Originária da América do Sul, ocorre principalmente na Argentina, Peru, Uruguai, Bolívia e Brasil. Suas principais indicações são: antidispéptica, desintoxicante, hepatoprotetora, hipoglicemiante, anti-inflamatória, analgésica, antiviral, antisséptica e antioxidante[1,2,3,4,5,6].
Subarbusto de até 1 m de altura, perene, ereto, bastante ramificado; caules de 80 a 100 cm de comprimento, trialados em toda sua extensão, desprovido de folhas ou com folhas reduzidas; inflorescências do tipo capitular, esbranquiçadas, dispostas ao longo dos ramos, sendo que algumas plantas possuem flores masculinas e outras, flores femininas, que aparecem nas interrupções do caule; fruto tipo aquênio, glabro, papus branco[1,2].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
- | Paraguai | Folha e caule | Tratamento da infertilidade e emenagoga. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1
]
|
- | - | Planta florida | tônica, antidiarreica, antichagásica, anti-helmíntica, Antirreumática, sudorífera, antianêmica, diurética, Hipoglicemiante, Antiasmática, digestiva, Hepatoprotetora, nas enfermidades da bexiga e rins. |
Infusão. |
- |
- |
[
1
]
|
- | - | - | Para o tratamento de gota, feridas, chagas venéreas e hanseníase. |
Infusão ou decocção: 60 g/L. |
Uso interno e externo (decocto forte para banhar o local afetado). |
- |
[
1
]
|
- | - | - | Tratamento da angina e anti-inflamatória (garganta). |
Decocção. |
Gargarejo. |
- |
[
1
]
|
- | Argentina | - | Tratamento da impotência masculina e infertilidade feminina. |
- |
- |
- |
[
1
]
|
- | Argentina | Parte aérea seca | Digestiva e hepatoprotetora. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Carqueja, carqueja-amarga, tiririca-de-babado e vassoura de botão | Brasil | Parte aérea seca | Hepatoprotetora, anti-helmíntica, anti-inflamatória e nas dores de estômago. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Carqueja, carqueja-amarga, tiririca-de-babado e vassoura de botão | Brasil | Parte aérea seca (à sombra) | Hipoglicemiante, febrífuga e no tratamento da lepra. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Carqueja, carqueja-amarga, tiririca-de-babado e vassoura de botão | Brasil | Folha fresca | Analgésica. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Carqueja | Uruguai | Parte aérea seca | Hipoglicemiante, Antirreumática, antidispéptica, febrífuga, antidiarreica, anti-helmíntica, orexígena, tônica, Hepatoprotetora, anti-helmíntica e nos casos de gastroenterites. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1 ,
2
]
|
- | Bolívia | - | Inseticida. |
Infusão. |
Uso externo. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Carqueja | Brasil | Planta florida | Antidispéptica. |
Infusão: 2,5 g (2,5 colheres de chá) em 150 mL (xícara de chá). |
Tomar 1 xícara (chá) 2 a 3 vezes ao dia. |
Usar com cautela quando associado com anti-hipertensivo e hipoglicemiante. O chá de carqueja não deve ser utilizado na gravidez. O uso crônico não deve exceder 30 dias. |
[
3
]
|
Carqueja | Brasil | Planta florida | Tônica hepática, aperiente, diurética, Hipoglicemiante, Antirreumática, anti-hipertensiva e útil no tratamento das afecções estomacais e intestinais. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
Carqueja | Porto Alegre/RS (Brasil) | Parte aérea | tônica, febrífuga, digestiva, diurética, antianêmica, Anti-helmíntica e antidiarreica. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Rio Grande do Sul (Brasil) | Parte aérea | Hipoglicemiante |
Chá. |
- |
- |
[
5
]
|
Carqueja | Brasil | Parte aérea | Antidispéptica. |
Infusão: 2,5 g (2,5 colheres de chá) em 150 mL (1 xícara de chá) de água. |
Tomar 1 xícara de chá de 2 a 3 vezes ao dia. |
Não na gravidez, pois pode promover contrações uterinas. Evitar a associação com medicamentos anti-hipertensivos e hipoglicemiantes. O uso de B. trimera pode causar hipotensão. |
[
5
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hepatotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato de acetato de etila: maceração de 2 kg do material vegetal (pó) em 25 L de acetato de etila. Rendimento: 145 g. Doses para ensaio: 10 e 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos submetidos à lesões hepáticas induzidas por faloidina. |
O extrato bruto apresentou atividade anti-hepatotóxica. |
[
15
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato aquoso: infusão 100 g do material vegetal (seco) em 3 L de água. Rendimento: 8%. Fração etanólica: 76%. Fração aquosa: 24%. Dose para ensaio: 3, 30 e 300 µg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss Webster submetidos ao teste de edema de pata induzido por carragenina. |
A fração etanólica apresentou melhor atividade anti-inflamatória. |
[
6
] |
Parte aérea |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 5 mL. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 100 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200 a 800 mg/kg. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMCs) estimuladas por fitohemaglutinina e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação linfocitária (MTT) e citotoxicidade (Azul Tripano). In vivo: Em ratos Wistar portadores de pleurisia induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do acúmulo de líquido pleural, de leucócitos polimorfonucleares e proteínas. |
O extrato de B. trimera apresenta atividade anti-inflamatória, dose-dependente, contudo demonstra citotoxicidade para PBMCs. |
[
18
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato aquoso: 400 g do material vegetal (seco) em 3 L de água quente. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar e camundongos Swiss CD-1 submetidos à inflamação induzida por carragenina, dextrano, ácido araquidônico, zimosan ou C16-PAF. |
Observou-se que o extrato (fração butanólica) apresentou atividade anti-inflamatória e analgésica, porém induziu lesões gástricas, principalmente em altas doses. |
[
14
] |
Antiadipogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso: decocção de 100 g do material vegetal (triturado) em 250 mL de água. Extrato metanólico: maceração 100 g do material vegetal (triturado) em 250 mL de metanol. Extrato aquoso: maceração de 100 g de material vegetal (triturado) em 250 mL de água. |
In vitro: Em pré-adipócitos da linhagem celular 3T3-L1 para avaliar adipogênese, e testes para investigar ação antioxidante.
|
Observou-se que os extratos aquosos apresentaram melhor atividade anti-adipogênica, contudo, todos os extratos apresentaram efeito antioxidante, dose-dependente. |
[
7
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Tintura: maceração do material vegetal em etanol a 98%. |
In vitro: Em microrganismos: Staphylococcus aureus (ATCC 29213), S. aureus (ATCC 6538), S. aureus (resistente à meticilina), Escherichia coli (ATCC 35218), Klebsiella pneumoniae (ATCC 700603), Pseudomonas aeruginosa (PAO1) e Candida albicans (ATCC 14053).
|
A tintura de B. trimera apresentou atividade antimicrobiana significativa. |
[
16
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: maceração de 100 g de material vegetal (pó) em água/etanol a 70% (1:1). |
In vitro: Determinação da atividade antioxidante através do radical DPPH, da quantificação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e óxdio nítrico (NO), e do fator de transcrição Nrf2. In vivo: Em ratos Fischer submetidos à hepatotoxicidade induzida por etanol. |
O extrato promoveu neutralização direta ou indireta dos radicais oxidativos. |
[
2
] |
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em água/etanol a 70% (1:1 v/v). Doses para ensaio: 10, 25 e 50 µg/mL. |
In vitro: Em linhagem celular humana SK-Hep-1 estimulada por PMA/ionomicina para determinar a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs).
|
O extrato de B. trimera modulou a produção de ROS, por inibir a atividade enzimática e a expressão da proteína quinase C, e também inibiu a fosforilação da subunidade p47phox da nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NAPH). |
[
3
] |
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em água/etanol a 70%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,5 a 50,0 g/mL. Doses para ensaio (in vivo): 600 mg/kg. |
In vitro: Em neutrófilos de ratos albinos Fischer incubados com extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio (ERO's) por quimioluminescência. In vivo: Em ratos albinos Fisher portadores de lesões gástricas induzidas por acetaminofeno, pré-tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos neutrófilos (ensaio de quimioluminescência) e níveis de ALT, AST, ERO’s. |
O extrato hidroalcoólico de B. trimera apresenta atividade antioxidante. |
[
12
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 23 kg do material vegetal (fresco). Rendimento: 0,05%. Doses para ensaio: 24, 48, 91 e 130 µg/mL. |
In vitro: Em parasita Schistosoma mansoni (BH) tratadas com óleo essencial de B. trimera.
|
O óleo essencial provocou mortalidade significativa de S. mansoni, principalmente na dose de 130 µg/mL. |
[
5
] |
Antiúlcera
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato aquoso: 5% (p/v) do material vegetal (seco) em água quente. Rendimento: 12% (p/p). Doses para ensaio: 1,0 e 2,0 g/kg. |
In vivo: Em camundongos F1 com lesões gástricas induzidas por estresse de contenção no frio, e ligadura pilórica. |
Observou-se que o extrato aquoso de B. trimera apresenta atividade antiúlcera, principalmente por inibir a secreção de ácido clorídrico (HCl) no estômago. |
[
11
] |
Antiulcerogênica e Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: água/etanol (9:1). Rendimento: 9,51%. Doses para ensaio: 3, 10 e 30 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar e camundongos Swiss com lesões gástricas induzidas por etanol e ácido acético. |
O extrato hidroalcoólico apresentou atividades antiulcerogênica e gastroprotetora, sem toxicidade. |
[
10
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em água/etanol a 70% (1:1). Rendimento: 8 a 9%. |
In vivo: Em ratos albinos Fischer submetidos à hepatotoxicidade por acetaminofeno. |
Observou-se que o extrato de B. trimera possui ação hepatoprotetora, devido a redução do estresse oxidativo provocado pelo acetaminofeno. |
[
4
] |
Hepatoprotetora e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: (9:1). Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss com esteatose hepática induzida por etanol e baixa ingestão proteica. |
O extrato hidroalcoólico possui ação hepatoprotetora e antioxidante, pois reduziu as lesões histológicas hepáticas, os níveis de lipoproteínas plasmáticas e hepáticas, e favoreceu o metabolismo de etanol. |
[
9
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água/etanol a 70% (1:1 v/v). Rendimento: 100 g. Doses para ensaio: 600 e 1200 mg/kg. |
In vitro: Determinação da atividade antioxidante através do radical DPPH. In vivo: Em ratas albinas Fischer com diabetes induzido por aloxana. |
O extrato apresentou efeito antioxidante, hipoglicemiante e hepatoprotetor, além de apresentar baixa toxicidade DL50 = 924,60 µg/mL. |
[
1
] |
Hipoglicêmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Frações: água, diclorometano e n-butanol. Doses para ensaio: 200 a 2000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Syzygium cumini. |
In vivo: Em camundongos Swiss normoglicêmicos ou portadores de hiperglicemia induzida por estreptozotocina, tratados (agudo ou durante 7 dias) com os extratos e frações vegetais, com posterior análise da glicemia, ingestão de alimentos e peso corporal. |
A fração aquosa de B. trimera apresenta atividade hipoglicemiante mais potente (tratamento durante 7 dias), na dose de 2000 mg/kg, além de não alterar a glicemia em animais normoglicêmicos, bem como a ingestão de alimentos e o peso corporal. |
[
13
] |
Regeneradora celular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato aquoso: 3:10 (p/v). Dose para ensaio: 100 mg/kg/dia. |
In vivo: Em ratos submetidos à hepatectomia parcial. |
Observou-se que o extrato aquoso de B. trimera apresenta efeito positivo na regeneração celular hepática. |
[
8
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Parte aérea seca |
100 g |
Parte aérea fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de parte aérea seca fragmentada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de parte aérea fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Como antidispéptica (BRASIL, 2018), nas dispepsias biliares e como hipoglicemiante.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Número da cápsula e quantidade |
Baccharis trimera (droga vegetal) |
N° 0 (250 a 260 mg) |
Q.s.p |
1 cápsula |
Pulverizar a droga vegetal (folha) e encapsular.
Como antidispéptica nas dispepsias biliares e como hipoglicemiante.
Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 3 vezes por dia, por no máximo 3 meses.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Parte aérea seca rasurada |
0,2 a 0,3 g ou 1 colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por decocção, por 5 minutos.
Como antidispéptica (BRASIL, 2018), nas dispepsias biliares e como hipoglicemiante.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o decocto duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Flavonoides
apigenina, luteolina, hispidulina, quercetina, nepetina, gencuanina, lupeol e kaempferol.
Lactonas sesquiterpênicas
Óleos essenciais
carquejol, calameno, eudesmol, eledol, nopineno, acetato de carquejila, β-cariofileno, nerodilol, cis-cariofileno, γ-elemeno, β-guaieno, Δ-cadineno, α- e β-pineno, canfeno e aromadendreno.
Outras substâncias
esqualeno, ácido crisosapônico, santonina, absintina, ácido resínico, articulina, articulina acetato, genkwanina, acacetina, 7,4-dimetil-apigenina, cirsimaritina, salvigenina, jaceidina, jaceosidina, ácido oleanólico e chondrillasterol.
Polifenóis
Resinas
Saponinas
Substâncias esteroidais
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação em crianças a partir de 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. Deve-se interrompido o uso duas semanas antes de cirurgias. O uso contínuo não deve ultrapassar 90 dias, contudo, preparação na forma de tintura deve ser restrito por no máximo duas semanas[1,2,4,5].
em gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol) e pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae.[1,2,3,4].
o uso prologado, doses altas ou pacientes muito sensíveis pode provocar hipersensibilização, hipotensão arterial ou alterações digestivas. Estudos de intoxicação aguda em humanos, não encontraram quaisquer alterações ou sinais de toxicidade. Doses excessivas e prolongadas podem provocar leucopenia. Alguns casos de hipoglicemia foram relatados, mesmo em pessoas normoglicêmicas[1,2,3,6].
nas indicações de gastrite e úlceras gástricas, o efeito é muito potencializado pelo uso concomitante de Maytenus spp. Evitar o uso simultâneo com anti-hipertensivos e hipoglicemiantes[1,4,6].
Referências bibliográficas
pode ser realizada por sementes, e principalmente por estacas com 15 cm de comprimento, utilizando-se preferencialmente as parte mais próxima da raiz, partes terminais próximas da gema apical são de difícil enraizamento. As estacas deverão ser inseridas em sacos plásticos contendo substrato solo, esterco e areia (3:2:1), e transferidas para viveiro (sombrite 50%), onde deverão permanecer por 60 dias. Após este período as mudas devem ser transferidas para local definitivo no campo (a pleno sol), em período chuvoso ou com irrigação diária. O espaçamento mais adensado, de 40 cm entre plantas e 40 cm entre linhas, evita o respingo de barro nas folhas promovido pela irrigação. Também são indicados espaçamentos de 0,50 cm x 0,30 cm ou 0,40 cm x 1,0 m. Para aumentar a produtividade/hectare é recomendado o espaçamento de 1 m x 0,5 cm. Desenvolve-se melhor em solo com alto teor de umidade, porém não encharcados [ 1 , 2 , 3 , 4 ] .
a irrigação pode ser realizada 2 vezes por semana. Deve-se renovar a cultura a cada 3 ou 4 anos [ 3 ] .
as folhas devem ser colhidas antes do florescimento, 15 cm acima do solo, no período da manhã (9 e 10 horas), de preferência na cheia ou nova. Podem ser realizadas de 2 a 3 colheitas ao ano [ 2 , 3 ] .
a secagem deve ser realizada em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Após este procedimento, a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada até 6 meses. A planta seca deve ser moída em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh. O medicamento fitoterápico deve ser preparado preferencialmente a partir de folhas secas [ 3 ] .
esta espécie pode ser atacada por cochonilhas e fungos [ 5 ] .
Referências bibliográficas