Originária da Índia, onde é muito cultivada para fins medicinais, e Norte da África. Encontrada também nas Ilhas Canárias, Sri-Lanka, Sicília, Sardenha, China, Sul da Europa, Iraque, Paquistão, Bangladesh, Afeganistão, Egito e América do Norte. No Brasil encontra-se bem aclimatada. Suas principais indicações são: ansiolítica, antidepressiva, hipoglicemiante, sedativa (melhora o sono), antiasmática, antiespasmódica, adaptógena, anti-inflamatória, analgésica, antiartrítica, antibacteriana, hipotensora, cardioprotetora, imunomoduladora, antitumoral, quimiopreventiva, antioxidante, reguladora dos hormônios tireoidiano, neuroprotetora, anti-infertilidade, hepatoprotetora e antiviral[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,57,58,59,60,61,62,63,64,65,66,67,68,69,70,71,72,73,74,75,76].
Espécie arbustiva a subarbustiva, de 0,3 a 2,0 m de altura, perene, ereta, ramificada, acinzentada, pubescente, possui odor forte sendo comparável a urina de cavalo; as folhas são simples, inteiras, alternadas, exestipuladas, lanceoladas, ovais a oblongas, margens onduladas, com cerca de 3 a 9 cm de comprimento x 2 a 6 cm de largura, quase sem pelos na parte adaxial e densamente pubescente na parte abaxial, pecioladas, com 0,5 a 2 cm de comprimento, possuem sabor amargo; flores pequenas, medindo cerca de 1 a 5 cm de comprimento x 0,4 a 0,6 cm de diâmetro, bissexuais, altamente protogínicas, curto-pediceladas, de cor esverdeada ou amarelo brilhante, únicas ou reunidas em inflorescências tipo cimeira umbelada axilares; frutos em forma de bagas, redondas, lisas, medindo cerca de 0,5 a 0,8 cm de diâmetro, curto-pedicelados, agrupados nos nós, quando verdes são inteiramente recobertos pelas brácteas, quando maduros adquirem cor vermelho-alaranjado; as sementes são branco-amareladas, muito leves, pequenas, lisas, reniformes, medindo de 2 a 2,5 mm de comprimento x 1,5 a 2 mm de largura x 0,5 mm de altura; as raízes são tuberosas, cilíndricas, lisas, medindo de 30 a 40 cm de comprimento, 1 a 2 cm de diâmetro, possui cortiça fina, de coloração castanho clara, córtex lenhoso, espesso e parenquimatoso[1,2,3,4,5,6,7].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
- | Cabo Verde (África) | Folha | Depurativa. |
Infusão. |
- |
- |
[
1
]
|
- | Cabo Verde (África) | Planta toda | Diurética, antibacteriana e no tratamento da gonorreia. |
Infusão. |
- |
- |
[
1
]
|
- | Etiópia | - | Antitussígena, antiasmática, no tratamento da epilepsia, infecções oculares, sarna, paralisia, dores no peito e febre tifóide. |
- |
- |
- |
[
1
]
|
- | Cabo Oriental (África do Sul) | Folha | Cicatrizante (feridas e abcessos). |
- |
Uso externo. |
- |
[
1
]
|
- | Lagos (Nigéria) | - | Afrodisíaca e no tratamento da amenorreia. |
- |
- |
- |
[
1
]
|
- | África do Sul (Etnia Sindis) | Folha | Purgativa, analgésica e no tratamento de úlceras cutâneas crônicas. |
- |
- |
- |
[
1
]
|
- | África do Sul (Etnia Venda) | Folha | Antifúngica (Candida spp.). |
Decocção: em associação com Ensete vetricosum. |
- |
- |
[
1
]
|
- | Jordânia e Palestina | Folha e flor | Antitumoral. |
Decocção. |
- |
- |
[
2
]
|
Asgandha | Distrito de Hafizabad (Paquistão) | Planta toda | Antimalárica, antiasmática, hipoglicemiante, no tratamento de pesadelos noturnos, dor de estomago, câncer de mama, feridas e controle do fluxo menstrual. |
Pó, pasta e decocção. |
Uso oral, tópico e rapé. |
- |
[
3
]
|
Mofera-ngope | Lesoto (África) | Raiz | No tratamento do câncer de mama, infertilidade, menorragia e tônico uterino. |
Decocção. |
Via oral. |
- |
[
4
]
|
Asgandh | Área Ribeirinha de Chenab (Província de Punjab, Paquistão) | Planta toda | Antimalárica (febre), hipoglicemiante, antiasmática, no tratamento de dor no estomago, pesadelos noturnos, irregularidade menstrual, câncer de mama e ferimentos. |
Pasta, decocção e pó. |
Uso oral, tópico e rapé. |
- |
[
5
]
|
Musalamarubini | Venda (África do Sul) | Raiz | Antifúngica (candidíase e outras infecções fúngicas relacionadas). |
Decocção: associar com algumas folhas de Ensete ventricosum. |
Tomar 1 xícara (cheia) 3 vezes ao dia. |
- |
[
6
]
|
Sem Alfa’ar, alobeb | Região de Jazan (Arábia Saudita) | Folha | Calmante, vermífuga, antidispéptica, anti-inflamatória (pele), antiasmática, antiofídica, afrodisíaca, tônica uterina, no tratamento de dor nos olhos e doenças urinárias. |
Pasta, infusão, extrato e cataplasma. |
Uso externo: folhas e pasta dos frutos na forma de cataplasma. Aplicar em doenças de pele e dor nos olhos. Uso interno: raiz fragmentada em água. Na forma de gargarejo. |
- |
[
7
]
|
- | Distrito de Virudhunagar (Tamil Nadu, Índia) | - | No tratamento da dor. |
- |
Uso externo. |
- |
[
8
]
|
Referências bibliográficas
Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de dor pós-operatória induzida por incisão plantar e lesão nervosa poupada, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das medidas de vocalização ultrassônica (USV), limiar de retirada mecânica e níveis de IFN-γ e IL-10 em gânglios isolados da raiz dorsal (ELISA). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade analgésica, sendo promissor para o tratamento da dor pós-operatória e neuropática, principalmente nas doses de 100 e 300 mg/kg. |
[
15
] |
|
Raiz |
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 5 L de álcool metílico. Rendimento: 20,1%. Concentrações para ensaio: 0,10 a 1,0 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de neuroblastoma de humanos (SH-SY5Y) incubadas com o extrato vegetal, na presença ou não de naloxona ou morfina, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e expressão de MOP e NOP (RT-PCR).
|
O extrato de W. somnifera apresenta resultado promissor para a modulação da analgesia, pois atua na expressão gênica dos receptores opioides (MOP e NOP). |
[
17
] |
Raiz |
Extrato metanólico. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD1 tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de movimento da cauda e da placa quente, testes em associação com a morfina (teste de movimento da cauda e atividade motora espontânea) e afinidade de receptores ao extrato vegetal (opioide, canabinoide, glutamatérgico, GABAérgico, serotoninérigico e adrenérgico) em homogenato do tecido cerebral. |
O extrato de W. somnifera prolonga a analgesia induzida pela morfina e suprime a hiperalgesia rebote, através do envolvimento dos receptores GABA, glutamatérgico e opioide. |
[
20
] |
Ansiolítica e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol/água (60:40). PHC1 e PHC3 (4:3:2:3:1 e 2:1:3:4:3, respectivamente): Withania somnifera, Hemidesmus indicus, Emblica officinalis, Aegle marmelos e Ocimum sanctum. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley tratados com os fitoterápicos, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado e teste do holeboard), níveis de ERO's, SOD, LPO, GSH e GABAA em homogenato cerebral e parâmetros farmacocinéticos (Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massa). |
O fitoterápico PHC3 (2:1:3:4:3) apresenta atividades antioxidante e ansiolítica (aumento de GABAA), mais potentes. |
[
24
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Pó. Dose para ensaio: 1 mg/g do peso corporal. |
In vivo: Em ratas Wistar portadoras de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratadas com o pó vegetal, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado, expressão de GFAP, Iba1, PPARγ, iNOS, MCP-1, TNFα, IL-1β, IL-6 e NF-kB no tecido cerebral (RT-PCR e Western blotting) e níveis de leptina, insulina, TNFα, IL-1β e IL-6 (ELISA). |
O pó das folhas de W. somnifera apresenta resultados promissores na redução da neuroinflamação induzida pela obesidade, devido as ações ansiolíticas, anti-inflamatórias e antiapoptóticas. |
[
5
] |
Anti-inflamatória e Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 140 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar portadores de privação de sono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado, expressão de GFAP, OX-18, OX-42, TNF-α, IL-1β, IL-6, NF-kB, Bcl-xL, citocromo c e AP-1 em homogenato cerebral (Imuno-histoquímica e Western blotting). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividades ansiolítica, anti-inflamatória e antiapoptótica, sendo promissor na redução dos danos provenientes da privação do sono. |
[
8
] |
Folha |
Extrato: associação dos pós de Tinospora cordifolia e Withania somnifera. Dose para ensaio: 200 mg/kg (cada espécie vegetal). |
In vivo: Em ratas Wistar submetidas a restrição alimentar, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado e expressão de proteínas no tecido cerebral (Western blotting). |
A associação dos extratos de T. cordifolia e W. somnifera apresenta atividades anti-inflamatória e ansiolítica, em casos de restrição alimentar. |
[
54
] |
Anti-inflamatória e Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (BV-9238): associação dos extratos de Withania somnifera, Boswellia serrata, Zingiber officinale e Curcuma longa. Dose para ensaio (in vivo): 1 g/kg. |
In vitro: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), níveis de TNF-α e NO induzido por LPS (ELISA e Griess). In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de artrite induzida por Adjuvante Completo de Freund, tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do volume da pata, peso corporal e parâmetros hematológicos; em ratos Wistar portadores de edema de pata induzido por carragenina, pré-tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do volume da pata (pletismômetro). |
A associação dos extratos vegetais apresenta atividade anti-inflamatória e antiartrítica, pois inibe TNF-α e NO. |
[
63
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a dieta rica em frutose e ao teste da formalina (dor intraplantar), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose, insulina, IL-6 e TNF-α, e comportamentos relacionados à dor. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividades antinociceptiva e anti-inflamatória, além de melhorar o índice de resistência à insulina. |
[
19
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó). Dose para ensaio: 62,5 mg/g. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração de água contendo frutose, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste da formalina, parâmetros bioquímicos (glicose e insulina) e expressão de IL-6 e TNF-α (ELISA). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividades anti-inflamatória e antinociceptiva, em animais suplementados com frutose. |
[
27
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 10 a 30 g do material vegetal (pó) em 200 a 350 mL de etanol ou água. Concentrações para ensaio: 0,05 a 0,4 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em cultura de células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMC) e de células THP-1 incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (WST-1), estimuladas com LPS, para avaliar os níveis de TNF-α, IL-10, IL-6 e IL-1β, ATP e atividade da caspase-8 e 9 (luminescência).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória, além de modular a morte celular. |
[
13
] |
- |
Extrato. Dose para ensaio: 3,5 mg/dose/animal. |
In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de intoxicação induzida por nanopartículas de óxido de zinco (NP ZnO), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal (fígado, rim e baço), citotoxicidade (MTT e WST), níveis de óxido nítrico (Griess), fagocitose (Saccharomyces cerevisiae) e expressão de ARG e TLR6 (RT-PCR) em macrófagos isolados do fluido peritoneal. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo induzido por NP ZnO. |
[
16
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó. Doses para ensaio: 600 e 800 mg/kg.Pó. Doses para ensaio: 600 e 800 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar portadoras de artrite induzida por colágeno e Adjuvante incompleto de Freund, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos (espessura da pata, peso corporal e tamanho do tornozelo) e radiográficos, nível de dor e índice funcional do ciático e coordenação motora (rota-rod). |
O pó da raiz de W. somnifera apresenta atividade antiartrítica, principalmente na dose de 600 mg/kg, possivelmente, devido as ações anti-inflamatória e antioxidante. |
[
42
] |
Raiz |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de artrite induzida por induzida por colágeno e Adjuvante incompleto de Freund, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, parâmetros bioquímicos (TNFα, IL-1β, IL-6 e IL-10, NF-kB, MMP-8, SOD, GPx e CAT), histológicos, expressão de iNOS, NF-κB, TNF-α, MMP-8, CD8+ e IL-1β (qPCR e Imuno-histoquímica). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antiartrítica, devido as ações anti-inflamatória e protetor da cartilagem. |
[
46
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos NMRI submetidos a administração extrato vegetal (na presença ou não de L-NAME), com posterior análise de parâmetros comportamentais (testes de campo aberto, natação forçada, suspensão da cauda e atuação do óxido nítrico. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antidepressiva, principalmente na dose de 400 mg/kg, sem influenciação do óxido nítrico. |
[
49
] |
Antiepiléptica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de epilepsia induzida por pilocarpina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de ligação aos receptores muscarínicos no córtex cerebral (radioatividade), parâmetros histopatológicos do córtex e neurônios do hipocampo (coloração TOPRO-3 e Nissi), nível de capacidade antioxidante total e peróxidos no córtex cerebral e expressão de Creb, NF-κB, TNF-α e caspase-9 (RT-PCR). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antiepiléptica, pois reduz a ativação dos receptores muscarínicos e reduz o estresse oxidativo. |
[
40
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato metanólico. Doses para ensaio: 0 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD1 pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes da formalina e glutamato, análise da ação antagonista (AM630, bicuculina, CGP35348, flumazenil, naltrexona, naltrindol e SR141716A) e expressão de c-Fos em seguimentos L4-L5 da medula espinhal (imuno-histoquímica). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antinociceptiva, pois reduz a expressão de c-Fos, contudo, está ação é inativada pelo antagonista opioide naltrexona. |
[
50
] |
Antinociceptiva e Antipirética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 200 g de material vegetal (pó) em 2 L de etanal/água (70:30 v/v). Rendimento: 13,8%. Doses para ensaio: 150 a 500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Ricinus communis. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com os extratos vegetais e submetidos aos testes de pirexia, contorções abdominais, edema de pata e da placa quente, induzidos por suspensão de levedura, ácido acético e formalina, respectivamente. |
Os extratos de W. somnifera e R. communis apresenta atividades antipirética e antinociceptiva, principalmente nas doses de 250 e 500 mg/kg. |
[
9
] |
Antiobesidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Dose para ensaio: 0,25 e 0,5% da dieta. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6J suplementados com dieta hipercalórica, associada a administração do extrato vegetal, com posterior análise do gasto energético (consumo de O2 e produção de CO2), parâmetros bioquímicos (glicose e insulina) e histológicos (fígado, músculo e tecido adiposo), expressão de genes e proteínas nos tecidos (RT-qPCR e imunoblotting), nível de UCP1 no tecido adiposo (imunofluorescência e imuno-histoquímica) e atividade do complexo III e IV das mitocôndrias isoladas do tecido musculoesquelético. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antiobesidade, pois aumenta o gasto energético, proveniente do aumento da função mitocondrial no músculo esquelético e tecido adiposo. |
[
6
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em acetona. Dose para ensaio (in vivo): 35 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP) e ensaio quelante com ferrozina. In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, proteínas carbonila e totais, TBARS, GSH e GPx) em homogenato do hipotálamo e permeabilidade de membrana mitocondrial. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antioxidante, prevenindo os danos oxidativos no hipotálamo induzidos pelo diabetes. |
[
44
] |
Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 150 g do material vegetal (pó) em água/etanol (7:3). Padronizado com: 0,23% (p/p) de isowithanona. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal e submetidos ao modelo de estresse prolongado único, com posterior análise do teste do labirinto radial (aprendizagem espacial e memória), e parâmetros bioquímicos (GSH, GSSG, GPx e SOD) em homogenato do hipocampo. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antioxidante e neuroprotetora, pois reduz o comprometimento da memória induzido por estresse. |
[
36
] |
Antiprotozoária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Comprimido. Dose para ensaio: 100 e 200 mg/kg. Outra espécie em estudo: Asparagus racemosus. |
In vivo: Em camundongos BALB/c infectados por Leishmania donovani (forma promastigota), tratados com os extratos vegetais (associação ou não), com posterior análise da carga parasitária hepática, espessura das patas, nível de IgG1 e IgG2 (ELISA), parâmetros hematológicos (leucócitos), função hepática (bilirrubina, SGPT, SGOT e ALP) e renal (ureia, creatinina e BUN). |
Os extratos de W. somnifera e A. asparagus apresentam atividade antiprotozoária, principalmente, quando em associação e na dose de 200 mg/kg. |
[
38
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em etanol a 80% (v/v). Outras espécies em estudo: Curcuma longa e Matricaria chamomilla. Fitossomas: contendo os extratos vegetais (em associação ou individuais). Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de câncer humano (MCF-7) incubadas com os fitossomas contendo os extratos vegetais (em associação ou individuais), com posterior análise de citotoxicidade (MTT), viabilidade (laranja de acridina e brometo de etídio), alterações morfológicas (Hoechst) e nível de espécies reativas ao oxigênio (DCFH-DA).
|
Os fitossomas contendo os extratos combinados de C. longa, M. chamomilla e W. somnifera apresenta atividade antitumoral mais potente, devido ao sinergismo. |
[
37
] |
Raiz |
Extrato: 10 do material vegetal (pó) em 100 mL de DMSO. Concentrações para ensaio: 0,0 a 1,6 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de células linfoblastoides T humanas (Junkat) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular e apoptose (Reagente Guava), ciclo celular e nível de cálcio intracelular (citometria de fluxo), nível de espécies reativas ao oxigênio (na presença de N-acetilcisteína), translocação de calreticulina, expressão de Hsp-70 e Hsp-90, liberação de ATP e danos ao DNA (citometria de fluxo).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade apoptótica, devido ao acúmulo intracelular de cálcio e espécies reativas ao oxigênio, além de genotoxicidade. |
[
2
] |
Raiz |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade apoptótica, devido ao acúmulo intracelular de cálcio e espécies reativas ao oxigênio, além de genotoxicidade. |
In vitro: Determinar a capacidade antioxidante através da capacidade antioxidante total (CAT), capacidade de eliminação dos radicais DPPH e óxido nítrico. Determinar a atividade antiangiogênica através da membrana corioalantóica de embrião de galinha (CAM). Em cultura de células de adenocarcinoma de pulmão (A549) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade, parâmetros morfológicos (microscopia), proliferação celular (ensaio clonogênico), apoptose e danos nucleares (fluorescência), fragmentação do DNA (teste do cometa), ciclo celular (citometria de fluxo), migração celular (ensaio de scratch), expressão de VEGF, MMP-2, MMP-9, FGF, Beclin 1, LC3A e angiogenina (qRT-PCR e Western blotting).
|
O extrato etanólico de W. somnifera apresenta atividade antitumoral, devido as ações antiangiogênica, apoptótica e genotóxica. |
[
3
] |
Folha |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Outras espécies em estudo: Camellia sinensis e Vitis vinifera. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e atividade inibitória da enzima α-amilase. Em cultura de células HepG-2 incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), morfologia nuclear (microscópio fluorescente), apoptose (citometria de fluxo), expressão de BAX e BCL (PCR).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antitumoral mais potente, por indução da apoptose, além da ação antioxidante. |
[
41
] |
Raiz |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 50 mL de água. Concentrações para ensaio: 6,25 a 400 μg. |
In vitro: Em cultura de células de melanoma humano (A375) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), parâmetros morfológicos (microscopia de fluorescência) e fragmentação do DNA (eletroforese).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antitumoral, por indução da apoptose. |
[
45
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em 5 partes de etanol a 70%. Dose para ensaio: 750 mg/kg de dieta. |
In vivo: Em camundongos transgênicos FVB CD-1 (fêmeas), submetidas a introdução do gene Her2/Neu, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos e imuno-histoquímicos dos tumores mamários. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antitumoral, pois reduz a quantidade de carcinomas e a taxa de divisão celular. |
[
53
] |
Fruto |
Extrato: 100 g do material vegetal (verdes e frescos) em 500 mL de metanol. Frações: hexano, diclorometano e acetato de etila. Concentrações para ensaio: 0 a 500 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de câncer humano do colón (Colon20), adenocarcinoma colorretal (HCT116 e DLD), de mama (MCF7), linfoma de células T (Jurkat), hepatocarcinoma (HepG2) e fibrossarcoma de ratos (L929) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), fragmentação nuclear (Hoescht) e apoptose (iodeto de propídio).
|
O extrato metanólico dos frutos de W. somnifera apresenta atividade antitumoral mais potente, principalmente em células HepG2 (CL50 = 164,7 µg/mL). |
[
59
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol. |
In vitro: Em cultura de células humanas de câncer de mama (MCF-7), carcinoma colorretal (HCT116) e carcinoma hepatocelular (HepG2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (Sulforhodamina B), ciclo celular (Citometria de fluxo) e atividade da caspase-3 (ELISA).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antitumoral, principalmente em células HCT116 e HepG2, pois induz a apoptose mediada pela via das caspases. |
[
60
] |
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Concentrações para ensaio: 2,5 a 10,0 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de células HepG2 incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), capacidade antioxidante total, nível de GST e GSR, nível de FAS-L e TNF-α (ELISA), atividade das caspases (3, 8 e 9), ciclo celular (microscopia de fluorescência) e interação com receptor da proteína ciclina D1.
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade antitumoral, sendo promissor para o tratamento do carcinoma hepatocelular. |
[
31
] |
Aumenta a resistência muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato hidroalcoólico. Associação (HIM-CHX): Boswellia serrata, Cissus quadrangularis e Withania somnifera (40:32:28). Doses para ensaio: 125 a 500 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, redução do íon férrico (FRAP) e capacidade de absorção de radicais de oxigênio (ORAC). In vivo: Em ratos Wistar (jovens e idosos) portadores de sarcopenia, tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise da massa muscular, força de preensão, coordenação motora, marcha, atividade locomotora e teste de resistência, e níveis de SOD, ERO's, TNF-α, IL-6, IGF-1 e miostatina (marcadores de perda muscular). |
A associação dos extratos de B. serrata, C. quadrangularis e W. somnifera apresenta resultado promissor na redução das alterações fisiopatológicas relacionadas à sarcopenia. |
[
55
] |
Folha e raiz |
Extrato: 934 g e 66 g do material vegetal (raiz e folha, respectivamente) em 10 L de etanol a 40%. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 300 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de mioblastos C2C12 diferenciadas em miotubos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da espessura (microscopia). In vivo: Em camundongos C57BL/6J idosos submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis séricos de ALT, AST, TNF-α, IL-1β e IL-6, força de preensão, exaustão em esteira, parâmetros histológicos do músculo gastrocnêmio, expressão de genes e proteínas (RT-PCR e Western blotting). |
O extrato das folhas e raiz de W. somnifera reduz as alterações fisiológicas relacionadas à sarcopenia, mimetizando a inflamação, melhorando a massa e força muscular (via IGF-1/AKT/mTOR), a regeneração muscular e a biogênese mitocondrial. |
[
56
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol a 70%. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de infarto do miocárdio induzido por isoproterenol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos plasmáticos e do tecido cardíaco (CK-MB, LDH, AST, ALT, TC, TG, HDL-C, VLDL-C, TBARS, SOD, GPx, GRx e GST) e histopatológicos. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade cardioprotetora, devido a ação antioxidante endógena potente. |
[
61
] |
Raiz |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de hipertensão pulmonar induzida por monocrotalina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão ventricular direita, parâmetros hemodinâmicos e histológicos, níveis de TNF-α, IL-10 (ELISA), espécies reativas ao oxigênio (DCF-DA) e expressão de proteínas (Western blotting) em homogenato pulmonar, apoptose (TUNEL), contratilidade e viabilidade celular em anéis da aorta pulmonar. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade cardioprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória, vasodilatadora e pró-apoptótica. |
[
29
] |
Estimulante da sinalização GABAérgica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: decocção ou decocção de 2000 mg do material vegetal (pó) em 10 mL de água. Extrato (200 mg/mL): infusão do material vegetal (fresco) em água. |
In vitro: Em membrana do córtex isolado do cérebro de ratos Sprague-Dawley microtransplantadas em oócitos de Xenopus laevis e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão heteróloga de receptores GABAp (RNA) e sua função (eletrofisiologia).
|
O extrato aquoso obtido por infusão estimula a sinalização GABAérgica de forma mais potente, sendo promissor na redução dos transtornos neurológicos como ansiedade, distúrbios do sono, espasmos musculares e convulsão. |
[
28
] |
Hepatoprotetora e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato (liofilizado): 1 kg do material vegetal em água. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar portadoras de encefalopatia hepática induzida por tiocetamida, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais (testes de campo aberto, labirinto em Y, labirinto em cruz elevado modificado e reconhecimento de objetos), bioquímicos (amônia, proteína, albumina, ALT, AST e ALP), níveis de GSH, MDA, GS, Nrf2, (HO)-1 e iNOS (ELISA) em homogenato hepático e cerebral, expressão de ERK1/2 e p38 (qRT-PCR), imuno-histoquímicos (NF-κB e TNF-α) e histopatológicos (fígado e cérebro). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividades hepatoprotetora e neuroprotetora, principalmente na dose de 400 mg/kg, devido as ações anti-inflamatória e antioxidante, mediadas pelas vias Nrf2/HO-1 e MAPK/NF-κB. |
[
22
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Cápsula: contendo 450 mg do extrato vegetal, padronizado com 2,5% de withanolideos totais. Concentrações para ensaio: 0 a 50 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células microgliais isoladas de camundongos (BV-2) estimuladas com LPS, pré-incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfológicos (microscopia de contraste), viabilidade celular (WST-1), nível de espécies reativas ao oxigênio (inflorescência, DCF), óxido nítrico (Griess) e expressão de Nrf2 e HO-1 (Western blotting).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade imunomoduladora, além das ações antioxidante e anti-inflamatória. |
[
12
] |
Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por bromobenzeno, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (colesterol, triglicerídeos, ureia, ácido úrico e creatinina) e histopatológicos, estresse oxidativo (MDA, SOD, CAT, GPx, GST e proteína total) e atividade das enzimas N-acetil glicosaminidase e β-galactosidase em homogenato renal; em mitocôndrias isoladas do tecido renal para analisar a atividade da isocitrato desidrogenase, cetoglutarato desidrogenase, succinato desidrogenase, malato desidrogenase, citocromo c oxidase e NADH desidrogenase. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade nefroprotetora, pois reduz o estresse oxidativo, a peroxidação lipídica e a disfunção mitocondrial renal. |
[
52
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6J portadores de neuroinflamação e neurodegeneração do sistema dopaminérgico nigroestriatal induzido por MDMA, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da temperatura corporal, teste de reconhecimento de objetos (ORT) e parâmetros imuno-histoquímicos. |
O uso crônico do extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, associada as ações anti-inflamatória e antitérmica. |
[
1
] |
Raiz |
Extrato aquoso. Concentração para ensaio (in vitro): 100 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células de feocromocitoma de ratos (PC12) estimuladas ou não com H2O2, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de proteínas (Western blotting). In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de AVC induzido por oclusão da artéria cerebral média distal, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade locomotora (rota-rod), área do infarto, apoptose (TUNEL) e parâmetros imuno-histoquímicos em homogenato do cérebro. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações antiapoptóticas e antioxidante, além do envolvimento da angiogênese. |
[
39
] |
Raiz |
Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de acidente vascular cerebral isquêmico induzido por oclusão da artéria cerebral média e isquemia-reperfusão cerebral, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste do labirinto em Y, parâmetros bioquímicos em homogenato do córtex (ERO's, SOD, CAT, GSH e GSSG), histoquímicos e microscópicos do tecido cerebral e do córtex (microscopia ótica e eletrônica de transmissão), expressão de Bcl-2 e Bax (Western blotting), atividade e nível enzimático (NADH, SucD, citocromo oxidase, ATP sintase, citrato sintase e MTT) em mitocôndrias isoladas do córtex, potencial de membrana mitocondrial e nível de caspase 3 e 9. |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz o estresse oxidativo, as disfunções mitocondriais, apoptose e a deficiência cognitiva. |
[
7
] |
Raiz |
Pó. Dose para ensaio: 5 mg. |
In vivo: Em camundongos transgênicos portadores do gene mutante SOD1G93A (modelo de esclerose lateral amiotrófica-ELA), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da coordenação motora e expressão de proteínas em sessões da coluna espinhal (Western-blotting e Imunofluorescência). |
O extrato de W. somnifera apresenta resultados promissores na terapêutica da ELA, pois reduz os níveis de SOD1 e a ativação glial, induz a autofagia e ação imunomoduladora. |
[
47
] |
Raiz |
Extrato: 600 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a intoxicação com bisfenol A (BPA), pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes comportamentais (labirinto em Y e labirinto aquático de Morris), parâmetros bioquímicos em homogenato do hipocampo (MDA, CAT e SOD) e níveis de NMDA (Imunotransferência e Imuno-histoquímica). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz o estresse oxidativo e melhora a função cognitiva. |
[
11
] |
Folha |
In vivo: Em ratas Wistar portadores de estresse induzido por privação de sono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de testes comportamentais (reconhecimento de novos objetos e rota-rod) e expressão de proteínas no hipocampo e córtex (Imuno-histoquímica e Western blotting). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora (reduz o estresse celular e a apoptose), sendo promissor no controle do comprometimento cognitivo induzido por privação do sono. |
[
51
] |
|
Parte aérea |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Concentrações para ensaio: 6,25 a 200 μg/ mL. |
In vitro: Em cultura de células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas 4-HNE para indução de citotoxicidade, pré-incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade e citotoxicidade celular (MTT, LDH e azul de tripano), níveis de proteínas, MDA, GSH, CAT, ERO's, parâmetros morfológicos (microscopia invertida), atividade da caspase-3 e expressão de p53, caspase-3 e 9, Bax e Bcl-2 (qRT-PCR).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações antioxidante e antiapoptótica. |
[
18
] |
Raiz |
Extrato hidroalcoólico, contendo 2% (p/p) de withanolídeos. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. In vivo: Em ratos portadores acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico induzido por oclusão da artéria cerebral media, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das funções locomotoras (déficit neurológico, caminhada em feixe estreito e rota-rod) e cognitivas (labirinto aquático de Morris e labirinto em cruz elevado), parâmetros bioquímicos (AChE, MDA, T-SHs e proteínas) em homogenato do cérebro e histológicos (coloração TCC, hematoxilina-eosina/cresil violeta e tomografia). |
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, sendo promissor no tratamento do AVC. |
[
23
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em clorofórmio/metanol. Concentrações para ensaio: 4 e 100 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com o extrato vegetal, submetidas a uma lesão para mimetizar a lesão cerebral traumática leve, com posterior análise da apoptose (Anexina V), citotoxicidade (LDH), presença de Nrf2 (Imunocitoquímica), expressão de genes e proteínas (qRT-PCR e Imunoblotting) e comprimento dos neuritos (Cristal Violeta).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, sendo promissor para o tratamento de sequelas provenientes da lesão cerebral traumática leve. |
[
32
] |
Raiz |
Extrato: 15 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol/clorofórmio (3:1). |
In vitro: Em cultura de células neuronais de humanos (SK-NMC) submetidas a citotoxicidade induzida por proteína Aβ, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros microscópicos (Azul de Tripano), morte celular (MTT) e atividade da acetilcolinesterase. Em cultura de células neuronais de humanos (SK-NMC) infectadas com HIV-1, incubadas com o extrato vegetal, cocaína e metanfetamina (associados ou não), com posterior análise da expressão de MAP2 (Western blotting).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade neuroprotetora, reduzindo os danos neurológicos provenientes da proteína Aβ, drogas psicoativas e vírus HIV. |
[
33
] |
Raiz |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 800 mL de etanol a 50%. Dose para ensaio: 40 mg/kg. Outra espécie em estudo: Centella asiatica. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores da Doença de Alzheimer (DA) induzidos por perfusão trans-cardíaca de MPTP, pré-tratados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (SOD, CAT, GPx, GSH e TBARS) e comportamentais (arquinesia, catalepsia e teste de natação). |
Os extratos de W. somnifera e C. asiatica reduzem os sintomas da DA, contudo não demonstra sinergismo entres os extratos vegetais. |
[
35
] |
Nootrópica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Pó. Dose para ensaio: 35 mg/250 g de peso corporal. |
In vivo: Em ratas Wistar portadoras de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose, corticosterona, parâmetros comportamentais (testes rota-rod, de caminhada, reconhecimento de novos objetos), imuno-histoquímicos do hipocampo e córtex, expressão de genes e proteínas (RT-PCR e Western blotting). |
O pó das folhas de W. somnifera reduz as deficiências cognitivas e o comprometimento motor, sendo promissor na manutenção da plasticidade sináptica na obesidade induzida por dieta hipercalórica. |
[
43
] |
Redutora da atrofia muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 30 mg do material vegetal (pó) 1,5 mL de etanol a 50%. Associação de: Withania somnifera, Silybum marianum e Trigonella foenum-graecum (1:1:1). |
In vitro: Em cultura de mioblastos murinos (C2C12) e do músculo vasto lateral de humanos portadores de sarcopenia, incubados com os extratos vegetais (associados ou não) na presença de estimuladores de diferenciação, com posterior análise dos miotubos (coloração May-Grünwald/Giemsa), expressão de MyHC-II (imunofluorescência), parâmetros morfométricos e expressão de genes e proteínas (PCR e Western blotting).
|
A associação dos extratos de W. somnifera, S. marianum e T. foenum-graecum apresenta resultado promissor na redução da atrofia muscular proveniente de processos inflamatórios, terapias com glicocorticoides ou escassez de nutrientes. |
[
26
] |
Redutora da ingestão de etanol
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 15 kg do material vegetal (pó) em 80 L de água. Rendimento: 1,8 kg. Dose para ensaio: 650 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos ao teste de preferência condicionada por lugar relacionada ao etanol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do tempo gasto no compartimento pareado ao etanol (recaída). Em camundongos Swiss dependente de etanol, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de GABA e dopamina no mesencéfalo (ELISA e CLAE-MS). |
O extrato de W. somnifera apresenta resultados promissores para o tratamento da dependência ao etanol, pois aumenta os níveis de GABA e reduz os níveis de dopamina. |
[
10
] |
Raiz |
Extrato metanólico. Doses para ensaio: 0 a 75 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de autoadministração de etanol, sacarina, faclofeno e baclofeno, com posterior análise de comportamentos de busca por etanol e sacarina, envolvimento dos receptores GABAB. |
O extrato de W. somnifera apresenta resultados promissores na redução do vício ao etanol, possivelmente por atuação nos receptores GABAB. |
[
48
] |
Redutora de efeitos tóxicos do etanol
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó: a partir do extrato metanólico. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos (CD-1) submetidos a administração do extrato vegetal e etanol, com posterior análise dos testes de preferência ou aversão condicionada por lugar e da memória espacial. |
O extrato de W. somnifera apresenta resultados promissores para neutralizar os aspectos distintos (vício e aprendizagem) dos efeitos do etanol. |
[
21
] |
Sistema reprodutor masculino
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (seco) em metanol/água (70:30). Padronizado com: 2,5% de witanolídeos totais. Dose para ensaio: 300 mg/kg. Outras espécies em estudo: Mucuna pruriens e Tribulus terrestris. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade espermática, parâmetros bioquímicos (MDA, AST, ALT, ALP, CK, LH, FSH, testosterona, ureia e creatinina), expressão de NF-κB, Nrf2 e HO-1 (Western blotting) nos tecidos (epidídimo, próstata, testículos e ducto deferente). |
Os extratos de T. terrestris (mais potente) e W. somnifera melhoram a função sexual, pois aumentam os níveis de testosterona e regulam as vias Nrf2-/HO-1 e NF-kB. |
[
58
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (1:3 v/v). Rendimento: 62 g/kg de massa fresca. Concentrações para ensaio: 0,1 a 200 µg/mL. |
In vitro: Em anéis da aorta (com ou sem endotélio) isolados de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, acetilcolina, L-NAME, com posterior análise de vasorelaxamento. Em cultura de células endoteliais de humanos (EA.hy926) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de nitrito (Griess), óxido nítrico e radicais livres (citometria de fluxo), expressão de eNOS (RT-PCR e imunoblotting), proliferação celular (citometria de fluxo), parâmetros microscópicos (fluorescência) e níveis de biopterina (CLAE).
|
O extrato de W. somnifera apresenta atividade vasorelaxante, pois aumenta a geração de óxido nítrico endotelial. |
[
4
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Casca da raiz seca |
100 g |
Casca da raiz fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de casca da raiz seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de casca da raiz fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Sintomas do estresse (WHO, 2009; CHANDRASEKHAR et al., 2012; PRATTE et al., 2014). Déficit cognitivo leve (CHOUDHARY et al., 2017). Transtorno de ansiedade (CHANDRASEKHAR et al., 2012; PRATTE et al., 2014). Síndrome da fadiga crônica e estados consumptivos ou de convalescença.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Casca da raiz seca fragmentada |
0,9 a 1,1 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por decocção, por 5 minutos.
Sintomas do estresse (WHO, 2009; CHANDRASEKHAR et al., 2012; PRATTE et al., 2014). Déficit cognitivo leve (CHOUDHARY et al., 2017). Transtorno de ansiedade (CHANDRASEKHAR et al., 2012; PRATTE et al., 2014). Síndrome da fadiga crônica e estados consumptivos ou de convalescença.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
palmítico, esteárico, oleico e linoleico.
Ácidos orgânicos
Alcaloides
withanina, withananina, withasomnina, somniferinina, somniferiena, somninnia, somnina, somninina, tropanol, tropina, somniferina, pseudowithamina, pseudowitanino, pseudotropina, nicotina, colina, cuscohigrina, isopeletierina, anaferina, ashwangandhina, ashwangandhinina, isopeletierina, tigloiloxtropina, tropeltigloata, dlisopelletierina, higrina, anahigrina, anhidrina, anhigrina, mesoanaferina, hentriacontana, visamina e 3-α gloiloxitropano.
Aminoácidos
Compostos fenólicos
ácido cumárico, ácido cafeico, ácido clorogênico, ácido gálico, ácido ferúlico e catequina.
Corantes
Cumarinas
escopoletina.
Elementos químicos
Fe, Cu, Zn, Ni e Mn.
Esteroides
ergostano, colesterol, sitoindosídeos VII-X, diosgenina, estigmastadieno, estigmasterol e β-sitosterol.
Flavonoides
rutina, quercetina, caempferol, catequina e naringenina.
Glicosídeos
withanosídeos I-VII e withanamídeos.
Lactonas esteroidais
withanolídeos (withanoferina A, withanolida A-Y, withanona, withasomniferina A, withasomniferol A-C, coagulin H e S), sintoindosídeos e withaferina.
Óleos essenciais
Outras substâncias
ipuranol e somnitol (álcool monohídrico), ácido withânico e denosomina.
Resinas
Saponinas
sitoindosídeo VII e VIII.
Taninos
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional prescritor. O uso contínuo não deve ultrapassar 60 dias, podendo repetir o tratamento, se necessários, após intervalo de 7 dias[1,2].
em gestantes, lactantes, portadores de hipertireoidismo, doenças autoimunes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela o uso em pacientes diabéticos, hipertensos e homens com câncer de próstata sensíveis a hormônios[1,5,6,7,9].
pode causar efeitos adversos leves e transitórios, como sonolência, desconforto epigástrico, fezes moles, tontura, sonolência, alucinações, congestão nasal, tosse, resfriado, redução do apetite, náusea, prisão de ventre, boca seca, hiperatividade, cólicas noturnas, visão turva, hiperacidez, erupção cutânea, ganho de peso e lesão hepática leve a moderada (casos raros). Pode reduzir a glicemia, mas parece não afetar o controle do diabetes. Pode interferir no método de dosagem sérica da digoxina. O uso com imprudência pode favorecer o desenvolvimento de quadros de lesões hepáticas, assim como o uso de produtos contendo aswaganda adulterados com ervas hepatotóxicas[2,3,4,8].
pode intensificar a ação de medicamentos sedativos, miorrelaxantes, anticonvulsivantes, barbitúricos, benzodiazepínicos, imunossupressores e hormônio tireoidiano. Pode inibir algumas isoenzimas do citocromo P450 (CYP3A4 e CYP2B6). Nos quadros de estresse associar com Panax ginseng (ginseng coreano), Lepidium meyenii (maca), Eleuterococos spp. (ginseng siberiano), Hymenaea spp. (jatobá), Hydrocotyle umbellata (acariçoba) e Pfaffia glomerata (fáfia). Para quadros demenciais, associar com Curcuma longa (açafrão)[1,5,6].
Referências bibliográficas
realizada por sementes. A semeadura deve ser realizada em saco plástico contendo solo, areia e esterco (3:2:1). Realizar uma pequena abertura na superfície do substrato de 0,5 cm de profundidade e depositar 3 sementes. A germinação ocorre em 15 dias e a mudas devem permanecer em viveiro por 2 meses. Posteriormente, as mudas são transferidas para local definitivo (a pleno sol), sendo preparado camalhões, onde as covas de 15x15 cm serão feitas e adubadas com ½ kg de esterco, com espaçamento de 1,0 m entre plantas x 1,0 entre linhas [ 1 , 2 , 3 ] .
a irrigação deve ser realizada em dias alternados [ 1 , 2 ] .
as raízes são colhidas a partir de 1 ano após o plantio, preferencialmente no inverno. As mesmas devem ser lavadas com água corrente até que seja retirado todo o solo, sendo recomendado o uso de escova para facilitar a remoção de eventuais resíduos. A sabedoria popular recomenda que a colheita do sistema radicular das plantas deva ser realizada preferencialmente na lua minguante. As sementes devem ser colhidas manualmente quando os frutos estiverem maduros (vermelhos). Os frutos são abertos com auxílio de uma peneira (malha 1mm), as sementes são lavadas exaustivamente em água corrente, e colocadas para secar sobre um pano seco/24 horas em ambiente ventilado. Posteriormente, devem ser pesadas e acondicionadas em temperatura ambiente, em frasco de vidro previamente identificado [ 2 ] .
o medicamento pode ser preparado a partir das raízes frescas ou secas. O processo de secagem consiste em colocar as raízes em estufa com ar circulante a temperatura de 40°C/36 horas. A droga vegetal pode ser moída em moinho de faca, até granulometria de 40 mesh, devendo ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada no período máximo de 6 meses [ 2 ] .
esta espécie pode ser atacada por pulgões, ácaros e insetos. Técnicas de micropropagação tem sido proposta para esta espécie, com o objetivo de obter melhor viabilidade e taxa de germinação, matéria-prima geneticamente e quimicamente uniformes, a partir de um material vegetal previamente selecionado [ 3 , 4 ] .
Referências bibliográficas