Symphytum officinale L.

Confrei, consólida, orelha-de-burro, língua-de-vaca, erva-do-cardeal e leite-vegetal.

Família 
Informações gerais 

Espécie de origem Europeia e Asiática, encontra-se cultivada em quase todo o mundo, especificamente, na América do Norte, do Sul e Nova Zelândia. Suas principais indicações são: analgésica, antisséptica, antimicrobiana, antiartrítica, antirreumática, antidiarreica, anti-inflamatória, cicatrizante, expectorante, antiúlcera, adstringente, anti-hemorrágica e anti-hipertensiva. A S. officinale produz alcaloides pirrolizidínicos, os quais apresentam efeitos hepatotóxico, pneumotóxico, carcinogênico/mutagênico, além de toxicidade gastrointestinal, renal e pancreática; em decorrência disso, fitoterápicos produzidos a partir desta espécie, devem ser utilizados por curto período de tempo, e na forma diluída (decimal), e de preferência para uso externo. Há relato de que extrato da raiz livre de alcaloides pirrolizidínicos de S. officinale não apresenta mutagenicidade[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19].

Referências informações gerais
1 - OLTEAN, H. et al. Herbal medicine for low-back pain. Cochrane Database Syst Rev, v. 2014, n. 12, p.1-70, 2014. doi: 10.1002/14651858.CD004504.pub4
2 - AVILA, C. et al. A systematic review and quality assessment of case reports of adverse events for borage (Borago officinalis), coltsfoot (Tussilago farfara) and comfrey (Symphytum officinale). Fitoterapia, v. 142, p.1-12, 2020. doi: 10.1016/j.fitote.2020.104519
3 - STICKEL, F.; SEITZ, H. K. The efficacy and safety of comfrey. Public Health Nutr, v. 3, n. 4A, p.501-508, 2000. doi: 10.1017/s1368980000000586
4 - STAIGER, C. et al. Comfrey root: from tradition to modern clinical trials. Wien Med Wochenschr, v. 163, n. 3-4, p.58-64, 2013.
5 - FROST, R. et al. A critical scoping review of external uses of comfrey (Symphytum spp.). Complement Ther Med, v. 21, n. 6, p.724-745, 2013. doi: 10.1016/j.ctim.2013.09.009
6 - GAGNIER, J. J. et al. Herbal medicine for low back pain: a Cochrane Review. Spine (Phila Pa 1976), v. 41, n. 2, p.116-133, 2016. doi: 10.1097/BRS.0000000000001310
7 - COUET, C. E. et al. Analysis, separation, and bioassay of pyrrolizidine alkaloids from comfrey (Symphytum officinale). Nat Toxins, v. 4, n. 4, p.163-167, 1996. doi: 10.1002/19960404nt3
8 - BENEDEK, B. et al. Absence of mutagenic effects of a particular Symphytum officinale L. liquid extract in the bacterial reverse mutation assay. Phytother Res, v. 24, n. 3, p.466-468, 2010. doi: 10.1002/ptr.3000
9 - AFTAB, K. et al. Phyto-pharmacology of saponins from Symphytum officinale L. Adv Exp Med Biol, v. 404, p.429-442, 1996.  doi: 10.1007/978-1-4899-1367-8_34
10 - FROST, R. et al. The external use of comfrey: a practitioner survey. Complement Ther Clin Pract, v. 20, n. 4, p.347-355, 2014. doi: 10.1016/j.ctcp.2014.07.003
11 - ROHILLA, R. et al. Herbal and polymeric approaches for liver-targeting drug delivery: novel strategies and their significance. Drug Deliv, v. 23, n. 5, p.1645-1661, 2016. doi: 10.3109/10717544.2014.945018
12 - KOBRLOVÁ, L. et al. Morphological, ecological and geographic diferences between diploids and tetraploids of Symphytum officinale (Boraginaceae) justify both cytotypes as separate species. AoB Plants, v. 14, n. 4, p.1-17, 2022. doi: 10.1093/aobpla/plac028
13 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 188-190.
14 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 615-616.
15 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 212-214.
16 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 21, 278-280.
17 - BRANDÃO, M. G. L. Planta medicinais e fitoterápicos (aspectos gerais e métodos de validação). Belo Horizonte: O Lutador, 2009, p. 27-28.
18 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 185-186.
19 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 112-113.
Descrição da espécie 

Espécie herbácea, perene, ereta, de 0,3 a 1,20 m de altura, caule curto, ereto e áspero; raiz fusiforme, fasciculada, de coloração negra (externamente) e branca (internamente); folhas simples, alternas, híspidas, decorrentes, com cerca de 10 a 25 cm de comprimento x 3 a 4 cm de largura, oblongo-lanceoladas, lanceoladas (superiores), largamente triangulares, margem ondulada, acuminadas, nervuras laterais dispostas em paralelo a central, que ramificam em direção a margem (mais proeminentes na fase abaxial), pecioladas (folhas inferiores), sésseis (folhas superiores), de coloração verde-acastanhada, sem odor característico, sabor ligeiramente adstringente; flores hermafroditas, diclamídeas, pentâmeras, pêndulas, apicais, com até 1,5 cm de comprimento, com corola tubulosa de coloração branca-amarelada, rosa ou roxa, reunidas em inflorescência tipo cimeira; frutos contendo 4 sementes lisas e brilhantes[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - PECK, J. M.; FELL, K. R. The anatomy of the leaf of Symphytum officinale L. J Pharm Pharmacol, v. 13, p.154-165, 1961.  doi: 10.1111/j.2042-7158.1961.tb11806.x
2 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 615.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 212.
4 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 84.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 185.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Confrei Romênia e outros países do Leste Europeu Raiz

Anti-inflamatória, hemostática, adstringente, emoliente, vulnerária, descongestionante, antitumoral e calmante.

-

Uso interno e externo.

-

[ 1 ]
Konsoul Martinica (Caribe) Folha

Emenagoga.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 2 ]
Konsoul Guadalupe (Caribe) Folha

No tratamento de sangue nos rins e distúrbios menstruais.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 2 ]
- Dominica (Caribe) Folha

Antitérmica, anti-hemorrágica (nasal) e emenagoga.

-

-

-

[ 2 ]
- Guiana Francesa Folha

No tratamento de distúrbios da circulação sanguínea.

-

-

-

[ 2 ]
Consólida Ceará (Brasil) Folha ou raiz

Cicatrizante.

Tintura: juntar em um frasco 3 partes da planta (seca e moída), 8 partes de etanol e 4 partes de água. Fechar bem e deixar em repouso durante 1 semana. Filtrar e armazenar em local protegido da luz e calor. Esta tintura pode ser utilizada para o preparo da pomada: misturar primeiramente, 2 partes da tintura com 2 partes de lanolina, e depois acrescentar 6 partes de vaselina esterilizada. 

Uso externo.

Os alcaloides pirrolizidínicos podem provocar toxicidade hepática (uso interno).

[ 3 ]
Consólida Ceará (Brasil) Folha ou raiz

Cicatrizante.

Decocção: 1 ou 2 partes da planta (seca ou fresca, respectivamente) em 5 partes de água. Ferver durante 10 minutos, filtrar e usar ainda morno.

Uso externo.

Os alcaloides pirrolizidínicos podem provocar toxicidade hepática (uso interno).

[ 3 ]
Confrei Brasil Folha

Antidisentérica, anti-inflamatória, antirreumática, anti-hemorroidária, antitussígena, no tratamento de doenças gastrointestinais, bronquite e irregularidade menstrual.

Chá, suco ou salada.

-

-

[ 4 ]
Confrei Brasil Folha

Cicatrizante (feridas, úlceras varicosas e irritações da pele).

-

Uso externo: na forma de cataplasmas, compressas e banhos.

-

[ 4 ]
Confrei Brasil Raiz

Brasil – Confrei – Raiz – – Cicatrizante (feridas, úlceras varicosas e irritações da pele), no tratamento de picadas de insetos e queimaduras. – Uso externo.

In natura: após limpeza da raiz, amassa-la bem.

Compressa: aplicar diretamente no local. 

-

[ 4 ]
Consólida Brasil Rizoma ou folha

No tratamento de pancadas, quedas, hematomas e torções.

Tintura ou alcoolatura.

Aplicar no local até 3 vezes ao dia. Não utilizar por mais de 21 dias.

O uso interno é contraindicado na gestação, lactação e em pacientes com hepatopatias. Não é recomendado o uso tópico em feridas abertas. O FDA recomenda apenas o uso tópico, salvo a prescrição por profissional habilitado. O tratamento deve ser por curto período de tempo, de 4 a 6 semanas/ano, pois contém alcaloides pirrolizidínicos que podem apresentar toxicidade hepática (dores abdominais, hepatomegalia, aumento dos níveis plasmáticos de transaminase e ascite).

[ 5 ]

Referências bibliográficas

1 - GILCA, M. et al. Traditional and ethnobotanical dermatology practices in Romania and other Eastern European countries. Clin Dermatol, v. 36, n. 3, p.338-352, 2018. doi: 10.1016/j.clindermatol.2018.03.008
2 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 615.
3 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 85-86.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 185-186.
5 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 119-120.

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: hidroalcoólico a 20%. Fração (água/acetato de etila): isenta de mucilagem. Concentrações para ensaio: 6 a 166 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células endoteliais da veia umbilical de humanos (HUVECs) incubadas com o extrato e fração vegetal, com posterior análise de citotoxicidade; e estimuladas com IL-β, com posterior análise da atividade de enzima peroxidase, COX-1 e níveis de selectina E (ELISA), expressão de NF-kB (Gene repórter) e proteínas (Western blotting), e parâmetros microscópicos (imunofluorescência).

 

O extrato e a fração de S. officinale apresentam atividade anti-inflamatória, pois inibe a ativação do fator de transcrição NF-kB.

[ 4 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 65%. Rendimento: 26,02%. RDE: 3,84:1. Concentrações para ensaio: 1,25 a 20 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos ensaios: DPPH, ABTS, redução de íons de ferro e inibição de 15-lipoxigenase.

 

O extrato de S. officinale apresenta atividade antioxidante, principalmente devido a presença dos compostos fenólicos.

[ 7 ]

Antioxidante e Inibidora enzimática (tirosinase e α-glicosidase)

Antioxidante e Inibidora enzimática (tirosinase e α-glicosidase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Extrato: 2,5 g do material vegetal (triturado) em 25 mL de diclorometano, metanol e etanol a 65%. Rendimento: 0,04, 0,28 e 0,52 g; 0,02, 0,26 e 0,83 g, respectivamente. Outra espécie em estudo: Anchusa ochroleuca.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos métodos DPPH, ABTS, CUPRAC, FRAP, fosfomolibdênio e quelante de metal.

Determinar a atividade inibitória das enzimas acetilcolinesterase, butirilcolinesterase, tirosinase, α-amilase e α-glucosidase.

 

Os extratos etanólico e metanólico da parte aérea de S. officinale apresentam atividade antioxidante mais potente, enquanto que o extrato etanólico da raiz demonstra ação inibitória, principalmente, das enzimas tirosinase e α-glicosidase.

[ 2 ]

Antioxidante e Proliferativa

Antioxidante e Proliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: aquoso e hidroalcoólico. Rendimento: 10,4 e 11,2%. Concentrações para ensaio: 50 a 200 μg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP).

Em cultura de fibroblastos da pele de humanos (HSF) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (MTT e coloração florescente).

 

Os extratos de S. officinale apresentam atividades antioxidante e proliferativa, além da ausência de danos em fibroblastos da pele de humanos.

[ 1 ]

Antitumoral e Hepatoprotetora

Antitumoral e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal em 1 L de etanol a 93%. Dose para ensaio: 10%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões pré-neoplásicas hepática induzidas por N-nitrosodietilamina, 2-acetilaminofluoreno e hepatectomia, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos e microscópicos.

O extrato de S. officinale apresenta atividade antitumoral e hepatoprotetora, devido a ação antiproliferativa.

[ 3 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 255 g do material vegetal (pó) em água/propilenoglicol (60:40). Formulações: gel de carbopol®, solução glicerol-alcoólica e emulsão (O/A), contendo 8% do extrato vegetal.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cutâneas por excisão (1 cm2), tratados topicamente com as formulações fitoterápicas, com posterior análise de parâmetros histopatológicos.

O extrato de S. officinale apresenta atividade cicatrizante, devido as ações anti-inflamatória e estimuladora da produção de colágeno, principalmente quando incorporado em emulsão (O/A).

[ 9 ]

Estimuladora e Inibidora da proliferação celular

Estimuladora e Inibidora da proliferação celular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: 300 g do material vegetal (pó) em 300 mL de água. Concentrações para ensaio: 10 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células epiteliais renais caninas (MDCK) e fibroblásticas de camundongos (L929) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade e proliferação celular (MTT).

 

O extrato de S. officinale não altera, significativamente, a viabilidade celular, contudo, estimula a proliferação de fibroblastos (> 40 µg/mL) e inibe a proliferação de células epiteliais (> 100 µg/mL).

[ 14 ]
Ensaios toxicológicos

Carcinogênica

Carcinogênica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e raiz

Pó. Doses para ensaio: 8 a 33% (folha); 0,5 a 8% (raiz).

In vivo:

Em ratos ACI suplementados com dieta contendo o pó vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos hepáticos e renais.

A suplementação por longo período com a raiz de S. officinale apresenta atividade carcinogênica mais potente, principalmente hepática.

[ 11 ]
Raiz

Pó. Dose para ensaio: 8% da dieta.

In vivo:

Em ratos transgênicos (Big Blue Fisher 344) suplementados com dieta contendo o material vegetal, com posterior análise da expressão de genes envolvidos na carcinogênese em tecido hepático (Microarray).

A suplementação com o pó de S. officinale estimula a expressão de genes envolvidos na carcinogênese, devido à presença, principalmente, dos alcaloides pirrolizidínicos.

[ 12 ]
Raiz

Pó. Dose para ensaio: 8% da dieta alimentar.

In vivo:

Em ratos transgênicos (Big Blue) suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de genes carcinogênicos em tecido hepático (miRNA e Microarray).

A suplementação com pó de S. officinale estimula a expressão de genes envolvidos na carcinogênese.

[ 15 ]

Hepatotoxicidade

Hepatotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Pó. Dose para ensaio: 8% da dieta.

In vivo:

Em ratos transgênicos (Big Blue Fischer 344) suplementados com dieta contendo o pó vegetal, com posterior análise do ensaio de mutação em DNA hepático (λ Select cII) e expressão genica (Microarray).

O pó de S. officinale apresenta hepatotoxicidade (metabolismo, lesão de células endoteliais, fibrose e tumor), devido a ação mutagênica. 

[ 5 ]
Raiz

Pó. Doses para ensaio: 2%.

In vivo:

Em ratos transgênicos (Big Blue) suplementados com dieta contendo o pó vegetal, com posterior análise de mutagenicidade no gene hepático cII.

A suplementação com pó de S. officinale apresenta atividade genotóxica, podendo induzir o surgimento de tumores hepáticos.

[ 8 ]

Letalidade

Letalidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Chá. Concentrações para ensaio: 1,0 a 1000,0 µg/mL. Outras espécies em estudo: Senecio vernalis, Petasites hybridus e Tussilago farfara.

In vitro:

Determinar a toxicidade (CL50) dos extratos vegetais em bioensaios com Artemia salina e Daphnia magna.

 

Os extratos vegetais apresentam letalidade, podendo ser proporcional a concentração de alcaloides pirrolizidínicos.

[ 13 ]

Mutagenicidade

Mutagenicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato aquoso: submetidos a diluição (8 e 16 vezes).

In vitro:

Em raízes laterais de Vicia faba var. menor incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de aberrações cromossômicas e do índice mitótico.

 

Os extratos aquosos diluídos de S. officinale apresentam ação mutagênica, além de potencializar a metáfase anormal.

[ 6 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato metanólico acidificado. Dose para ensaio: 2000 e 5000 mg/kg; 250 mg/kg. Outras espécies em estudo: Tussilago farfara, Petasites hybridus e Senecio vernalis.

In vivo:

Em camundongos NMRI e ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda e crônica, respectivamente.

O extrato de S. officinale apresenta DL50 > 5000 mg/kg (toxicidade aguda), além da ausência de hepatotoxicidade significativa (toxicidade crônica).

[ 10 ]

Referências bibliográficas

1 - SOWA, I. et al. Proliferative and antioxidant activity of Symphytum officinale root extract. Nat Prod Res, v. 32, n. 5, p.605-609, 2018. doi: 10.1080/14786419.2017.1326492
2 - TRIFAN, A. et al. LC-HRMS/MS phytochemical profiling of Symphytum officinale L. and Anchusa ochroleuca M. Bieb. (Boraginaceae): unveiling their multi-biological potential via an integrated approach. J Pharm Biomed Anal, v. 204, p.1-15, 2021. doi: 10.1016/j.jpba.2021.114283
3 - GOMES, M. F. P. L. et al. Comfrey (Symphytum officinale. L.) and experimental hepatic carcinogenesis: a short-term carcinogenesis model study. Evid Based Complement Alternat Med, v. 7, n. 2, p.197-202, 2010. doi: 10.1093/ecam/nem172
4 - SEIGNER, J. et al. A Symphytum officinale root extract exerts anti-inflammatory properties by affecting two distinct steps of NF-κB signaling. Front Pharmacol, v. 10, p.1-12, 2019. doi: 10.3389/fphar.2019.00289
5 - MEI, N. et al. Analysis of gene expression changes in relation to toxicity and tumorigenesis in the livers of Big Blue transgenic rats fed comfrey (Symphytum officinale). BMC Bioinformatics, v. 7, n. Suppl 2, p.1-15, 2006. doi: 10.1186/1471-2105-7-S2-S16
6 - FURMANOWA, M. et al. Mutagenic effects of aqueous extracts of Symphytum officinale L. and of its alkaloidal fractions. J Appl Toxicol, v, 3, n. 3, p.127-130, 1983. doi: 10.1002/jat.2550030304
7 - TRIFAN, A. et al. Is comfrey root more than toxic pyrrolizidine alkaloids? Salvianolic acids among antioxidant polyphenols in comfrey (Symphytum officinale L.) roots. Food Chem Toxicol, v. 112, p.178-187, 2018. doi: 10.1016/j.fct.2017.12.051
8 - MEI, N. et al. Mutagenicity of comfrey (Symphytum officinale) in rat liver. Br J Cancer, v. 92, n. 5, p.873-875, 2002. doi: 10.1038/sj.bjc.6602420
9 - ARAÚJO, L. U. et al. In vivo wound healing effects of Symphytum officinale L. leaves extract in different topical formulations. Pharmazie, v. 67, n. 4, p.355-360, 2012. 
10 - SEREMET, O. C. et al. Oral toxicity study of certain plant extracts containing pyrrolizidine alkaloids. Rom J Morphol Embryol, v. 57, n. 3, p.1017-1023, 2016.
11 - HIRONO, I. et al. Carcinogenic activity of Symphytum officinale. J Natl Cancer Inst, v. 61, n. 3, p.865-869, 1978. 
12 - GUO, L. et al. Comparison of gene expression profiles altered by comfrey and riddelliine in rat liver. BMC Bioinformatics, v. 8, n. Suppl 7, p.1-10, 2007. doi: 10.1186/1471-2105-8-S7-S22
13 - SEREMET, O. C. et al. Toxicity of plant extracts containing pyrrolizidine alkaloids using alternative invertebrate models. Mol Med Rep, v. 17, n. 6, p.7757-7763, 2018.  doi: 10.3892/mmr.2018.8795
14 - SAVIĆ, V. L. et al. Comparative study of the biological activity of allantoin and aqueous extract of the comfrey root. Phytother Res, v. 29, n. 8, p.1117-1122, 2015. doi: 10.1002/ptr.5356
15 - LI, Z. et al. MicroRNAs and their predicted target messenger RNAs are deregulated by exposure to a carcinogenic dose of comfrey in rat liver. Environ Mol Mutagen, v. 52, n. 6, p.469-478, 2011. doi: 10.1002/em.20645

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 111, 2011. 
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 191-192, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha ou raiz seca

100 g

Folha ou raiz fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha ou raiz pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha ou raiz fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Folha: fraturas ósseas e artrite reumatoide.
Raiz: dores nas articulações

Posologia

Uso oral (folha): em diluições decimais (acima de DH1), tomar de 5 gotas 2 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso externo (raiz): na forma de creme, passar na área afetada 2 vezes ao dia

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Tintura de Chenopodium ambrosioides e Symphytum officinale

1:1

 
Modo de preparo

Preparar a dinamização (DH1): colocar em proveta 10 mL da tintura e adicionar 90 mL de solução etanol/H2O (3:7v/v), em seguida transferir para frasco de 150 mL e sucussionar (agitar a solução por 100 vezes).

Preparar a tintura composta: em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas dinamizadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.

Principais indicações

Artroses, processos degenerativos osteoarticulares e fraturas.

Posologia

Uso oral: Tomar 5 gotas, 2 ou 3 vezes ao dia, por 40 dias.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Raiz (fresca)

200 g

Etanol 98°

100 mL

Propilenoglicol

900 mL

 
Modo de preparo

Pesar e lavar as raízes. Em seguida picar e colocar na solução de etanol e propilenoglicol.  Deixar por 7 dias em maceração e filtrar. Envasar e etiquetar.

Principais indicações

Analgésica e anti-inflamatória.

Posologia

Uso tópico: após incorporado em cremes, loções e shampoos.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Base de sabonete glicerinado hipoalergênico

1 kg

Curcuma longa (tintura ou alcoolatura)

10 mL

Calendula officinalis (tintura ou alcoolatura)

20 mL

Symphytum officinale (tintura ou alcoolatura)

10 mL

Essência para sabonete (opcional)

3 mL

 
Modo de preparo

Picar a base em pedaços pequenos e levar para derreter em banho-maria ou chapa elétrica. Se for em chapa, o recipiente deve ser de ágata ou Becker. Quando estiver derretido, colocar as tinturas ou alcoolaturas, misturar bem e retirar do fogo. Adicionar a essência (opcional). Envasar o sabonete em formas próprias. Depois de esfriar, desenformar, embalar com filme plástico e etiquetar.

Principais indicações

Cicatrizante e anti-inflamatório.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 1 a 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 minuto e enxaguar em seguida.

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Symphytum officinale (extrato fluido da raiz em etanol 60%)

35 mL

Creme base não iônico

65 g

 
Modo de preparo

Pesar o creme base e incorporar o extrato fluido.

Principais indicações

Contusões e traumatismos.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 6 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Água destilada

848 mL

Base não iônica (Paramul)

100 g

Vaselina sólida

30 g

Glicerina

20 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

Symphytum officinale (tintura)

100 mL*

Copaifera langsdorffii (óleo)

100 mL*

* As tinturas deverão ser acrescentadas na água que será preparada o creme. Como este preparado será submetido ao calor, o álcool será evaporado e a quantidade final do creme será de 1 kg.
Modo de preparo

Fase A: aquecer o paramul e a vaselina a 85ºC.

Fase B: aquecer a água destilada com a glicerina a 85ºC.

Verter a Fase B sobre a Fase A sob agitação até completar o processo de emulsificação. Incorporar o conservante na base do creme a temperatura abaixo de 50ºC.

Principais indicações

Contusões e traumatismos.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 270-271.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 315.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 346-347.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 373-374.
5 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 364-365.
6 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 332-333.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 , 14 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Alcaloides pirrolizidínicos

intermidina, acetilintermidina, licopsamina, acetilicopsamina, simfitina, equimidina, simlandina, simviridina, lasiocarpina, mioscorpina, heliosupina, viridiflorina, equiumina, equinatina, acetil licopsamina, acetil intermidina e sinfitocinoglosina.

Aminoácidos

asparagina.

Carboidratos

glicose, frutose, arabinose, ácido glicurônico, manose, frutano, ramnose, xilose e amido.

Compostos fenólicos

ácido rosmarínico, ácido clorogênico, ácido p-cumárico, ácido cafeico, ácido salvianólico A, B e C, globoidnan A e B, rabdosiína e danshensu.

Fitosteróis

sitosterol e estigmasterol.

Óleos essenciais

Outras substâncias

alantoína, ácido litospérmico, ácido p-hidroxibenzoico e ácido salicílico.

Saponinas

hederagenina e simfitóxido A.

Taninos

pirocatecol.

Triterpenoides

ácido oleanólico.

Vitaminas

A, B1, B2, B9, B12 e C.

Referências bibliográficas

1 - STICKEL, F.; SEITZ, H. K. The efficacy and safety of comfrey. Public Health Nutr, v. 3, n. 4A, p.501-508, 2000. doi: 10.1017/s1368980000000586
2 - TRIFAN, A. et al. Symphytum officinale L.: liquid-liquid chromatography isolation of caffeic acid oligomers and evaluation of their influence on pro-inflammatory cytokine release in LPS-stimulated neutrophils. J Ethnopharmacol, v. 262, p.1-42, 2020, doi: 10.1016/j.jep.2020.113169
3 - TRIFAN, A. et al. Globoidnan A, rabdosiína e globoidnan B como novos marcadores fenólicos em amostras de raiz de confrei (Symphytum officinale L.) de origem europeia. Phytochem Anal, v. 32, n. 4, p.482-494, 2021. doi: 10.1002/pca.2996
4 - TRIFAN, A. et al. Is comfrey root more than toxic pyrrolizidine alkaloids? Salvianolic acids among antioxidant polyphenols in comfrey (Symphytum officinale L.) roots. Food Chem Toxicol, v. 112, p.178-187, 2018. doi: 10.1016/j.fct.2017.12.051
5 - HUIZING, H. J. et al. Analysis of pyrrolizidine alkaloids from the Symphytum officinale species complex and S. asperum. Planta Med, v. 42, n. 6, p.1, 1981. doi: 10.1055/s-2007-971589
6 - MOHAMMAD, F. V. et al. A bidesmosidic hederagenin hexasaccharide from the roots of Symphytum officinale. Phytochemistry, v. 40, n. 1, p.213-218, 1995. doi: 10.1016/0031-9422(95)00246-4
7 - AHMAD, V. U. et al. Symphytoxide A, a triterpenoid saponin from the roots of Symphytum officinale. Phytochemistry, v. 32, n. 4, p.1003-1006, 1993. doi: 10.1016/0031-9422(93)85244-l
8 - NOORWALA, M. et al. A bidesmosidic triterpene glycoside from the roots of Symphytum officinale. Phytochemistry, v. 36, n. 2, p.439-443, 1994. doi: 10.1016/s0031-9422(00)97091-2
9 - DRESLER, S. et al. Comparison of some secondary metabolite content in the seventeen species of the Boraginaceae Family. Pharm Biol, v. 55, n. 1, p.691-695, 2017. doi: 10.1080/13880209.2016.1265986
10 - LIU, F. et al. Determination of pyrrolizidine alkaloids in comfrey by liquid chromatography-electrospray ionization mass spectrometry. Talanta, v. 80, n. 2, p. 916-923, 2009. doi: 10.1016/j.talanta.2009.08.020
11 - AHMAD, V. U. et al. A new triterpene glycoside from the roots of Symphytum officinale. J Nat Prod, v. 56, n. 3, p.329-334, 1993. doi: 10.1021/np50093a003
12 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 188.
13 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 212.
14 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 112.

Propagação: 

a partir de pedaços da parte subterrânea cortada em quatro partes. O plantio deve ser realizado com espaçamento de 0,50x0,50 m [ 3 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

cresce em locais úmidos, especialmente perto de rios e córregos [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

o armazenamento das raízes reduz a concentração dos alcaloides pirrolizidínicos, sendo este um fator de melhoria quanto ao perfil de segurança de uso desta espécie vegetal [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - TRIFAN, A. et al. Influence of the post-harvest storage time on the multi-biological potential, phenolic and pyrrolizidine alkaloid content of comfrey (Symphytum officinale L.) roots collected from different european regions. Plants (Basel), v. 10, n. 9, p.1-15, 2021. doi: 10.3390/plants10091825
2 - PECK, J. M.; FELL, K. R. The anatomy of the leaf of Symphytum officinale L. J Pharm Pharmacol, v. 13, p.154-165, 1961.  doi: 10.1111/j.2042-7158.1961.tb11806.x
3 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 85.  

Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2015
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Ministério da Saúde
Ano de Publicação: 2015
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