Originária do sudeste da Ásia, ocorre também na Índia, Taiwan, Brasil, Japão e Malásia. É amplamente cultivada como ornamental. Suas principais indicações são: anti-hipertensiva, anti-inflamatória, diurética, digestiva, calmante, antitérmica, antioxidante, antiobesidade, hipolipemiante e hipoglicemiante[1,2,3,4,5,6,7,8].
Planta herbácea, perene, rizomatosa, aromática, robusta, com talos até 3 m de altura, de colmos agrupados em touceiras; folhas longas, lanceoladas, oblongas, largas, pontudas, invaginantes, margens ciliadas, com até 70 cm de comprimento x 15 cm de largura; flores ligeiramente aromáticas, campanuladas em cachos grandes axilares terminais e semi-pendentes, róseas e amareladas, com três lobos e grande lábio com mancha central vermelha[1,2,3,4,5].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Colônia, jardineira e vindica | Ceará (Brasil) | Folha | Diurética, anti-hipertensiva, antiasmática e calmante. |
Infusão: 1 a 3 folhas frescas (cortadas em pequenos pedaços) em 1 litro de água. |
Tomar o preparado durante todo o dia. |
O chá deve ser armazenado em geladeira e não deve ser ingerido quando adquirir coloração rósea, pois indica oxidação dos constituintes químicos. O uso prolongado pode causar efeitos colaterais. |
[
1 ,
2 ,
3 ,
4
]
|
Ginger, colônia shell plant e butterfly ginger | Colômbia | Raiz | Digestiva. |
Infusão. |
- |
- |
[
5
]
|
Ginger, colônia shell plant e butterfly ginger | Colômbia | Folha | Diurética, anti-hipertensiva, anticatarral, no tratamento de dores de cabeça e úlceras. |
Infusão. |
- |
- |
[
5
]
|
Ginger, colônia shell plant e butterfly ginger | Colômbia | Folha | Antitérmica. |
Decocção. |
Uso externo: na forma de banhos. |
- |
[
5
]
|
Ginger, colônia shell plant e butterfly ginger | Colômbia | Folha e raiz | No tratamento da AIDS. |
Decocção. |
- |
- |
[
5
]
|
Colônia | Ceará (Brasil) | Folha | Antiasmática e calmante. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
6
]
|
Colônia | Brasil | Folha | Anti-hemorroidária. |
Decocção. |
- |
- |
[
7
]
|
Colônia | Brasil | - | Anti-hipertensiva e diurética. |
Infusão ou decocção. |
- |
- |
[
7
]
|
Colônia | Marajó (Brasil) | Folha | Antigripal. |
Chá. |
- |
- |
[
7
]
|
- | China | Rizoma | No tratamento de traumas e úlceras pépticas. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
- | Povo Miao (Província de Guizhou, China) | Fruto (maduro) | No tratamento de doenças cardiovasculares. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
- | Índia | Rizoma | Antirreumática e no tratamento de afecções catarrais. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
- | Martinica (Índia Ocidental Francesa) | Flor | No tratamento de bronquite. |
Decocção. |
- |
- |
[
7
]
|
- | Vietnã (Ásia) | Folha | Antitérmica, antidispéptica, antidiarreica, no tratamento de dor abdominal e edema. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
Referências bibliográficas
Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Rendimento: 0,03 a 0,07%. |
In vivo: Em camundongos ICR submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise dos testes claro-escuro, campo aberto e labirinto em cruz elevado e níveis de compostos químicos nos tecidos (sangue, fígado, rim e cérebro) por Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas. |
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade ansiolítica, contudo, os compostos químicos identificados neste estudo, acumularam principalmente nos rins. |
[
14
] |
Folha |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0,087 a 8,7 ppm. |
In vivo: Em camundongos ICR submetidos a inalação do óleo vegetal, pré-tratados ou não com fluoxetina e 5-hidroxitriptofano, com posterior análise de observações comportamentais (locomoção e salto) e teste do labirinto em cruz elevado. |
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade ansiolítica. |
[
27
] |
Anti-hipertensiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: 25 kg do material vegetal (pó) em etanol a 75%, seguidamente, em éter de petróleo e acetato de etila. Rendimento: 6,92%. Doses para ensaio: 83,4 e 166,7 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células endoteliais da veia umbilical humana (HUVECs), estimulada com L-NAME e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de IL-1β, IL-18, AGTR1, VCAM, iNOS, EDN1 e eNOS (Western blotting). In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por L-NAME, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, fluxo sanguíneo (ecocardiograma), parâmetros histológicos das aortas torácicas, níveis plasmáticos de TNF-α, IL-6 e IL-1β (ELISA). |
O extrato de acetato de etila de A. zerumbet apresenta atividade anti-hipertensiva promissora. |
[
38
] |
Folha |
Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 800 mL de etanol/água. Rendimento: 6,5%. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 30 µg. Dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg. |
In vitro: Em leito mesentérico vascular de ratos incubado com o extrato vegetal, norepinefrina, fenilefrina, indometacina, acetilcolina, nitroglicerina, glibenclamida, 4-aminopiridina, indometacina, pirilamina, atropina, ioimbina, histamina, clonidina, bradicinina, caribdotoxina/apamina, HOE 140, ODQ e L-NAME, com posterior análise da contratilidade vascular. In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por DOCA-sal, submetidos a administração crônica do extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial e peso corporal. |
O extrato hidroalcoólico das folhas de A. zerumbet apresenta atividade anti-hipertensiva. |
[
10
] |
Folha |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1 a 20 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a sedação ou não com pentobarbital, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da pressão aórtica e frequência cardíaca, e comparação ao pré-tratamento com metilatropina, hexametônio acetilcolina. |
O óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade hipotensora, dose-dependente, sugerindo ausência da ativação do sistema nervoso simpático. |
[
15
] |
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Concentrações para ensaio: 1 a 20 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por DOCA-sal e em ratos normotensos uninefrectomizados, tratados com óleo vegetal, hexametônio e metilatropina, com posterior análise da frequência cardíaca (FC) e pressão arterial média (PAM). |
Observou-se que o óleo de A. zerumbet apresenta atividade hipotensora, dose-dependente. |
[
22
] |
Anti-hipertensiva e Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Fração: metanólica. Concentrações para ensaio: 30, 100 e 300 µg/mL. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vitro: Em anéis da aorta torácica de ratos Wistar, com ou sem endotélio, incubados com a fração vegetal, agentes promotores de contração e antagonistas, com posterior análise da contratilidade vascular. In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por L-NAME, tratados com as frações vegetais, com posterior análise da frequência cardíaca e pressão arterial (método pletismagrafia). |
Observou-se que a fração metanólica de A. zerumbet apresenta atividade anti-hipertensiva e relaxante vascular, por inibição do influxo de cálcio. |
[
12
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 e 100 ng/mL. Doses para ensaio (in vivo): 90 e 180 mg kg. |
In vitro: Em cultura de células endoteliais aórticas humanas primárias (HAEC) estimuladas com LPS, incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), nível de LDH, expressão de ICAM-1, VCAM-1, TLR4, NF-κB e caspase-3 (PCR e Western blotting) e parâmetros microscópicos (imunofluorescência). In vivo: Em camundongos Konmin portadores de inflamação induzida por LPS, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da expressão de proteínas no tecido da aorta (Western blotting). |
O óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade anti-inflamatória, protegendo as células endoteliais, possivelmente, por inibição da sinalização de NF-κB dependente de TLR4. |
[
35
] |
- |
Óleo essencial. Concentração para ensaio: 0,3 mL/kg diluído em óleo de girassol. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a tenotomia do tendão de Aquiles, tratados topicamente com óleo vegetal, com posterior análise histológica, infiltração de células inflamatórias (fase aguda e crônica) e organização arquitetônica das fibras de colágeno. |
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade anti-inflamatória, além de estimular o remodelamento do tendão de Aquiles. |
[
13
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial: 100 g do material vegetal (fragmentado), por destilação a vapor. Doses para ensaio: 0,135 g/kg. |
In vivo: Em camundongos Kunming portadores de contorções abdominais e edema de orelha, induzidos por ácido acético e dimetilbenzeno, respectivamente, pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise do número de contorções e diâmetro da orelha. |
O óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica significativas. |
[
20
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 1,8 kg do material vegetal (seco) em metanol. Rendimento: 115 g. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vitro: Determinar a capacidade antioxidante total (ELISA), redução de íons ferrosos (FRAP) e eliminação dos radicais DPPH e ABTS. Determinar a atividade inibitória das enzimas cicloxigenase 1 e 2 e lipoxigenase. In vivo: Em camundongos Swiss tratados com extrato vegetal e submetidos aos testes de edema de pata induzido por carragenina, infiltração de leucócitos na cavidade peritoneal induzida por carragenina, permeabilidade vascular e contorções abdominais induzidas por ácido acético, da placa quente e febre induzida por levedura de cerveja. |
Observou-se que o extrato metanólico de A. zerumbet apresenta atividades antinociceptiva, antipirética, anti-inflamatória e antioxidante. |
[
29
] |
Anti-inflamatória e Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 e100 ng/mL. Doses para ensaio (in vivo): 90 e 180 mg/kg. |
In vitro: Em células endoteliais aórticas humana (HAEC) portadoras de lesões induzidas por lipopolissacarídeo (LPS), pré-tratadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de p65/NF-kB (imunofluorescência), lactato desidrogenase (LDH) e caspase-3, expressão de ICAM-1, GDPH, VCAM-1 e TLR4 (PCR) e de proteínas (Western blotting). In vivo: Em camundongos Konmin tratados com óleo essencial e submetidos a administração de lipopolissacarídeos (LPS), com posterior análise da expressão de proteínas (Western blotting). |
Observou-se que o óleo essencial apresenta atividade anti-inflamatória e citoprotetora, através da modulação da via NF-kB/TLR4. |
[
2
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 800 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal, pré-tratados com AMPT, PCPA e NBQX, com posterior análise do teste de suspensão de cauda (TST). |
Observou-se que o extrato de A. zerumbet apresenta atividade antidepressiva, dependente de receptores dopaminérgicos e noradrenérgicos. |
[
21
] |
Antiespasmódica e Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0,1 a 600 µg/mL. |
In vitro: Em íleos isolados de ratos incubados com o óleo vegetal, acetilcolina e cloreto de potássio, com posterior análise da contratilidade muscular.
|
Observou-se que o óleo essencial de A. speciosa apresenta atividade relaxante (30 a 600 µg/mL) e antiespasmódica (dose-dependente). |
[
31
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,1 e 1%. |
In vitro: Em culturas de Aspergillus niger, Candida albicans, Pseudomonas aeruginosa, Sthaphylococcus aureus, Bacillus cereus, Escherichia coli, Listeria innocua e Salmonella arizonae, incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade antimicrobiana em microplacas. Bioensaio com mosquitos Aedes aegypti expostos ao óleo essencial, com posterior análise da ação repelente, irritante e tóxica.
|
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade antimicrobiana e inseticida, significativas. |
[
11
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Doses para ensaio: 10 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal e submetidos posteriormente aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, nocicepção induzida por formalina e placa quente. |
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta ação antinociceptiva, dose-dependente. |
[
24
] |
Antioxidante e Antipsicótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Concentrações para ensaio (in vitro): 25, 50 e 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos níveis de peroxidação lipídica (TBARS), GSH e NO. In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal e submetidos aos testes de hiperlocomoção induzida por cetamina, tempo de sono induzido por pentobarbital sódico e rota rod. |
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade antipsicótica e antioxidante. |
[
26
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 37 g. Frações: n-hexano, diclorometano e aquosa. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 100 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 250 mg/kg. |
In vitro: Bioensaio em Artemia salina para determinar a concentração letal media (CL50). Em células de carcinoma ascítico de Ehrlich de camundongos, incubadas com extrato e frações vegetais, com posterior análise de viabilidade celular. In vivo: Em camundongos Swiss infectados com células de carcinoma ascítico de Ehrlich, tratados com extrato vegetal e frações, com posterior análise de volume do tumor e níveis de MDA, SOD e CAT em homogenato hepático. |
Neste estudo, o extrato e frações de A. zerumbet apresentam atividade antioxidante e antitumoral significativa. |
[
1
] |
Antioxidante e Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0,01 a 10 mg/mL. |
In vitro: Em células endoteliais da veia umbilical humana (HUVECs) portadoras de lesões induzidas por LDL-ox, pré-incubadas com óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (azul tripano e MTT), níveis de LDH (ELISA) e parâmetros bioquímicos enzimáticos (peroxidação lipídica, malondialdeído, glutationa reduzida, glutationa peroxidase e superóxido dismutase.
|
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade citoprotetora e antioxidante. |
[
9
] |
Antioxidante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água ou etanol. Pó. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 5%. Óleo essencial: 500 g do material vegetal (pó), por destilação a vapor. Doses para ensaio (in vivo): 0,0,1 a 5%. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e capacidade quelante dos íons ferrosos dos extratos aquoso e etanólico. In vivo: Em hamsters Sírios portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, suplementos com o pó ou óleo vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (TG, CT, LDL-c e HDL-c). |
O extrato etanólico das sementes de A. zerumbet apresenta atividade antioxidante mais potente, enquanto que a suplementação com o pó demonstra ação hipolipemiante e hepatoprotetora promissoras. |
[
23
] |
Antioxidante e Inibidora enzimática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma, Caule, Folha, Flor, pericarpo e semente |
Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (seco) em água. Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em etanol. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, ABTS e PMS-NADH; determinar a atividade inibitória das enzimas colagenase, elastase, hialuronidase e tirosinase (ensaio espectrofotométrico).
|
Observou-se que o extrato aquoso do rizoma apresenta ação antioxidante mais potente, além de inibir a atividade das enzimas em estudo. |
[
3
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,1 a 50 mg/mL; 31,25 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de Trypanosoma cruzi (epimastigota) e Leishmania brasiliensis (promastigota em fibroblastos) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da mortalidade parasitária.
|
O óleo essencial de A. speciosa apresenta atividade antiparasitária, além da ausência de citotoxicidade. |
[
30
] |
Antipsicótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal, submetidos posteriormente aos testes de campo aberto, catalepsia, estereotipia induzida por apomorfina, labirinto em cruz elevado, natação forçada e suspensão da cauda. |
O óleo essencial de A. zerumbet deprime o sistema nervoso central, sendo promissor para o tratamento de psicoses. |
[
25
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 4 kg do material vegetal (pó) em etanol a 90%. Rendimento: 85,65%. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de infarto do miocárdio induzido por isoproterenol, pré-tratados com extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (enzimas marcadoras cardíacas), histológicos, morfométricos, hemodinâmicos e quantificação do tamanho do infarto do miocárdio. |
Observou-se que o extrato de A. zerumbet apresenta atividade cardioprotetora. |
[
16
] |
Folha e flor |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 3 a 1500 g/mL. |
In vitro: Em átrios isolados estimulados ou não eletricamente, incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular, e em cardiomiócitos ventriculares para avaliar a corrente de cálcio.
|
O óleo essencial da folha e flor de A. speciosa apresenta atividade cardiodepressora, por inibição dos canais de cálcio. |
[
32
] |
Hepatoprotetora e Hipolipidêmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Pó (semente ou casca do fruto) e óleo (semente). Concentrações para ensaio: 0,01 a 5%. |
In vivo: Em hamsters sírios suplementados com dieta hipercalórica, tratados com o pó vegetal associado ou não ao óleo essencial, com posterior análise da excreção fecal, lipoproteínas plasmáticas, atividade de SOD e GPX, e ácidos graxos hepáticos. |
Observou-se que a associação do pó e óleo de A. zerumbet apresenta atividade hipolipemiante potente, além da ação hepatoprotetora. |
[
18
] |
Hipoglicemiante (retinopatia diabética)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,25 a 1 µg/L. Dose para ensaio (in vivo): 0,18 g/kg. |
In vitro: Em cultura de células derivada de glia de Müller de rato, incubadas com glicose e óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), ciclo celular (citometria de fluxo), parâmetros morfológicos (Giemsa) e expressão de PPAR-γ, VEGF, GFAP, CREB, CAMKII após transfecção com plasmídeo PPAR-γ (qRT-PCR e Western blotting). In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por dieta hipercalórica e estreptozotocina, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos do tecido ocular e expressão de GFAP e VEGF (Western blotting). |
O óleo essencial de A. zerumbet apresenta resultados promissores na prevenção e tratamento da retinopatia diabética, por ativação de PPAR-γ e inibição de CREB. |
[
37
] |
Inibidora enzimática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha, Caule, Rizoma, Flor, semente e pericarpo |
Extrato: 20 g do material vegetal (fragmentado) em 400 mL de acetona a 70%. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas (lipase pancreática, 15-lipoxigenase, oxidação de LDL e anti-tirosinase) e do estrogênio.
|
Observou-se que o extrato da semente de A. zerumbet apresenta atividade inibitória mais potente para as enzimas em estudo, sendo promissor para o tratamento da aterosclerose. |
[
6
] |
Melhora a funcionalidade muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e caule |
Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses parra ensaio: 0,0065 a 0,0115 µg/g (via cutânea). |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de fibrose induzida por imobilização do músculo gastrocnêmio, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais (avaliação da marcha) e histomorfológicos. |
O óleo de A. zerumbet melhora a funcionalidade muscular e a marcha em ratos com fibrose induzida por imobilização. |
[
34
] |
Folha e caule |
Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses parra ensaio: 0,0065 a 0,0115 µg/g (via cutânea). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos portadores de fibrose induzida por imobilização do músculo gastrocnêmio, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros histomorfológicos (formação de colágeno e fibrose) e expressão do gene CAV-1 (RT-qPCR). |
O óleo de A. zerumbet reduz a fibrose muscular, pois diminui a formação de colágeno e a expressão de CAV-1, principalmente nas concentrações de 0,0115 e 0,009 µg/g. |
[
36
] |
Redutora da disfunção endotelial
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1, 2 e 4 µg/mL. |
In vitro: Em células endoteliais da aorta de humanos estimuladas por LDL-ox, pré-tratadas com óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), potencial da membrana mitocondrial (MMP), níveis de óxido nítrico (NO) e espécies reativas ao oxigênio (EROs), regulação e expressão da óxido nítrico sintase (PCR e Western blotting).
|
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet reduz a disfunção endotelial induzida por LDL-ox, por inibição da oxidação e regulação da via Akt/NOS-NO. |
[
7
] |
Fruto |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Rendimento: 1,3%. Concentrações para ensaio: 0,25, 1,0 e 4 µg/mL. |
In vitro: Em células endoteliais de veia umbilical humana (HUVECs) portadores de lesões induzidas por glicose, pré-incubadas com óleo essencial, com posterior análise de viabilidade e metabolismo celular (MTT), níveis de lactato desidrogenase (LDH), TNF-α, IL-8 e p65 (ELISA e imunofluorescência), expressão de VCAM-1 e ICAM-1 (Western blotting) e ligação de DNA/NF-kB (imunofluorescência).
|
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet reduz a disfunção endotelial induzida por glicose, através da regulação da via NF-kB. |
[
8
] |
Redutora da modulação simpática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de infarto do miocárdio induzido por isoproterenol, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros cardiovasculares (pressão diastólica e sistólica, frequência), função autonômica (fenilefrina, nitroprussiato de sódio, serotonina, atropina e propranolol) e extensão do infarto (histológico). |
O óleo essencial de A. zerumbet reduz a modulação simpática, contudo, não altera os danos hemodinâmicos e eletrocardiográficos provenientes do infarto. |
[
33
] |
Redutora da senescência celular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 e 5 μg/L. Dose para ensaio (in vivo): 90 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células endoteliais aórticas de humanos (HAECs) estimuladas a senescência com ácido palmítico e glicose, pré-incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da expressão de HMGB1, IL-6, IL-8 e TNF-α (ELISA), níveis de ERO's (fluorescência) e β-galactosidase (microscopia), migração celular (teste de cicatrização de feridas), ciclo celular (citometria de fluxo) e mecanismos de ação (PPAR-γ siRNA). In vivo: Em camundongos portadores de diabetes induzido por dieta hipercalórica e estreptozotocina, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TG, CT, LDH e LDL), microscópicos (hematoxilina-eosina) e expressão de SCD1, LPL, PPAR-γ, SIRT1, P53, P21, P16 e Lamin B1 (Western blotting e Imunofluorescência) na aorta mesentérica. |
O óleo essencial de A. zerumbet reduz a senescência de células endoteliais vasculares relacionadas ao diabetes, por ativação da sinalização de PPAR-γ. |
[
39
] |
Redutora de estímulo nervoso
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Concentrações para ensaio: 60 a 2000 µg/mL. |
In vitro: Em nervos ciáticos isolados de Ratus norvegicus, incubados com o óleo vegetal e submetidos a estímulos elétricos, com posterior análise do potencial de ação composto (PAC).
|
Observou-se que o óleo essencial de A. zerumbet reduz a excitabilidade do nervo ciático, principalmente nas concentrações de 300 a 2000 µg/mL. |
[
19
] |
Vasoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cultura de células endoteliais da veia umbilical humana (HUVECs) pré-tratadas com o óleo vegetal e incubadas com TGF-β1, com posterior análise da morfologia celular, expressão de de KLF4, vascular endotelial caderina, α-SMA, snail e NF-kB (Western blotting, RTq-PCR e Imunofluorescência), transição endotelial-mesenquimal, motilidade celular (Transwell), imunopreciptação de proteínas e transfecção com siRNA KLF4.
|
O óleo essencial de A. zerumbet reduz a transição de endotelial-mesenquimal, mediado pela regulação de KLF4. |
[
5
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 3 a 3000 μg/mL. |
In vitro: Em segmentos de artérias mesentéricas isoladas de ratos Wistar, com ou sem endotélio, incubados com U46619, fenilefrina, acetilcolina, KCl, L-NAME, ODQ, TEA, 4-AP, EGTA, indometacina, atropina, tetraetilamônio, 4-aminopiridina, glibenclamida, cloreto de cálcio, cafeína e óleo vegetal, com posterior análise da contratilidade vascular.
|
O óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade vasorelaxante, mediada pelo bloqueio dos canais de cálcio e ativação da via NOS/sGC. |
[
40
] |
Folha |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,01 a 3000 µg/mL. |
In vitro: Em anéis da aorta isolados de ratos Wistar, com ou sem endotélio, incubados com óleo vegetal, fenilefrina, tetraetilamônio, indometacina e L-NAME, com posterior análise de contratilidade vascular.
|
O óleo essencial das folhas de A. zerumbet apresenta ação vasorelaxante, concentração dependente, principalmente na presença do endotélio. |
[
17
] |
Fruto |
Óleo essencial: por hidrodestilação a vapor. Concentrações para ensaio: 1,14 a 72,96 µg/mL. |
In vitro: Em anéis da aorta torácica de ratos Sprague-Dawley, com ou sem endotélio, incubadas com óleo vegetal e agentes promotores de contração (norepinefrina, acetilcolina, indometacina, propranolol, azul de metileno e L-NAME), com posterior análise da vasodilatação.
|
O óleo essencial de A. zerumbet apresenta atividade vasorelaxante, dependente da concentração e da presença endotelial. |
[
28
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folhas secas e rasuradas. Colocar em frasco de vidro âmbar. Em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folhas frescas, lavar e picar. Colocar em frasco de vidro âmbar. Em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Hipertensão arterial leve (BRASIL, 2018). Como diurético, nos processos inflamatórios das vias urinárias e nos transtornos ansiosos.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Fase A (infusos/decoctos) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Alpinia speciosa (folha seca) |
5 g |
Cecropia spp. (folha seca) |
10 g |
Lippia alba (folha e sumidade florida seca) |
5 g |
Olea europaea (folha seca) |
10 g |
Phalaris canariensis (semente seca) |
10 g |
Fase B: (alcoolaturas) |
|
Alpinia speciosa (folha) |
2,5 mL |
Cecropia spp. (Folha) |
5 mL |
Crataegus rhipidophylla (folha -tintura) |
20 mL |
Lippia alba (folha) |
2,5 mL |
Olea europaea (folha) |
5 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as sementes em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar as folhas secas pesadas e rasuradas e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.
Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca leve.
Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componentes |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por decocção, por 5 minutos.
Hipertensão arterial leve (BRASIL, 2018). Como diurético, nos processos inflamatórios das vias urinárias e nos transtornos ansiosos.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto três a quatro vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos orgânicos
oxálico e oleico.
oxálico e oleico.
Alcaloides
Cavalactonas
5,6-dehidrokavaína, 7,8-dihidro-5,6-dehidrokavaína, 4′-hidroxil dihidro-5,6-dehidrokavaína, 4-hidroxi-6-(4-metoxifenetil)-2H -piran-2-ona, (±)-dímero de aniba A e C, alpingsina C e D.
Chalconas
pinocembrina, cardamonina, flavocavin B, uvangoletina e dihidroflavocauína B.
Compostos fenólicos
quínico, málico, gálico, cinâmico, eucômico, ferulíco, 3-dehidroquínico, vanílico, cafeico, salicílico, vanílico, siríngico, cumárico, sinápico, isovitexina, iso-hametina, apigenina, crsoeriol, diosmetina, pinocembrina e genisteína.
Diarilheptanoides
Diterpenos
zerumina, pahangensina, villosina, coronarina e obtunone.
Fitosteróis
β-sitosterol, estigmasterol, sigmasterol, campesterol e colesterol-4-ene-3,6-diona.
Flavonoides
rutina, caempferol, catequina, epicatequina, pinocembrina, pinostrobina, alpinetina, naringenina, quercetina, miricetina e luteolina.
Mucilagens
Neolignanos
Óleos essenciais
1,8 cineol, linalol, sabineno, cis-β-terpineol, α-terpineol, terpinen-4-ol, p-cimenol, acetato de bornil, β-cariofileno, α-humuleno, cubenol, óxido de cariofileno, α-tujeno, α e β-pineno, α e γ-terpineno, p-cimeno, o-cimeno, limoneno, terpinoleno, 4-tujanol, cis e trans-p-menth-2-en-1-ol, α e β-felandreno, β-mirceno, canfeno, borneol e acetato de isoamila.
Outras substâncias
inulina e oleamida.
Pectinas
Resinas
Saponinas
Sesquiterpenoides
zerumina, α-cadinol, α e β-eudesmol, cariofillenol I, epóxido de humuleno, nerolidol e zerumbona.
Taninos
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Evitar tomar o chá desta planta na forma oxidada (avermelhada), o que ocorre com grande facilidade[1,2,3,5].
em crianças (abaixo de 12 anos), gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol), portadores de úlceras pépticas, diarreias, cardiopatias, hipotensão, nefropatias, hepatopatias e outras doenças crônicas[1,2,4,5].
doses elevadas podem causar asfixia por paralisia respiratória. Pode ser hepatotóxica em doses acima da recomendada[1,2,4,5].
cautela em pacientes diabéticos ou que estejam em uso de hipoglicemiantes, anti-hipertensivos ou com desequilíbrio eletrolítico. Pode interagir com inibidores da bomba de prótons e diuréticos. Pode aumentar a acidez gástrica e reduzir o efeito de antiácidos[4].
Referências bibliográficas
a propagação é realizada por divisão da touceira e os rizomas devem ser separados contendo pelo menos três gemas laterais. Após separação, deve-se ser plantada em local definitivo ou em sacos plásticos contendo solo, areia e substrato (3:2:1). Manter em ambiente a meia sombra (sombrite 50%) por 60 dias, e posteriormente transferi-las para local definitivo. O plantio deve ser realizado a pleno sol ou meia sombra, em solo úmido e permeável. O espaçamento deve ser de 1 m entre as plantas e 1 m entre linhas [ 1 , 2 , 3 ] .
a irrigação pode ser realizada uma vez por semana, pois tolera bom o estresse hídrico. A muda quando plantada no campo apresenta crescimento da parte aérea lento, sendo necessário pelo menos oito meses para formação de folhagens exuberantes. Floresce na primavera e verão, entre os meses de setembro e janeiro [ 1 ] .
a colheita das partes aéreas da planta deve ser feita preferencialmente pela manhã (9 e 10 horas), na lua cheia ou nova. Deve ser coletada antes do florescimento, 50 cm acima do solo [ 1 , 2 ] .
Se for necessário a secagem do material vegetal, deve ser realizado em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. O armazenamento da planta seca deve ser em ambiente não úmido e não deve ultrapassar 6 meses [ 1 , 2 ] .
o uso do chá desta espécie, deve ser preferencialmente com as folhas frescas, pois a secagem natural degrada vários compostos e a folha se torna cor de palha [ 1 ] .
Referências bibliográficas