Nativa da Europa, especialmente da Bulgária, Romênia, Hungria e Polônia, e da Ásia. Ocorre também nas Américas, encontra-se bem adaptada no Brasil, principalmente nas regiões Sul e Sudeste onde é considerada como planta daninha. É apreciada com alimento, especialmente em saladas, sendo rica em micronutrientes. Suas principais indicações são: diurética, antirreumática, antidispéptica, orexígena, tônica, antiarrítmica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antialérgica, hipoglicemiante, laxante, colagoga, colerética, hepatoprotetora, cardioprotetora, depurativa, no tratamento de dermatoses, colecistolitíase e urolitíase[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18].
Planta herbácea, anual (parte aérea) ou perene (subterrânea), acaule, lactescente, cespitosa, de 5 a 40 cm de altura; raiz pivotante, com 20 a 50 cm de comprimento x 2,5 de diâmetro, carnosa, enrugada, de coloração amarelada à marrom-escuro ou enegrecido, córtex branco-acinzentado ou acastanhado, possui rizoma perpendicular curto; folhas simples, em roseta basilar densa, sésseis ou com pecíolo muito curto, medindo de 10 a 40 cm de comprimento x 0,7 a 1,5 cm de largura, nervura central bem visível e de coloração marrom-avermelhada escuro a verde amarelo-claro, glabras ou densamente pubescentes, oblongas ou lanceoladas, polimorfas, runcinado-pinatífitas ou pinatipartidas, segmentos ou lobos desiguais, triangulares ou oblongos, agudos, incisados ou denteado-acuminados, sendo o terminal mais amplo, com os segmentos laterais virados para a base, inodoras e com sabor amargo; flores isomorfas, solitárias, de 3 a 5 cm de diâmetro, corola ligulada amarelas, reunidas em capítulos grandes, sobre uma haste oca, ereta ou ascendente, cilíndrica, de até 50 cm de comprimento, com nervuras superficiais finas e longitudinais; frutos em aquênios, de coloração castanho-acinzentando, oblongo-fusiformes, finos, estriados, contendo uma em uma das extremidades uma coroa de pelos sedosos, que se rompem facilmente através do vento, facilitando a dispersão das sementes[1,2,3,4,5,6,7].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Dente-de-leão | Brasil | Folha e raiz | Antidispéptica e diurética. |
Extrato etanólico: amassar em pilão 2 colheres (de sopa) de raiz e folhas picadas. Deixar em repouso em 1 xícara (de chá) de álcool de cereais a 75% por 3 dias. |
Tomar 1 colher (de chá) diluído em um pouco de água, antes das principais refeições. |
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1
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Dente-de-leão | Brasil | Raiz | No tratamento de afecções no rosto (pruridos, eczemas, escamações e vermelhidão) e irritação dos olhos. |
Chá: 1 colher (de sopa) do material vegetal (picado) em 1 xícara (de chá) de água em fervura/5 minutos. Esfriar, coar e adicionar 1 colher (de sobremesa) de mel. |
Uso externo. |
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1
]
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Dente-de-leão | Brasil | Planta toda | Antidispéptica, orexígena e diurética. |
Decocção: 3 a 4 g (3 a 4 colheres de chá) em 150 mL (1 xícara de chá) de água. |
Tomar 1 xícara (de chá) 3 vezes ao dia. |
Cautela ao associar com hipoglicemiantes, insulina, anti-hipertensivos e diuréticos. Pode provocar hiperacidez gástrica e em caso de uso tópico pode ocorrer dermatite de contato. Cautela em paciente com obstrução das vias biliares e evitar o uso na gravidez e lactação. |
[
2
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Diente de león e dendelion | Colômbia | Folha | Hepatoprotetora, depurativa, diurética e litolítica. |
Infusão (folhas secas) ou in natura. |
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3
]
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Khur mang, khur dkar, khur nag, nyin dgun me tog e rnag giKhur mang | Tibete | Folha | No tratamento de desordens provocadas pelo excesso de calor. |
Decocção ou fritas em óleo. |
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[
3
]
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Peeli booti | Paquistão | Raiz | Analgésica, anti-inflamatória e no tratamento de edemas. |
- |
Cataplasma: aplicar a pasta nas articulações e edemas (inchaço). |
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3
]
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Peeli booti | Paquistão | Folha | Hipoglicemiante, laxante, diurética, tônica e no tratamento de problemas do fígado, baço e coração. |
Decocção. |
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[
3
]
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Maslacak | Bósnia e Herzegovina | Flor | No tratamento de manchas solares cutâneas. |
Infusão ou decocção (com leite). |
Uso externo. |
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[
3
]
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Maslacak | Bósnia e Herzegovina | Flor | Hipoglicemiante, antirreumática, antianêmica, depurativa, reguladora do menstrual, digestiva, orexígena e hepatoprotetora. |
Infusão ou decocção (com leite). |
Uso interno. |
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[
3
]
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Lulëpipëze, luleshurdh e pipilia | Kosovo | Flor e folha | No tratamento de dor de dente. |
In natura: mastigar. |
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- |
[
3
]
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Lulëpipëze, luleshurdh e pipilia | Kosovo | Flor e folha | Hipocolesterolêmica e no tratamento de dores de estômago, cólicas menstruais, infecções urinarias e respiratórias. |
Infusão. |
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- |
[
3
]
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Cicoria burda | Itália | Flor | Diurética, antitussígena, anti-hipertensiva, hepatoprotetora e adstringente intestinal. |
In natura, infusão ou decocção. |
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[
3
]
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Pisciacane, suffione, piscialletto e grugni selvatici | Itália | Flor e folha | Diurética, colagoga, laxante, hipoglicemiante e estomacal. |
In natura (salada) ou decocção. |
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[
3
]
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Pisciacane e suffione | Itália | Flor e folha | Digestiva, depurativa e refrescante. |
Infusão, decocção ou suco. |
- |
- |
[
3
]
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Pisciacane e suffione | Itália | Planta toda | Anti-hemorroidária, anti-inflamatória (cutânea) e no tratamento de varizes. |
Decocção. |
Uso externo: na forma de banhos. |
- |
[
3
]
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Diente de león e dandelion | Peru e Bolívia | Folha e raiz | Anti-inflamatória. |
Infusão. |
Uso externo: na forma de banhos. |
- |
[
3
]
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Dandelion | Estados Unidos | Folha e raiz | Depurativa e laxante |
In natura (salada), seca ou macerada em vinho. |
Uso interno. |
- |
[
3
]
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Diente de león e dandelion | Peru e Bolívia | Folha e raiz | Litolítica. |
Infusão. |
- |
- |
[
3
]
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Diente de león | México | Folha | Antiviral, antibacteriana, antitumoral e no tratamento de doenças hepáticas e biliares. |
Infusão. |
- |
- |
[
3
]
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Dandelion e kamphool | Himalaia | Folha e raiz | Diurética e no tratamento de problemas hepáticos. |
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- |
[
3
]
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Dandelion e kamphool | Himalaia | Folha e raiz | Antiofídica e anti-inflamatória. |
Pasta: por maceração. |
Uso: interno ou externo. |
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[
3
]
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Han, khurmang, sanma e yamngi | Índia | Raiz | Sedativa e no tratamento de problemas urinários. |
Pó: associar com outras plantas medicinais. |
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[
3
]
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Dandelion | Gana | Planta toda | Anti-hipertensiva. |
Pó. |
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- |
[
3
]
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Divlia radice e maslacac | Croácia | Flor | Antitussígena. |
Decocção: adicionar mel. |
- |
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[
3
]
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Löwenzahn e udovaitsch | Rússia | Folha | Depurativa. |
In natura: salada. |
- |
- |
[
3
]
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Achicoria e diente de león | Bolívia | Parte aérea | Gastroprotetora e no tratamento de problemas biliares, vesiculares, renais e hepáticos. |
Infusão. |
- |
- |
[
3
]
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Achicoria e diente de león | Bolívia | Folha | Depurativa. |
In natura: salada. |
- |
- |
[
3
]
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- | Venezuela | Folha e raiz | Antimalárica. |
Decocção. |
- |
- |
[
3
]
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Pisciacane e suffione | Abruzos e Lácio (Itália) | Flor e folha | Digestiva e refrescante. |
Infusão. |
- |
- |
[
4
]
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Pisciacane e suffione | Abruzos e Lácio (Itália) | Látex | No tratamento de verrugas. |
Uso externo: aplicar no local. |
- |
- |
[
4
]
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- | Itália | Planta toda | Laxante. |
Cozida ou in natura. |
- |
- |
[
5
]
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- | Itália | Flor | Antitussígena. |
Geleia. |
Uso interno: comer algumas vezes ao dia. |
- |
[
5
]
|
- | Itália | Raiz | Adstringente intestinal. |
Cozida (com lentilha). |
- |
- |
[
5
]
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- | Itália | Folha | Diurética e anti-hipertensiva. |
Decocção ou in natura. |
- |
- |
[
5
]
|
Hand | Azad Jammu e Kashmir (Caxemira, Paquistão) | Folha | Para mulheres no pós-parto. |
Cozido. |
Uso oral. |
- |
[
6
]
|
Hand | Azad Jammu e Kashmir (Caxemira, Paquistão) | Folha | Hipoglicemiante e no tratamento da icterícia. |
- |
Uso oral. |
- |
[
6
]
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Hand | Comunidade rural de Dhirkot (Azad Jammu e Kashmir, Paquistão) | Folha | Hipoglicemiante, antidispéptica e estimulante da vesícula biliar. |
- |
Uso interno. |
- |
[
7
]
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Bathur, Phul dudhli | Udhampur (Jamu e Caxemira, Índia) | Folha | Antiespasmódica e no tratamento de desordens menstruais. |
In natura ou na forma de curry. |
Uso oral. |
- |
[
8
]
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Peeli buti | Vale Manor (Himalaia, Paquistão) | Folha e flor | No tratamento de inchaço na mandíbula e dor de dente. |
- |
- |
- |
[
9
]
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Referências bibliográficas
Anti-adipogênica e Lipolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e raiz |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 60%. Concentrações para ensaio: 300 a 600 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de pré-adipócitos de camundongos (3T3-L1) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da diferenciação em adipócitos (agentes adipogênicos), viabilidade celular (MTT), acúmulo de lipídeos (coloração oil red) e expressão de genes envolvidos na adipogênese (RNA).
|
Os extratos de T. officinale apresentam resultados promissores para o tratamento da obesidade, pois reduz a adipogênese e o metabolismo lipídico. |
[
17
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (20 mL/g): material vegetal (pó) em metanol a 70%. Frações: clorofórmio, acetato de etila, n-butanol e água. Concentrações para ensaio: 62,5 a 250 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) estimuladas com LPS, pré-tratadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de NO, PGE2, TNF-α, IL-1β e IL-6 (ELISA) e expressão de iNOS, COX-2, ERK1/2 e JNK (Western blotting).
|
As frações de clorofórmio e acetato de etila apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, por inativação da via de sinalização MAP quinase (reduz os níveis de NO, PGE2, citocinas pró-inflamatórias, iNOS e COX-2). |
[
34
] |
Planta toda |
Extrato metanólico. Concentrações para ensaio: 0 a 200 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células endoteliais da veia umbilical de humanos (HUVECs) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTS), expressão de genes MCP-1, TNF-α, IL-1β, IL-6 e 18S rRNA (RT-PCR) e proteínas IκBα (Western blotting), adesão de monócitos e translocação nuclear de NF-kB após estimulação com LPS (microscopia de fluorescência).
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória (vascular), pois inibe a via NF-kB. |
[
38
] |
- |
Extrato: decocção do material vegetal (seco) em água. Dose para ensaio: 10 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de pancreatite aguda induzida por colecistoquinina octapeptídeo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal/pâncreas, expressão de HSP60 e HSP72 (Western blotting), IL-6 e TNF-α (ELISA). |
O extrato aquoso de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória (reduz os níveis de IL-6 e TNF-α), sendo promissor para o tratamento da pancreatite aguda. |
[
39
] |
Parte aérea |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 3000 mL de etanol. |
In vitro: Em cultura de células do sistema nervoso (micróglia BV2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); e estimuladas com LPS para analisar os níveis de nitrito, PGE2, TNF-α e IL-1β (ELISA), expressão de proteínas (Western blotting), transfecção de siRNA/HO-1 (ELISA), translocação nuclear de NF-kB (espectrofotômetro) e parâmetros microscópicos (imunofluorescência).
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória, possivelmente por regulação da via de sinalização Nrf2/HO-1 e NF-kB. |
[
7
] |
- |
Extrato. Concentrações para ensaio: 100 e 1000 µg/mL. |
In vitro: Em cultura primárias de astrócitos de ratos estimulados com LPS e substância negra, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-α e IL-1.
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória no sistema nervoso central, pois inibe a produção de IL-1 e TNF-α. |
[
41
] |
- |
Extrato aquoso. |
In vitro: Em macrófagos peritoneais de camundongos estimulados com rIFN-γ e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico (Griess) e TNF-α (ELISA), e expressão de iNOS (imunocitoquímica).
|
O extrato aquoso de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória, pois em sinergia com rIFN-γ, estimula a liberação de óxido nítrico, sendo este dependente da secreção de TNF-α. |
[
47
] |
- |
Extrato: decocção do material vegetal (seco) em água. Doses para ensaio: 2,5 a 10 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de lesão pulmonar aguda (LPA) induzida por LPS, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso pulmonar, líquido broncoalveolar (proteínas, TNF-α e IL-6), níveis de SOD e MDA (homogenato pulmonar) e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória promissora, demonstrando efetividade para o tratamento da LPA. |
[
23
] |
Anti-inflamatória (colite)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Doses para ensaio: 0,9 e 1,8 g/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de colite induzida por dextran sulfato de sódio, tratados com posterior análise de parâmetros clínicos, histológicos, expressão de genes (RT-PCR), imuno-histoquímica (TNF-α, IL-6, IL-1β, ACOX3, ALDH3A2, CXCL5, GRO alfa, MIP3a e ADH5), transcriptoma e DNA genômico bacteriano das fezes (16S rDNA). |
O extrato de T. officinale apresenta efetividade para o tratamento da colite, principalmente na dose de 1,8 g/kg, devido a ação anti-inflamatória, além de regular a degradação de ácidos graxos e a disbiose microbiana. |
[
4
] |
Anti-inflamatória (mastite)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio (in vitro): 10 a 200 μg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 4 g/kg. |
In vitro: Em células endoteliais microvasculares mamárias de ratas Sprague-Dawley incubadas com LPS e extrato vegetal, com posterior análise da expressão dos genes ICAM-1 e TNF-α (RT-PCR) e proteínas (ELISA e Western blotting). In vivo: Em camundongos BALB/c fêmeas lactantes portadoras de mastite induzida por Staphylococcus aureus, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos. |
O extrato de T. officinale apresenta atividade anti-inflamatória, in vitro (concentração dependente) e in vivo (tempo dependente), demonstrando efetividade no tratamento da mastite. |
[
20
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (TADIO): combinação de Dioscorea batatas, Taraxacum officinale e Schizonepeta tenuifolia em etanol a 25% (1:1:1). Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) estimuladas com LPS, tratadas com a combinação de extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (WST-1), níveis de IL-6, IL-1β, NO e ERO's, ensaio de luciferase (elementos responsivos antioxidantes, AREs) e transfecção de siRNA (Nrf2). In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de lesões pulmonares agudas induzidas por LPS, tratados com os extratos vegetais, associados ou não, com posterior análise do nível de células totais e neutrófilos no fluido broncoalveolar, estresse oxidativo no tecido pulmonar (MPO) e expressão de HO-1 e Nrf2 (Western blotting). |
A associação dos extratos de D. batatas, T. officinale e S. tenuifolia apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, por regulação da via de sinalização Nrf2-HO-1, sendo promissor para o tratamento de doenças inflamatórias pulmonares. |
[
35
] |
Raiz |
Extrato: 100 g do material vegetal em 200 mL de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar expostos a radiação gama (8,5 Gy), pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato do fígado e testículos (MDA, PCO, GSH, SOD, CAT e GPx), níveis de marcadores de lesões hepáticas (PNPase, GLDH, GSH-Ts, AST, ALP, ALT, ALB e LDH) e testiculares (inibina B, LH e FSH), de apoptose e inflamatórios (TNF-α, IL-1β e caspase 3), expressão de genes StAR e P450scc (RT-PCR) e histopatológicos. |
O pré-tratamento com o extrato aquoso de T. officinale apresenta efetividade na redução dos danos hepáticos e testiculares provenientes da radiação gama. |
[
10
] |
Folha |
Extrato: decocção de 5 g do material vegetal (pó) em 50 mL de metanol ou água. Rendimento: 34,2 e 36,1%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 25 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com os extratos vegetais e estimulados com LPS, com posterior análise da viabilidade celular (corante vermelho neutro), níveis de nitrito (teste de Griess), TBARS, GSH, SOD, CAT, GPx e GR, expressão de iNOS e NF-kB (RT-PCR e Western blotting) e translocação de NF-kB (marcado com 32P).
|
O extrato metanólico de T. officinale apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória mais potentes, além da ausência de citotoxicidade. |
[
14
] |
Antialérgica e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (AF-343): associação de Ulmus pumila, Cassia tora e Taraxacum officinale. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em cultura de células de leucemia basófila de rato (RBL-2H3) incubados com os extratos vegetais (separadamente), com posterior análise da viabilidade celular (CCK-8); e tratadas com o composto 48/80 e combinação dos extratos vegetais, com posterior análise da degranulação celular, secreção de citocinas pró-inflamatórias (IFN-γ, IL-1β, IL-4, IL-5, IL-6, KC/GRO, IL-10, IL-13 e TNF-α) e nível de espécies reativas de oxigênio (ERO's).
|
A associação dos extratos de U. pumila, C. tora e T. officinale apresenta atividade antialérgica (inibe a liberação de β-hexosaminidase e a produção de IL-4 e TNF-α) e antioxidante (reduz a geração de ERO's). |
[
18
] |
Antiangiogênica e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 18,4%. Frações: acetato de etila, n-butanol e água. Rendimentos: 10,2, 21,7 e 68,1%, respectivamente. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em membrana corioalantóica de embrião de galinha (CAM) incubada com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da angiogênese. Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) estimuladas por LPS e incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio e expressão de iNOS e COX-2 (imunoblotting). In vivo: Em camundongos ICR e ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato e frações vegetais, submetidos aos testes de bolsa de ar intraescapular induzida por carragenina, permeabilidade vascular e contorções abdominais induzidas por ácido acético. |
O extrato etanólico apresenta atividade antiangiogênica, anti-inflamatória e antinociceptiva, por inibição da produção de NO e expressão de COX-2. |
[
24
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e raiz |
Extrato: decocção de 500 g do material vegetal em 2 L de água. Rendimento: 27,8 g. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos ICR tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de campo aberto, natação forçada, suspensão da cauda e níveis séricos de corticosterona, hormônio adrenocorticotrófico e corticotrofina (ELISA). |
O extrato aquoso de T. officinale apresenta atividade antidepressiva promissora, possivelmente por interação do sistema neuroendócrino, sem alterar a locomoção. |
[
9
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol/água. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos ICR tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de suspensão da cauda, com posterior análise do nível sérico de corticosterona, de noradrenalina (NAD), dopamina (DOP) e adrenalina (ADA) em homogenato da área límbica do cérebro, e expressão de Mpk1 e Bdnf. |
O extrato de T. officinale apresenta atividade antidepressiva promissora, pois inibe a produção de corticosterona, aumenta os níveis de DOP, ADA e NAD, além de modular a expressão de Mpk1 e Bdnf. |
[
15
] |
Antifertilidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Doses para ensaio: 1,065 e 2,13 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal com posterior análise do teste de fertilidade (número de filhotes e suas características), espermatogênese, contagem, mobilidade, morfologia e fragmentação do DNA dos espermatozoides, diâmetro, espessura e morfologia da parede dos túbulos seminíferos, níveis séricos de testosterona e expressão de receptor androgênico. |
O extrato aquoso de T. officinale apresenta atividade antifertilidade. |
[
26
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: material vegetal em etanol a 70% (v/v). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos testes: xantina-oxidase (radicais superóxido), eliminação dos radicais OH e DPPH, em emulsão de ácido linoléico, sinergismo com α-tocoferol. Em culturas de macrófagos murinos (RAW 264.7) incubadas com extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); estimuladas com LPS para determinar o nível de óxido nítrico; e incubadas com AAPH com posterior análise da oxidação intracelular.
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade antioxidante, além de baixa citotoxicidade. |
[
22
] |
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água ou etanol. Concentrações para ensaio: 100 a 500 µg/mL. |
In vivo: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (WST-1), concentração intracelular de reativas ao oxigênio na presença de LPS (DCFH-DA) e expressão de proteínas nucleares (Western blotting). |
Os extratos de T. officinale apresentam atividade antioxidante, através da regulação da via de sinalização Nrf2/MAPK/PI3K. |
[
31
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 2 a 95 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 600 e 1200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade através da eliminação do radical DPPH. Em cultura de células de carcinoma epitelioide cervical humano (HeLa-CCL2) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). In vivo: Em camundongos portadores de lesões oxidativas hepato-renal induzidas por acetaminofeno, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise do peso corporal e biomarcadores de estresse oxidativo em homogenato tecidual (CAT, SOD, GSH e MDA). |
O óleo essencial de T. officinale apresenta atividade antioxidante e antiproliferativa. |
[
1
] |
Antioxidante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e raiz |
Pó. Dose para ensaio: 250 g/dia (1% da dieta). |
In vivo: Em coelhos da Índia suplementados com dieta hipercalórica, tratados com o pó vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos plasmáticos (TG, CT, HDL, LDL, AST, ALT, creatina e fosfolipídios) e em homogenato hepático (proteína, MDA, GSH, GST, GPx, CAT e SOD), e histopatológicos. |
A suplementação com o pó de T. officinale (folha ou raiz) apresenta atividade antioxidante e hipolipemiante, sendo promissor na prevenção e tratamento da aterosclerose. |
[
6
] |
Folha |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol/água (20:80, 40:60, 60:40, 80:20 v/v) ou etanol puro. Dose para ensaio (in vivo): 150 e 300 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais através da eliminação do radical DPPH; e a atividade inibitória da enzima lipase pancreática suína. In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos e parâmetros bioquímicos (CT, HDL, LDL, TG, ALT, AST e hemoglobina). |
O extrato etanólico a 60% de T. officinale apresenta atividades antioxidante e hipolipemiante mais potentes, principalmente na dose de 300 mg/kg. |
[
12
] |
Antioxidante e Redutora da vasoconstrição
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Xarope: decocção de 161, 30 g (± 3,93 g) do material vegetal (200 flores) em 0,5 L de água, posteriormente, filtrar e adicionar 0,5 kg de sacarose. Cozinhar por mais 1,5 horas. Dose para ensaio: 27,82% (p/p) da dieta. |
In vitro: Em anéis da aorta torácica de ratos incubados com cloreto de potássio, noradrenalina, tromboxano A2, endotelina-1, prostaglandina F2α e xarope vegetal, com posterior análise da contratilidade vascular. In vivo: Em ratos Wistar portadores de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratados com o xarope e dieta normolipídica, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, TG, CT, HDL, LDL, AST, ALT, ALP, SOD, CAT, MDA, TBARS e proteína carbonil) e nível de F2-isoprostano na urina. |
O xarope aquoso de T. officinale apresenta atividade antioxidante, além de reduzir a vasoconstrição induzida por prostanoides (mediadores inflamatórios). |
[
5
] |
Antitérmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 70%. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. Outras plantas em estudo: Achillea millefolium, Salix alba e Trigonella foenum. |
In vivo: Em ratos albinos portadores de pirexia induzida por levedura de cerveja, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da temperatura retal. |
Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade antitérmica promissora, principalmente na dose de 500 mg/kg. |
[
44
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e caule |
Extrato metanólico. |
In vitro: Em culturas de células Huh7, 293T e HAECs incubadas com o extrato vegetal e TRAIL (ligante indutor de apoptose relacionado ao TNF), com posterior análise da viabilidade celular (MTT), ciclo celular, atividade da caspase-3 e expressão de MKK7-TIPRL.
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade antitumoral promissora, pois desempenha papel importante na apoptose induzida por TRAIL. |
[
36
] |
Flor, Folha e raiz |
Extrato: 75 g do material vegetal (seco) em água. Rendimento: 8, 11 e 16%, respectivamente. |
In vitro: Em cultura de células de carcinoma mamário humano (MCF-7/AZ) e de câncer de próstata metastático (LNCaP C4-2B) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade (MTT), crescimento (Sulforodamina B) e contagem (hemocitômetro) celulares, penetração celular em colágeno tipo 1 (microscopia invertida), expressão de proteínas p-FAK, p-src e p-ERK (Western blotting) e níveis de enzimas MMP-2 e 9 (Zimografia).
|
Os extratos aquosos das folhas e raízes de T. officinale apresentam atividade antitumoral mais potente. |
[
19
] |
- |
Extrato: decocção de 50 g do material vegetal (seco) em 1 L de água. Rendimento: 8% (p/p). Doses para ensaio: 0,02 a 2 mg/mL. |
In vitro: Em células de hepatoma humano (HepG2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de citocinas TNF-α e IL-1 (ELISA) e apoptose (citometria de fluxo).
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade antitumoral promissora, pois induz a liberação das citocinas TNF-α e IL-1α, consequentemente, a apoptose. |
[
21
] |
Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol ou água. Outras espécies em estudo: Urtica dioica, Calea integrifolia e Caesalpinia pulcherrima. |
In vitro: Em células renais de hamster recém-nascidos (BHK-21) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); e infectadas por células virais de DENV2, com posterior análise da inibição da replicação viral (ensaio de formação de placa).
|
Os extratos metanólicos de T. officinale e U. dioica apresentam atividade antiviral mais potente. |
[
3
] |
Estimulante do esvaziamento gástrico
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: 3,8 kg do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Frações: acetato de etila, n-butanol e água. Rendimento: 13,1, 16,7 e 70,2%, respectivamente). Concentração para ensaio (in vitro): 50 mg/L0,01 mL. Dose para ensaio (in vivo): 100 mg/kg. |
In vitro: Em fragmentos circulares musculares do estômago incubados com a fração vegetal de n-butanol, atropina, fentolamina e propranolol, com posterior análise da contração muscular (motilidade). In vivo: Em camundongos Balb/c e ratos Wistar suplementados com dieta contendo corante vermelho de fenol, pré-tratados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise do esvaziamento gástrico. |
A fração de n-butanol de T. officinale estimula o esvaziamento gástrico, pois aumenta motilidade do fundo gástrico e antro pilórico, e reduz a do esfíncter pilórico, possivelmente por estimulação colinérgica. |
[
16
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (1:10 p/v): 100 g do material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por dicromato de sódio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (proteínas, cromo, glicose, CT, TG, AST, ALT, LDH, TSH, TBARS, SOD, CAT e GPx), histopatológicos e fragmentação do DNA. |
O extrato de T. officinale apresenta atividade hepatoprotetora, pois reduz o estresse oxidativo e a genotoxicidade induzidos por dicromato de sódio. |
[
32
] |
Raiz |
Tintura (4:1): em etanol a 12% (v/v). Doses para ensaio: 200 e 600 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP). In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de fibrose hepática induzida por tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos sérico e em homogenato hepático (ALT, AST, ALP, Cu/Zn SOD e hidroxiprolina), histopatológicos e expressão de GFAP, α-SMA e MT I/II (imuno-histoquímica). |
O extrato hidroalcoólico de T. officinale apresenta atividade hepatoprotetora, pois aumenta a capacidade regenerativa, além de inativar as células estreladas hepáticas. |
[
37
] |
Folha |
Extrato: 10 g do material vegetal em etanol a 70%. Concentrações para ensaio (in vitro): 10 a 75 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 0,1 e 0,5 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais NO e DPPH, e dano oxidativo à desoxirribose. In vivo: Em camundongos portadores de lesões hepáticas induzidas por acetaminofeno, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TBARS, AST, ALT e proteínas) e histopatológicos. |
O extrato de T. officinale apresenta atividade hepatoprotetora, devido a ação antioxidante potente. |
[
40
] |
Folha |
Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol e n-hexano. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ALP, CT, VLDL, HDL, TG, SOD, CAT, GPx e MDA) e histopatológicos. |
O extrato etanólico de T. officinale apresenta atividade hepatoprotetora mais potente, dose dependente. |
[
42
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal em água ou etanol a 80%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 g/kg. |
In vitro: Em cultura de células HepG2 transfectadas com gene humano CYP2E1, incubados com etanol e extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio e citotoxicidade (XTT). In vivo: Em camundongos ICR portadores de lesões hepáticas induzidas por etanol, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ALP, LDH, CAT, GST, GPx, GR, GSH e MDA). |
O extrato aquoso das raízes de T. officinale apresenta atividade hepatoprotetora, devido a ação antioxidante potente. |
[
25
] |
Hipertrofia prostática benigna
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (HX109): associação de Taraxacum officinale, Cuscuta australis e Nelumbo nucifera (2:1:1, total 60 g) em 600 mL de etanol a 25%. Rendimento: 14%. Doses para ensaio: 200 e 300 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células epiteliais de câncer de próstata humano (LNCaP) incubadas com propionato de testosterona e extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular, expressão de genes e proteínas (qRT-PCR, Western blotting e siRNA) e nível de cálcio intracelular. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a orquiectomia bilateral e portadores de hiperplasia prostática induzida por propionato de testosterona, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros histopatológicos da próstata, níveis de DHT e PSA (ELISA). |
O fitoterápico HX109 apresenta resultados promissores para o tratamento da hiperplasia prostática benigna, pois modula a sinalização dos receptores androgênicos, através da regulação positiva de Ca2+/CaMKKβ e ATF3. |
[
45
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (1:10): 40 g do material vegetal (pó) em 400 mL de éter de petróleo, clorofórmio, acetato de etila, acetona, etanol e água. Rendimento: 3,86, 5,20, 5,33, 6,65, 12,58 e 25,95%, respectivamente. Concentrações para ensaio (in vitro): 6,25 a 100 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 62,5 a 1000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Momordica charantia. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais (em associação ou não) através da eliminação do radical DPPH; e inibitória das enzimas α-amilase, α-glucosidase e dipeptidil peptidase-4 (DPP-4). Em cultura de células musculares esqueléticas de rato (L6) incubadas com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise de citotoxicidade e absorção de glicose (2-NBDG fluorescente). In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina-nicotinamida, tratados com os extratos vegetais (em associação), com posterior análise do teste de tolerância à glicose. |
A associação dos extratos de T. officinale e M. charantia apresenta sinergismo para atividade hipoglicemiante, principalmente os extratos etanólicos. |
[
2
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 60%, macerado, filtrado e liofilizado ou macerado, filtrado rotaevaporado e liofilizado. Associação dos extratos: Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus ulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra, Valeriana officinalis e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos não obesos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis séricos de glicose e frutosamina. |
O fitoterápico contendo a associação dos extratos vegetais obtidos por maceração, seguida de filtração, rotaevaporação e liofilização, apresenta atividade hipoglicemiante mais potente. |
[
46
] |
Planta toda |
Suspensão: material vegetal (pó) em solução de goma tragacanto a 2%. Doses para ensaio: 0,5 a 2 g/kg. Outra espécie em estudo: Portulaca oleracea. |
In vivo: Em coelhos normais ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com a suspensão contendo o pó vegetal, com posterior análise da glicemia. |
As suspensões contendo o pó de T. officinale e P. oleracea apresentam atividade hipoglicemiante em animais normais. |
[
28
] |
Imunoestimulante e Tônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: decocção do material vegetal (seco) em água. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,01 a 1 mg/kg. Dose para ensaio (in vivo): 10 a 100 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de macrófagos peritoneais incubados com o extrato vegetal e rIFN-γ, com posterior análise dos níveis das citocinas TNF-α, IL-12p70 e IL-10 (ELISA) e nitrito (teste de Griess), expressão de genes TNF-α e IL-12p70 (RT-PCR) e proteínas iNOS (Western blotting). In vivo: Em camundongos ICR tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de natação forçada, com posterior análise de parâmetros bioquímicos relacionados à fadiga (nitrogênio ureico, creatina quinase, desidrogenase lática, glicose e albumina). |
O extrato de T. officinale aumenta os níveis de substâncias energéticas e diminui aquelas relacionadas a fadiga, reduzindo assim, a imobilidade, além da atividade imunoestimuladora. |
[
13
] |
Litolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: infusão de 4 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Outras espécies em estudo: Verbena officinalis, Lithospermum officinale, Equisetum arvense, Arctostaphylos uva-ursi, Arctium lappa e Silene saxifraga. |
In vivo: Em ratos Wistar suplementados com dieta padrão e extrato vegetal, com posterior análise da diurese e parâmetros bioquímicos urinários (pH, cálcio, fosfato, creatinina, citrato e nitrito). |
Os extratos aquosos das plantas em estudo apresentam efetividade para o tratamento da urolitíase. |
[
27
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato (1:20 p/v): material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 18,6%. Concentrações para ensaio: 50 a 800 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células do hipocampo de camundongos (HT22) portadores de estresse oxidativo induzido por glutamato, incubadas com o extrato vegetal na presença ou não de SnPP (inibidor de HO), com posterior análise da viabilidade celular (MTT), nível de espécies reativas ao oxigênio, expressão do gene HO-1 (RT-PCR) e proteínas (Western blotting), e translocação nuclear de Nrf2 (imunofluorescência).
|
O extrato de T. officinale apresenta atividade neuroprotetora, por ativação da expressão de HO-1 e aumento dos níveis de Nrf2. |
[
29
] |
Fruto |
Extrato: 1 g do material vegetal (fresco) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 1 a 20 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais NO, DPPH, H2O2, OH e Fe2+. Em fragmentos do córtex, hipocampo e corpo estriado (isolados de ratos Wistar) incubados com nitriprussiato de sódio e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e peroxidação lipídica (TBARS).
|
O extrato de hidroalcoólico de T. officinale apresenta atividade neuroprotetora, devido a ação antioxidante potente. |
[
30
] |
Preventiva da formação de cálculos renais
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 300 g do material vegetal (pó) em 2500 mL de água. Concentrações para ensaio: 1 a 8 mg/mL. |
In vitro: Em amostra de urina sintética incubada com oxalato de sódio e extrato vegetal, com posterior análise da precipitação de oxalato de cálcio, número e morfologia dos cristais (espectrofotometria e microscopia).
|
O extrato de T. officinale apresenta efetividade na redução da cristalização do oxalato de cálcio, consequentemente, na formação de cálculos urinários. |
[
11
] |
Protetora do sistema reprodutor feminino
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e caule |
Extrato. Concentrações para ensaio: 0 a 10%. |
In vitro: Em células da granulosa ovariana (GCs) isoladas de oócitos incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular, expressão de IGF-1R, LHR, FSHR, LHCGR e CYP19A1 (PCR), e dos níveis de estradiol e progesterona (ELISA).
|
O extrato de T. officinale melhora a função endócrina ovariana, pois promove a proliferação de células GCs, além de regular positivamente a síntese de hormônios esteroides e a expressão de receptores hormonais. |
[
43
] |
Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Silybum marianum. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões renais induzidas por tetracloreto de carbono, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (ALP, GGT, Na, K, Ca, Cl, P, ureia, ácido úrico e creatinina) e em homogenato renal (MDA, ALP, GGT, GSH e GST), e histopatológicos. |
Os extratos de T. officinale e S. marianum apresentam atividade renoprotetora, devido a ação antioxidante, reduzindo assim, o estresse oxidativo renal. |
[
8
] |
Tônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: decocção do material vegetal (seco) em água. Doses para ensaio: 10 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Kunming tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste de natação forçada e análise de parâmetros bioquímicos (triglicerídeos, glicose e lactato). |
O extrato de T. officinale apresenta atividade antifadiga, pois atrasa a redução da glicose no sangue e impede o aumento das concentrações de lactato e triglicerídeos mediante esforço físico. |
[
33
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Rizoma seco |
100 g |
Rizoma seco |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de rizoma seco pulverizado e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Planta toda: inapetência, dispepsia, flatulência e como colagoga e diurética (BLUMENTHAL, 1998). Afecções hepáticas e das vias biliares.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Número da cápsula e quantidade |
Taraxacum officinale (droga vegetal) |
N° 0 (220 a 230 mg) |
Q.s.p |
1 cápsula |
Pulverizar a droga vegetal e encapsular.
Afecções hepáticas e das vias biliares.
Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 2 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Planta toda seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Componente |
Quantidade |
Rizoma seco fragmentado |
1,4 a 1,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Planta toda: preparar por infusão, por 5 minutos.
Rizoma: preparar por decocção, por 5 minutos.
Planta toda: inapetência, dispepsia, flatulência e como colagoga e diurética (BLUMENTHAL, 1998). Afecções hepáticas e das vias biliares.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso ou decocto três a quatro vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos
cafeico, clorogênico, cítrico, p-hidroxifenilacético, mono e dicafeoiltartáricos, p-hidroxibenzóico, cicórico, cafeoilquinico, coumárico, ferúlico, protocatecuico, vanílico, siríngico e hidroxicinâmico.
Ácidos graxos
oléico, linolênico, linoléico, palmítico e mirístico.
Alcaloides
taraxina.
Carboidratos
frutose, glucose e sacarose.
Carotenoides
taraxantina, violoxantina, luteína e β-caroteno.
Cumarinas
cichoriína, esculina, umbeliferona, esculetina e scopoletina.
Enzimas
serina proteinase.
Fitosteróis
β-sitosterol, estigmasterol, taraxasterol, homotaraxasterol, campesterol e cicloartenol.
Flavonoides
apigenina, luteolina, quercetina e ramnetina.
Lactonas sesquiterpênicas
dihidro-lactucina, taraxacolide, ixerina, ácido taraxínico, ainsliosídeo e tetrahidroridentina B.
Minerais
potássio, ferro, silício, magnésio, manganês, cobre, fósforo, zinco e enxofre.
Mucilagens
Oleorresinas
Outras substâncias
levulina, lecitinas, inulina e pectina.
Princípios amargos
taraxicina, lactopicrina, taraxerina, inulina e taraxacosídeo.
Resinas
taraxacina.
Saponinas
Taninos
Triterpenoides
lupano, bauerano, eufano, betulina, oficinatriona, 18β,19β-epoxi-21β-hidroxilupan-3β-il acetato, 21-oxolup-18-en-3β-il acetato, 11α-methoxioleano-12-en-3-ona, eufa-7,24-dien-3-ona e 24-oxoeufa-7,24-dien-3β-il acetato.
Vitaminas
A, B, C, D, E e K.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[2,3].
em pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae, menores de 12 anos, gestantes, lactantes, portadores de gastrite, úlcera gastroduodenal, litíase biliar, obstrução dos ductos biliares e do trato intestinal, íleo paralítico, empiema da vesícula biliar, intestino irritável, colangite, colecistite aguda, doenças hepáticas (aguda ou severa), câncer hepático, icterícia por anemia hemolítica ou outras causadas por hiperbilirrubinemia não conjugada e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela em pacientes diabéticos e portadores de patologias renais ou cardíacas devido ao risco de hipocalemia (ação diurética)[1,2,3,4,5,6,7,11,12,13,14].
pode ocorrer febre, disúria, dor epigástrica e hiperacidez (princípios amargos), diarreia, azia, dor espasmódica e hematúria. O uso excessivo deve ser evitado, pois pode provocar insuficiência renal e hiperoxalemia secundária. Também pode causar, dermite de contato (coceira, erupção cutânea, vermelhidão, edema ou eczemas) devido à presença, principalmente, das lactonas sesquiterpênicas. Urticaria, asma e conjuntivite são relatadas em pacientes com alergia ao pólen[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,14,15].
pode inibir o citocromo P450 (CYP1A2) e induzir a atividade da enzima fase II UDP-glucuronosiltransferase. Pode potencializar o efeito farmacológico dos hipoglicemiantes orais, diuréticos e anti-hipertensivos e reduzir a absorção de antibióticos quinolonas (ciprofloxacino, levofloxacino e moxifloxacino). Cautela ao associar com aspirina, varfarina, clopidogrel, enoxaparina, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno e diuréticos poupadores de potássio (risco de hipercalemia). A toxicidade do lítio pode ser aumentada com o uso concomitante. Para o tratamento de problemas hepatobiliares associar com Berberi vulgaris (bérberis) e para retenção hídrica com Achillea millefolium (mil-em-rama)[1,2,3,4,5,10,12,15].
Referências bibliográficas
realizada por sementes, principalmente, ou por divisão de touceira. A semeadura deve ser realizada em caixilho de isopor, bandejas plásticas ou tubetes. Depositam-se as sementes (3 unidades) sobre o substrato solo, areia e esterco (3:2:1), sem adição de substrato por cima das sementes, pois estas necessitam de luz para germinar (sementes fotoblásticas). A germinação ocorre em 15 dias e as mudas devem permanecer no viveiro por 2 meses. Posteriormente, devem ser transferidas para local definitivo (a pleno sol ou meia-sombra), em canteiros nivelados, eliminando os terrões, com pelo menos 15 cm de altura e 1,20 m de largura, em covas com espaçamento de 30 cm entre plantas e 30 cm entre linhas [ 1 , 2 , 3 ] .
a irrigação deve ser realizada em dias alternados quando plantadas a pleno sol, e se cultivadas a meia-sombra irrigar 2 vezes por semana ou quando for observado o murchamento das folhas [ 2 ] .
as raízes são colhidas quando as plantas atingirem 2 anos de cultivo, no final do inverno. As raízes devem ser lavadas com água corrente e com auxílio de escova, para que seja retirado todo o solo. A sabedoria popular recomenda que a colheita do sistema radicular das plantas deva ser realizada preferencialmente na lua minguante. Os frutos devem ser colhidos manualmente, com cuidado para não os dispersar, em seguida acondicioná-los em frasco de vidro, que devem permanecer abertos por 5 dias para a secagem das sementes. Posteriormente, etiquetar o recipiente, o qual deve ser mantido a temperatura ambiente. As sementes podem ser armazenadas por 1 ano [ 2 , 3 ] .
o fitoterápico pode ser preparado a partir de raízes frescas ou secas. O processo de secagem consiste em colocar as raízes em estufa com ar circulante a temperatura de 40°C/36 horas. A droga vegetal pode ser armazenada por 6 meses quando íntegra. Quando submetida a moagem, em moinho de faca (até 40 mesh), a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada por período máximo de 1 anos [ 2 ] .
as mudanças sazonais (alta temperatura, verão) podem alterar a composição química do látex radicular, favorecendo o aumento da concentração do ácido taraxínico (lactona sesquiterpênica), que apresenta um potencial defensivo contra larvas de Melolontha melolontha [ 4 , 5 ] .
Referências bibliográficas