Valeriana officinalis L.

Valeriana, erva-dos-gatos, erva-de-São-Jorge e valeriana-silvestre.

Família 
Informações gerais 

Nativa da Europa e oeste da Ásia, sendo cultivada na Inglaterra, França, Europa Oriental, Japão e Estados Unidos. Suas principais indicações são: ansiolítica, antiespasmódica, indutora do sono (sedativa), hipnótica, antidepressiva, anticonvulsivante, antimicrobiana, antioxidante, redutora de ondas de calor (menopausa), relaxante, hipotensiva, analgésica e antirreumática[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29].

Referências informações gerais
1 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 287-288.
2 - KHAN, A. et al. Anti-anxiety properties of selected medicinal plants. Curr Pharm Biotechnol, v. 23, n. 8, p.1041-1060, 2022. doi: 10.2174/1389201022666210122125131
3 - DIETZ, B. M. et al. Botanicals and their bioactive phytochemicals for women's health. Pharmacol Rev, v. 68, n. 4, p.1026-1073, 2016. doi: 10.1124/pr.115.010843
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5 - PLUSHNER, S. L. Valerian: Valeriana officinalis. Am J Health Syst Pharm, v. 57, n. 4, p.33-335, 2000. doi: 10.1093/ajhp/57.4.328
6 - BENT, S. et al. Valerian for sleep: a systematic review and meta-analysis. Am J Med, v. 119, n. 12, p.1005-1012, 2006. doi: 10.1016/j.amjmed.2006.02.026
7 - NAWROT, J. et al. Medicinal herbs in the relief of neurological, cardiovascular, and respiratory symptoms after COVID-19 infection a literature review. Cells, v. 11, n. 12, p.1-25, 2022. doi: 10.3390/cells11121897
8 - ARAÚJO, J. O. et al. Effectiveness and safety of oral sedation in adult patients undergoing dental procedures: a systematic review. BMJ Open, v. 11, n. 1, p.1-10, 2021. doi: 10.1136/bmjopen-2020-043363
9 - FAUSTINO, T. T. et al. Medicinal plants for the treatment of generalized anxiety disorder: a review of controlled clinical studies. Braz J Psychiatry, v. 32, n. 4, p.429-436, 2010.  doi: 10.1590/s1516-44462010005000026
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12 - CRAVOTTO, G. et al. Phytotherapeutics: an evaluation of the potential of 1000 plants. J Clin Pharm Ther, v. 35, n. 1, p.11-48, 2010.  doi: 10.1111/j.1365-2710.2009.01096.x
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21 - SPINELLA, M. et al. The importance of pharmacological synergy in psychoactive herbal medicines. Altern Med Rev, v. 7, n. 2, p.130-137, 2002.
22 - STEVINSON, C.; ERNST, E. Valerian for insomnia: a systematic review of randomized clinical trials. Sleep Med, v. 1, n. 2, p.91-99, 2000. doi: 10.1016/s1389-9457(99)00015-5
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24 - BRANDÃO, M. G. L. Planta medicinais e fitoterápicos (aspectos gerais e métodos de validação). Belo Horizonte: O Lutador, 2009, p. 41-42.
25 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 580-590.
26 - MUKHERJEE, P. K; HOUGHTON, P. J. Evaluation of Herbal Medicinal Products Perspectives on quality, safety and efficacy. London: Pharmaceutical Press, 2009, p. 191 e 442.
27 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 378-380.
28 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 783-784.
29 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 125.
Descrição da espécie 

Espécie herbácea, perene, com morfologia diversa, atinge de 30 a 150 cm de altura, possui caule, ereto, não ramificado, redondo, sulcado, oco; folhas verde-claras, anexadas aos pares (6 a 10) em ambos os lados do caule, pinuladas, pecioladas (inferiores) ou sésseis (superiores), com 3 a 25 folíolos lineares (imparipinados), lanceolados ou elípticos, inteiros ou dentados; flores hermafroditas, agrupadas em densas cimeiras apicais corimbiformes, pequenas, de coloração branco a rosa pálido, localizadas na extremidade do caule; fruto do tipo aquênio drupáceo, contendo apenas 1 semente de 3 mm; rizomas eretos, robustos, cilíndricos, curtos, de 2 a 4 cm de comprimento e 1 a 2,5 cm de diâmetro, de aparência escamosa, coloração cinza-amarelado ou acastanhado à marrom opaco, com numerosas raízes, cilíndricas, da mesma cor dos rizomas, com cerca de 10 cm de comprimento e 2 a 10 mm de diâmetro, possui raízes secundárias e estolões, quando secas apresentam odor desagradável característico[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 377-378.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 783.
3 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 336.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 297-298.
5 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 245.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Valerian Madrid (Espanha) Raiz

Ansiolítica, calmante, anti-hipertensiva, indutora de sono e no tratamento de distúrbios gastrointestinais.

Infusão. 

Oral. 

-

[ 1 ]
Balderjan, palderjaan, palderjan e paltõjan Setomaa (Estônia) -

No tratamento de doenças cardiovasculares, digestivas, neurológicas e genitais femininas.

-

-

-

[ 2 ]
Valeriana Brasil Rizoma

Sedativa leve.

Tintura.

Tomar 50 a 70 gotas em 1 xícara de água, ao deitar.

Cautela ao associar com etanol, ansiolíticos, anticonvulsivantes, sedativos, analgésicos opiáceos, anestésicos centrais e dissulfiram. Não utilizar na gravidez e lactação.

[ 3 ]

Referências bibliográficas

1 - SÁNCHEZ, M. et al. Current uses and knowledge of medicinal plants in the Autonomous Community of Madrid (Spain): a descriptive cross-sectional study. BMC Complement Med Ther, v. 20, n. 1, p.1-13, 2020. doi: 10.1186/s12906-020-03089-x
2 - SÕUKAND, R.; KALLE, R. The appeal of ethnobotanical folklore records: medicinal plant use in Setomaa, Räpina and Vastseliina Parishes, Estonia (1888-1996). Plants (Basel), v. 11, n. 20, p.1-23, 2022. doi: 10.3390/plants11202698
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 246.

Ação nos receptores de GABA

Ação nos receptores de GABA
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato (1:40 p/v): material vegetal (pó) em etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 mg/mL.

In vitro:

Em membranas corticais de camundongos Swiss, incubadas com [3H]flunitrazepam e extrato vegetal, com posterior análise de ligação do flunitrazepam nas membranas.

Em sinaptossomos cerebrais isolados de camundongos Swiss incubados com ácido amino-oxiacético (inibidor da degradação de GABA), [3H]GABA, ácido nipecótico, guvacina e extrato vegetal, com posterior análise da captação de GABA.

Em fragmentos do hipocampo isolados do cérebro de ratos Sprague-Dawley, incubados com [3H]GABA, K+, veratridina e extrato vegetal, com posterior análise da ligação de GABA aos fragmentos.

 

O extrato de V. officinalis em concentrações baixas apresenta ação nos receptores de GABA (aumenta a ligação de flunitrazepam), além de interagir na pré-sinapse dos neurônios GABAérgicos inibindo a captação do neurotransmissor.

[ 13 ]

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato (100 mg/6 mL): material vegetal (pó) em etanol a 50%. Concentração para ensaio: 3 mL/kg.

In vivo:

Em ratas tratadas com o extrato vegetal e submetidas ao teste de labirinto de cruz elevada.

O extrato de V. officinalis apresenta atividade ansiolítica promissora.

[ 9 ]
Raiz

Extrato: material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 1, 2,5, 5 e 7 mg/mL.

In vitro:

Em larvas de peixe-zebra (Danio rerio) portadores de ansiedade induzida por exposição a pentilenotetrazol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais na atividade de natação (velocidade e distância) e expressão de genes (c-fos, npas4a, bdnf, ppya, gabra1 e gbrg2).

 

O extrato de V. officinalis apresenta atividade ansiolítica, pois reduz os efeitos do pentilenotetrazol, influenciando, principalmente, os genes c-fos, npas4a e bdnf.

[ 23 ]

Ansiolítica e Sedativa

Ansiolítica e Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Swiss portadores de dor neuropática induzida por lesão constritiva crônica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do registro eletrofisiológico do sono através do implante de eletrodos (eletroencefalograma e eletromiografia), e parâmetros comportamentais através dos testes de alodinia térmica e labirinto em cruz elevado.

O extrato hidroalcoólico de V. officinalis reduz a alodinia, a ansiedade e melhora a qualidade do sono em casos de dor neuropática.

[ 31 ]

Anti-hemolítica e Hepatoprotetora

Anti-hemolítica e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 50% (v/v). associação com: Origanum vulgare, Thymus serpyllum, Tussilago farfara e Tilia cordata. Concentrações para ensaio: 5 a 2000 µg/mL. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vitro:

Em células de carcinoma hepatocelular humano (HepG2) submetidas ao ensaio da Luciferase, incubadas com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise da expressão de gene (Western blotting).

Em microssomos hepáticos isolados de ratos incubados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS) e atividade de SOD; e em eritrócitos com posterior análise da resistência osmótica.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade aguda e crônica induzida por tetracloreto de carbono, pré-tratados com a associação de extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros histológicos hepáticos e bioquímicos plasmáticos (ALT, AST, ALP e bilirrubina).

A associação dos extratos de Valeriana officinalis, Origanum vulgare, Thymus serpyllum, Tussilago farfara e Tilia cordata apresenta atividades hepatoprotetora e anti-hemolítica mais potentes, quando comparado aos extratos isoladamente.

[ 25 ]

Anticonvulsivante

Anticonvulsivante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato (150 mg/mL): material vegetal (pó) em etanol a 70%. Extrato (100 mg/mL): material vegetal (pó ou fresco) em água. Concentrações para ensaio: 0,001 a 100 mg/mL.

In vitro:

Em peixes Danio rerio (peixe-zebra) portadores de convulsões induzidas por pentilenotetrazol, pré-tratados (por imersão) com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros comportamentais (salto selvagem, movimento clônico e perda de postura) e interação com fenitoína e clonazepam.

 

O extrato etanólico de V. officinalis apresenta atividade anticonvulsivante mais potente, pois prolonga o período de latência, além de interagir sinergicamente com clonazepam e fenitoína.

[ 2 ]

Antidepressiva

Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato 1: associação de Valeriana officinalis, Melissa officinalis, Crataegus monogyna e Serratula coronata (4:3:3:1). Extrato 2: associação de Valeriana officinalis, Hypericum perforatum e Serratula coronata (4,5:4,5:1). Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de estresse crônico leve, tratados com os extratos vegetais e as associações (1 e 2), com posterior análise dos testes de natação forçada e reconhecimento de objetos novos.

A combinação dos extratos de V. officinalis, H. perforatum e S. coronata apresenta atividade antidepressiva, além de melhorar a memória.

[ 19 ]
Rizoma

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de depressão induzida por sensibilização com ovalbumina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de natação forçada e do campo aberto.

O extrato de V. officinalis apresenta atividade antidepressiva, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 32 ]

Antiespasmódica

Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 600 mL de etanol a 70%. Rendimento: 15%. Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 70%. Rendimento: 17,5%. Concentrações para ensaio: 10 a 80 µg/mL.

In vitro:

Em fragmentos miometriais de mulheres na pré-menopausa incubados com os extratos vegetais, atenolol, indometacina, acetilcolina, adrenalina e histamina, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

O extrato hidroalcoólico de V. officinalis apresenta atividade antiespasmódica mais potente, possivelmente por ação antagonista de cálcio.

[ 15 ]

Antiestresse

Antiestresse
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de estresse psicológico induzido por choque elétrico (estresse físico e psicológico), pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste de natação forçada, análise dos níveis plasmáticos de corticosterona, concentrações de serotonina, norepinefrina, e seus respectivos metabólitos ácido 5-hidroxi-indolacético e 3-metoxi-4-hidroxifenilglicol, no hipocampo e amígdala.

O extrato de V. officinalis suprime as respostas físicas e psicológicas, modulando os níveis de serotonina e norepinefrina.

[ 4 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 100 mg do material vegetal (pó) em 250 mL de diclorometano e metanol (50:50).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do ensaio trolox.

Em cultura de nematoides Chaenorhabditis elegans incubados com os extratos vegetais e submetidos aos testes de resistência ao estresse oxidativo (substância fluorogênica (H2DCFDA), osmótico (com NaCl) e choque térmico, e teste de sobrevivência.

 

Neste estudo, das 19 plantas medicinais, Acanthopanax senticosus, Campsis grandiflora, Centella asiatica, Corydalis yanhusuo, Houttuynia cordata, Psoralea corylifolia, Valeriana officinalis e Withania somnifera apresentam atividade antioxidante promissora.

[ 21 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: 250 mg de material (pó) em 2 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,75 a 6 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de humanos de câncer de mama (MCF-7 e MDA-MB-231) e normais (MCF-10 A), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de proliferação celular (MTS).

 

O extrato de V. officinalis apresenta atividade antitumoral, principalmente para células MCF-7, concentração dependente.

[ 20 ]
Raiz

Extrato: 15 g de material vegetal (pó) em 75 mL de metanol. Concentrações para ensaio: 100 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em células humanas de carcinoma hepatocelular (Hepg2) e adenocarcinoma colorretal (Caco2), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT) e nível de espécies reativas de oxigênio (citometria de fluxo).

 

O extrato de V. officinallis não apresenta atividade antitumoral.

[ 29 ]

Broncodilatadora e Hipotensora

Broncodilatadora e Hipotensora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 600mL de etanol a 70%. Rendimento: 15%. Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Rendimento: 17,5%. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia portadores de espasmo coronário e resposta pressora induzidos por pitressina, broncoespasmos induzidos por histamina ou antígenos, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros cardiológicos, pressão e inibição percentual da ventilação pulmonar.

O extrato etanólico de V. officinalis apresenta atividades broncodilatadora e hipotensora, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 3 ]

Indutora de sono

Indutora de sono
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extratos: etanólico a 62,4% (p/p), metanólico a 45% (p/p) ou metanólico macerado com acetato de etila. RDE: 4-6:1. Concentrações para ensaio: 0,1 a 15 mg/kg.

In vitro:

Em fragmentos do cérebro de ratos Wistar contendo células piramidais incubadas com os extratos vegetais e submetidas a estimulação elétrica, com posterior análise dos potenciais pós-sinápticos, e ação nos receptores adenosina A1 (DPCPX) e GABA(A) (picrotoxina).

 

Os extratos de V. officinalis apresentam atividade indutora de sono, pois ativam os receptores adenosina A1 e GABA(A).

[ 24 ]

Melhora a função cognitiva

Melhora a função cognitiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato.

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 portadores de envelhecimento induzido por D-galactose, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de reconhecimento de objetos novos, labirinto aquático, níveis de corticosterona plasmática, expressão dos genes Ki67 e DCX (imuno-histoquímica) e peroxidação lipídica (MDA) em homogenato cerebral.

O extrato de V. offcinalis melhora a capacidade cognitiva, pois estimula a proliferação e diferenciação celular, reduz os níveis de corticosterona e da peroxidação lipídica.

[ 7 ]

Miorrelaxante

Miorrelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: material vegetal (fresca) em etanol 20 a 70% (v/v). Doses para ensaio: 2 e 5 g/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com extrato vegetal, com posterior análise da força muscular (esquelético) e função muscular esquelética (resistência e tônus neuromuscular) através dos testes de pressão e suspenção em arame, respectivamente.

O extrato de V. offcinalis apresenta atividade miorrelaxante, sem alterar a resistência e tônus neuromuscular.

[ 30 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: infusão do material vegetal (pó) em água. Concentração para ensaio: 10 mg/mL.

In vitro:

Em moscas Drosophila melanogaster suplementadas com rotenona e extrato vegetal, com posterior análise de comportamento, taxa de sobrevivência, capacidade locomotora e mobilidade, expressão genética (SOD, CAT e TH), viabilidade celular (MTT), níveis de tiol e proteínas em homogenato do corpo dos insetos e nível de peróxido de hidrogênio mitocondrial.

 

O extrato de V. officinalis reduz a toxicidade induzida por rotenona, podendo ser útil para o tratamento de doenças neurodegenerativas.

[ 5 ]
Raiz

Extrato: material vegetal em etanol a 70%, padronizado com 3,401 mg/g de ácido valerênico. Doses para ensaio: 25 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em esquilos-da-Mongólia portadores de lesão cerebral induzida por isquemia/reperfusão, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de atividade locomotora espontânea, quantificação neuronal na região CA1 do hipocampo (violeta cresil), expressão de Iba-1 (imuno-histoquímica) e peroxidação lipídica no hipocampo.

O extrato de V. officinalis apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz a ativação microglial e a peroxidação lipídica.

[ 8 ]
Raiz

Extrato: 10 g do material vegetal em 100 mL de etanol. Concentrações para ensaio: 0 a 60 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da degradação da desoxirribose.

Em homogenato do tecido cerebral incubado com o extrato vegetal e agentes pró-oxidantes (3-NPA, QA, SNP, FeSO4, EDTA e H2O2), com posterior análise dos níveis de TBARS.

Em fragmentos do córtex de ratos Wistar expostos a agentes pró-oxidantes, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de peroxidação lipídica e de substâncias reativas ao oxigênio.

 

O extrato de V. officinalis apresenta atividade neuroprotetora, devido a ação antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo cerebral.

[ 12 ]
Raiz

Extrato: decocção de 250 mg do material vegetal (pó) em 2 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,049 a 6,250 mg/mL.

In vitro:

Em células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com o extrato vegetal e rotenona, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e microscópio invertido).

 

O extrato de V. officinalis reduz a apoptose, demonstrando atividade neuroprotetora promissora.

[ 16 ]
Raiz

Extrato (3-6:1 p/v): material vegetal em etanol 70%, contendo 0,52% de ácido valerênico. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em neurônios do hipocampo de ratos incubados com peptídeo amiloide beta [Aβ(25-35)] e extrato vegetal, com posterior análise de viabilidade celular (ensaio MTT e coloração Syto-13/PI), morfologia celular (coloração Hoescht e Nissl e captação de cobalto), nível de cálcio intracelular (fluorescência).

Em fração de sinaptossomas isolados do córtex cerebral de ratos Wistar, incubados com o extrato vegetal e ascorbato/ferro, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).

 

O extrato de V. officinalis apresenta atividade neuroprotetora contra a toxicidade causada por Aβ.

[ 18 ]
Raiz

Extrato (125 mg/mL): material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,2 e 153 μg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 250 mg/kg.

In vitro:

Em células de glioma (C6) de rato expostas ao rotenona e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de depressão alastrante cortical (DSC) induzida por rotenona, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros eletrofisiológicos.

O extrato de V. officinalis reduz a propagação da DSC e a citotoxicidade, sendo promissor para o tratamento de doenças neurológicas.

[ 28 ]

Redutora da síndrome de abstinência da morfina

Redutora da síndrome de abstinência da morfina
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Rizoma e parte aérea

Extrato: percolação de 500 g de material vegetal (pó, rizoma) clorofórmio, metanol e água. Rendimentos: 6, 4,4 e 3,4% (p/p), respectivamente. Extrato: percolação de 130 g de material vegetal (pó, parte aérea) em clorofórmio, metanol e água. Rendimentos: 4,6, 16 e 11% (p/p), respectivamente. Doses para ensaio: 1 a 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos albinos portadores de dependência a morfina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da síndrome de abstinência (saltos) na presença de naloxona (antagonista opioide).

Os extratos de V. officinalis reduzem comportamentos relacionados a abstinência a morfina, exceto o extrato de clorofórmio da parte aérea.

[ 6 ]

Redutora de movimentos mastigatórios involuntários

Redutora de movimentos mastigatórios involuntários
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Tintura: 10 g do material vegetal em 100 mL de etanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 32 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 a 250 mg/kg/dia.

In vitro:

Em fragmentos do córtex de ratos incubados com o extrato vegetal e sulfato de ferro, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de movimentos mastigatórios involuntários induzidos por reserpina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos movimentos mastigatórios involuntários e teste do campo aberto, níveis de espécies reativas ao oxigênio (TBARS) e proteínas, e atividade da ATPase em homogenato cerebral (córtex, hipocampo, corpo estriado e região de substância negra).

O pré-tratamento com o extrato de V. officinalis reduz a incidência de movimentos mastigatórios involuntários.

[ 10 ]
Raiz

Extrato: 10 g de material vegetal em 100 mL de álcool. Doses para ensaio: 200 e 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de discinesia orofacial induzida por haloperidol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos movimentos mastigatórios involuntários, teses do campo aberto e labirinto em cruz elevado, nível de dopamina intracelular e parâmetros de estresse oxidativo (ERO’s, TBARS, SOD, proteínas) em homogenato do tecido cerebral (córtex, corpo estriado e região negra).

O extrato de V. officinalis não promove danos oxidativos cerebrais, contudo, não reduz o número de movimento mastigatórios involuntários na dose em estudo.

[ 14 ]

Reguladora da adipogênese

Reguladora da adipogênese
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de pré-adipócitos (3T3-L1) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da diferencia (microscopia) e viabilidade celular (MTT), acúmulo de lipídeos (coloração oil red), expressão do gene de adiponectina, atividade antagonista e de ligação de PPAR-γ.

 

O extrato de V. officinalis estimula a diferenciação de adipócitos e a produção de adiponectina, principalmente na concentração de 100 µg/mL, possivelmente devido a afinidade de ligação ao PPAR-γ.

[ 1 ]
Ensaios toxicológicos

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: padronizado com 0,82% de ácido valerênico. Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vitro:

Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal, com posterior análise da expressão de CYP3A1 e receptores nucleares (PXR, CAR, RXR, GR e HNF4α) em tecido hepático (RT-PCR).

 

O extrato de V. officinalis reduz a expressão de CYP3A1, podendo ocasionar interações erva-droga, comprometendo assim, a segurança e efetividade.

[ 17 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extratos (secos): associação de 0,8 kg do extrato de Crataegus oxyacantha, 1,0 kg do extrato de Passiflora incarnata e 1,2 kg do extrato de Valeriana officinalis. Doses para ensaio: 43 a 5000 mg/kg.

In vitro:

Determinar a genotoxicidade e mutagenicidade através dos Testes Ames e do Micronúcleo.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss, ratos Wistar e cães Beagle submetidos aos testes de toxicidade aguda (LD50, coordenação e atividade motora) e crônica (peso corporal, parâmetros comportamentais, ciclo estral, fertilidade, teratologia e exame anatomopatológico).

A associação dos extratos de C. oxyacantha, P. incarnata e V. officinalis não apresenta sinais de toxicidade nas doses em estudo.

[ 11 ]
-

Extrato seco: associação de Crataegus oxyacantha, Passiflora incarnata e Valeriana officinalis, nas proporções de 0,8 kg (26,7%), 1,0 kg (33,3%) e 1,2 kg (40%), respectivamente. Doses para ensaio: 160 a 8000 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de Salmonella typhimurium e medula de camundongos Swiss, submetidas aos testes de Ames e do micronúcleo, respectivamente.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss e cães submetidos aos testes de toxidade aguda e crônica.

A associação dos extratos de C. oxyacantha, P. incarnata e V. officinalis não apresenta sinais de toxicidade (motora, comportamental e fertilidade), genotoxicidade e mutagenicidade, contudo, a DL50 = 4570 mg/kg via intraperitoneal.

[ 27 ]

Toxicidade aguda e Toxicidade crônica/subcrônica

Toxicidade aguda e Toxicidade crônica/subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em etano a 60%. Associação com: Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus vulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos (CBA/HZg) submetidos ao teste de toxicidade aguda, subcrônica e crônica.

A associação dos extratos vegetais em estudo não apresenta sinais de toxicidade na dose de 20 mg/kg.

[ 26 ]

Toxicidade fetal

Toxicidade fetal
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Dose para ensaio: 1,2 g/kg.

In vivo:

Em ratas (Balb/c) prenhas submetidas ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos do tecido cerebral fetal, estereológicos do córtex cerebral e níveis de zinco e cobre no córtex cerebral.

O extrato de V. officinalis reduz, consideravelmente, os níveis de zinco, contudo, não altera, significativamente, o peso e volume do córtex cerebral.

[ 22 ]

Referências bibliográficas

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2 - TORRES-HERNÁNDEZ, B. A. et al. Valerenic acid and Valeriana officinalis extracts delay onset of pentylenetetrazole (PTZ)-induced seizures in adult Danio rerio (Zebrafish). BMC Complement Altern Med, v. 15, p.1-10, 2015. doi: 10.1186/s12906-015-0731-3
3 - CIRCOSTA, C. et al. Biological and analytical characterization of two extracts from Valeriana officinalis. J Ethnopharmacol, v. 112, n. 2, p.361-367, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.03.021
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8 - YOO, D. Y. et al. Valeriana officinalis extracts ameliorate neuronal damage by suppressing lipid peroxidation in the gerbil hippocampus following transient cerebral ischemia. J Med Food, v. 18, n. 6, p.642-647, 2015. doi: 10.1089/jmf.2014.3295
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12 - SUDATI, J. H. et al. In vitro antioxidant activity of Valeriana officinalis against different neurotoxic agentes. Neurochem Res, v. 34, n. 8, p.1372-1379, 2009. doi: 10.1007/s11064-009-9917-8
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Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 89-90, 2018.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 204-208, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Raiz e rizoma secos

100 g

Raiz e rizoma frescos

200 g

                                                                 *Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de raiz e rizoma secos, fragmentados e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de raiz e rizoma frescos, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Como sedativa leve e indutora do sono, em transtornos de ansiedade (WHO, 1999a). Transtornos de ansiedade leves e insônia secundária à ansiedade (EMA, 2016). Ansiedade, inquietação, distúrbios do sono (BLUMENTHAL, 1998). Usada como sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016). Agitação, dificuldade de concentração e impulsividade em crianças (GROMBALL et al., 2014). Câimbras.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Valeriana officinalis (droga vegetal)

N° 0 (420 a 430 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Pulverizar a droga vegetal (raízes e rizomas) e encapsular.

Principais indicações

Como sedativa leve e indutora do sono, em transtornos de ansiedade (WHO, 1999a). Transtornos de ansiedade leves e insônia secundária à ansiedade (EMA, 2016). Ansiedade, inquietação, distúrbios do sono (BLUMENTHAL, 1998). Usada como sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016). Agitação, dificuldade de concentração e impulsividade em crianças (GROMBALL et al., 2014). Câimbras.

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula, à noite.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Sistema radicular seco fragmentado

0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por decocção, por 5 minutos.

Principais indicações

Como sedativa leve e indutora do sono, em transtornos de ansiedade (WHO, 1999a). Transtornos de ansiedade leves e insônia secundária à ansiedade (EMA, 2016). Ansiedade, inquietação, distúrbios do sono (BLUMENTHAL, 1998). Usada como sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016). Agitação, dificuldade de concentração e impulsividade em crianças (GROMBALL et al., 2014). Câimbras.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto à noite ou duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 293-296.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 415-417.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 197-200.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 ]
Marcador:
ácido valerênico
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

benzoico, salicílico, clorogênico, ferúlico, isoferúlico, hesperitínico, gálico, cafeico e cumárico.

Ácidos graxos

palmítico, esteárico, oléico, linolêico, linolênico e araquídico.

Ácidos orgânicos

valeriânico, isovaleriânico, acetoxivalerênico, málico, propiônico, tânico, acético e fórmico.

Alcaloides

actinidina, catinina, esquiantina, valerianina, valerina, chatidina, valtroxal e dipiridimilcetona.

Álcoois terpênicos

Aldeídos terpênicos

valerenal.

Aminoácidos

ácido γ-aminobutírico (GABA), arginina, glutamina e tirosina.

Cetonas terpênicas

valeranona.

Enzimas

lipase e oxidase.

Fitosteróis

β-sitosterol e clionasterol.

Flavonoides

apigenina, linarina, hesperidina, quercetina, caempferol e miricetina.

Iridoides (valepotriatos)

valtrato, isovaltrato, dihidrovaltrato e acevaltrato.

Lignanas

pinoresinol.

Minerais

cálcio, fósforo, ferro, zinco, cobre, manganês, cromo e potássio.

Óleos essenciais

borneol, acetato de bornila, valerenol, ácido velerênico, ácido velérico, ácido isovalérico, valerianol, criprofaurinol, α-fencheno, álcool sesquiterpeno C, spatulenol, alloaromadendreno, acetato de valerenil, acetato de mirtenil, α e β-pineno, α-tujeno, canfeno, patchoulol, α e β-humuleno, α-bulneseno, limoneno, acetato de longiborneol, valenceno, α-fenchona, germacreno D, α-guaieno, cis e trans-ligustilídeo, ácido hexadecanóico, gurjuneno, intermedeol, agarospirol, γ-eudesmol, acetoxivaleranona, cariofileno, valerenol, cadinol, 1,8-cineol, α-terpineno, citronelol, β-elemeno, ionone, biciclogermacreno, globulol, guaiol, hinesol, eugenol, isoeugenol, β-bisabolol, ledol, pacifigorgiol, álcool de patchouli, criptofaurinol, azuleno, geraniol e α-terpineol.

Saponinas

Taninos

Vitaminas

C.

Referências bibliográficas

1 - SHINJYO, N. et al. Valerian root in treating sleep problems and associated disorders-a systematic review and meta-analysis. J Evid Based Integr Med, v. 25, p.1-31, 2020. doi: 10.1177/2515690X20967323
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5 - CORNARA, L. et al. Comparative and functional screening of three species traditionally used as antidepressants: Valeriana officinalis L., Valeriana jatamansi Jones ex Roxb. and Nardostachys jatamansi (D.Don) DCB. Plants (Basel), v. 9, n. 8, p.1-27, 2020. doi: 10.3390/plants9080994
6 - ŚREDNICKA-TOBER, D. et al. Profile of selected secondary metabolites and antioxidant activity of valerian and lovage grown in organic and low-input conventional system. Metabolites, v. 12, n. 9, p.1-15, 2022. doi: 10.3390/metabo12090835
7 - PILEROOD, S. A.; PRAKASH, J. Evaluation of nutritional composition and antioxidant activity of Borage (Echium amoenum) and Valerian (Valerian officinalis). J Food Sci Technol, v. 51, n. 5, p.845-854, 2014. doi: 10.1007/s13197-011-0573-z 
8 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 580.
9 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 378.
10 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 783.
11 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 336-337.
12 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 298-299.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2013
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1996
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo de Monografia: Farmacopeia
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Tipo de Monografia: Farmacopeia
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Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O efeito terapêutico deste fitoterápico tem início gradual, sendo obtido como o uso continuo durante 2 a 4 semanas. O uso contínuo não deve ultrapassar 60 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após o intervalo de 7 dias[1,2,3].

Contraindicações: 

em menores de 12 anos, gestantes, lactantes, hepatopatas e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Suspender o uso 15 dias antes de ser submetido a procedimentos cirúrgicos. Não usar externamente, em casos de lesões na pele, especialmente profundas e de grande extensão, afecções cutâneas, febre, infecções severas, distúrbios circulatórios ou insuficiência cardíaca[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode comprometer a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Pode ocorrer queixas gastrointestinais (náuseas, cólicas abdominais, dispepsia), fadiga, aperto no peito, tontura, efeitos paradoxais de agitação, insônia, cefaleia, odor desagradável das eructações ou urina. Evitar o uso imediatamente ao deitar (pode provoca insônia paradoxal). Doses altas podem provocar manifestações transitórias, como: fadiga, cólicas abdominais, dor precordial, vertigem, tremores nas mãos e midríase. Doses excessivamente altas (20 vezes a mais que a dose terapêutica) podem causar bradicardia, arritmias, diminuição da motilidade intestinal, sonolência matinal, astenia, câimbras abdominais (espasmos), tremores e midríase. O uso prologado causar cefaleia, ansiedade, cansaço, insônia, midríase e desordens cardíacas. O uso em altas doses e por longos períodos aumenta a possibilidade de ocorrência de síndrome de abstinência com a suspensão abrupta deste fitoterápico. Pode causar, raramente, alegria de contato[1,2,3,5,7,9,10,11,12].

Interações medicamentosas: 

não usar concomitante com etanol ou sedativos sintéticos, como barbitúricos, anestésicos e benzodiazepínicos (potencializa a depressão do SNC). Pode potencializar o efeito hepatotóxico de algumas drogas. A associação com Hypericum perforatum (hipérico) apresenta efeito ansiolítico superior aos benzodiazepínicos. A combinação com outras plantas, em especial o Humulus lupulus (lúpulo), demonstra sinergismo melhorando a qualidade do sono (em pacientes com insônia) e também nos casos de depressão[1,2,3,9,10,11].

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 206-207, 2021.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 295-296.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 199-200.
4 - BERNSTEIN, N. et al. Is it safe to consume traditional medicinal plants during pregnancy? Phytother Res, v. 35, n. 4, p.1908-1924, 2021. doi: 10.1002/ptr.6935
5 - MILLS, E. et al. Herbal medicines in pregnancy and lactation an evidence-based approach. United Kingdom: Taylor & Francis Group, 2006, p. 288-291.
6 - ______. Valerian. Drugs and Lactation Database (LactMed®), 17 de maio de 2021. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK501815>. Acesso em: 07 de ago. de 2024.
7 - ______. Valerian. LiverTox: Clinical and Research Information on Drug-Induced Liver Injury, 5 de abr. de 2020. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK548255>. Acesso em: 01 de ago. de 2024.
8 - ______. Valeriana officinalis. Reprotox, 14 de jun. de 2024. Disponível em: < https://reprotox.org/member/agents/25406>. Acesso em: 01 de ago. de 2024.
9 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 586-588.
10 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 380.
11 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 785.
12 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 125.

Propagação: 

por sementes ou por rizomas. As sementes devem ser semeadas em sementeiras contendo solo e areia, sendo necessário cobri-las com uma camada de substrato, pois germinam no escuro. A sementeira deve permanecer em local sombreado e fresco, com irrigação diária. A germinação ocorre de 15 a 20 dias após a semeadura, com porcentagem em torno de 70%. As plântulas com 3 cm devem ser transferidas para sacos plásticos (10 cm de largura x 15 cm de comprimento) contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1), permanecendo em viveiro por 2 meses. Posteriormente, deve-se realizar o plantio em local definitivo a pleno sol (em regiões frias) ou a meia sombra (em regiões quentes), em covas de 15x15 cm, adubadas com esterco, com espaçamento de 40 cm entre plantas e 40 cm entre linhas. A propagação a partir de rizomas é realizada com a separação e transferência das mudas (rizoma + parte aérea) para o local definitivo ou para sacos plásticos. O plantio deve ser realizado sobre camalhões com até 25 cm de altura [ 2 , 3 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

a irrigação deve ser realizada em dias alternados [ 3 ] .

Colheita: 

o sistema radicular deve ser colhido 2 anos após o plantio, em setembro ou outubro, quando a parte área começar a secar. Colher em dias ensolarados e quando o solo estiver seco. A sabedoria popular recomenda que a colheita das raízes deve ser realizada na lua minguante. Para o beneficiamento das sementes, que são minúsculas, deve-se colher os frutos e com o auxílio de uma peneira (malha de 2 mm) realizar a separação das mesmas do restante do tecido do fruto [ 2 , 3 ] .

Pós-colheita: 

o sistema radicular deve ser lavado com água corrente, até que seja retirado todo o solo, sendo recomendado o uso de uma escova no processo de lavagem para facilitar a remoção de eventuais resíduos. O fitoterápico pode ser preparado a partir de raízes frescas ou secas. O processo de secagem consiste em colocar o sistema radicular em ambiente ventilado a temperatura máxima de 35°C/7 dias. Após este procedimento deve-se armazenar por 6 meses, em local distante de outras plantas para que o aroma da valeriana não fique impregnado em outras espécies. A droga vegetal pode ser moída em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh e ser utilizada imediatamente após a moagem [ 3 ] .

Problemas & Soluções: 

as sementes devem ser semeadas até 1 mês após a colheita, pois a partir deste período começam a perder a viabilidade rapidamente. A composição química dos óleos essenciais nesta espécie pode variar de acordo com a sazonalidade, condições geográficas e variabilidade genética. A escassez de água (50% de disponibilidade) afeta negativamente o crescimento das raízes, bem como o teor dos óleos essenciais. Procedimentos de secagem também podem acarretar variações qualitativas e quantitativas destas substâncias químicas [ 1 , 3 ] .

Referências bibliográficas

1 - LUNZ, K.; STAPPEN, I. Back to the roots-an overview of the chemical composition and bioactivity of selected root-essential oils. Molecules, n. 26, n. 11, p.1-51, 2021. doi: 10.3390/molecules26113155
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 298.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 246-247.

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