de IL-6 plasmático e fragmentação do DNA (Teste do Cometa).

O extrato de R. officinalis reduz a toxicidade induzida por TiO2 NP, devido as ações hipoglicemiante, hipocolesterolemiante, antioxidante, anti-inflamatória e antigenotóxica.

[ 34 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e broto

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 1,2 a 50 mg/mL.

In vitro:

Em cepas, isoladas de mulheres grávidas, de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis e Candida albicans submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida ou fungicida mínima (CBM ou CFM).

 

O óleo essencial de R. officinalis apresenta atividade antimicrobiana, principalmente, para Candida albicans e Staphylococcus aureus, com CIM = CBM/CFM = 1,2 e 6,2 mg/mL, respectivamente.

[ 77 ]
-

Extrato metanólico (1:10 p/v). Concentrações para ensaio: 20 e 30 mg/mL.

In vitro:

Em amostras de biofilme de humanos tratadas (ex vivo) com o extrato vegetal, com posterior análise da quantificação (UFC) e identificação (MALDI-TOF) de microrganismos orais aderentes no biofilme, e viabilidade bacteriana dentro do biofilme (coloração e microscopia).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antimicrobiana, sendo promissor para o tratamento e prevenção de biofilmes orais iniciais, bem como de outras doenças bucais (cárie e periodontite).

[ 51 ]

Antimicrobiana e Antioxidante

Antimicrobiana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal em 100 mL de etanol puro, por maceração, infusão, Soxhlet ou ultrassom. Concentrações para ensaio: 2,5 mg/mL; 6,25 a 400 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP).

Em cultura de queratinócitos humanos (HaCaT) incubados com as amostras vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em culturas de Enterobacter cloacae, Enterobacter sp., E. agglomerans, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, K. azaenae, Proteus mirabilis, Acinetobacter spp., Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e S. oralis submetidas ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm) e concentração inibitória mínima (CIM).

 

O extrato de R. officinalis obtido por infusão apresenta atividade antioxidante e antimicrobiana mais potente, demonstrando citotoxicidade acima de 100 µg/mL.

[ 9 ]

Antimicrobiana e Antitumoral

Antimicrobiana e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 2,65%. Lipossomas: contendo o extrato vegetal.

In vitro:

Em cultura de células humanas hepáticas de adenocarcinoma (SK-Hep-1) e estreladas (LX-2) incubadas com os lipossomos, com posterior análise da citotoxicidade (MTT) e apoptose (fluorescência).

Em culturas de Staphylococcus aureus (metilicina resistente ou não), Bacillus cereus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Salmonella enterica submetidas aos testes de difusão e microdiluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm) e as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM), respectivamente.

 

Os lipossomas contendo o extrato de R. officinalis apresentam atividade citotóxica, principalmente para SK-Hep-1 e antimicrobiana, principalmente para S. aureus, B. cereus e E. faecalis.

[ 5 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em hexano, posteriormente, em etanol absoluto. Doses para ensaio: 0,3 a 100 µg/pata. Outra espécie em estudo: Syzygium aromaticum.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste da formalina, tratados com os óleos essenciais isoladamente ou em associação com cetorolaco, com posterior análise de interação pelo método isobolograma.

O extrato de R. officinalis e o óleo essencial de S. syzygium apresentam atividade antinociceptiva, dose-dependente, demonstrando sinergismo com cetorolaco, além da ausência de efeitos adversos.

[ 64 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1700 g do material vegetal (pó) em 17 L de etanol a 80%.

In vivo:

Em coelhos portadores de hepatotoxicidade e nefrotoxicidade induzida por acetato de chumbo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, bioquímicos (plasmático e em homogenato hepático e renal), histopatológicos e histoquímicos.

O extrato hidroalcoólico de R. officinalis apresenta atividade antioxidante, protegendo o tecido hepático e renal, bem como as células sanguíneas, dos efeitos tóxicos do acetato de chumbo.

[ 71 ]
Parte aérea

Óleo essencial: por hidrodestilação. Dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg. Outra espécie em estudo: Lavandula stoechas.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os óleos vegetais, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos plasmáticos (glicemia, acetilcolinesterase, butirilcolinesterase e testosterona) e oxidativos em homogenato dos testículos, epidídimo e esperma (MDA, H2O2, -SH, SOD, CAT e GPx), características dos espermatozoides (motilidade, viabilidade, contagem e morfologia) e produção de esperma.

Os óleos vegetais apresentam atividade antioxidante, protegendo o sistema reprodutor masculino contra lesões induzidas por aloxana.

[ 40 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Dose para ensaio (in vivo): 75 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de fibrose pulmonar induzida por bleomicina, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros histológicos e bioquímicos em homogenato pulmonar (MDA, GST, CDNB, CAT e SH).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antioxidante, pois reduz o estresse oxidativo, consequentemente, a fibrose pulmonar.

[ 72 ]
Parte aérea

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 2 L de água ou maceração do material vegetal em 500 mL de etanol a 80% (v/v). Rendimento: 17 e 10% (p/p), respectivamente. Concentrações para ensaio: 0,05 a 2,5 mg/mL.

In vitro:

Em linfócitos isolados de humanos saudáveis, expostos ao estresse oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio, com posterior análise de danos ao DNA (Ensaio do cometa).

 

O extrato etanólico de R. officinalis apresenta atividade antioxidante, sendo promissor na prevenção e redução dos danos oxidativos ao DNA de linfócitos humanos.

[ 84 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em 200 mL de hexano, posteriormente, em 200 mL de acetato de etila. Concentrações para ensaio: 12 a 100 µg/mL. Outra espécie em estudo: Salvia officinalis.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em culturas de células produtoras de insulina de ratos (RINm5F) e de macrófagos peritoneais murinos incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (Azul de Tripano e MTT), apoptose (ELISA), níveis de óxido nítrico (Griess) e TNF-α (ELISA).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade citotóxica e antioxidante mais potente, sendo promissor para a terapia anticancerígena.

[ 32 ]
Folha

Extrato: 5,0 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol a 45% (v/v), posteriormente, em éter de petróleo. Concentrações para ensaios: 1,0 mg/mL; 1 a 1,000 μg/mL; 100 µL/poço.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e OH.

Em cultura de células HeLa incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); e estimuladas com peróxido de hidrogênio, com posterior análise da atividade antioxidante intracelular.

 

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e OH.

Em cultura de células HeLa incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); e estimuladas com peróxido de hidrogênio, com posterior análise da atividade antioxidante intracelular.

[ 76 ]
Folha

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e branqueamento do β-caroteno.

Em células cancerígenas de humanos (HeLa, MCF-7 e Jurkat) incubadas com os extratos aquosos vegetais, com posterior análise da proliferação celular e citotoxicidade.

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade antioxidante, antiproliferativa e citotóxica mais potente, seguidamente, dos extratos de O. majorana.

[ 79 ]
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 2,5 a 100 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do método de branqueamento com β-caroteno.

Em cultura de células de adenocarcinoma colorretal (LoVo), de hepatocarcinoma (HepG2) e de câncer de mama (MCF-7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

Neste estudo, das 13 plantas medicinais, os extratos de Origanum vulgare subsp. viridulum e Rosmarinus officinalis, apresentam atividades antioxidante e antiproliferativa mais potentes.

[ 83 ]

Antioxidante e Cicatrizante

Antioxidante e Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Filme de quitosana: contendo os óleos essenciais de Rosmarinus officinais e Melaleuca alternifolia (1:1), associados ou não.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de feridas cutâneas (2 cm2) por excisão, tratados com filme de quitosana contendo os óleos vegetais, com posterior análise da contração da ferida, parâmetros histopatológicos e bioquímicos (MDA e GSH).

A associação dos óleos essenciais de R. officinais e M. alternifolia em filme de quitosana apresenta atividades antioxidante e cicatrizante promissoras.

[ 16 ]
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (fresco) em n-hexano. Rendimento: 2,1% (p/p). Nanopartículas: contendo 4 e 10% (p/p) do extrato vegetal.

In vitro:

Determinar as atividades antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS, e redução do íon férrico (FRAP), e inibitória das enzimas elastase pancreática (suína) e colagenase (bovina).

Em cultura de queratinócitos e células normais de fibroblasto pulmonar de humanos (WI-38) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da migração celular (ensaio de cicatrização de feridas) e citotoxicidade (MTT), respectivamente.

 

In vivo:

Em ratos Wistar (sem pelos) expostos a radiação (UVB) na região dorsal, pré-tratados com o gel contendo as nanopartículas de extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CAT, GSH, SOD, GSH, IL-1β, IL-6, NF-kB e MMP-1), histopatológico e índice de irritação primária com formalina (edema e eritema).

O extrato hexânico de R. officinalis apresenta atividade fotoprotetora, antioxidante e cicatrizante, além da ausência de citotoxicidade.

[ 18 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 3,2 mL/100 g. Dose para ensaio: 0,5 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por dicromato de potássio, tratados (pré, respectivamente ou pós) com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (hematológicos, proteico, marcadores de estresse oxidativo e função hepática), histopatológicos e imuno-histoquímicos.

O óleo de R. officinalis apresenta atividade antioxidante, consequentemente, hepatoprotetora.

[ 13 ]
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 4 mL de metanol. Doses para ensaio (in vivo): 100 e 200 mg/kg.

In vitro:

Determinar a capacidade antioxidante total (CAT) e eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de hepatotoxicidade induzida por ciclofosfamida, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (ALT, AST, TG e CT) e histológicos.

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antioxidante e hepatoprotetora, principalmente na dose de 100 mg/kg.

[ 52 ]
Broto

Extrato: maceração de 1 parte do material vegetal (fresco) em 1,4 partes de etanol a 90%. Dose para ensaio: 5 a 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, ABTS e SO.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (plasmáticos e em homogenato hepático) e histológicos.

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antioxidante e hepatoprotetora.

[ 21 ]
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 10 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por creosoto derivado do carvão mineral, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato hepático (LPO, GPx, GR, SOD, CAT, GST, GSH, AST, ALT, ALP e LDH).

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade antioxidante e hepatoprotetora, reduzindo os danos oxidativos provenientes do creosoto.

[ 54 ]
Parte aérea

Extrato: infusão de 8 g do material vegetal em 100 mL de água a 8% (p/v). Dose para ensaio: 10 mL/kg. Outra espécie em estudo: Thymus vulgaris.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hepatotoxicidade induzida por gentamicina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, BT, PT, CT, TAG, LDL, VLDL, HDL, H2O2, albumina, índice aterogênico, fosfolipídios e lipase pancreática), fragmentação do DNA (hepático) e histopatológicos.

Os extratos de R. officinalis e T. vulgaris apresentam atividade antioxidante e hepatoprotetora.

[ 55 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (fresco) em etanol a 95%. Rendimento: 19% (p/p). Óleo essencial: 1 kg do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,8% (v/p).

In vivo:

Em camundongos infectados por cepa citogênica de Toxoplasma gondii (ME49), pré ou pós-tratados (profilático e terapêutico) com o extrato e óleo vegetal (associados ou não) e submetidos a reinfecção, com posterior análise de parâmetros parasitológicos, histopatológicos, imuno-histoquímicos e de expressão gênica (BAG-1) no tecido cerebral e hepático.

A associação do extrato e óleo essencial de R. officinalis apresenta atividade antiprotozoária relevante, principalmente como terapêutico.  

[ 17 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato seco: obtido a partir do extrato etanólico a 50%. Concentrações para ensaio: 100 a 700 µg/mL. Outra espécie em estudo: Origanum vulgare.

In vitro:

Em cultura de células de osteossarcoma de humanos (MG-63) incubada com o extrato vegetal, com posterior análise da morfologia (microscopia), sobrevivência (microscopia fluorescente) e proliferação celular (MTT), citotoxicidade (LDH), expressão do antígeno nuclear da célula em proliferação (PCNA) e apoptose (caspase-3 e -7).

 

O extrato seco de R. officinalis apresenta atividade antitumoral mais potente, concentração dependente, principalmente, por apoptose e redução da expressão de PCNA.

[ 33 ]
Folha

Extrato: 330 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol/água a 65% (v/v). Concentrações para ensaio: 1:120 a 1:960.

In vitro:

Em células de melanoma humano (A375) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT e Azul de tripano), ciclo celular (citometria de fluxo), níveis de espécies reativas ao oxigênio (fluorescência), carbonilação de proteínas (Western blotting) e proteômica (eletroforese, espectrometria de massas e Western blotting).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade antiproliferativa, principalmente nas concentrações mais baixas, 1:120 e 1:240.

[ 69 ]
-

Óleo essencial. Outra espécie em estudo: Mentha piperita.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em culturas de Streptococcus mutans, S. pyogenes, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans submetidas aos testes de disco-difusão e diluição em ágar, para determinar o halo de inibição (mm) e a concentração inibitória mínima (CIM).

Em cultura de célula humanas de câncer colorretal (HCT 116) e de queratinócitos (HaCaT) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da viabilidade (MTT) e morfologia celular (microscopia invertida), apoptose e contagem celular (coloração nuclear Hoechst 33342).

 

O óleo de R. officinalis apresenta citotoxicidade (HCT 116) significativa, enquanto que M. piperita demonstra atividade antimicrobiana mais potente.

[ 85 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em diclorometano/metanol (1:1).

In vitro:

Em culturas de células epiteliais de câncer de próstata (PC-3, não andrógenas e 22RV1 sensíveis à andrógenos) e de células epiteliais normais de próstata (PNT1A) incubadas com o extrato vegetal, submetidas ao ensaio clonogênico (microscopia), cicatrização de feridas (migração celular) e imunoblotting (expressão de proteínas).

 

O extrato de P. rosmarinus apresenta atividade antitumoral (PC-3 e 22RV1), pois reduz os níveis de fosforilação/ativação de Akt e mTOR, além de baixa citotoxicidade para PNT1A.

[ 25 ]

Antitumoral e Citoprotetora

Antitumoral e Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 2 g do material vegetal em 100 mL de água. Concentrações para ensaio: 1/75 a 1/1000 (v/v).

In vitro:

Em cultura de células de glioblastoma humano (GBM U87) e de fibroblastos embrionários de camundongos (MEF) incubadas com o extrato vegetal associado ou não com etoposídeo, com posterior análise de citotoxicidade (Teste vermelho neutro e MTT).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade citoprotetora (MEF) em relação aos deletérios do etiposídeo, além de demonstrar ação citotóxica (GBM U87).

[ 11 ]

Antitumoral e Estrogênica

Antitumoral e Estrogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo vegetal: por hidrodestilação. Concentrações para ensaios: 0,00001 a 1,0 μL/mL. Outras espécies em estudo: Salvia somalensis, Thymus vulgaris, Achillea millefolium, Helichrysum italicum, Pistacia lentiscus e Myrtus communis.

In vitro:

Em linfócitos periféricos de humanos incubados com os óleos vegetais, submetidos ao ensaio de micronúcleo com bloqueio da citocinese celular, para análise do índice de proliferação celular e a presença de células binucleadas ou mononucleadas.

Em cultura de células de carcinoma de ovário humano (A2780) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Determinar a atividade estrogênica/antiestrogênica em cultura de Saccharomyces cerevisiae com receptor de estrogênio humano (Erα), incubada com óleos vegetais e estradiol, com posterior análise dos níveis da enzima β-galactosidase (β-gal).

 

Os óleos vegetais apresentam atividade citotóxica, principalmente, para A2780, baixa genotoxicidade, e ação estrogênica promissora.

[ 73 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Thymus vulgaris, Cananga odorata e Cymbopogon citratus.

In vitro:

Em células HL3T1 incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de interação com o gene Tat (transativador de transcrição) e na transcrição de LTR (repetição terminal longo) induzida pela proteína Tat.

 

Os óleos essenciais de C. citratus, T. vulgaris e R. officinalis apresentam atividade antiviral, pois interfere na função da proteína Tat.

[ 47 ]
-

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 20 a 160 mg/mL; 0 a 5000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e SO, e redução de Fe3+.

Em cultura de células Vero incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em culturas virais (HSV-1 e -2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da formação de placas para determinar a concentração inibitória média (CI50).

 

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade antiviral nas concentrações de 30 µg/mL para HSV-1 e 50 µg/mL para HSV-2, além de baixa citotoxicidade.

[ 24 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 6 L de metanol. Concentração: 200 mg/mL. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Associação com: Crateegus oxyacantha (25 mg/kg para cada espécie).

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao infarto do miocárdio induzido, tratados com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise estrutural do coração por microscopia eletrônica, capacidade antioxidante total, marcadores do estresse oxidativo (MDA e 8-hidroxi-2’-deoxiguanosina), agentes vasoconstritores e vasorelaxantes (AngII, endotelina-1, Ang1-7 e bradicinina) e expressão proteica (SOD-Cu2+/Zn2+, SOD-Mn2+, catalase, NOX4, p22phox e eNOS).

A associação de C. oxyacantha e R. officinalis reduz as lesões morfológicas e funcionais do miocárdio, melhorando o equilíbrio entre os agentes vasodilatores/vasoconstritores, além de reduzir o estresse oxidativo.

[ 28 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Dose para ensaio: 5 mL.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cutâneas induzidas (até o panículo carnoso), pré-tratados topicamente com o óleo vegetal, com posterior análise das áreas necrosadas após sutura das lesões.

O óleo essencial de R. officinalis apresenta resultado promissor na redução da necrose tecidual, devido as ações antioxidante, antiproliferativa, anti-inflamatória e vasodilatadora.

[ 58 ]

Espermicida

Espermicida
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,2 a 2 mg/mL. Outra espécie em estudo: Thymbra capitata.

In vitro:

Em espermatozoides suínos incubados com os óleos vegetais, com posterior análise de parâmetros morfofuncionais (pH, viabilidade, motilidade e status acrossômico).

 

Os óleos de T. capitata e R. officinalis apresentam atividade espermicida, nas concentrações de 0,4 e 0,6 mg/mL, respectivamente.

[ 29 ]

Estimuladora do crescimento capilar

Estimuladora do crescimento capilar
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal em 500 mL de etanol a 50%. Rendimento: 26,0%. Concentrações para ensaio (in vitro): 2 a 500 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 2 mg/animal.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima testosterona 5-α-redutase isolada do epidídimo de ratos Wistar.

Em células de câncer de próstata hormônio dependente de humanos (LNCaP) incubadas com 5-α-diidrotestosterona e extrato vegetal, com posterior análise do crescimento celular.

 

In vivo:

Em camundongos (C57BL/6NCrSlc e C3H/He) portadores de interrupção do crescimento de pelos, induzido por testosterona e raspagem de pelos em áreas dorsais, respectivamente, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise do crescimento de pelos.

O extrato de R. officinalis estimula o crescimento de pelos, pois inibe a ligação de diidrotestoterona aos receptores androgênicos, além de inibir a proliferação de células LNCaP.

[ 1 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (seco) em etanol puro. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas induzidas por etanol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de lesão gástrica, parâmetros histopatológicos e bioquímicos (nitrito, nitrato, proteínas, ERO's, MDA, GSH, GSSG, SOD, CAT e MPO).

O extrato etanólico de R. officinalis apresenta atividade gastroprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e vasodilatadora.

[ 81 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: por infusão. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Salvia officinalis.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em fígado isolados de ratos Wistar expostos a solução hipotérmica para indução de isquemia, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade de enzimas hepáticas (ASTA e ALAT), parâmetros oxidativos (SOD, CAT, GthS e TBARS) e histológicos.

 

Os extratos vegetais apresentam atividade hepatoprotetora, contudo, S. officinalis demonstra hepatotoxicidade em doses acima de 25 mg/kg.

[ 19 ]

Hepatoprotetora e Hipoglicemiante

Hepatoprotetora e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal (fresco) em 50 mL de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose, insulina, peptídeo-C e biomarcadores hepáticos (AST, ALT, ALP, PT e albumina).

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade hepatoprotetora e hipoglicemiante.

[ 30 ]

Hepatoprotetora e Renoprotetora

Hepatoprotetora e Renoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 220 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos portadores de toxicidade induzida por etoposídeo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ALP, GGT, PT, T3, T4 e bilirrubina), oxidativos/antioxidante (MDA, SOD, GPX, CAT, H2O2 e NO) e histopatológicos, níveis de eletrólitos/função renal (ureia, creatinina, potássio, sódio e cloreto) e expressão de proteína (Nrf2).

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade hepatoprotetora e renoprotetora, frente aos danos oxidativos ocasionados por etoposídeo.

[ 66 ]

Hipocolesterolemiante

Hipocolesterolemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: puro ou em nanoemulsão (com 5% do óleo vegetal). Doses para ensaio: 100 e 500 µg/kg, respectivamente.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de dislipidemia induzida por triton e óleo Cocos nucifera (gordura saturada), tratados com o óleo essencial de Rosmarinus officinalis (em nanoemulsão ou não), com posterior análise do peso corporal, gordura abdominal, parâmetros bioquímicos (CT, LDL, HDL, TG, AST, ALT, Al, creatinina, glicose e ureia) e microscópica da artéria aorta (processos aterogênicos).

O óleo de R. oficinalis apresenta atividade hipocolesterolemiante mais potente, quando comparado a nanoemulsão.

[ 8 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratas prenhes Wistar submetidas a dieta hipercalórica e portadoras de diabetes induzido por estreptozotocina, tratadas com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TG, CT, HDL, LDL e função hepática), histológicos (microscopia), genéticos hepáticos (Teste do Cometa e fragmentação do DNA) maternos e da prole.

O óleo de R. officinalis apresenta atividade hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante.

[ 35 ]
Planta toda

Extrato: material vegetal (pó) em diclorometano/metanol (1:1). Concentrações para ensaio: 0,4 a 50 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer hepático humano (Hep2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (LDH), parâmetros metabólicos (concentração extracelular de glicose/glicólise e glicogênio), expressão de G6Pase, ACCB, LDLR, SIRT1 e PGC1α (via PCR) e fosfo-AMPKα, AMPKα, fosfo-ACC (Western blotting).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante, por ativação das vias AMPK e PGC1α.

[ 43 ]

Imunossupressora

Imunossupressora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 parte do material vegetal (seco) em 10 partes de água. Concentrações para ensaio: 0,05 a 25 mg/mL.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMC) estimuladas por CD3 (clone HIT3a) e CD28 mAbs (clone CD 28.2) e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (CFSE), apoptose e necrose (Anexina V e iodeto de propídio), expressão de CD69 e CD25 e atividade de moléculas de sinalização intracelular (STAT3, NF-kB e ERK1/2).

 

O extrato de R. officinalis apresenta ação imunossupressora, pois inibe a atividade de STAT3 e induz a apoptose, reduzindo a proliferação de linfócitos T.

[ 49 ]

Inibidora da enzima acetilcolinesterase

Inibidora da enzima acetilcolinesterase
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: percolação de 1000 g do material vegetal (fresco) em etanol a 50%. Rendimento: 67,2 g. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração subcrônica do extrato vegetal, associado ou não com escopolamina, com posterior análise de testes cognitivos e comportamentais (locomoção, coordenação motora e cognitiva), atividade e expressão das enzimas acetilcolinesterase e butirilcolinesterase no hipocampo e córtex cerebral.

O extrato de R. officinalis melhora a memória a longo prazo, pois inibe a atividade da enzima acetilcolinesterase.

[ 36 ]

Nefroprotetora

Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 16,2%. Concentrações para ensaios (in vitro): 0,125 a 1 mg/mL; 0,5 a 200 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do poder de redução e eliminação de radicais superóxido.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ureia, ácido úrico, creatinina, MDA, LDH, PCO, SOD, CAT, GPx e GSH) e histopatológicos.

O extrato aquoso de R. officinalis apresenta atividade nefroprotetora, devido a capacidade de eliminar radicais livres.

[ 74 ]

Nefroprotetora e Antioxidante

Nefroprotetora e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (seco) em 1000 mL de água, por hidrodestilação. Rendimento: 3,2 mL/100 g. Dose para ensaio: 0,5 mL/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por dicromato de potássio, pré e pós-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise do peso corporal e do tecido renal, níveis de cromo no tecido renal, parâmetros bioquímicos (plasmáticos e renais), histopatológicos e imuno-histoquímicos.

O óleo essencial de R. officinalis apresenta atividade nefroprotetora e antioxidante.

[ 3 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em etanol/água (70:30), padronizado com 4,5% de ácido rosmarínico. Rendimento: 10 g. Doses para ensaio: 100 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de movimento da cauda e rota rod, e análise da expressão de caspase-3, Bax e Bcl-2 em homogenato da medula espinhal (Western blotting).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz a hiperglicemia, hiperalgesia e apoptose.

[ 23 ]

Protetora das glândulas salivares (aflatoxina B1)

Protetora das glândulas salivares (aflatoxina B1)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em metanol. Dose para ensaio: 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos infectados com aflatoxina B1 (AFB1), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica e ultraestrutural das glândulas salivares submandibulares.

O extrato de R. officinalis reduz os efeitos deletérios histológicos e ultraestruturais nas glândulas salivares submandibulares ocasionados pela AFB1.

[ 26 ]

Reguladora da síndrome metabólica

Reguladora da síndrome metabólica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato seco: padronizado com 20% de diterpenos fenólicos e 10% de ácido carnósico. Concentrações para ensaio: 5 a 70 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de adipócitos humanos (pré-adipósitos e em diferenciação) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), apoptose (ELISA), lipólise (fluorescência), acúmulo de lipídeos celular (coloração Oil Red), expressão gênica (PCR) de moduladores da adipogênese e de proteínas (miRNA-seq).

 

O extrato de R. officinalis apresenta atividade promissora no controle da Síndrome Metabólica, pois modula adipogênese e o metabolismo lipídico.

[ 20 ]

Renoprotetora

Renoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato seco e óleo essencial (por hidrodestilação). Doses para ensaio: 2,5% (p/p) e 0,02% (v/p) da dieta, respectivamente.

In vivo:

Em camundongos albinos portadores de lesões renais induzidas por dietilnitrosamina, tratados com o extrato e óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, albumina, bilirrubina, PT, TC, HDL, LDL, VLDL, TG, MDA, CAT e GSH-Px) e histopatológicos.

O extrato e óleo essencial de R. officinalis apresentam atividade renoprotetora, pois reduz significativamente a peroxidação lipídica.

[ 48 ]
Folha

Extrato: infusão de 8 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 10 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de insuficiência renal aguda induzida por isquemia-reperfusão da artéria e veia renais, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA e FRAP), hemodinâmicos (creatinina, nitrogênio ureico, sódio, potássio, osmolaridade, fluxo sanguíneo e pressão arterial sistólica) e histopatológicos.

O extrato aquoso de R. officinalis, principalmente como pré-tratamento, reduz as lesões provenientes da insuficiência renal crônica.

[ 80 ]
Parte aérea

Extrato: infusão de 8 g do material vegetal em 100 mL de água a 8% (p/v). Dose para ensaio: 10 ml/kg. Outra espécie em estudo: Thymus vulgaris.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de nefrotoxicidade induzida por gentamicina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros renais (fragmentação do DNA, capacidade antioxidante total e características histológicas) e bioquímicos plasmáticos (peroxidação lipídica, glicose, insulina ureia, nitrogênio ureico, creatinina, ácido úrico, potássio, sódio, cálcio, magnésio e fósforo).

O extrato de R. officinalis apresenta atividade renoprotetora mais potente, devido a ação antioxidante.

[ 62 ]
Ensaios toxicológicos

Genotoxicidade

Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato. Concentrações para ensaio: 25 a 100 mg/mL.

In vitro:

Em culturas de macrófagos murinos (RAW 264.7), fibroblastos gengivais de humanos (FMM-1), de células de carcinomas humanos de mama (MCF-7) e cervical (HeLa), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise do ensaio de micronúcleo (DAPI).

 

O extrato de R. officinalis apresenta ausência de genotoxicidade, nas concentrações em estudo.

[ 22 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 4 mL de metanol. Doses para ensaio: 1 a 7 g/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda, para determinar a dose letal média (DL50).

O extrato metanólico de R. officinalis apresenta DL50 = 4,125 g/kg.

[ 52 ]

Toxicidade cutânea

Toxicidade cutânea
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
- In vivo:

Em coelhos e ratos Wistar submetidos aos testes de irritação aguda na área dorsal do tronco e de toxicidade dérmica aguda, respectivamente.

A nanoemulsão contendo os óleos de M. piperita e R. officinalis não apresenta sinais de toxicidade.

[ 50 ]

Toxicidade em Artemia salina

Toxicidade em Artemia salina
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e broto

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 3,1 a 50 mg/mL.

In vitro:

Determinar a toxicidade do óleo vegetal em bioensaio com Artemia salina.

 

O óleo essencial de R. officinalis apresenta toxicidade na concentração de 19,4 mg/mL.

[ 77 ]

Referências bibliográficas

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Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 57, 2011.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 170-172, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha e sumidade florida seca

100 g

Folha e sumidade florida fresca

200 g

                                                                  * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário.
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha e sumidade florida seca e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar. 

Alcoolatura: pesar 200 g de folha e sumidade florida fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

 

Principais indicações

Dispepsia (BLUMENTHAL, 1998). Antidispéptico e anti-inflamatório (BRASIL, 2018). Doenças inflamatórias (osteoartrite e artrite reumatoide) (GHASEMIAN et al., 2016). Hipertensão arterial leve, insuficiência cardíaca leve e flatulência.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Tintura de Mentha x piperita e tintura de Rosmarinus officinalis

          1:1

 
 
Modo de preparo

Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular. 

Principais indicações

Flatulência.

Posologia

Uso oral: Tomar 60 gotas, 2 vezes ao dia, por 2 meses.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A (infuso)

 

Água destilada

1000 mL

Rosmarinus officinalis (folha seca)

100 g

Fase B (tintura)

 

Crataegus rhipidophylla (tintura 10% p/v em etanol 70%)

100 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as folhas de Rosmarinus officinalis, secas pesadas e rasuradas, em água fervente, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar tintura de Crataegus e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.

Principais indicações

Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca leve.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Dimorphandra mollis (tintura a 10% em etanol 70%)

10 mL

Hamamelis virginiana (tintura a 10% em etanol 70%)

10 mL

Rosmarinus officinalis (tintura a 10% em etanol 70%)

10 mL

Creme base não iônico

70 g

 
Modo de preparo

Pesar o creme base e incorporar as tinturas.

Principais indicações

Varizes e hemorroidas.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Rosmarinus officinalis (droga vegetal)

N° 0 (240 a 250 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Pulverizar a droga vegetal (folha e sumidade florida) e encapsular. 

Principais indicações

Dispepsia (BLUMENTHAL, 1998). Antidispéptico e anti-inflamatório (BRASIL, 2018). Doenças inflamatórias (osteoartrite e artrite reumatoide) (GHASEMIAN et al., 2016). Hipertensão arterial leve, insuficiência cardíaca leve e flatulência.

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 6 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca íntegra

0,9 a 1,1 g ou uma colher de chá caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Dispepsia (BLUMENTHAL, 1998). Antidispéptico e anti-inflamatório (BRASIL, 2018). Doenças inflamatórias (osteoartrite e artrite reumatoide) (GHASEMIAN et al., 2016). Hipertensão arterial leve, insuficiência cardíaca leve e flatulência.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o infuso duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 250-252.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 311-312.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 334-335.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 368-369.
5 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 405-407.
6 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 165-168.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Aldeídos

hexanal.

Aminoácidos

colina.

Cetonas

3-octanona, verbenona, pinocarvone e 3-pinanone.

Compostos fenólicos

ácido gálico, pirogallol, ácido 4-aminobenzóico, ácido protocatecuico, catequina, ácido clorogênico, catecol, epicatequina, cafeína, ácido 4-hidroxibenzóico, ácido caféico, ácido vanílico, ácido cumárico, ácido ferúlico, ácido elágico, ácido benzoico, ácido salicílico, ácido cinâmico, rosmanol, carnosol, ácido carnósico, ácido ursólico, ácido betulínico, ácido rosmarínico, ácido quínico, ácido siríngico, nepetrina, hesperidina, homoplantaginina, cirsimaritin, epiisorosmanol, epirosmanol, ácido asiático, rosmadial, anemosapogenina, rosmaridifenol e ácido bentamico.

Diterpenos

isorosmanol, rosmaridifenol e rosmriquinona epirosmanol

Elementos químicos

carbono, oxigênio, potássio, cálcio, magnésio, fosforo, enxofre, alumínio, silício e cloro.

Fitosteroides

estigmasterol e campesterol.

Flavonoides

diosmetina, diosmina, luteolina, hispidulina, nepetina, nepitrina, apigenina, 6-metoxi-gencuanina, homoplantiginina, 6-metoxi-homoplantagina, cirsimarina, sinensetina, cupafolina, 7-metoxi-fegopolina, fegopolina, criscina, hesperetina, hesperidina, naringina, naringenina, rutina, ácido rosmarínico, caempferol, quercitrina, quercetina e ramnetina.

Óleos essenciais

eucaliptol, α e β-pineno, acetato de bornila, borneol, canfeno, β-mirceno, limoneno, 1,8-cineol, linalol, verbinol, 3-octanona, acetato de isobornila, cariofileno, p-cimeno, α-terpineol, terpineno-4-ol, α-eudesmol, γ-terpineno, α-terpinoleno, sabineno, allitolueno, pinocarvona, criptona, mirtenol, carveol, carvona, α-cubebeno, α e β-tujona, crisantenona, α-copaeno, α-humuleno, germacreno-D, δ-cadineno, γ-muuroleno, curcumeno, α e β-cedreno, α-cadinol, farnesol e cânfora.

Saponinas

Taninos

Terpenoides

ácido carnosólico.

Triterpenos

ácido ursólico, ácido betulínico, ácido oleanólico, norursano, α- e β-amirina.

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 480.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 207.
3 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 12.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 46.
5 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 508.
6 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 645.
7 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 112.
8 - LAGHA, R. et al. Antibacterial and biofilm inhibitory activity of medicinal plant essential oils against Escherichia coli isolated from UTI patients. Molecules, v. 24, n. 6, p.1-12, 2019.  doi: 10.3390/molecules24061161
9 - JARDAK, M. et al. Chemical composition, anti-biofilm activity and potential cytotoxic effect on cancer cells of Rosmarinus officinalis L. essential oil from Tunisia. Lipids Health Dis, v. 16, n. 1, p.1-10, 2017.  doi: 10.1186/s12944-017-0580-9
10 - HORVATHOVA, E. et al. Chromatographic analyses of Lavandula angustifolia and Rosmarinus officinalis extracts and their biological effects in mammalian cells and cell-free systems. Neoplasma, v. 64, n. 6, p.856-868, 2017. doi: 10.4149/neo_2017_607
11 - HASSANEN, N. H. M. et al. Protective effect of rosemary (Rosmarinus officinalis) against diethylnitrosamine-induced renal injury in rats. Biomarkers, v. 25, n. 3, p.281-289, 2020. doi: 10.1080/1354750X.2020.1737734
12 - SULAIMAN. et al. Ethnoecological, elemental, and phytochemical evaluation of five plant species of Lamiaceae in Peshawar, Pakistan. Scientifica (Cairo), p.1-8, 2020. doi: 10.1155/2020/2982934
13 - BORGES, R. S. et al. Rosmarinus officinalis essential oil: a review of its phytochemistry, anti-inflammatory activity, and mechanisms of action involved. J Ethnopharmacol, v. 229, p.29-45, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2018.09.038

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2010
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2010
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2009
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2009
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[2,3].

Contraindicações: 

em menores de 12 anos, gestantes, lactantes e em pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela em pacientes com obstrução dos ductos biliares ou qualquer outra disfunção biliar, colangite ou doenças hepáticas, hipertensos (embora sua ação hipertensora seja muito mais evidente nos hipotensos do que nos normotensos), diabéticos (pode provocar hiperglicemia) e portadores de adenomas prostáticos. Pode reduzir o limiar convulsígeno em pacientes epilépticos (cânfora)[1,2,3,4,5,6,8,11].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode ocorrer quadros de dermatite, fotossensibilidade e episódios de asma. Pode alterar o sono se utilizar a noite antes de dormir. Preparações contendo o óleo essencial podem causar eritema e dermatite em indivíduos hipersensíveis. Altas doses podem provocar espasmos, vômitos, gastroenterite, hemorragias uterinas, irritação renal, sangue na urina, edema pulmonar, irritação nervosa, sono profundo, coma e morte. Pode provocar nefropatias e irritação gastrointestinal se uso prolongado, acima de 60 dias ininterruptos[1,2,3,4,5,6,7,8,9,11,13].

Interações medicamentosas: 

pode acelerar o metabolismo de alguns medicamentos. Cautela ao associar com psicotrópicos e estimulantes do sistema nervoso central[6,10].

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 172, 2021.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 252.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 167-168.
4 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 510-511.
5 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 645.
6 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 113.
7 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 330-331.
8 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 10.
9 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 150.
10 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 46.
11 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 13-14.
13 - CALAPAI, G. et al. Contact dermatitis as an adverse reaction to some topically used European herbal medicinal products - Part 3: Mentha × piperita - Solanum dulcamara. Contact Dermatitis, v. 74, n. 3, p.131-144, 2016. doi: 10.1111/cod.12483

Propagação: 

pode ser realizada por sementes, estacas ou mergulhia. A propagação por sementes, adquiridas de empresas específicas, deve seguir as recomendações do produtor, enquanto que por estacas, estas devem ser preparadas, preferencialmente, no inverno. Deve-se colher os ramos não lenhosos, preparar as estacas com 10 a 15 cm de comprimento, deixando algumas folhas na parte superior das mesmas. Inserir as estacas em sacos plásticos contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) e transferir para viveiro (sombrite 50%), onde permanecerão por 90 a 180 dias. Após este período, quando as mudas atingirem de 20 a 25 cm de altura, devem ser transferidas para local definitivo (a pleno sol) em covas de 15x15 cm, contendo ½ kg de esterco, com espaçamento de 0,5 m entre plantas e 1 m entre linhas [ 1 , 2 ] .

Tratos cultura & Manejo: 

desenvolve-se melhor em solo semiárido rico em calcário e com boa aeração. A irrigação deve ser realizada a cada 15 dias [ 1 , 2 ] .

Colheita: 

é realizada 1 ano após o plantio, depois do período de floração, em dias ensolarados e quentes. O corte dos ramos semi-lenhosos deve ser realizado acima de 15 cm. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada na lua cheia. É aconselhável apenas uma colheita ao ano ou em anos alternados [ 1 , 2 ] .

Pós-colheita: 

o fitoterápico pode ser produzido a partir das folhas frescas ou secas. As folhas devem ser retiradas dos ramos manualmente. Em caso de secagem, os ramos com folhas, devem ser introduzidos em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/48 horas. Outras opções de secagem são sugeridas, como à sombra e a temperatura de 38°C. Após este período deve-se retirar as folhas dos ramos manualmente, e a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada dentro do período de 6 meses. Não é necessário moer a droga vegetal para o preparo do fitoterápico [ 1 , 2 ] .

Problemas & Soluções: 

esta espécie pode ser atacada por formigas cortadeiras e por fungos presentes solo que atacam as raízes, evoluindo do amarelecimento a morte do vegetal. Não tolera invernos rigorosos e ventos fortes. Quando cultivada em solos pobres e secos produz maior concentração de óleos essenciais [ 1 , 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Agricultores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 12.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 206-207.

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