Psidium guajava L.

Goiabeira, araçá-das-almas, araçá-guaçu e goiaba-pera.

Família 
Informações gerais 

Originária do México, estendendo para toda América Central e do Sul. Encontrada também na África, Índia, Indonésia, Paquistão, Bangladesh, Egito e China. Ocorre em todos os países de clima tropical. Muito utilizada na culinária tradicional e pela indústria alimentícia, além da produção de madeira para construção e produção de ferramentas agrícolas. Suas principais indicações são: antibacteriana, antidiarreica, antidisentérica, antiespasmódica, antisséptica, anti-inflamatória, analgésica, antitérmica, anti-hipertensiva, hipoglicemiante, hipolipemiante, antioxidante, imunomoduladora, antitumoral, hepatoprotetora, anti-hemorrágica, antitumoral e antifúngica[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 98-112.
2 - BRANDÃO, M. G. L. Planta úteis e medicinais na obra de Frei Vellozo. 2 ed. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2019, p. 59.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 309-391.
4 - JAMIESON, S. et al. Guava (Psidium guajava L.): a glorious plant with cancer preventive and therapeutic potential. Crit Rev Food Sci Nutr, v. 63, n. 2, p.192-223, 2023. doi: 10.1080/10408398.2021.1945531
5 - GUTIERREZ-MONTIEL, D. et al. Psidium guajava L.: from byproduct and use in traditional Mexican medicine to antimicrobial agente. Front Nutr, v. 10, p.1-18, 2023. doi: 10.3389/fnut.2023.1108306
6 - JOSHI, D. M. et al. Review of phytochemicals present in Psidium guajava plant and its mechanism of action on medicinal activities. Cureus, v. 15, n. 10, p.1-6, 2023. doi: 10.7759/cureus.46364
7 - KUMAR, M. et al. Guava (Psidium guajava L.) leaves: nutritional composition, phytochemical profile, and health-promoting bioactivities. Foods, v. 10, n. 4, p.1-20, 2021. doi: 10.3390/foods10040752
8 - THEMBANE, N. et al. Review on the anti-hyperglycemic potential of Psidium guajava and Seriphium plumosum L. Plants (Basel), v. 13, n. 12, p.1-18, 2024. doi: 10.3390/plants13121608
9 - LOK, B. et al. The anticancer potential of Psidium guajava (guava) extracts. Life (Basel), v. 13, n. 2, p.1-22, 2023. doi: 10.3390/life13020346
10 - LIU, C. et al. Ethnobotany, phytochemistry, and biological activities of Psidium guajava in the treatment of diarrhea: a review. Front Pharmacol, v. 15, p.1-18, 2024. doi: 10.3389/fphar.2024.1459066
11 - DÍAZ-DE-CERIO, E. et al. Health effects of Psidium guajava L. leaves: an overview of the last decade. Int J Mol Sci, v. 18, n. 4, p.1-31, 2017. doi: 10.3390/ijms18040897
12 - RAVI, K.; DIVYASHREE, P. Psidium guajava: A review on its potential as an adjunct in treating periodontal disease. Pharmacogn Rev, v. 8, n. 16, p.96-100, 2014.  doi: 10.4103/0973-7847.134233
13 - GARRIDO, G. et al. Antidiarrheal effect of Psidium guajava L. extract in acute diarrhea: a systematic review. J Sci Food Agric, v. 104, n. 13, p.7731-7753, 2024. doi: 10.1002/jsfa.13515
14 - MIRAHMAD, M. et al. Antioxidative hypoglycemic herbal medicines with in vivo and in vitro activity against C-reactive protein; a systematic review. Phytomedicine, v. 109, p.1-11, 2023. doi: 10.1016/j.phymed.2022.154615
15 - GIOVANNINI, P. et al. Medicinal plants used in the traditional management of diabetes and its sequelae in Central America: a review. J Ethnopharmacol, v. 184, p.58-71, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.034
16 - QAMAR, H. et al. Current status and future perspective for research on medicinal plants with anticancerous activity and minimum cytotoxic value. Curr Drug Targets, v. 20, n. 12, p.1227-1243, 2019. doi: 10.2174/1389450120666190429120314
17 - DE BOER, H. J.; COTINGTING, C. Medicinal plants for women's healthcare in southeast Asia: a meta-analysis of their traditional use, chemical constituents, and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 151, n. 2, p.747-767, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2013.11.030
18 - LE GRAND, A. Anti-infective phytotherapies of the tree-savannah, Senegal (occidental Africa). III: a review of phytochemical substances and the antimicrobial activity of 43 species. J Ethnopharmacol, v. 25, n. 3, p.315-338, 1989. doi: 10.1016/0378-8741(89)90037-8
19 - CHECHANI, B. et al. Psidium guajava: an insight into ethnomedicinal uses, phytochemistry, and pharmacology. Comb Chem High Throughput Screen, v. 27, n. 1, p.2-39, 2024. doi: 10.2174/1386207326666230426093315
20 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 520-525.
Descrição da espécie 

Árvore frutífera, perene, de copa aberta, de até 10 m de altura, tronco com 25 cm de diâmetro, tronco tortuoso, de cor pálida, e que desprende “escamas” delgadas; as raízes são rasas; folhas verdes, simples, margem inteira ou ligeiramente curva, ápice obtuso ou micronulado, base amplamente obtusa, opostas, ovais ou oblongas-elípticas, subcoriáceas, aromáticas, medindo de 5 a 15 cm de comprimento x 3 a 6 cm de largura, curto pecioladas (4 a 8 mm de comprimento), com nervuras proeminentes, principalmente na parte inferior; flores brancas, medindo cerca de 25 mm de diâmetro, isoladas ou em grupos de 2 a 3 nas axilas das folhas e nas brotações de ramos maduros; fruto redondo a oval ou piriforme, medindo até 10 cm de diâmetro, com casca verde escura, que muda para verde-amarelada ou amarela quando maduro, de polpa doce, suculenta, levemente aromática, com variedade de cor, de branca a vermelha; as sementes são numerosas, pequenas, brancas e duras[1,2,3,4,5,6,7]

Referências descrição da espécie
1 - JAMIESON, S. et al. Guava (Psidium guajava L.): a glorious plant with cancer preventive and therapeutic potential. Crit Rev Food Sci Nutr, v. 63, n. 2, p.192-223, 2023. doi: 10.1080/10408398.2021.1945531
2 - GUTIERREZ-MONTIEL, D. et al. Psidium guajava L.: from byproduct and use in traditional Mexican medicine to antimicrobial agente. Front Nutr, v. 10, p.1-18, 2023. doi: 10.3389/fnut.2023.1108306
3 - TOUSIF, M. I. et al. Psidium guajava L. an incalculable but underexplored food crop: its phytochemistry, ethnopharmacology, and industrial applications. Molecules, v. 27, n. 20, p.1-34, 2022. doi: 10.3390/molecules27207016
4 - THEMBANE, N. et al. Review on the anti-hyperglycemic potential of Psidium guajava and Seriphium plumosum L. Plants (Basel), v. 13, n. 12, p.1-18, 2024. doi: 10.3390/plants13121608
5 - LOK, B. et al. The anticancer potential of Psidium guajava (guava) extracts. Life (Basel), v. 13, n. 2, p.1-22, 2023. doi: 10.3390/life13020346
6 - OJEWOLE, J. A. O. et al. Antidiarrhoeal activity of Psidium guajava Linn. (Myrtaceae) leaf aqueous extract in rodents. J Smooth Muscle Res, v. 44, n. 6, p.195-207, 2008. doi: 10.1540/jsmr.44.195
7 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 390.
Etnobotânica
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- Trinidad, Fiji, China e países da América Latina Folha

Antidiarreica e no tratamento de dores no estômago.

-

-

-

[ 1 ]
- Índia Folha e raiz

Antirreumática, anticonvulsivante e antitérmica.

-

-

-

[ 1 ]
- Amazônia -

No tratamento de distúrbios menstruais, dor de estômago e vertigem.

-

-

-

[ 1 ]
- Cuba Cuba

Antidisentérica, antidispéptica, anti-hipertensiva e no tratamento de resfriados.

-

-

-

[ 1 ]
- Haiti -

Antiepiléptica, antidiarreica e no tratamento de distúrbios de pele.

-

-

-

[ 1 ]
Pata, enendi, caaru, coloc e asiwit México Folha e brotações

Antidiarreica, antidisentérica, antitérmica, antigripal, antitussígena, vermífuga e no tratamento de dores no estômago.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Pata, enendi, caaru, coloc e asiwit México Folha

Cicatrizante e no tratamento de problemas de pele.

Infusão e decocção.

Uso externo: na forma de banhos. 

-

[ 1 ]
- Huasteca Potosina (México) -

Antiviral (herpes), no tratamento de feridas, erupções cutâneas, dor de dente e gastrite.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Cook Folha

No tratamento de feridas, furúnculos, cortes torsões, entorses, dor abdominal e distúrbios pós parto.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 1 , 2 , 9 , 28 ]
- Uruguai Folha

No tratamento de leucorreia. 

Decocção e infusão.

Banho vaginal.

-

[ 1 , 28 ]
- Curandeiros (Camarões) Folha

Anti-infecciosa (dentária).

-

-

-

[ 2 ]
- Uruguai Folha

No tratamento da leucorreia.

Infusão ou decocção.

Na forma de banhos (vaginal e uterino).

-

[ 2 ]
- México Brotos

Febrífuga, auxilia na expulsão da placenta após o parto, hipoglicemiante, no tratamento de resfriado, afecções de pele, cáries e hemorragia vaginal. 

-

-

-

[ 2 ]
- Índia e Gana Folha e brotos

Febrífuga, antiespasmódica, antirreumática, adstringente e anticonvulsivante.

Decocção ou infusão.

-

-

[ 2 ]
- Taiti e Samoa Planta toda e broto

Tônica para pele, antidismenorreica e no tratamento de hemorragias uterinas.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Nova Guiné, Samoa, Tonga, Niue, Futuna e Taiti Folha

No tratamento de erupções cutâneas (sarna).

Decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Estados Unidos Folha

Antibacteriana e antidiarreica.

Decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Trinidade Folha

Depurativa, antibacteriana, antidiarreica e antidisentérica.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Panamá, Bolívia e Venezuela Folha e casca

Antidisentérica, adstringente e no tratamento de doenças de pele (uso externo).

Decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Brasil Fruto (maduro)

Antidiarreica, antidisentérica, no tratamento da anorexia, cólera, problemas digestivos e cutâneos, laringite, dor de garganta e corrimento vaginal.

Maceração ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Fiji Folha

Antidiarreica, antitussígena, antidisentérica, antidispéptica, no tratamento de dor no estômago e constipação.

Suco.

-

-

[ 2 , 28 ]
- América Latina e Central, África Ocidental e Sudeste Asiático Folha

No tratamento de dor de garganta, laringite e inchaço na boca (na forma de gargarejo), úlceras cutâneas, irritação vaginal e corrimento (na forma de banhos).

Decocção ou infusão.

Uso externo.

-

[ 2 , 28 ]
- Senegal Broto e raiz

Antidiarreica e antidisentérica.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Panamá, Cuba, Costa Rica, México, Nicarágua, Peru, Venezuela, Moçambique, Guatemala e Argentina Folha

Anti-inflamatória.

-

Uso externo: a quente.

-

[ 2 , 28 ]
- Kinshasa e Congo Folha e casca

Antidiarreica e antiamébica.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Colômbia e México Folha

Antidiarreica, antidisentérica, antirreumática, no tratamento de feridas, úlceras e dor de dente.

Decocção e cataplasma.

-

-

[ 2 , 28 ]
- América Latina e Mozambique Folha

Antidiarreica e no tratamento de dor no estômago.

Infusão ou decocção. 

-

-

[ 2 , 28 ]
- Região Tuxtlas, Veracruz e México (Indígenas Maias, Nahuatl, Zapotec e Popoluca) Folha

Antitussígena e antidiarreica.

Decocção ou infusão.

-

-

[ 2 , 28 ]
- África do Sul Folha

Hipoglicemiante e anti-hipertensiva.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Caribe Folha

Hipoglicemiante.

Infusão ou decocção. 

-

-

[ 2 , 28 ]
- China Folha

Antidiarreica, antisséptica e hipoglicemiante.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Filipinas Folha

Adstringente, antidiarreica e no tratamento de úlcera e feridas.

Decocção e cataplasma.

-

-

[ 2 , 28 ]
- Peru Flor

Antitussígena, antidisentérica, anti-hemorrágica, vermífuga, antiemética, no tratamento de problemas cardíaco, digestivos e pulmonares, conjuntivite, edema, gota e corrimento vaginal.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 2 , 28 , 30 ]
- Países americanos, África e Ásia Folha e casca

Antidiarreica e no tratamento de dores no estômago.

Decocção e infusão.

-

-

[ 3 ]
- - Folha

No tratamento de úlceras orais e edema nas gengivas.

-

-

-

[ 4 ]
- Ogun (Nigéria) Casca

No tratamento da tuberculose.

Maceração.

-

-

[ 5 ]
- Cuba, Nigéria e Togo Folha

Anti-hipertensiva.

-

-

-

[ 5 ]
- Togo (África), Andhra Pradesh e Tamil Nadu (Índia) Folha e fruto

Hipoglicemiante.

-

-

-

[ 5 ]
- Indígenas (Filipinas) Folha

No tratamento da sarna.

-

-

-

[ 5 ]
- Andhra Pradesh (Índia) Folha

No tratamento de úlceras bucais.

-

-

-

[ 5 ]
- Tanzânia Folha

No tratamento da tuberculose e HIV.

-

-

-

[ 5 ]
- Maharashtra e Sul de Assam (Índia) Folha

Antidiarreica e no tratamento de distúrbios do sistema digestivo.

-

-

[ 5 ]
- Sikkim (Índia) Folha e brotos

Antitussígena, no tratamento de úlceras bucais, dor de garganta e dente.

-

-

-

[ 5 ]
- Guerrero (México), Malásia, África do Sul e Índia (etnia Monpa, Arunachal Pradesh) Folha

Antitussígena.

-

-

-

[ 5 ]
- rovíncia de KwaZulu-Natal (África do Sul), Buchpora (Norte da Índia) e Ghats Orientais (Sul da Índia) -

Antimalárica.

-

-

-

[ 5 ]
- Mellokunnel (Índia, índios tribais e rurais) Folha

Antidiarreica.

Decocção.

-

-

[ 5 ]
- Durgapur (Índia) e Bangladesh (Ásia) Folha

No tratamento de distúrbios menstruais.

Decocção.

-

-

[ 5 ]
- Norte de Sikkim (Índia) Casca (pó)

Antidisentérica (com sangue).

Infusão ou decocção.

-

-

[ 5 ]
- África do Sul e Ocidental Folha

Antibacteriana e anti-infecciosa.

-

-

-

[ 5 ]
- Cisjordânia (Palestina) Folha

Antitumoral (pulmão e estômago).

Decocção: 100 g do material vegetal em água.

Uso diário.

-

[ 5 ]
Gova Nigéria (Nordeste e Sudeste) Folha

Antimalárica.

Decocção: associada com abacaxi e mel. 

-

-

[ 5 , 23 ]
- Mindanau (Filipinas) -

No tratamento de cáries e infecções gengivais.

-

-

-

[ 6 ]
- Mindanau (Filipinas), Polinésia Francesa e Tanzânia Folha

Antidiarreica.

Decocção, maceração ou in natura (mastigar).

-

-

[ 6 , 9 ]
- Civilização Maia -

No tratamento de distúrbios do sistema nervoso central.

-

-

-

[ 7 ]
- Balapulang (Indonésia, Tegal) Folha

Antidiarreica (indicado para adultos e crianças).

Suco: bater com água e coar. Adicionar ou não um pouco de sal.

-

-

[ 8 ]
- Polinésia Francesa Casca

Antitumoral (mama), anti-hemorroidária, analgésica, no tratamento da infertilidade, aborto espontâneo, distúrbios urinários, feridas e picadas de insetos.

-

-

-

[ 9 ]
Shí liu Hoklos (Ilha de Hainan, China) Folha

Antidiarreica.

Decocção: associar ou não com Rhodomyrtus tomentosa.

-

-

[ 10 ]
Xalxócotl Xalpatlahuac (Guerrero, México) Folha

Antidiarreica, antitussígena, antiemética, antitérmica, antigripal e no tratamento de dor no estômago.

Infusão.

Uso oral. 

-

[ 11 ]
Mpera Nordeste da Tanzânia (curandeiros) Folha (fresca)

Antidiarreica.

Suco: picar o material vegetal, misturar com um pouco de água, espremer e coar.

Crianças (menores de 5 anos): 1 colher (de chá) 3 vezes ao dia/3 dias consecutivos. 

-

[ 12 ]
Ma kwuy Etnia Karen (Norte da Tailândia) Folha (tenra)

Antidiarreica.

Decocção. 

-

-

[ 13 ]
Goiabeira Brasil Folha

Antidiarreica, antimicrobiana, no tratamento da leucorreia, cólera, úlceras externas e doenças de pele.

-

-

-

[ 14 ]
- Província do Cabo Oriental (África do Sul) Folha

Antidiarreica (grave ou sanguinolenta).

Infusão.

Uso interno ou na forma de enema.

-

[ 15 ]
Ổi Etnia Van Kieu (Vietnã) Folha

No tratamento de dores abdominais.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 16 ]
- Grupo indígena Ati Negrito (Ilha Guimaras, Filipinas) Folha

No tratamento de sarna, cortes e feridas.

Decocção.

Uso externo: lavar o local.

-

[ 17 ]
- Grupo indígena Ati Negrito (Ilha Guimaras, Filipinas) Folha

No tratamento da dor abdominal.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 17 ]
- Grupo indígena Ati Negrito (Ilha Guimaras, Filipinas) Folha

Antisséptica e no tratamento de sarna, cortes e feridas.

Decocção e maceração.

Uso externo: aplicar ou lavar o local.

-

[ 17 ]
Goyave Ilhas Maurício (África Oriental) Folha

Hipoglicemiante (diabetes tipo 2).

Infusão: 3 folhas em 1 xícara de água.

Tomar 1 vez ao dia/1 semana.

-

[ 18 ]
Goyave Ilhas Maurício (África Oriental) Fruto

Hipoglicemiante.

Suco ou in natura.

Tomar 1 xícara ao dia/1 semana ou consumir o fruto (maduro) 3 vezes/semana.

-

[ 18 ]
Sophri e goiyam Assam do Sul (Índia) Folha

No tratamento de desordens do sistema digestivo.

Infusão.

-

-

[ 19 ]
- Instituições de Ensino Superior (São Luís, Maranhão, Brasil) -

No tratamento de afta.

-

-

-

[ 20 ]
Guavas e jauafa Curandeiros e herbalistas (Cisjordânia, Palestina) Folha

Antidiarreica.

Decocção: ferver cerca de 30 g do material vegetal em 100 mL de água por 5 minutos.

Tomar 3 vezes ao dia após refeições.

-

[ 21 ]
Köbè Guiné Folha

Antibacteriana, inclusive doenças sexualmente transmissíveis.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 22 ]
- Indígenas (Palestina) Folha

Antibacteriana, antifúngica, antidiarreica e anti-hipertensiva.

-

-

-

[ 24 ]
- Comunidade rural no norte de Maputaland (África) Folha

Antidiarreica.

Infusão ou amassar as folhas em água fria, morna ou quente.

Tomar 125 mL 2 vezes ao dia, até melhora dos sintomas.

-

[ 25 ]
- Togo (Região Central) Folha

Hipoglicemiante.

Decocção: associar com Annona muricata, Cola nitida, Moringa oleifera ou Piliostigma thonningii.

Uso oral.

-

[ 26 ]
- Etnia Hani (Reserva Natural Nacional da Bacia Hidrográfica do Rio Naban, Yunnan, China) Raiz

Antidiarreica, no tratamento de úlcera péptica e dor de estomago.

Decocção ou in natura.

Uso oral.

-

[ 27 ]
- República Dominicana Folha

Antidiarreica.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 29 ]
- Providência Folha

Hipoglicemiante.

Decocção: 3 a 4 folhas em 1 L de água.

Tomar 1 copo 4 vezes ao dia.

-

[ 29 ]
- República Dominicana Brotações

No tratamento de esgotamento nervoso.

Decocção: com sal ou açúcar. 

Uso oral e externo (na forma de fricção, associar com graviola).

-

[ 29 ]
- República Dominicana Brotações

Antiemética.

Decocção: associar com outras plantas.

Uso oral.

-

[ 29 ]
- Providência Folha

Hipocolesterolemiante.

Decocção: ferver 5 folhas em 1 L de água durante 10 minutos.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia/15 dias.

-

[ 29 ]
- República Dominicana Folha

No tratamento de vertigem.

Decocção: com sal ou açúcar. Associar com Allium sp. (alho) e Bunchosia glandulosa (cabra).

Uso oral.

-

[ 29 ]
- Martinica Brotações

Antidiarreica.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 29 ]
Guayaba Guadalupe ruto

Antidiarreica.

In natura, decocção e maceração.

Uso oral.

-

[ 29 ]
Guayaba Dominica Brotações e botões

Antidiarreica.

Infusão.

Via oral.

-

[ 29 ]
- Haiti Fruto ou folha

Antidiarreica.

Suco (fruto) ou decocção (folha): com sal ou açúcar.

Uso oral.

-

[ 29 ]
Guayaba Guatemala Folha e córtex

Hipoglicemiante, antidiarreica, antiespasmódica, antiemética, antidisentérica, anti-hemorrágica, antiasmática, no tratamento de afecções cutâneas, inflamação na língua, edemas, uretrite e tosferina.

Infusão e decocção.

Uso interno ou externo.

-

[ 29 , 30 ]
Guayaba Colômbia Folha e fruto (in natura)

Antidiarreica.

-

-

-

[ 29 , 30 ]
Guayaba Costa Rica Fruto imaturo (fresco)

Antidiarreica.

Decocção. 

-

-

[ 30 ]
Goiabeira Minas Gerais (Brasil) Córtex

Estomáquica, no tratamento de catarro intestinal, úlceras e leucorreia.

-

-

-

[ 30 ]
Goiabeira Brasil Folha

Antidiarreica e no tratamento de problemas hepáticos.

Infusão.

-

-

[ 30 ]
Goiabeira Brasil Raiz

No tratamento de problemas estomacais e cutâneos.

-

-

-

[ 30 ]
Guayaba Colômbia Folha

Estimulante e antiespasmódica.

-

-

-

[ 30 ]
Guayaba Costa Rica Flor e córtex

Antiamébica e emenagoga.

Decocção.

-

-

[ 30 ]
Guayaba Colômbia Semente

Hipoglicemiante.

-

-

-

[ 30 ]
Guayaba Costa Rica Folha

No tratamento de úlceras cutâneas.

Uso externo: forma de banhos.

-

-

[ 30 ]
Guayabo e guayaba El Salvador Raiz

No tratamento da hidropsia.

Decocção.

-

-

[ 30 ]
- Ilhas Canárias Folha

No tratamento de obstruções do baço e edemas.

Cataplasma.

-

-

[ 30 ]
- Ilhas Canárias Fruto (seco)

Anti-hemorroidária.

-

-

-

[ 30 ]
Guayaba colorada, guayaba china, guayaba de venado e guayaba perulera México Folha

No tratamento da sarna.

-

-

-

[ 30 ]
Guayaba colorada, guayaba china, guayaba de venado e guayaba perulera México Fruto

Digestiva.

-

-

-

[ 30 ]
Guayabo e guayaba El Salvador Folha

Antidiarreica.

Maceração: em água.

-

-

[ 30 ]
Goiabeira Nordeste (Brasil) Brotações

Antidiarreica.

Infusão: 3 a 4 brotações em 1 xícara de água ou 15 a 20 brotações em 1 L de água. Após esfriar, manter em geladeira.

Crianças: tomar 1 colher (de chá) a cada 5 minutos. Adultos: tomar meia xícara 4 a 6 vezes ao dia, até o desaparecimento dos sintomas. 

Para crianças pode-se fazer a infusão utilizando o soro caseiro. A goiabeira-vermelha (Psidium guajava pomifera) é mais eficaz que a goiabeira-branca (Psidium guajava pyrifera), contudo na ausência da vermelha, pode-se usar a branca, preparando a infusão com maior quantidade de brotações.

[ 31 , 32 , 33 ]
Goiabeira Nordeste (Brasil) Brotações

Antisséptica e anti-inflamatória (boca e garganta).

Decocção. 

Uso externo: na forma de gargarejo e bochecho.

-

[ 31 , 32 , 33 ]
Goiabeira Brasil Folha

Antidiarreica.

Decocção: 1 a 1,5 colheres (de sopa) da droga vegetal rasurada em 1 xícara (200 mL) de água. Ferver durante 30 segundos. Após esfriar, coar.

Tomar até 4 xícaras/dia.

Não utilizar por longos períodos, devido a presença de altas concentrações de taninos (ação adstringente), podendo acarretar prisão de ventre e irritação gastrointestinal. Cautela na gravidez e lactação.

[ 34 ]
Guayabo Colômbia Folha

Purgante e vermífuga.

Sumo. 

-

-

[ 35 ]
Guayabo Colômbia Folha

No tratamento de dor de dente.

In natura.

Mastigar as folhas.

-

[ 35 ]
Guayabo Colômbia Folha

Purgante e vermífuga.

Sumo.

-

-

[ 35 ]
Guayabo Colômbia Folha

No pós-parto.

Decocção.

 Uso externo: na forma de banho.

-

[ 35 ]
Guayabo Colômbia Folha

Antitussígena, no tratamento de intoxicações e gastrite.

Decocção.

-

-

[ 35 ]
Guayabo Colômbia Folha

Antidiarreica, hipoglicemiante, analgésica, no tratamento de abcessos na boca, gengivite, mal hálito e queda de cabelo.

Infusão e decocção.

-

[ 35 ]
- Índia, China, Paquistão e Bangladesh Folha

Antirreumática, antidiarreica, hipoglicemiante e antitussígena.

Decocção ou infusão. 

-

-

[ 36 ]
- Sudeste Asiático Folha

No tratamento de úlcera bucal.

Decocção. 

Gargarejo.

-

[ 36 ]
- Nigéria Folha

Antibacteriana.

Decocção.

-

-

[ 36 ]
- México, Brasil, Filipinas e Nigéria Folha

No tratamento de ferida e distúrbios cutâneos.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 36 ]

Referências bibliográficas

1 - GUTIERREZ-MONTIEL, D. et al. Psidium guajava L.: from byproduct and use in traditional Mexican medicine to antimicrobial agente. Front Nutr, v. 10, p.1-18, 2023. doi: 10.3389/fnut.2023.1108306
2 - GUTIÉRREZ, R. M. P. et al. Psidium guajava: a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 117, n. 1, p.1-27, 2008. doi: 10.1016/j.jep.2008.01.025
3 - LIU, C. et al. Ethnobotany, phytochemistry, and biological activities of Psidium guajava in the treatment of diarrhea: a review. Front Pharmacol, v. 15, p.1-18, 2024. doi: 10.3389/fphar.2024.1459066
4 - PASUPULETI, M. K. et al. Role of medicinal herbs in periodontal therapy: a systematic review. J Int Soc Prev Community Dent, v. 13, n. 1, p.9-16, 2023. doi: 10.4103/jispcd.JISPCD_210_22
5 - DASWANI, P. G. et al. Psidium guajava: a single plant for multiple health problems of rural indian population. Pharmacogn Rev, v. 11, n. 22, p.167-174, 2017. doi: 10.4103/phrev.phrev_17_17
6 - MEÑIZA, J. F. et al. A review of ethnobotanical studies reveals over 500 medicinal plants in Mindanao, Philippines. Plant Divers, v. 46, n. 5, p.551-564, 2024. doi: 10.1016/j.pld.2024.05.001
7 - CASTAÑEDA, R. et al. Medicinal plants used in traditional Mayan medicine for the treatment of central nervous system disorders: an overview. J Ethnopharmacol, v. 283, p.1-26, 2022.  doi: 10.1016/j.jep.2021.114746
8 - CHANDRA, K. A.; WANDA, D. Traditional method of initial diarrhea treatment in children. Compr Child Adolesc Nurs, n. 40(sup1), p.128-136, 2017. doi: 10.1080/24694193.2017.1386980
9 - CHASSAGNE, F. et al. Polynesian medicine used to treat diarrhea and ciguatera: an ethnobotanical survey in six islands from French Polynesia. J Ethnopharmacol, v. 292, p.1-17, 2022. doi: 10.1016/j.jep.2022.115186
10 - LI, D. L.; XING, F. W. Ethnobotanical study on medicinal plants used by local Hoklos people on Hainan Island, China. J Ethnopharmacol, v. 194, p.358-368, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.07.050
11 - JUÁREZ-VÁZQUEZ, M. C. et al. Ethnobotany of medicinal plants used in Xalpatlahuac, Guerrero, México. J Ethnopharmacol, v. 148, n. 2, p.521-527, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.04.048
12 - LIHELUKA, E. et al. Medicinal plants for treatment of diarrhoeal diseases among under-five children: experience from traditional healers in North-eastern Tanzania. BMC Complement Med Ther, v. 23, n. 1, p.1-17, 2023. doi: 10.1186/s12906-023-04216-0
13 - TANGJITMAN, K. et al. Ethnomedicinal plants used for digestive system disorders by the Karen of northern Thailand. J Ethnobiol Ethnomed, v. 11, p.8-13, 2015. doi: 10.1186/s13002-015-0011-9
14 - HOLETZ, F. B. et al. Screening of some plants used in the Brazilian folk medicine for the treatment of infectious diseases. Mem Inst Oswaldo Cruz, v. 97, n. 7, p.1027-1031, 2002. doi: 10.1590/s0074-02762002000700017
15 - BISI-JOHNSON, M. A. et al. Antibacterial activity of crude extracts of some South African medicinal plants against multidrug resistant etiological agents of diarrhoea. BMC Complement Altern Med, v. 17, n. 1, p.1-9, 2017. doi: 10.1186/s12906-017-1802-4
16 - LEE, C. et al. Ethnobotanical study on medicinal plants used by local Van Kieu ethnic people of Bac Huong Hoa nature reserve, Vietnam. J Ethnopharmacol, v. 231, p.283-294, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2018.11.006
17 - ONG, H. G.; KIM, Y. D. Quantitative ethnobotanical study of the medicinal plants used by the Ati Negrito indigenous group in Guimaras island, Philippines. J Ethnopharmacol, v. 157, p.228-242, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.09.015
18 - MOOTOOSAMY, A.; MAHOMOODALLY, M. F. Ethnomedicinal application of native remedies used against diabetes and related complications in Mauritius. J Ethnopharmacol, v. 151, n. 1, p.413-444, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2013.10.069
19 - CHOUDHURY, P. R. et al. Plant utilization against digestive system disorder in Southern Assam, India. J Ethnopharmacol, v. 175, p.192-197, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.09.020
20 - VIEIRA, D. R. P. et al. Plant species used in dental diseases: ethnopharmacology aspects and antimicrobial activity evaluation. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 3, p.1441-1449, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.07.021
21 - JARADAT, N. A. et al. Ethnopharmacological survey about medicinal plants utilized by herbalists and traditional practitioner healers for treatments of diarrhea in the West Bank/Palestine. J Ethnopharmacol, v. 182, p.57-66, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.013
22 - MAGASSOUBA, F. B. et al. Ethnobotanical survey and antibacterial activity of some plants used in Guinean traditional medicine. J Ethnopharmacol, v. 114, n. 1, p.44-53, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.07.009
23 - ODOH, U. E. et al. Medicinal plants used by the people of Nsukka Local Government Area, south-eastern Nigeria for the treatment of malaria: an ethnobotanical survey. J Ethnopharmacol, v. 218, p.1-15, 2018. doi: 10.1016/j.jep.2018.02.034
24 - KAILEH, M. et al. Screening of indigenous Palestinian medicinal plants for potential anti-inflammatory and cytotoxic activity. J Ethnopharmacol, v. 113, n. 3, p.510-516, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.07.008
25 - DE WET, H. et al. Medicinal plants used for the treatment of diarrhoea in northern Maputaland, KwaZulu-Natal Province, South Africa. J Ethnopharmacol, v. 130, n. 2, p.284-289, 2010. doi: 10.1016/j.jep.2010.05.004
26 - KAROU, S. D. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants used in the management of diabetes mellitus and hypertension in the Central Region of Togo. Pharm Biol, v. 49, n. 12, p.1286-1297, 2011. doi: 10.3109/13880209.2011.621959
27 - GHORBANI, A. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants utilised by Hani ethnicity in Naban River Watershed National Nature Reserve, Yunnan, China. J Ethnopharmacol, v. 134, n. 3, p.651-667, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.01.011
28 - CHECHANI, B. et al. Psidium guajava: an insight into ethnomedicinal uses, phytochemistry, and pharmacology. Comb Chem High Throughput Screen, v. 27, n. 1, p.2-39, 2024. doi: 10.2174/1386207326666230426093315
29 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 520-521.
30 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 414-415.
31 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 5 ed. Fortaleza: UFC, 2024, p. 173-174.
32 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 225.
33 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 134.
34 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 158.
35 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 406-407.
36 - DÍAZ-DE-CERIO, E. et al. Health effects of Psidium guajava L. leaves: an overview of the last decade. Int J Mol Sci, v. 18, n. 4, p.1-31, 2017. doi: 10.3390/ijms18040897

Analgésica e Anti-inflamatória

Analgésica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 2,483%. Doses para ensaio: 50 a 800 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de edema de pata induzido por albumina de ovo (inflamação aguda), placa quente e contorções abdominais induzidas por ácido acético (analgesia).

O extrato de P. guajava apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica, dose-dependente.

[ 49 ]

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 350 mL de etanol. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos testes de labirinto em cruz elevado, claro/escuro e estresse por contenção, e níveis de noradrenalina, serotonina, dopamina, glutamato e GABA em tecido cerebral.

O extrato de P. guajava apresenta atividade ansiolítica, principalmente através das vias monoaminérgica e gabaérgica.

[ 40 ]

Anti-hipertensiva

Anti-hipertensiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (fresco) em etanol a 98% (3:2). Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por dieta rica em sal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de sódio e potássio na urina, pressão arterial, tônus simpático (hexametônio), frequência cardíaca e expressão de IL-10, IL-17A e TNF-α (ELISA).

O extrato de P. guajava apresenta atividade anti-hipertensiva, principalmente na dose de 200 mg/kg, por mecanismos autonômicos e imunomoduladores (superexpressão de IL-10).

[ 38 ]

Anti-hipertensiva e Hipoglicemiante

Anti-hipertensiva e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 2,483%. Doses para ensaio: 50 a 800 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina e ratos hipertensos Dahl sensíveis ao sal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia e efeito hipotensivo (acetilcolina e noradrenalina).

O extrato de P. guajava apresentam atividades hipoglicemiante e anti-hipertensiva, dose-dependente.

[ 42 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 130 g do material vegetal (seco) em acetato de etila. Rendimento: 0,15%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura celular de queratinócitos humanos (HaCaT) estimuladas com TNF-α/IFN-γ, pré-incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (WST-1), expressão de TARC, MDC, CTACK, S16R, p65, STAT1, Nrf2, HO-1 (RT-PCR e Western blotting).

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade anti-inflamatória, pois inibe a expressão da quimiocina Th2 e induz a expressão de HO-1, sendo promissora para o tratamento da dermatite atópica.

[ 13 ]

Anti-inflamatória e Antimicrobiana

Anti-inflamatória e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (10% p/v): 100 g do material vegetal (seco) em água ou acetona/água (7:3 v/v). concentrações para ensaio (in vitro): 5 a 0,039 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Libidibia ferrea e Parapiptadenia rigida.

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus (resistente ou não à meticilina), S. epidermidis, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Salmonella enteritidis, Shigella flexneri e Klebisiella pneumoniae submetidas ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e a concentração inibitória mínima (CIM).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss pré-tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de peritonite induzida por carragenina, placa quente e contorções abdominais induzidas por ácido acético.

Os extratos apresentam atividade anti-inflamatória, contudo, P. guajava e P. rigida demonstram ações antimicrobiana e analgésica mais potentes, respectivamente.

[ 50 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato seco (spray dried): obtido a partir da maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 10,7%. Concentrações para ensaio: 1,25 a 50 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de neutrófilos de humanos incubados com os extratos secos vegetais, com posterior análise dos níveis de ERO's (quimioluminescência), citotoxicidade (azul de tripano e LDH).

 

Os extratos secos de P. guajava apresentam atividades antioxidante e anti-inflamatória promissoras.

[ 11 ]
Folha

Extrato: percolação de 100 g do material vegetal (seco) em 500 mL de etanol a 70%.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de excisão do tecido mole da mucosa oral bucal (5 mm de diâmetro), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-6 e capacidade antioxidante total (CAT), parâmetros estereológicos e histopatológicos.

O extrato de P. guajava apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante, sendo promissora na cicatrização de feridas e úlceras orais.

[ 54 ]

Anti-inflamatória e Antitumoral

Anti-inflamatória e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (seco) em diclorometano e metanol (1:1 v/v).

In vitro:

Em cultura de células de fibrossarcoma murino (L929Sa) e de câncer de mama humano (MDA-MB231 e MCF7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em células L929Sa, MDA-MB231 e HEK293T (embrionária renal) submetidas ao teste da luciferase (transfecção do plasmídeo com gene promotor IL-6), com posterior análise da expressão de NF-kB e AP-1, através da mobilidade eletroforética.

 

Neste estudo, das 24 espécies vegetais, Withania somnifera, Laurus nobilis, Psidium guajava e Foeniculum vulgare apresentam atividade antitumoral e anti-inflamatória (ação imunomoduladora de NF-kB).

[ 32 ]

Antiaderente bacteriano

Antiaderente bacteriano
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção do material vegetal (fresco) em água. Outra espécie em estudo: Piper betle.

In vitro:

Em cepas de Streptococcus mitis, S. sanguinis e Actinomyces sp. incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade antiaderente em placa de vidro revestida com saliva.

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antiaderente mais potente, principalmente para S. mitis, possivelmente por alterar a ligação hidrofóbica entre microrganismo e placa de vidro.

[ 16 ]

Antialérgica

Antialérgica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 130 g do material vegetal (seco) em acetato de etila. Rendimento: 0,15%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de mastócitos de ratos (RBL-2H3) sensibilizadas por IgE, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (WST-1), atividade de β-hexosaminidase (teste da luciferase), níveis de histamina, espécies reativas ao oxigênio, expressão de IL-4, TNF-α, IκB-α, NF-kB, COX-2, PGE2, Syk, Lyn, PlCγ2, LAT, AKT, ERK, JNK e p38 (PCR e Western blotting).

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antialérgica, por inibir a produção de citocinas inflamatórias e bloquear sinalização de FcεRI.

[ 58 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato (1:10): decocção e infusão do material vegetal em água.

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) e expressão de genes da toxina colibactina (qRT-PCR).

Em cultura de células intestinais de células de carcinoma colorretal humano (Caco-2) e células Vero infectadas por E. coli, tratadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e danos ao DNA celular.

 

Neste estudo, dentre os 16 extratos vegetais, Psidium guajava, Terminalia catappa, e Sandoricum koetjape apresentam atividade antibacteriana, protegendo as células de danos ao DNA.

[ 17 ]
Folha

Extrato: decocção de 1 g do material vegetal (pó) em 16 mL de água. Rendimento: 4 mL. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10%.

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli (enteropatogênica) e Shigella flexneri submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da atividade antibacteriana.

Em células epiteliais laríngeas humanas (HEp-2) infectadas com Escherichia coli (enteropatogênica) e Shigella flexneri, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de aderência e invasão; e determinar a atividade do extrato vegetal na produção de toxinas (termolábil, cólera e termoestável).

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antibacteriana, pois inibe a produção e ação de toxinas, além de reduzir a aderência e invasão bacteriana.

[ 19 ]
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 500 mL de acetona.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococcus faecalis, Salmonella entericaS. typhi, S. entericaShigella flexneri e Sh. sonnei submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Neste estudo, das 12 espécies vegetais, Aloe arborescensA. striata, Cyathula uncinulata, Eucomis autumnalis, E. comosa e Psidium guajava apresentaram atividade antibacteriana mais potente.

[ 23 ]
Folha

Extrato: maceração de 220 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 5 a 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Punica granatum, Schinus terebinthifolius e Chenopodium ambrosioides. Rendimento: 12,5%.

In vitro:

Em cultura de Streptococcus mutans submetida aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e a concentração bactericida mínima (CBM).

 

Os extratos de P. guajava, P. granatum e S. terebinthifolius apresentam atividade antibacteriana promissora, sendo comparável à clorexidina.

[ 27 ]
Folha

Extratos: maceração de 10 g do material vegetal 100 mL de diclorometano/metanol (1:1) ou água quente.

In vitro:

Em cultura de Bacillus cereus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Proteus vulgaris, Salmonella typhimurium, Shigella flexneri e Staphylococcus aureus submetidos ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e o efeito sinérgico entre os extratos vegetais.

 

O extrato de diclorometano/metanol apresenta atividade antibacteriana mais potente, principalmente para S. flexneri, contudo, combinações entre os extratos demonstram resultados promissores.

[ 28 ]
Folha

Extrato: maceração de material vegetal (seco) em etanol a 95%, posteriormente, em água. Rendimento: 8,0 e 2,8%, respectivamente.

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM).

 

Neste estudo, das 38 espécies vegetais, Punica granatum (etanólico) e Quercus infectoria (aquoso e etanólico) apresentam atividade antibacteriana mais potente.

[ 31 ]

Antibacteriana e Antidiarreica

Antibacteriana e Antidiarreica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol. Rendimento: 6,33% (p/p). Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diarreia induzida por Escherichia coli endopatogênica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teor de água e nível de E. coli nas fezes, parâmetros bioquímicos (glóbulos brancos e vermelhos, plaquetas, hemoglobina, SOD, CAT, LPO, ALP, AST, ALT, Cl-, Na+, K+ e Ca2+), histopatológicos, expressão de IL-1β e TNF-α (ELISA) e atividade da enzima Na+/K+ATPase em homogenato do intestino (ELISA).

O extrato de P. guajava apresenta atividade antibacteriana, antidiarreica e antioxidante.

[ 52 ]

Antibacteriana e Antitussígena

Antibacteriana e Antitussígena
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Pó (liofilizado): 1 kg de material vegetal (seco) em 640 mL de água. Rendimento: 0,93%.

Extrato (1:10): maceração do material vegetal (pó) em água, metanol ou clorofórmio. Rendimentos: 11,7, 7,03 e 4,22%, respectivamente. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 5000 mg/disco; 0,5 e 1,0 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 5 g/kg.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus e Streptococcus spp. submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição.

Em traqueias isoladas de ratos Wistar incubadas com o extrato vegetal, pilocarpina e atrapina, para análise da contratilidade muscular.

 

In vivo:

Em ratos Wistar e porquinhos-da-Índia portadores de tosse induzida por aerossol de capsaicina, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade antitussígena.

Os extratos de P. guajava apresenta atividade antitussígena e antibacteriana.

[ 10 ]

Antidepressiva e Antioxidante

Antidepressiva e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 2 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 0,1 a 10 mg/kg. Outras espécies em estudo: Psidium cattleianum e P. guineense.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos testes de suspensão da cauda, campo aberto, parâmetros bioquímicos (ALT, AST, creatinina e ureia) e níveis de TBARS, nitrito, proteína (carbonil e tióis não proteicos) em homogenato cerebral.

Os extratos de P. guajava, P. cattleianum e P. guineense apresentam atividades antioxidante e antidepressiva, sem alterar o desempenho locomotor.

[ 41 ]
Folha

Decocção: 2 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 10 mg/kg. Outras espécies em estudo: Psidium guineense e P. cattleianum.

In vivo:

Em camundongos tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de suspensão da cauda, campo aberto e de respingo com sacarose, e análise de parâmetros bioquímicos (TBARS, proteínas e nitrito). 

Os extratos de P. guajava, P. guineense e P. cattleianum apresentam atividades antidepressiva e antioxidante.

[ 50 ]

Antidiarreica

Antidiarreica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato (10:1): 300 g do material vegetal (pó) em álcool etílico a 95%, posteriormente, água (éter de petróleo), acetato de etila e n-butanol. Extrato (1:10): decocção do material vegetal em água. Dose para ensaio: 0,05 mL/10 g.

In vivo:

Em camundongos portadores de diarreia induzida por extrato de sene, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da taxa e índice de diarreia, propulsão intestinal (carvão ativado) e microflora intestinal (ERIC-PCR e 16S-rDNA).

Os extratos de acetato de etila, n-butanol e aquoso de P. guajava apresentam atividade antidiarreica, possivelmente por inibir a motilidade intestinal e ação antibacteriana.

[ 46 ]
Folha e casca

Extrato: 8 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 20,3 e 16,4% (p/p), respectivamente.

In vitro:

Em culturas de células de macaco Rhesus africano (MA-104) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade; e infectadas por rotavírus símio (SA-11) e humano (HCR3) com posterior análise da dose infecciosa média (TCID50).

 

Neste estudo, dos 12 extratos vegetais, Artocarpus integrifolia, Spondias lutea, Myristica fragrans, Anacardium occidentale e Psidium guajava (folha), apresentam atividade antidiarreica proveniente da rotavirose.

[ 25 ]
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 2,483%. Doses para ensaio: 50 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de diarreia induzida por óleo de rícino, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade antidiarreica (tempo de excreção, frequência e peso das fezes), trânsito e volume do fluido intestinal e motilidade gastrointestinal (carvão ativado).

O extrato de P. guajava apresenta atividade antidiarreica, possivelmente devido a ação antibacteriana, além de inibir a liberação de acetilcolina gastrointestinal

[ 60 ]

Antiespasmódica

Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 3,656%. Concentrações para ensaio: 0,5 a 4 mg/mL.

In vitro:

Em seguimentos musculares uterinos isolados de ratas Wistar pré-tratadas ou não com estilboesterol, incubados com o extrato vegetal, acetilcolina, oxitocina, bradicinina, carbacol e cloreto de potássio, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antiespasmódica, sendo promissor para o tratamento e/ou controle da dismenorreia primária.

[ 22 ]

Antiespasmódica e Gastroprotetora

Antiespasmódica e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 9,30%. Doses para ensaio: 400 e 800 mg/kg.

In vitro:

Em jejuno isolado de coelho incubado com acetilcolina, atropina e extrato vegetal, para análise contratilidade muscular.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por aspirina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de úlcera e do suco gástrico (pH, pepsina e acidez total); e análise do trânsito gastrointestinal após ingestão de carvão ativado.

O extrato de P. guajava apresenta atividade gastroprotetora (antiúlcera) e antiespasmódica (antidiarreica).

[ 2 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração do material vegetal em solução hidroalcoólica.

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Candida albicans, C. krusei, C. parapsilosis e C. tropicalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), e teste de bioautografia (S. aureus).

 

Neste estudo, das 13 espécies vegetais, Psidium guajava, Eugenia uniflora e Punica granatum apresentam atividade antifúngica promissora, e Piper regnellii antibacteriana.

[ 21 ]

Antiglicante

Antiglicante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha (brotações)

Extrato: infusão de 20 g do material vegetal em 200 mL de água. Rendimento: 1,81 g. concentrações para ensaio: 0,01 a 0,10 mg/mL.

In vitro:

Em amostras de LDL plasmático isolado de humanos saudáveis, incubado com o extrato vegetal e glicose, com posterior análise de glicação e oxidação (TBARS).

 

O extrato de P. guajava apresenta resultados promissores na prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, devido a potente ação anti-LDL glicativa.

[ 29 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água e 2,0 L de etanol, respectivamente. Nefang: associação de Mangifera indica, Psidium guajava, Carica papaya, Cymbopogon citratus, Citrus sinensis e Ocimum gratissimum.

In vitro:

Em culturas de células epiteliais de hepatoma (Hep G2) e de osteossarcoma (U2OS) incubadas com o fitoterápico com posterior análise de citotoxicidade (corante resazurina).

Em hemácias de humanos infectadas por Plasmodium falciparum (sensível 3D7 à cloroquina ou resistente à múltiplos fármacos Dd2) incubadas com o fitoterápico, com posterior análise da atividade antiplasmodial (fluorescência); determinar o sinergismo entre os extratos aquosos e etanólicos do fitoterápico (FIC50 e CI).

 

A combinação dos extratos vegetais (Nefang) apresenta atividade antimalárica, além da ausência de citotoxicidade.

[ 33 ]
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em acetato de etila e metanol.

In vitro:

Em hemácias de humanos infectadas por Plasmodium falciparum (sensível 3D7 ou resistente INDO à cloroquina), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da parasitemia (fluorescência).

 

Neste estudo, das 17 espécies vegetais, Aerva lanata, Anisomeles malabarica, Anogeissus latifolia, Cassia alata, Glycyrrhiza glabra, Juglans regia, Psidium guajava e Solanum xanthocarpum apresentam atividade antiprotozoária mais potente.

[ 30 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em metanol a 70%. Outras espécies em estudo: Mikania glomerata, Syzygium aromaticum, Allium sativum, Cymbopogon citratus, Zingiber officinale, Baccharis trimera e Mentha piperita.

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus incubadas com os extratos vegetais, associados ou não com penicilina, oxacilina, vancomicina, ampicilina, cefalotina, cefoxitina, cloranfenicol, gentamicina, netilmicina, tetraciclina, eritromicina, cotrimoxazol e ofloxacina, através do teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm) e sinergismo.

 

Os extratos de P. guajava, S. aromaticum e C. citratus apresentam maior índice de sinergismo com os medicamentos antimicrobianos em estudo.

[ 35 ]
Folha

Extrato: 2 kg do material vegetal (seco) em 12 L de acetona/água (7:3), posteriormente, com precipitação de clorofila. Concentrações para ensaio: 10 a 20% (v/v). Outra espécie em estudo: Juglans regia.

In vitro:

Em culturas de microrganismos isolados (Propionibacterium acnes, Staphylococcus aureus, S. epidermidis) de lesões de acne de humanos e isolados clínicos (Providencia stuartii, P. rettgeri, Proteus vulgaris, Escherichia coli, Salmonella spp., Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus spp., Staphylococcus aureus e Candida albicans, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar.

 

Os extratos de P. guajava e J. regia apresentam atividade antimicrobiana promissora.

[ 7 ]
Folha

Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em 120 mL de clorofórmio, posteriormente, em etanol e água. Outra espécie em estudo: Azadirachta indica.

In vitro:

Em culturas de Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis, Vibrio parahaemolyticus, Bacillus cereus, Pseudomonas aeroginosa, P. putida, Alcaligenes faecalis e Aeromonas hydrophila submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Os extratos de P. guajava e A. indica apresentam atividade antimicrobiana, transmitidos por alimentos e organismos deteriorantes, exceto E. coli e S. enteritidis.

[ 14 ]

Antimicrobiana e Citotóxica

Antimicrobiana e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1:10): 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de metanol. Rendimento: 50 mL. Nanopartículas de prata (NPs ZnO): contendo o extrato vegetal.

In vitro:

Determinar a capacidade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, ABTS e O2-.

Em culturas de Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Candida albicans e Crytococcosis spp. submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e as concentrações inibitória mínima (CIM), bactericida ou fungicida mínimas (CBM ou CFM), respectivamente; e teste de formação de biofilme (S. mutans e C. albicans).

Em cultura de células (MDA MB 231) incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

As NPs ZnO contendo o extrato de P. guajava apresentam atividades antioxidante, antimicrobiana, antibiofilme e citotóxica promissoras.

[ 20 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto (maduro)

Extrato hidroalcoólico: a partir do material vegetal (pó).

In vitro:

Em cultura de fibroblastos dérmicos de humanos (HDFa) incubados com AAPH para indução de estresse oxidativo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), apoptose e níveis de ERO's intracelular (citometria de fluxo), proteína carbonil, CAT, SOD e TBARS.

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antioxidante em fibroblastos dérmicos de humanos.

[ 18 ]
Folha

Óleo essencial: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água, por hidrodestilação. Dose para ensaio: 100 µL.

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia expostos ao estresse térmico (45°C), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e no tecido testicular (proteínas, NO, GSH, SOD e MDA), integridade do DNA do esperma, densidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides.

O óleo essencial de P. guajava apresenta atividade antioxidante, reduzindo dos danos no sistema reprodutor masculino provenientes do estresse térmico.

[ 55 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha (tenra)

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 250 mL de metanol. Outra espécie em estudo: Carica papaya.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de células TZM-bl (derivada de HeLa e sensível a HIV-1) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); e infectadas por vírus HIV-1 (gene da luciferase) para análise da atividade antiviral e níveis de espécies reativas ao oxigênio.

 

Os extratos de P. guajava e C. papaya apresentam atividade antiviral e antioxidante.

[ 4 ]

Antioxidante e Nefroprotetora

Antioxidante e Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1500 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 20%. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diarreia induzida por dieta contendo lactose, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade diurética, parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, SOD, GPx e GSH).

O extrato de P. guajava apresenta atividades antioxidante e nefroprotetora, por redução da peroxidação lipídica e do estresse oxidativo.

[ 1 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato (liofilizado): 826 g do material vegetal (fruto) em acetona. Rendimento: 48 g.

Extrato (liofilizado): 364 g da casca do fruto (fresca) em acetona. Rendimento: 6 g.

Extrato (liofilizado): 1220 g da polpa do fruto (fresca) em acetona. Rendimento: 50 g.

Extrato (liofilizado): 31 g de sementes do fruto (frescas) em acetona. Rendimento: 300 g.

In vitro:

Em cultura de células tumorais, NB4 e LMA (leucêmica), U937 (monocítica), U2OS (osteossarcoma), MDA-MB231 (mama), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise do ciclo celular (citometria de fluxo), apoptose (anexina V/iodeto de propídio), diferenciação granulocítica, expressão de p21, p16, ERKs, TRAIL, DR5, c-FLIP, BAD e FASL (Western blotting).

 

O extrato da polpa dos frutos de P. guajava apresenta atividade antitumoral mais potente, principalmente em linhagens NB4, por interromper o ciclo celular e induzir a apoptose.

[ 3 ]
Folha

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,019 a 4,962 mg/mL. 

In vitro:

Em culturas de células de carcinoma epidérmico da boca humana (KB) e de leucemia murina (P388) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

Neste estudo, das 17 espécies vegetais, P. guajava, Ocimum americanum, Vetiveria zizanioides e O. basilicum apresentam atividade antiproliferativa mais potente.

[ 36 ]
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal em 200 mL de água fervente. Rendimento: 9,10 g. Concentrações para ensaio: 0 a 1 mg/mL.

In vitro:

Em culturas de células humanas epiteliais da próstata normal (PZ-HPV-7) e de carcinoma da próstata (DU-145) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), proliferação celular (formação de colônias), ciclo celular (citometria de fluxo), apoptose (TUNEL), expressão de capase-3 (Western blotting) e MMP-2 e 9 (zimografia) e migração celular (microscopia).

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antitumoral promissora, concentração dependente.

[ 37 ]
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Frações: hexano e clorofórmio. Concentrações para ensaio: 0 a 100 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do poder redutor do íon férrico Fe3+ (FRAP) e eliminação do radical DPPH.

Determinar a letalidade através do bioensaio em Artemia salina.

Em cultura de células humanas de leucemia mieloide crônica (KBM5), carcinoma escamoso da língua (SCC4) e mieloma múltiplo (U266) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e expressão de NF-kB (ensaio de mudança de mobilidade eletroforética).

 

O extrato de hexano de P. guajava apresenta atividade antitumoral mais potente, além de modular negativamente a expressão do fator inflamatório NF-kB.

[ 6 ]
Folha

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação.

In vitro:

Em cultura de Streptococcus salivarius, S. mutans, S. mitis, S. sanguinis e S. sobrinus submetidos ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em culturas de células humanas de adenocarcinoma de mama (MCF-7), adenocarcinoma cervical (HeLa), gliobastoma (M059J) e fibroblastos pulmonares normais (GM07492A) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (XTT).

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antiproliferativa promissora, principalmente para MCF-7 e M059J.

[ 8 ]
Fruto e semente

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 70%. Rendimento: 19%. Concentrações para ensaio: 25 a 400 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de glioblastoma maligno humano (U87) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), peroxidação lipídica (MDA), níveis de ERO's (fluorescência), apoptose (citometria de fluxo) e expressão de Bax/Bcl-2 e NF-kB (qRT-PCR).

 

Os extratos de P. guajava apresentam atividade antiproliferativa (concentração dependente), pois aumenta a apoptose, possivelmente por regulação de Bax/Bcl-2 e NF-kB.

[ 9 ]
Folha (tenra)

Extrato. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 1 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 75 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células de carcinoma de próstata de humanos sensível a andrógeno (LNCaP), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de PSA (ELISA), citotoxicidade (LDH), ciclo celular (citometria de fluxo), apoptose (TUNEL), expressão de Akt, p38, p53, Erk, Bcl-2, Bax, MAPK, JNK (Western blotting) e MMPs (Zimografia).

 

In vivo:

Em camundongos (Balb/c) machos infectados com LNCa para indução de tumores, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume do tumor e níveis de PSA no sangue.

O extrato de P. guajava apresenta atividade antitumoral (antiandrógena) promissora, por induzir a citotoxicidade e a apoptose, além de reduzir os níveis de PSA.

[ 15 ]
Fruto (com semente)

Extrato: 50 g do material vegetal em 50 mL de acetona e água (70:30).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do poder redutor do íon férrico Fe3+ (FRAP), eliminação dos radicais DPPH e ABTS.

Em cultura de células de carcinoma de mama humano (MDA-MB-435 e MCF-7) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), ciclo celular e apoptose (citometria de fluxo).

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antiproliferativa em células de adenocarcinoma de mama.

[ 24 ]
Folha

Extrato: material vegetal em metanol a 80%. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila, n-butanol e água.

In vitro:

Em culturas de células de câncer de próstata de humanos (PC-3 e LNCaP) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), expressão de Bcl-2, Bcl-xl, survivina, IAP-1 e 2, caspase-3, 8 e 9, PARP, ciclina D1, COX-2, VEGF, Akt, TOR, S6K1, ERK, JNK e p38 (Western blotting), ciclo celular (citometria de fluxo), apoptose (TUNEL e anexina V) e potencial de membrana mitocondrial (microscópio de fluorescência).

 

A fração hexânica de P. guajava apresenta atividade antitumoral, mais potente, principalmente em células PC-3, por supressão da sinalização da via AKT/Mtor/S6K.

[ 26 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha (brotações)

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em metanol a 80%, posteriormente, éter de petróleo e acetato de etila. Rendimento: 71 (metanol) e 6,5 (acetato de etila) g. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato de acetato de etila, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, hemoglobina glicada e frutosamina) e expressão de RAGE, TGFβ1, CTGF e BNP (RT-PCR e Western blotting) e histológica do miocárdio.

O extrato de P. guajava apresenta atividade cardioprotetora, pois reduz a expressão de marcadores envolvidos na fibrose miocárdica em ratos diabéticos.

[ 47 ]
Folha

Extrato: 1 g do material vegetal em 10 mL de água. Concentração para ensaio: 0,7 mg/mL. Outra espécie em estudo: Limonium wrightii.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em corações isolados de ratos Sprague-Dawley submetidos ao teste de isquemia-reperfusão, com posterior análise da peroxidação lipídica, metabólitos de energia (ATP, fosfato de creatina e fosfato inorgânico) e água no tecido do miocárdio.

 

Os extratos de P. guajava e L. wrightii apresentam atividade cardioprotetora em lesões de isquemia-reperfusão miocárdica, possivelmente devido ação antioxidante.

[ 61 ]

Citoprotetora

Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 parte do material vegetal (seco) em 10 partes de água.

In vitro:

Em cultura de células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC) incubadas com glicose, glioxal e metilglioxal, na presença do extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), citotoxicidade (LDH), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão de MAPK, PKC e NF-kB, níveis de ERO's e NO.

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade antiapoptótica (citoprotetora), pois reduz os danos celulares induzidos por glicose, glioxal e metilglioxal.

[ 34 ]

Estimulante da proliferação e viabilidade (células mesenquimais)

Estimulante da proliferação e viabilidade (células mesenquimais)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 35 g. Concentrações para ensaio: 0 a 500 µg/mL. Outras espécies em estudo: Elaegnus angustifolia e Hypericum perforatum.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de células-tronco mesenquimais derivadas da polpa dentária humana (DP-MSCs), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de diferenciação osteogênica (coloração em vermelho de Alizarina S) e adipogênica (corante Oil Red), viabilidade e capacidade proliferativa (MTT e CC50).

 

Os extratos em estudo, principalmente, P. guajava aumenta a proliferação e a viabilidade de células mesenquimais, além de baixa toxicidade, sendo promissor para o tratamento de reconstituição óssea.

[ 5 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (fresco) em etanol. Rendimento: 10,25%. Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCL4), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade mitocondrial (ICH, KDH, SDH, MDH, NADPH e cit C-oxidase), níveis de AST, ALT, ALP, GGT, bilirrubina e proteínas totais e expressão de NF-κB, COX-2, iNOS, TNF-α e IL-6 e (qR-PCR) em tecido hepático e parâmetros histopatológicos.

O extrato de P. guajava apresenta atividade hepatoprotetora promissora.

[ 39 ]
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em clorofórmio/metanol (80:20). Rendimento: 90 g. Nanolipossomas: contendo 500 g do extrato vegetal. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Psidium cattleianum.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de danos hepáticos induzidos por paracetamol, tratados com os extratos vegetais e nanolipossomas, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ALP, GSH, MDA e bilirrubina) e histopatológicos.

Os extratos vegetais e os nanolipossomas apresentam atividade hepatoprotetora, reduzindo os danos hepáticos induzidos por paracetamol.

[ 57 ]

Hipocolesterolemiante e Hipoglicemiante

Hipocolesterolemiante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 3 kg do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 17,02 g. Dose para ensaio: 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia, atividade enzimática (glicogênio sintase, glicogênio fosforilase e lipase), parâmetros bioquímicos (ALT, AST, LDH, CT, TG, HDL, LDL, glicogênio e proteína).

O extrato de P. guajava apresenta atividade hipoglicemiante, além de reduzir o perfil lipídico sérico (aumenta o armazenamento de glicogênio e reduz a atividade da lipase sensível a hormônios).

[ 44 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 5 g do material vegetal (polpa) em 100 mL de água. Doses para estudo: 5 e 10 mg/kg. Outras espécies em estudo: Bixa orellana, Cucurbita moschata, Raphanus sativus e Brassica oleracea var. capitata.

In vivo:

Em ratos CD1 saudáveis e ratos Wistar portadores de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da glicemia, peso corporal e índice de risco cardíaco.

Os extratos de R. sativus e B. oleracea var. capitata demonstram atividade hipoglicemiante mais potente em ratos obesos, enquanto que P. guajava e B. orellana apresentam atividade hipoglicemiante mais potente em ratos saudáveis.

[ 12 ]
Fruto (sem semente)

Pó (liofilizado): material vegetal (maduro). Doses para ensaio: 125 e 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o pó vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, SOD, CAT e GPx), peroxidação lipídica (TBARS), degradação do DNA (teste do cometa) e expressão de genes e proteínas (Imuno-histoquímica e Western blotting) no tecido pancreático.

O extrato de P. guajava apresenta atividade hipoglicemiante, devido a ação protetora das células β, possivelmente por inibição de NF-kB e efeito antioxidante.

[ 45 ]
Folha e casca

Extrato: maceração de 1 g do material vegetal (pó) em 10 mL de etanol a 96%. Concentrações para ensaio: 0,005 a 500 μg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase.

Em cultura de células (H4IIE, C2C12 e 3T3-L1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (LDH), captação de glicose (C2C12), atividade da glicose-6-fosfatase (H4IIE) e acúmulo de triglicerídeos (3T3-L1).

 

Os extratos de P. guajava apresentam resultados promissores no tratamento do diabetes.

[ 48 ]
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de éter de petróleo, seguidamente, 500 mL de etanol a 95%. Rendimento: 3,8% (p/p). Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina e hemoglobina, hexoquinase, piruvato quinase, glicose-6-fosfatase, frutose-1,6-bisfosfatase, frutose-1,6-fosfato desidrogenase, glicogênio sintase, glicogênio fosforilase e glicogênio).

O extrato de P. guajava apresenta atividade hipoglicemiante, pois restaura os níveis de enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e glicogênio.

[ 59 ]

Inibidora enzimática

Inibidora enzimática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em metanol a 70%. Frações: éter de petróleo, cloreto de metileno, acetato de etila e água.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas α-amilase, tirosinase e hialuronidase.

 

Neste estudo, das 27 espécies vegetais, as frações de P. guajava apresenta atividade inibitória enzimática mais potente.

[ 53 ]

Osteoprotetora

Osteoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Dose para ensaio: 200 e 400mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia portadores de osteoartrite de joelho induzida por ruptura do ligamento cruzado cranial, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetro radiológicos e histopatológicos.

O extrato de P. guajava reduz as lesões provenientes da osteoartrite, possivelmente por inibição da formação de radicais livres no joelho.

[ 56 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Óleo essencial: a partir de 10 kg do material vegetal (fresco), por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0,01 a 100 mg/mL.

In vitro:

Em anéis da aorta e jejuno isolados de coelhos, incubados com o extrato vegetal, potássio e fenilefrina, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

O extrato de P. guajava apresenta atividade relaxante muscular (liso vascular e intestinal), por inibição dos canais de cálcio.

[ 43 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato seco: 1 kg de material vegetal (fresco) em 640 mL de água. Rendimento: 0,93%.

Extrato (1:10): maceração do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 11,7%. Doses para ensaio: 2,5 a 5 g/kg.

In vivo:

Em ratos e camundongos submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato aquoso das folhas de P. guajava não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 5 g/kg.

[ 10 ]
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 2,483%. Doses para ensaio: 50 a 3200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de P. guajava apresenta DL50 = 1458 mg/kg.

[ 42 ]
Folha

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 2,483%. Doses para ensaio: 50 a 3200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de P. guajava apresenta DL50 = 1534 mg/kg.

[ 60 ]

Toxicidade aguda e subaguda

Toxicidade aguda e subaguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 9,30%. Doses para ensaio: 500 a 6000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda e subaguda.

O extrato de P. guajava não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 6000 mg/kg, contudo, pode alterar o peso corporal.

[ 2 ]

Referências bibliográficas

1 - KORIEM, K. M. M. et al. Antidiarrheal and protein conservative activities of Psidium guajava in diarrheal rats. J Integr Med, v. 17, n. 1, p.57-65, 2019. doi: 10.1016/j.joim.2018.12.001
2 - IBEH, L. N. et al. Psidium guajava leaf extract improves gastrointestinal functions in rats and rabbits: an implication for ulcer and diarrhoea management. Biomarkers, v. 26, n. 8, p.737-746, 2021. doi: 10.1080/1354750X.2021.1992651
3 - BONTEMPO, P. et al. Psidium guajava L. anti-neoplastic effects: induction of apoptosis and cell differentiation. Cell Prolif, v. 45, n. 1, p.22-31, 2012. doi: 10.1111/j.1365-2184.2011.00797.x
4 - JADAUN, P. et al. Antiviral and ROS scavenging potential of Carica papaya Linn and Psidium guajava leaves extract against HIV-1 infection. BMC Complement Med Ther, v. 23, n. 1, p.1-14, 2023. doi: 10.1186/s12906-023-03916-x
5 - KHODABANDEH, Z. et al. Comparing the effects of Elaegnus angustifolia, Hypericum perforatum and Psidium guajava extracts on metabolic activity of dental pulp-derived mesenchymal stem cells. Cell Tissue Bank, v. 23, n. 1, p.143-155, 2022. doi: 10.1007/s10561-021-09923-x
6 - ASHRAF, A. et al. Chemical composition, antioxidant, antitumor, anticancer and cytotoxic effects of Psidium guajava leaf extracts. Pharm Biol, v. 54, n. 10, p.1971-1981, 2016. doi: 10.3109/13880209.2015.1137604
7 - QADAN, F. et al. The antimicrobial activities of Psidium guajava and Juglans regia leaf extracts to acne-developing organisms. Am J Chin Med, v. 33, n. 2, p.197-204, 2005. doi: 10.1142/S0192415X05002783
8 - SILVA, E. A. J. et al. Antibacterial and antiproliferative activities of the fresh leaf essential oil of Psidium guajava L. (Myrtaceae). Braz J Biol, v. 79, n. 4, p.697-702, 2019. doi: 10.1590/1519-6984.189089
9 - HOSSEINI, A. et al. Psidium guajava induces cytotoxicity in human malignant glioblastoma cell line: role of reactive oxygen species. Toxicol In Vitro, v. 89, p.1-9, 2023. doi: 10.1016/j.tiv.2023.105567
10 - JAIARJ, P. et al. Anticough and antimicrobial activities of Psidium guajava Linn. leaf extract. J Ethnopharmacol, v. 67, n. 2, p.203-212, 1999. doi: 10.1016/s0378-8741(99)00022-7
11 - FERNANDES, M. R. V. et al. Assessment of antioxidant activity of spray dried extracts of Psidium guajava leaves by DPPH and chemiluminescence inhibition in human neutrophils. Biomed Res Int, p.1-10, 2014. doi: 10.1155/2014/382891
12 - UUH-NARVAEZ, J. J. et al. Antihyperglycemic and hypoglycemic activity of Mayan plant foods in rodent models. J Sci Food Agric, v. 101, n. 10, p.4193-4200, 2021. doi: 10.1002/jsfa.11057
13 - HAN, E. H. et al. Psidium guajava extract inhibits thymus and activation-regulated chemokine (TARC/CCL17) production in human keratinocytes by inducing heme oxygenase-1 and blocking NF-κB and STAT1 activation. Environ Toxicol Pharmacol, v. 32, n. 2, p.136-145, 2011. doi: 10.1016/j.etap.2011.04.004
14 - HOQUE, M. D. M. et al. Antibacterial activity of guava (Psidium guajava L.) and neem (Azadirachta indica A. Juss.) extracts against foodborne pathogens and spoilage bacteria. Foodborne Pathog Dis, v. 4, n. 4, p.481-488, 2007. doi: 10.1089/fpd.2007.0040
15 - CHEN, K. C. et al. Action mechanism and signal pathways of Psidium guajava L. aqueous extract in killing prostate cancer LNCaP cells. Nutr Cancer, v. 62, n. 2, p.260-270, 2010. doi: 10.1080/01635580903407130
16 - RAZAK, F. A.; RAHIM, Z. H. A. The anti-adherence effect of Piper betle and Psidium guajava extracts on the adhesion of early settlers in dental plaque to saliva-coated glass surfaces. J Oral Sci, v. 45, n. 4, p.201-206, 2003. doi: 10.2334/josnusd.45.201
17 - KAEWKOD, T. et al. Medicinal plant extracts protect epithelial cells from infection and DNA damage caused by colibactin-producing Escherichia coli, and inhibit the growth of bacteria. J Appl Microbiol, v. 130, n. 3, p.769-785, 2021. doi: 10.1111/jam.14817
18 - ALVAREZ-SUAREZ, J. M. et al. Guava (Psidium guajava L. cv. Red Suprema) crude extract protect human dermal fibroblasts against cytotoxic damage mediated by oxidative stress. Plant Foods Hum Nutr, v. 73, n. 1, p.18-24, 2018. doi: 10.1007/s11130-018-0657-2
19 - BIRDI, T. et al. Newer insights into the mechanism of action of Psidium guajava L. leaves in infectious diarrhoea. BMC Complement Altern Med, v. 10, p.1-11, 2010. doi: 10.1186/1472-6882-10-33
20 - THEJASHWINI, P. P. et al. Psidium guajav-mediated zinc oxide nanoparticles as a multifunctional, microbicidal, antioxidant and antiproliferative agent against destructive pathogens. Bioprocess Biosyst Eng, v. 47, n. 9, p.1571-1584, 2024. doi: 10.1007/s00449-024-03052-x
21 - HOLETZ, F. B. et al. Screening of some plants used in the Brazilian folk medicine for the treatment of infectious diseases. Mem Inst Oswaldo Cruz, v. 97, n. 7, p.1027-1031, 2002. doi: 10.1590/s0074-02762002000700017
22 - CHIWORORO, W. D. H.; OJEWOLE, J. A. O. Spasmolytic effect of Psidium guajava Linn. (Myrtaceae) leaf aqueous extract on rat isolated uterine horns. J Smooth Muscle Res, v. 45, n. 1, p.31-38, 2009. doi: 10.1540/jsmr.45.31
23 - BISI-JOHNSON, M. A. et al. Antibacterial activity of crude extracts of some South African medicinal plants against multidrug resistant etiological agents of diarrhoea. BMC Complement Altern Med, v. 17, n. 1, p.1-9, 2017. doi: 10.1186/s12906-017-1802-4
24 - CORREA, M. G. et al. Antiproliferative effect of guava fruit extracts in MDA-MB-435 and MCF-7 human breast cancer cell lines. An Acad Bras Cienc, v. 92, n. 2, p.1-20, 2020. doi: 10.1590/0001-3765202020191500
25 - GONÇALVES, J. L. S. et al. In vitro anti-rotavirus activity of some medicinal plants used in Brazil against diarrhea. J Ethnopharmacol, v. 99, n. 3, p.403-407, 2005. doi: 10.1016/j.jep.2005.01.032
26 - RYU, N. H. et al. A hexane fraction of guava leaves (Psidium guajava L.) induces anticancer activity by suppressing AKT/mammalian target of rapamycin/ribosomal p70 S6 kinase in human prostate cancer cells. J Med Food, v. 15, n. 3, p.231-241, 2012. doi: 10.1089/jmf.2011.1701
27 - VIEIRA, D. R. P. et al. Plant species used in dental diseases: ethnopharmacology aspects and antimicrobial activity evaluation. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 3, p.1441-1449, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.07.021
28 - VAN VUUREN, S. F. et al. Antimicrobial evaluation of plants used for the treatment of diarrhoea in a rural community in northern Maputaland, KwaZulu-Natal, South Africa. BMC Complement Altern Med, v. 15, p.1-8, 2015. doi: 10.1186/s12906-015-0570-2
29 - HSIEH, C. L. et al. Kinetic analysis on the sensitivity of glucose- or glyoxal-induced LDL glycation to the inhibitory effect of Psidium guajava extract in a physiomimic system. Biosystems, v. 88, n. 1-2, p.92-100, 2007. doi: 10.1016/j.biosystems.2006.04.004
30 - KAUSHIK, N. K. et al. Evaluation of antiplasmodial activity of medicinal plants from North Indian Buchpora and South Indian Eastern Ghats. Malar J, v. 14, p.1-8, 2015. doi: 10.1186/s12936-015-0564-z
31 - VORAVUTHIKUNCHAI, S. et al. Effective medicinal plants against enterohaemorrhagic Escherichia coli O157:H7. J Ethnopharmacol, v. 94, n. 1, p.49-54, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.03.036
32 - KAILEH, M. et al. Screening of indigenous Palestinian medicinal plants for potential anti-inflammatory and cytotoxic activity. J Ethnopharmacol, v. 113, n. 3, p.510-516, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.07.008
33 - TARKANG, P. A. et al. In vitro antiplasmodial activities and synergistic combinations of differential solvent extracts of the polyherbal product, Nefang. Biomed Res Int, p.1-10, 2014. doi: 10.1155/2014/835013
34 - HSIEH, C. L. et al. Molecular action mechanism against apoptosis by aqueous extract from guava budding leaves elucidated with human umbilical vein endothelial cell (HUVEC) model. J Agric Food Chem, v. 55, n. 21, p.8523-8533, 2007. doi: 10.1021/jf071858b
35 - BETONI, J. E. C. et al. Synergism between plant extract and antimicrobial drugs used on Staphylococcus aureus diseases. Mem Inst Oswaldo Cruz, v. 101, n. 4, p.387-390, 2006. doi: 10.1590/s0074-02762006000400007
36 - MANOSROI, J. et al. Anti-proliferative activity of essential oil extracted from Thai medicinal plants on KB and P388 cell lines. Cancer Lett, v. 235, n. 1, p.114-120, 2006. doi: 10.1016/j.canlet.2005.04.021
37 - CHEN, K. C. et al. Brain derived metastatic prostate cancer DU-145 cells are effectively inhibited in vitro by guava (Psidium gujava L.) leaf extracts. Nutr Cancer, v. 58, n. 1, p.93-106, 2007.
38 - BRAGA, D. C. A. et al. Effects of Psidium guajava L. leaves extract on blood pressure control and IL-10 production in salt-dependent hypertensive rats. Biomed Pharmacother, v. 155, p.1-11, 2022.  doi: 10.1016/j.biopha.2022.113796
39 - VIJAYAKUMAR, K. et al. Hepatoprotective effects of Psidium guajava on mitochondrial enzymes and inflammatory markers in carbon tetrachloride-induced hepatotoxicity. Drug Dev Ind Pharm, v. 46, n. 12, p.2041-2050, 2020. doi: 10.1080/03639045.2020.1843474
40 - SAHOO, S. et al. Anxiolytic activity of Psidium guajava in mice subjected to chronic restraint stress and effect on neurotransmitters in brain. Phytother Res, v. 35, n. 3, p.1399-1415, 2021. doi: 10.1002/ptr.6900
41 - CAVICHIOLI, N. et al. Antidepressant-like effect and phenolic profile of brazilian native and exotic species from Psidium genus. Chem Biodivers, v. 19, n. 11, p.1-16, 2022. doi: 10.1002/cbdv.202200242
42 - OJEWOLE, J. A. O. Hypoglycemic and hypotensive effects of Psidium guajava Linn. (Myrtaceae) leaf aqueous extract. Methods Find Exp Clin Pharmacol, v. 27, n. 10, p.689-695, 2005. doi: 10.1358/mf.2005.27.10.948917
43 - RASHEED, H. M. et al. Chemical composition and vascular and intestinal smooth muscle relaxant effects of the essential oil from Psidium guajava fruit. Pharm Biol, v. 54, n. 11, p.2679-2684, 2016. doi: 10.1080/13880209.2016.1178309
44 - TELLA, T. et al. The effect of Psidium guajava aqueous leaf extract on liver glycogen enzymes, hormone sensitive lipase and serum lipid profile in diabetic rats. Biomed Pharmacother, v. 109, p.2441-2446, 2019. doi: 10.1016/j.biopha.2018.11.137
45 - HUANG, C. S. et al. Antihyperglycemic and antioxidative potential of Psidium guajava fruit in streptozotocin-induced diabetic rats. Food Chem Toxicol, v. 49, n. 9, p.2189-2195, 2011. doi: 10.1016/j.fct.2011.05.032
46 - LU, J. et al. Changes of intestinal microflora diversity in diarrhea model of KM mice and effects of Psidium guajava L. as the treatment agent for diarrhea. J Infect Public Health, v. 13, n. 1, p.16-26, 2020. doi: 10.1016/j.jiph.2019.04.015
47 - SOMAN, S. et al. Molecular mechanisms of the antiglycative and cardioprotective activities of Psidium guajava leaves in the rat diabetic myocardium. Pharm Biol, v. 54, n. 12, p.3078-3085, 2016. doi: 10.1080/13880209.2016.1207090
48 - BEIDOKHTI, M. N. et al. Evaluation of the antidiabetic potential of Psidium guajava L. (Myrtaceae) using assays for α-glucosidase, α-amylase, muscle glucose uptake, liver glucose production, and triglyceride accumulation in adipocytes. J Ethnopharmacol, v. 257, p.1-8, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2020.112877
49 - OJEWOLE, J. A. O. Antiinflammatory and analgesic effects of Psidium guajava Linn. (Myrtaceae) leaf aqueous extract in rats and mice. Methods Find Exp Clin Pharmacol, v. 28, n. 7, p.441-446, 2006. doi: 10.1358/mf.2006.28.7.1003578
50 - DE ARAÚJO, A. A. et al. Quantification of polyphenols and evaluation of antimicrobial, analgesic and anti-inflammatory activities of aqueous and acetone-water extracts of Libidibia ferrea, Parapiptadenia rigida and Psidium guajava. J Ethnopharmacol, v. 156, p.88-96, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.07.031
52 - HIRUDKAR, J. R. et al. The antidiarrhoeal evaluation of Psidium guajava L. against enteropathogenic Escherichia coli induced infectious diarrhoea. J Ethnopharmacol, v. 251, p.1-10, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2020.112561
53 - AHMED, M. H. et al. Effect of phenolic compounds from the leaves of Psidium guajava on the activity of three metabolism-related enzymes. Biotechnol Appl Biochem, v. 68, n. 3, p.497-512, 2021. doi: 10.1002/bab.1956
54 - GHADERI, F. et al. The effect of hydroalcoholic extract of Psidium guajava L. on experimentally induced oral mucosal wound in rat. BMC Complement Med Ther, v. 22, n. 1, p.1-15, 2022. doi: 10.1186/s12906-022-03655-5
55 - NGOULA, F. et al. Effects of heat stress on some reproductive parameters of male cavie (Cavia porcellus) and mitigation strategies using guava (Psidium guajava) leaves essential oil. J Therm Biol, v. 64, p.67-72, 2017. doi: 10.1016/j.jtherbio.2017.01.001
56 - TANIDEH, N. et al. Hydroethanolic extract of Psidium guajava leaf for induced osteoarthritis using a guinea pig model. Biotech Histochem, v. 92, n. 6, p.417-424, 2017. doi: 10.1080/10520295.2017.1308013
57 - SABER, F. R. et al. UPLC/QTOF/MS profiling of two Psidium species and the in-vivo hepatoprotective activity of their nano-formulated liposomes. Food Res Int, v. 105, p.1029-1038, 2018. doi: 10.1016/j.foodres.2017.12.042
58 - HAN, E. H. et al. Ethyl acetate extract of Psidium guajava inhibits IgE-mediated allergic responses by blocking FcεRI signaling. Food Chem Toxicol, v. 49, n. 1, p.100-108, 2011. doi: 10.1016/j.fct.2010.10.003
59 - KHAN, H. B. H. et al. Protective effect of Psidium guajava leaf extract on altered carbohydrate metabolism in streptozotocin-induced diabetic rats. J Diet Suppl, v. 10, n. 4, p.335-344, 2013. doi: 10.3109/19390211.2013.830677
60 - OJEWOLE, J. A. O. et al. Antidiarrhoeal activity of Psidium guajava Linn. (Myrtaceae) leaf aqueous extract in rodents. J Smooth Muscle Res, v. 44, n. 6, p.195-207, 2008. doi: 10.1540/jsmr.44.195
61 - YAMASHIRO, S. et al. Cardioprotective effects of extracts from Psidium guajava L and Limonium wrightii, Okinawan medicinal plants, against ischemia-reperfusion injury in perfused rat hearts. Pharmacology, v. 67, n. 3, p.128-135, 2003. doi: 10.1159/000067799

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 , 14 , 15 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos carboxílicos

ácido valérico.

Ácidos fenólicos

gálico, cafeico, protocatecuico, ferúlico, clorogênico, quínico e elágico.

Ácidos graxos

palmitoleico, oleico, esteárico, linoleico e araquidônico.

Carotenoides

licopeno, β-caroteno, criptoxantina, β-criptoxantina, rubixantina, criptoflavina, neocrome, luteína e fitoflueno.

Dihidrochalconas

notofagina.

Esteróis

β-sitosterol, estigmasterol e campesterol.

Flavonoides

quercetina, quercitrina, galocatequina, epigalocatequina, catequina, epicatequina, reinoutrina, guajaverina, mirciafenona B, guavinosídeo B, morina, rutina, miricetina, luteolina, caempferol, apigenina, leucocianidina, avicularina, mecocianina e guaijaverina.

Lectinas

Meroterpenoides

guapsidial A-C, psiguadial A e B, psidial A e guajadial.

Minerais

ferro, cálcio, fósforo, potássio, sódio, magnésio, manganês, enxofre, cobre e zinco.

Óleos essenciais

limoneno, 1,8-cineol (eucaliptol), α e β-copaeno, β-cariofileno, α e β-humuleno, 4,11-selinadieno, γ-muuroleno, óxido de aromadendreno, δ-selineno, α-panasinseno, epóxido longipineno, α-cadinol, α e β-pineno, benzaldeído, p-cimeno, limoneno, β-cis-ocimeno, γ-terpineno, α-terpineol, nerolidol, bisaboleno, octadecano, limoneno, octacosana, δ-cadineno, 1,4-cadadieno, germacreno B e D, espatulenol, cubenol, acetato de 3-fenilpropil, óxido de cariofileno, mentol, acetato de terpenila, álcool isopropílico, β-copaneno, farneseno, cardineno, curcumeno, selin-11-em-4α-ol, α-cubebeno, calameneno, veridifloreno e β-mirceno.

Outras substâncias

amritosídeo e zeatina.

Polissacarídeos

Proantocianidinas

Saponinas

Taninos

vescalagina, catequina, quercetina, guavinosídeo C, isostrictina, estrictinina, pedenculagina, galocatequina, psiguavina e guajavina A, B e C.

Terpenoides

ácido guavanóico, ácido guavenóico, ácido guavacumárico, ácido oleanólico, ácido uvaol, ácido oleanólico, ácido ursólico, ácido goreishico, guajavolídeo, ácido asiático, ácido madecássico e ácido jacoumárico.

Vitaminas

A, B1, B2, B3, C e K.

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (editor). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 415-416.
2 - JAMIESON, S. et al. Guava (Psidium guajava L.): a glorious plant with cancer preventive and therapeutic potential. Crit Rev Food Sci Nutr, v. 63, n. 2, p.192-223, 2023. doi: 10.1080/10408398.2021.1945531
3 - GUTIERREZ-MONTIEL, D. et al. Psidium guajava L.: from byproduct and use in traditional Mexican medicine to antimicrobial agente. Front Nutr, v. 10, p.1-18, 2023. doi: 10.3389/fnut.2023.1108306
4 - TOUSIF, M. I. et al. Psidium guajava L. an incalculable but underexplored food crop: its phytochemistry, ethnopharmacology, and industrial applications. Molecules, v. 27, n. 20, p.1-34, 2022. doi: 10.3390/molecules27207016
5 - JOSHI, D. M. et al. Review of phytochemicals present in Psidium guajava plant and its mechanism of action on medicinal activities. Cureus, v. 15, n. 10, p.1-6, 2023. doi: 10.7759/cureus.46364
6 - KUMAR, M. et al. Guava (Psidium guajava L.) leaves: nutritional composition, phytochemical profile, and health-promoting bioactivities. Foods, v. 10, n. 4, p.1-20, 2021. doi: 10.3390/foods10040752
7 - GUTIÉRREZ, R. M. P. et al. Psidium guajava: a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 117, n. 1, p.1-27, 2008. doi: 10.1016/j.jep.2008.01.025
8 - BAILÃO, E. F. L. C. et al. Bioactive compounds found in Brazilian Cerrado fruits. Int J Mol Sci, v. 16, n. 10, p.23760-23783, 2015.  doi: 10.3390/ijms161023760
9 - LE GRAND, A. Anti-infective phytotherapies of the tree-savannah, Senegal (occidental Africa). III: a review of phytochemical substances and the antimicrobial activity of 43 species. J Ethnopharmacol, v. 25, n. 3, p.315-338, 1989. doi: 10.1016/0378-8741(89)90037-8
10 - SILVA, E. A. J. et al. Antibacterial and antiproliferative activities of the fresh leaf essential oil of Psidium guajava L. (Myrtaceae). Braz J Biol, v. 79, n. 4, p.697-702, 2019. doi: 10.1590/1519-6984.189089
11 - JIAN, Y, Q. et al. Guapsidial A and guadials B and C: three new meroterpenoids with unusual skeletons from the leaves of Psidium guajava. Chemistry, v. 21, n. 25, p.9022-9027, 2015. doi: 10.1002/chem.201500533
12 - SHAO, M. et al. Psiguadials A and B, two novel meroterpenoids with unusual skeletons from the leaves of Psidium guajava. Org Lett, v. 12, n. 21, p.5040-5043, 2010. doi: 10.1021/ol102179u
13 - PROMMABAN, A. et al. Phytosterol, lipid and phenolic composition, and biological activities of guava seed oil. Molecules, v. 25, n. 11, p.1-23, 2020. doi: 10.3390/molecules25112474
14 - CHECHANI, B. et al. Psidium guajava: an insight into ethnomedicinal uses, phytochemistry, and pharmacology. Comb Chem High Throughput Screen, v. 27, n. 1, p.2-39, 2024. doi: 10.2174/1386207326666230426093315
15 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 521-522.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2024
Arquivo: PDF icon Download (863.5 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
Arquivo: PDF icon Download (738.48 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
Arquivo: PDF icon Download (554.93 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
Arquivo: PDF icon Download (117.05 KB)

Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2009
Arquivo: PDF icon Download (101.59 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2008
Arquivo: PDF icon Download (198.75 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2002
Arquivo: PDF icon Download (289.44 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (46.91 KB)

Propagação: 

por sementes (fotoblásticas positivas), expostas a um longo fotoperíodo (acima de 10 horas) com temperaturas entre 20 e 30°C, obtendo mais de 90% de germinação. O plantio deve ser realizado no início do período de chuvas, com espaçamento de 4x4m [ 1 , 2 , 3 , 4 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

necessitam de luz solar direta para frutificação e desenvolvimento dos ramos. Deve-se realizar podas e regar frequentemente, para estimular o desenvolvimento das brotações. Resistente a seca e sensível as baixas temperaturas, bem adaptada a diferentes condições de precipitação, além de preferir solo profundo, fértil, bem drenado, argiloso ou arenoso-argiloso [ 1 , 2 , 3 ] .

Colheita: 

deve ser realizada apenas uma desfolha parcial (brotos e folhas jovens), para não comprometer a sobrevivência da planta [ 2 ] .

Pós-colheita: 

a secagem dos brotos e folhas jovens deve ser realizada a 35°C [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

as sementes devem ser de boa procedência, preferencialmente, da variedade vermelha. Para o cultivo comercial, pode-se realizar a propagação de exemplares provenientes de enxertia [ 2 , 3 , 4 ] .

Referências bibliográficas

1 - ARÉVALO-MARÍN, E. et al. The taming of Psidium guajava: natural and cultural history of a neotropical fruit. Front Plant Sci, v. 12, p.1-15, 2021. doi: 10.3389/fpls.2021.714763
2 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Agricultores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 23.
3 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 224.
4 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 5 ed. Fortaleza: UFC, 2024, p. 173.

Parceiros