Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton & P.Wilson

Lípia, erva-cidreira-de-arbusto, falsa-melissa e chá-de-tabuleiro.

Família 
Informações gerais 

Originária da América do Sul, ocorrendo principalmente na Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Brasil e Argentina. Também pode ser encontrada no sul dos Estados Unidos, México e nas Antilhas. Cultivada para fins medicinais, cosmecêuticos, ornamentais e culinários. Suas principais indicações são: sedativa, antiespasmódica, antidispéptica, antitérmica, antiviral, antibacteriana, antiparasitária, antisséptica, hipotensora, cardiotônica, expectorante, anti-inflamatória, analgésica, antinociceptiva, anticonvulsivante e cicatrizante[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 157-167.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p.  158-164.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 131-134.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 525-526.
5 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 557-559.
6 - VIEIRA, R. F. (Ed.). Lippia alba. In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 383-39.
7 - HENNEBELLE, T. et al. Ethnopharmacology of Lippia alba. J Ethnopharmacol, v. 116, n. 2, p.211-222. doi: 10.1016/j.jep.2007.11.044
8 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 107-113.
9 - GILBERT, B. et al. Monografia de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 67-72.
10 - SILVA, T. D. et al. Lippia alba (erva-cidreira). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 363-369.
Descrição da espécie 

Arbusto ou subarbusto, perene, de morfologia variável, com até 2 m de altura, ramos ou caules finos, quadrangulares, esbranquiçados, quebradiços, podendo apresentar porte decumbente, ereto ou intermediário; folhas opostas, inteiras, ovada a oblongas, elípticas, ápice agudo a obtuso, estreitas na base, de bordos serreados, curto-pecioladas, membranáceas, pubescentes, com até 7 cm de comprimento, muito aromáticas; flores hermafroditas, reunidas em inflorescências axilares capituliformes, de eixo curto e tamanho variáavel, com brácteas ovais, cálice labiado e corola hipocrateriforme, rosa, lilás ou alva, e amarelo no interior do tubo; fruto esquizocarpo, subgloboso ou oboval, de coloração rósea-arroxeada, com cerca de 3 mm de diâmetro, mericarpos com superfície dorsal lisa, contendo 1 semente de cor marrom[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 158.
2 - HENNEBELLE, T. et al. Ethnopharmacology of Lippia alba. J Ethnopharmacol, v. 116, n. 2, p.211-222. doi: 10.1016/j.jep.2007.11.044
3 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 214-215.
4 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 558.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 525.
6 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p.131-132.
7 - VIEIRA, R. F. (Ed.). Lippia alba. In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 383.
8 - GILBERT, B. et al. Monografia de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 62-63.
9 - SILVA, T. D. et al. Lippia alba (erva-cidreira). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 363.
10 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 331.
Exibe Planta Medicinal: 
Nenhum
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Erva-cidreira Oriximiná (Pará, Brasil) Folha

Sedativa, digestiva, estomacal, antiflatulenta, antiespasmódica, anti-hipertensiva, antigripal e expectorante.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 1 ]
Erva-cidreira Comunidade Salamina/Putumuju (Maragogipe, Bahia) -

Calmante, antitussígena, digestiva, antiespasmódica, hipocolesterolemiante, anti-hipertensiva e antitérmica.

-

-

-

[ 2 ]
Salvia sija Guatemala Folha e flor

Expectorante, antitussígena, antitérmica, no tratamento de bronquite, dor de garganta ou no peito.

-

-

-

[ 3 ]
- Ponta Grossa (Porto Alegre, Brasil) Folha

Sedativa.

-

-

-

[ 4 ]
- Pontes/Lacerda e Comodo (Mato Grosso, Brasil) Folha

Sedativa.

Infusão ou xarope.

-

-

[ 4 ]
- Quilombola de Olho D’água dos Pires (Esperantina, Piauí, Brasil) Folha

Antigripal e no tratamento de dor de garganta.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- Sapucaia (Bahia, Brasil) -

Antiflatulenta, sedativa, anti-hipertensiva e analgésica.

-

-

-

[ 4 ]
- Oaxaca e Istmo Tehuantepec (México) Folha

No tratamento de dores estomacais.

-

-

-

[ 4 ]
- Livingston (Guatemala) Folha

No tratamento de doenças de pele.

Maceração.

Lavar o local.

-

[ 4 ]
- Livingston (Guatemala) Folha

No tratamento da dor de cabeça.

Cataplasma.

-

-

[ 4 ]
- Livingston (Guatemala) Folha

Antitussígena, no tratamento de náusea, vômito e flatulência.

Infusão, decocção e inalação.

-

-

[ 4 ]
- Itacaré (Bahia, Brasil) -

No tratamento de problemas digestivos em geral.

-

-

-

[ 4 ]
- San Jose de Pare-Boyacá (Colômbia) -

No tratamento de problemas digestivos em geral, antidiarreica, antigripal, antitussígena e analgésica.

-

-

-

[ 4 ]
- Igarassu (Pernambuco, Brasil) Folha

No tratamento de problemas digestivos em geral e anemia.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- Vale do Ribeira (São Paulo, Brasil) Folha

No tratamento de feridas.

-

Uso local.

-

[ 4 ]
- Vale do Ribeira (São Paulo, Brasil) Raiz e folha

Anti-hipertensiva, sedativa, no tratamento de problemas digestivos em geral, náuseas, vômitos, bronquite.

Infusão e xarope.

-

-

[ 4 ]
Cidreira Nordeste (Brasil) Folha e caule

Ansiolítica, calmante, antiespasmódica, antidiarreica, útil no tratamento de doenças digestivas, hepática e cardíaca.

Infusão e decocção. 

-

-

[ 5 ]
Erva-cidreira Comunidade Marron (Mata Atlântica, Brasil) -

Calmante, antiespasmódica, indigestão, anti-hipertensiva, hipocolesterolemiante e antitérmica.

-

-

-

[ 6 ]
Falsa-melissa, erva-cidreira, sálvia-da-gripe Brasil Folha

Sedativa, espasmolítica, expectorante, antisséptica e no tratamento de infecções respiratórias.

-

-

-

[ 7 ]
Erva-cidreira Ceará (Nordeste, Brasil) Folha

Calmante, ansiolítica, estomacal, tônica e antidiarreica.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 8 ]
Oraganillo, poleo, mejorana, ponto alivio e licorice verbena Colômbia (Zona Tropical) Folha

Cardiotônica, expectorante, antiartrítica, antirreumática, hipocolesterolemiante, útil no tratamento de problemas digestivos e dor de cabeça.

Infusão.

-

-

[ 9 ]
Erva-cidreira, chá-de-tabuleiro, cidrila, cidreira-brava e falsa-melissa Nordeste (Brasil) Folha (quimiotipos: citral/mirceno e citral/limoneno)

Calmante, espasmolítica e analgésica.

Chá.

-

-

[ 10 , 11 ]
Alecrim-do-campo, alecrim-selvagem, cidreira-carmelitana, salva-do-Brasil e salva-brava Nordeste (Brasil) Folha (quimiotipo: carvona/limoneno)

Mucolítica.

Chá.

-

-

[ 12 ]
- Venezuela Planta toda

Indutora do sono.

-

Associar com Plantago major e alface.

-

[ 13 ]
Salvia sija, juanilama, mastranto e salvia santa. Guatemala -

Antisséptica, adstringente, emenagoga, espasmolítica, estomáquica, expectorante, febrífuga e sudorífera.

-

-

-

[ 13 ]
Salvia sija, juanilama, mastranto e salvia santa Guatemala -

Descongestionante das vias respiratórias e no tratamento de resfriados.

Extrato etanólico.

Uso externo na forma de fricções.

-

[ 13 ]
Salvia sija, juanilama, mastranto e salvia santa Guatemala Folha (triturada)

Indutora do sono.

-

Inalação.

-

[ 13 ]
- Argentina -

Expectorante e anti-hemorroidária.

-

-

-

[ 13 ]
Salvia sija, juanilama, mastranto e salvia santa Guatemala Folha e flor

Antiespasmódica, antidiarreica, antidispéptica, carminativa, antiemética, antiasmática, anticatarral, antitussígena, sedativa, antiartrítica, analgésica (dor muscular e de dente), anti-hipertensiva, no tratamento de doenças venéreas, cutâneas e no pós-parto.

Decocção.

-

-

[ 13 ]
Capim do negro, mirto, salvia betônica e sonora México Caule fresco.

No tratamento pós-parto.

-

-

-

[ 13 ]
Pronto alivio. Quita dolor, menta americana, anis de Espanha e toronjil mentol Colômbia e Cuba -

Sedativa, hipoglicemiante, diaforética, emenagoga, antiespasmódica e digestiva.

-

-

-

[ 13 ]
Jaunilama Costa Rica -

No tratamento de resfriado.

Extrato etanólico.

Uso externo na forma de fricções.

-

[ 13 ]
Jaunilama Costa Rica Folha e inflorescência

Antiespasmódica (hepática), sudorífica, expectorante e emenagoga.

Infusão.

-

-

[ 13 ]
- - -

Antitussígena e no tratamento de resfriado.

Infusão.

-

-

[ 13 ]
Mastranto e orozul Panamá Folha

Digestiva e antiespasmódica (hepática).

Infusão.

Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia.

-

[ 13 ]
Erva-cidreira Botucatu-SP (Brasil) Parte aérea

Ansiolítica, calmante, antiespasmódica, antiflatulenta, digestiva e expectorante.

Infusão: 1 a 3 g (1 a 3 colheres de chá) do material vegetal em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Tomar 1 xícara de chá de 3 a 4 vezes ao dia.

Dose alta pode provocar irritação gástrica, bradicardia e hipotensão.

[ 14 ]
Brisée e lamerik Martinica Folha

Antigripal.

 Decocção.

Via oral.

-

[ 15 ]
Santa María, toronjil, malojillo e extranjero Venezuela Parte aérea

Antigripal.

Decoccão.

Via oral.

-

[ 15 ]
Quitadolor Cuba Parte aérea

Analgésica.

Infusão.

Via oral.

-

[ 15 ]
- Guatemala Folha

Antitussígena.

Decocção.

Via oral.

-

[ 15 ]
- Honduras Folha

Antigripal e antitussígena.

-

-

-

[ 15 ]
Santa María, toronjil, malojillo e extranjero Trinidade -

Antigripal e antitérmica.

-

-

-

[ 15 ]

Referências bibliográficas

1 - OLIVEIRA, D. R. et al. Ethnopharmacological study of two Lippia species from Oriximiná, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 108, n. 1, p.103-108, 2006. doi: 10.1016/j.jep.2006.04.018
2 - DE SANTANA, B. F. et al. Ethnomedicinal survey of a maroon community in Brazil's Atlantic tropical forest. J Ethnopharmacol, v. 181, p.37-49, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.01.014
3 - CACERES, A. et al. Plants used in Guatemala for the treatment of respiratory diseases. 1. Screening of 68 plants against gram-positive bactéria. J Ethnopharmacol, v. 31, n. 2, p.193-208, 1991. doi: 10.1016/0378-8741(91)90005-x
4 - HENNEBELLE, T. et al. Ethnopharmacology of Lippia alba. J Ethnopharmacol, v. 116, n. 2, p.211-222. doi: 10.1016/j.jep.2007.11.044
5 - MAGALHÃES, K. N. et al. Medicinal plants of the Caatinga, northeastern Brazil: Ethnopharmacopeia (1980-1990) of the late professor Francisco José de Abreu Matos. J Ethnopharmacol, v. 237, p.314-353, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2019.03.032
6 - DE SANTANA, B. F. et al. Ethnomedicinal survey of a maroon community in Brazil's Atlantic tropical forest. J Ethnopharmacol, v. 181, p.37-49, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.01.014
7 - ANDRIGHETTI-FRÖHNER, C. R. et al. Antiviral evaluation of plants from Brazilian Atlantic Tropical Forest. Fitoterapia, v. 76, n. 3-4, p.374-378, 2005. doi: 10.1016/j.fitote.2005.03.010
8 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 124.
9 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 304.
10 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 214-215.
11 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 525.
12 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 525.
13 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 558.
14 - LIMA, G. P. P. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Saúde - Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 17.
15 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 331-332.

Analgésica

Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico (50:50 p/p). Rendimento: 4,2%. Dose para ensaio: 1 g/kg.

In vivo:

Em camundongos albino tratados com extratos vegetais, submetidos aos testes de contorção abdominal e movimento de cauda.

Neste estudo, das 17 espécies vegetais, Lippia alba, Piper abutiloides, P. cincinnatoris, P. lindbergii e Tillandsia usneoides apresentam atividade analgésica significativa.

[ 39 ]

Anestésica

Anestésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 3 à 1000 µg/mL.

In vitro:

Em nervos ciáticos de ratos Wistar (Rattus norvegicus), estimulados por frequência elétrica (0,2 Hz) e incubados com o óleo essencial, para determinar parâmetros eletrofisiológicos (reóbase, cronaxia e Vpp).

 

Observou-se que o óleo de L. alba deprime a excitabilidade do nervo ciático, demonstrando atividade anestésica, dependente da concentração.

[ 8 ]

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e flor

Óleo essencial (quimiotipo carvona): 1 kg do material vegetal, por destilação à vapor.

Doses para ensaio: 12,5 à 25 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes do labirinto em T elevado e campo aberto, pré-tratados com os óleos vegetais, com posterior análise de parâmetros comportamentais.

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade ansiolítica, além da ausência de alteração locomotora.

[ 21 ]

Anti-quorum sensing

Anti-quorum sensing
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial (quimiotipos: limoneno/carvona e geranial/neral): 500 g do material vegetal em 4 L de água, por hidrodestilação e hidrodestilação assistida em micro-ondas. Concentrações para ensaio:  0,025 à 1,25 µg/mL. Outras espécies em estudo: Ocotea sp., Swinglea glutinosa, Elettaria cardamomum, Zingiber officinale e Minthostachys mollis.

In vitro:

Em cultura de Escherichia coli (plasmídeo pJBA132) e Pseudomonas putida (plasmídeo pKRC12), incubadas com N-acil-homoserina lactona (AHL) e óleos essenciais, com posterior análise de atividade anti-quorum (QS).

 

Observou-se que L. alba e Ocotea sp. apresentam atividade anti-QS, principalmente para plasmídeo sensor pJBA123.

[ 7 ]
Planta toda e folha

Óleos essenciais: por destilação à vapor e hidrodestilação assistida por micro-ondas. Concentrações para ensaio: 0,01 à 300 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de Chromobacterium violaceum (CV026), estimulada por N-acil-homoserina lactona (C6-HSL) e incubada com os óleos vegetais, com posterior análise dos níveis de violaceína (quorum sensing-QS).

Em cepas de Staphyloccus aureus, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do diâmetro da zona de inibição (mm).

 

Observou-se que L. alba (quimiotipo geranial: neral) inibe o mecanismo QS, demonstrando atividade antibacteriana.

[ 17 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e flor

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 88%.

In vitro:

Em cultura de Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e S. pyogenes, submetidas ao teste de disco-difusão, para determinar a zona de inibição (mm).

 

Neste estudo, foram analisadas 68 espécies vegetais, dentre as quais Physalis philadelphica e Lippia alba apresentam atividade antibacteriana mais potente.

[ 38 ]
Folha

Óleo essencial: 236 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,52%. Concentrações para ensaio: 3 à 50 µg/mL.

In vitro:

Em diferentes culturas de Staphylococcus aureus, incubadas com óleo essencial na presença de eritromicina, submetidas ao teste antibacteriano por contato gasoso e disco-difusão (com eritromicina) em ágar para determinar a zona de inibição (mm). 

 

O óleo essencial de L. alba apresenta ação antibacteriana, demonstrando sinergismo significativo quando associado ao antibiótico eritromicina.

[ 28 ]

Antibacteriana e Antibiofilme

Antibacteriana e Antibiofilme
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: extração de 1 kg do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,0625 à 4 mg/mL.

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus, submetida ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM), formação de biofilme (cristal violeta).

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade antibacteriana e antibiofilme.

[ 5 ]

Antibacteriana e Antioxidante

Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato etanólico: a partir do material vegetal seco ou fresco. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila e hidroalcoólica. Concentrações para ensaio: 1 à 2000 µg/mL.

In vitro:

Determinar atividade antioxidante através do radical DPPH.

Em cepas de Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Streptococcus mutans e cepas multirresistentes, incubadas com o extrato vegetal e frações, para determinar concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que o extrato etanólico a partir do material vegetal fresco de L. alba apresenta atividades antibacteriana e antioxidante mais potentes.

[ 11 ]

Antibiofilme

Antibiofilme
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Óleo essencial: por destilação à vapor. Rendimento: 0,5%. Concentrações para ensaio: 0,001 à 0,1 mg/100 mL. Outra espécie em estudo: Cymbopogon citratus.

In vitro:

Em biofilme de Streptococcus mutans, inoculado com os óleos essenciais, para determinar concentração mínima de erradicação do biofilme (MBEC).

Em células de ovário de hamster, incubadas com óleos essenciais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT e ELISA).

 

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba e C. citratus, apresentam atividade antibiofilme, com MBEC = 95,8% e 95,4% respectivamente, além da ausência de citotoxicidade.

[ 3 ]

Anticonvulsivante

Anticonvulsivante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial (quimiotipos: citral, limoneno e mirceno). Doses para ensaio: 50 à 800 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de convulsões induzidas por pentilenotetrazol (PTZ), pré-tratados com o óleo vegetal (i.p. ou oral), associado ou não com diazepam, com posterior análise do tempo de latência e ocorrência de convulsão e morte, e caracterização da convulsão severa.

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba apresentam atividade anticonvulsivante, além de sinergismo com diazepam.

[ 23 ]

Antiespasmódica

Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1 à 3000 µg/mL.

In vitro:

Em segmentos da traqueia isolada de ratos Wistar (Rattus norvegicus), incubados com óleo essencial, ACh, KCl e BaCl2, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade antiespasmódica, através do bloqueio dos canais de cálcio.

[ 15 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial (rico em linalol): a partir do material vegetal (seco), por destilação à vapor. Concentrações para ensaio: 1 à 5 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de dermatófitos de humanos, Trichophyton rubrum, Microsporum gypseum e Epidermophyton flocosum, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM), análise da atividade fungicida e fungistática, atividade inibitória das enzimas peptidase/queratinase na presença dos substratos albumina e queratina (SDS-PAGE).

 

O óleo essencial rico em linalol de L. alba inibe a atividade das enzimas peptidase e queratinase, demonstrando ação antifúngica.

[ 14 ]
Folha

Extrato: maceração de 216,73 g do material vegetal (fresco) em etanol à 95%. Rendimento: 5,83 g. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila, butanol e hidroalcoólica. Rendimento: 1,13, 0,15, 0,08, 0,26 e 0,35 g, respectivamente.

In vitro:

Em cultura de Candida albicans, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis, C. tropicalis, Cryptococcus gatti e C. neoformans, incubadas com extrato e frações vegetais, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM).

Em cultura de C. glabrata incubadas com a fração butanólica associada com anfotericina B, itraconazol e fluconazol, para determinar a concentração inibitória fracionária (FIC) e o índice de concentração inibitória mínima (FICI).

 

O extrato e frações de L. alba apresentam atividade antifúngica, contudo a fração butanólica demonstra sinergismo significativo quando associada aos antifúngicos fluconazol e itraconazol.

[ 31 ]
Folha

Óleo essencial: 40 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,10% (p/p).

Extrato: maceração de 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL etanol à 70%. Rendimento: 32,30%.

In vitro:

Em cultura de Candida albicans incubada com óleo ou extrato vegetal, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).

 

Neste estudo, das 35 espécies vegetais, os óleos essenciais de Aloysia triphylla, Anthemis nobilis, Cymbopogon martini, C. winterianus, Cyperus articulatus, C. rotundus, Lippia alba, Mentha arvensis, M. piperita, Menha spp., Mikania glomerata, Stachys byzantina e Solidago chilensis, apresentam atividade antifúngica, exceto os extratos etanólicos.

[ 32 ]

Antifúngica e Antitumoral

Antifúngica e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 150 g do material vegetal (fresco), por destilação a vapor. Rendimento: 0,21%. Concentrações para ensaio: 0 à 100 µg/mL.

In vitro:

Em células de melanoma murino (B16F10Nex2), de adenocarcinoma de pulmão humano (A549), de câncer mama humano (MCF-7) e endoteliais da veia umbilical de humano (HUVEC), incubadas com óleo essencial, com posterior análise de viabilidade celular (ensaio MTT).

Em cepa de Candida tropicalis, C. dubliniensis, C. glabata, C. parapsilosis, C. krusei, C. albicans, Cryptococcus gatti, C. neoformans, Saccharomyces cerevisiae, Eschericia coli, Serratia marcescens, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus epidermidis e Enterococcu faecalis, submetidas ao teste disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade antifúngica e antitumoral (B16F10Nex2 e A549), além da ausência de citotoxicidade.

[ 6 ]

Antifúngica e Citotóxica

Antifúngica e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e caule

Óleos essenciais (quimiotipos: carvona e citral): 300 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação assistida por micro-ondas. Concentrações para ensaio: 31,25 à 500 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células Vero e HeLa, incubadas com óleo essencial, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em cepas de Candida parapsilosis, C. krusei, Aspergillus flavus e A. fumigatus, incubadas com óleo essencial, submetidas aos testes de microdiluição e macrodiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba, quimiotipo citral, apresenta atividade citotóxica e antifúngica (A. fumigatus e C. krusei) mais potente.

[ 18 ]

Antigenotóxica

Antigenotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: hidrodestilação assistida por micro-ondas. Concentrações para ensaio: 0,4 à 0,8%. Outras espécies em estudo: Lippia citriodora, L. dulcis, L. graveolens, L. micromera e L. origanoides.

In vitro:

Em cepas de E. coli submetidas a radiação ultravioleta (UV, 1,4 e 27,0 J/m2) e incubadas com óleo essencial, com posterior análise da genotoxicidade (ensaio SOS Chromotest).

Determinar atividade antioxidante através da Capacidade de Absorção do Radical de Oxigênio (ORAC).

 

Observou-se que os óleos essenciais de L. graveolens (quimiotipo timol), L. origanoides (quimiotipos carvacrol e timol), L. alba (quimiotipo citral e mircenona), L. citriodora (quimiotipo citral) e L. micromera (qumiotipo timol) apresentam atividade antigenotóxica mais potentes, sendo promissoras para fotoproteção e prevenção do câncer de pele.

[ 27 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,25% Outra espécie em estudo: Lippia alba f. intermedia.

In vitro:

Em culturas de Candida albicans, C. parapsilosis, C. guilliermondii, Cryptococcus neoformans, Trichophyton rubrum, Lactobacillus casei, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, incubadas com os óleos essenciais e submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a zona de inibição (cm).

 

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba e L. alba f. intermedia apresentam atividade antimicrobiana.

[ 24 ]

Antimicrobiana e Citotóxica

Antimicrobiana e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e flor

Óleo essencial: extração do material vegetal (seco), por destilação à vapor. Concentrações para ensaio: 5 à 500 µg/mL.

In vitro:

Em patógenos periodontais, Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Fusobacterium nucleaatum, Porphyromonas gingivalis e Bacteroides fragilis, submetidos ao teste de macrodiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).

Em osteoclastos maduros (OCs) de humanos, incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT), apoptose (ensaio TUNEL) e expressão do receptor Fas e metaloproteinase-9 (Imuno-histoquímica).

 

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba apresentam atividade antimicrobiana e citotóxica, sendo promissora para o tratamento da periodontite.

[ 12 ]
Folha e flor

Extrato: 400 g do material vegetal (pó)) em etanol. Frações:  n-hexano, clorofórmio e acetato de etila. Concentração para ensaio: 500 (μg/disco) e 2,5 à 100 µg/mL.

In vitro:

Em cepas de Bacilus subtilis, B. megaterium, Staphylococcus aureus, Sarcina lutea, Escherichia coli, Shigella dysenteriae, Salmonella typhi, S. paratyphy, Vibrio mimicus, V. parahemolyticus, Saccharromyces cerevaceaeAspergillus flavus, A. niger e Candida albicans, submetidas ao teste de disco-difusão em água, com posterior análise do diâmetro da zona de inibição (mm).

Determinar a letalidade média (DL50) dos extratos e frações vegetais em Artemia spp.

 

Observou-se que L. alba apresenta atividade antimicrobiana (fração de clorofórmio) e citotóxica (fração de n-hexano e extrato etanólico).

[ 16 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 1 kg do material vegetal (seco) em solução hidroalcoólica. Rendimento: 1 L.

In vitro:

Determinar atividade antioxidante através do radical DPPH, peroxidação lipídica e radical hidroxila (OH).

Em cultura de Escherichia coli (IC 188) e linhagem isogênica (IC 203), incubadas com os extratos vegetais, associados ou não com tert-butil-hidroperóxido (TBH), com posterior análise da mutagenicidade.

 

Neste estudo, foram analisadas 45 espécies de plantas, dentre as quais Lippia alba, Curcuma longa, Tamarindus indica, Pimenta dioica, Rheedia aristata apresentam ação antioxidante, contudo apenas P. dioica apresenta potencial antimutagênico.

[ 37 ]
Folha e caule

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 1,0 à 20 g/L.

In vitro:

Determinar de atividade antioxidante, através da oxidação do ácido linoleico, com posterior análise da peroxidação lipídica.

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade antioxidante equivalente à vitamina E.

[ 22 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor, Folha, Caule, Raiz

Óleo essencial (quimiotipos citral e carvone): 100 g do material vegetal (fresco e seco) em 0,5 L água (hidrodestilação assistida por micro-ondas). Concentrações para ensaio: 3,7 à 300 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células Vero, incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (CC50); e infectadas com Trypanosoma cruzi (forma tripomastigota), incubadas com os óleos essenciais, com posterior análise da morte parasitária (corante de Giemsa).

Em cultura celular de T. cruzi (formas epimastigota e tripomastigota), incubadas com óleos essenciais (Azul de tripan), para determinar a concentração inibitória media (CI50).

 

Neste estudo, o quimiotipo citral apresenta atividade antiprotozoária mais potente, contudo exibe alta citotoxicidade.

[ 4 ]
Parte aérea

Óleo essencial: hidrodestilação assistida por micro-ondas. Rendimentos: 0,3 à 1%. Concentrações para ensaio: 0 à 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Lippia citriodora, L. micromera, L. origanoides e L. dulcis.

In vitro:

Em cultura de Trypanosoma cruzi (epimastigota) e Leishmania chagasi (promastigota), incubadas com com óleos essenciais, com posterior contagem parasitária em hemocitômetro.

Em células Vero (linhagem de macacos) infectadas com T. cruzi (tripomastigota) e células THP-1 (leucêmica de humanos) infectadas com L. chagasi (promastigota), incubadas com óleos essenciais, com posterior análise do nível de infecção celular (coloração de Giemsa).

Em células Vero e THP-1 incubadas com óleos essenciais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT).

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba e L. origanoides apresentam atividade antiprotozoária contra de T. cruzi e L. chagasi, respectivamente, além da ausência de citotoxicidade.

[ 25 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por hidrodestilação assistida por micro-ondas. Concentrações para ensaio: 0,02 à 900 µg/mL. Outra espécie em estudo: Lipia citriadora.

In vitro:

Em células Vero incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em células Vero infectadas com vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), incubadas com óleos essenciais (antes e após a adsorção viral), com posterior análise da reprodução viral através da concentração inibitória media (CI50).

 

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba e L. citriodora apresentam atividade antiviral (antes da adsorção viral), contudo L. alba demonstra menor citotoxicidade.

[ 33 ]
-

Óleo essencial: material vegetal (seco), por hidrodestilação assistida por micro-ondas. Rendimento: 0,4% (p/p). Concentrações para ensaio: 3,7 à 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Lippia origanoides, Oreganum vulgare e Artemisia vulgaris.

In vitro:

Em células Vero incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da citotoxicidade (MTT).

Em células Vero infectadas por vírus da febre amarela (YFV), incubadas com os óleos vegetais (antes e após a adsorção viral), para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e a reprodução viral.

 

Observou-se que os óleos essenciais das plantas analisadas, apresentam atividade antiviral, além da ausência de citotoxicidade.

[ 34 ]
Parte aérea

Extrato: maceração de 840 g do material vegetal (seco) em etanol/água (80:20). Frações: hidroalcoólica, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Rendimento: 10%, 0,3%, 0,3% e 1,3%, respectivamente. Outras espécies em estudo: Araucaria augustifolia, Bromelia antiacantha, Cuphea carthagenensis, Tillandsia usneoides e Wilbrandia ebractaeata.

In vitro:

Em células Vero infectadas por vírus da Herpes Simples 1 (HSV-1) e poliovírus (PV-2), incubadas com extratos e frações vegetais, com posterior análise da concentração citotóxica média (CC50), concentração efetiva média (CE50) e índice de seletividade (CC50/CE50).

 

Observou-se que as frações de n-butanol e acetato de etila de L. alba apresentam atividade antiviral mais potente.

[ 35 ]
Folha e caule

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol ou água (infusão). Concentrações para ensaio: em diferentes concentrações.

In vitro:

Em cultura de células Vero, rim bovino (MDBK) e rim canino (MDCK), infectadas por vírus da Herpes Simples (HSV-1 e 2), vírus da diarreia bovina (BVDV-1) e influenza A (Inf A), respectivamente, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração efetiva média (CE50) e concentração citotóxica média (CC50).

Em cultura de células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMC), infectadas com vírus da imunodeficiência tipo 1 (HIV-1), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da expressão do antígeno p24 (ELISA).

 

Neste estudo, das 15 espécies vegetais, observou-se que Coronopus didymus, Juglans australis e Lippia alba apresentam atividade antiviral contra BVDV-1, HSV e Inf A, respectivamente.

[ 36 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 12,5 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas induzidas por indometacina, pré-tratados com extrato vegetal (agudo e subagudo), com posterior análise da secreção gástrica (volume e pH), macroscópica e homogenato (grupo sulfidrila e proteínas) do estômago.

Observou-se que o uso agudo e subagudo de L. alba apresenta eficácia na prevenção de ulceras gástricas induzidas por acetaminofeno.

[ 29 ]

Hipolipemiante

Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial (quimiotipos: carvona, piperitona, tagetenona e citral). Concentrações para ensaio: 3,2 à 32 µg/mL.

In vitro:

Em células de hepatoma (HepG2) e de adenocarcinoma pulmonar (A549) de humanos, incubadas com os óleos essenciais, com posterior análise da concentração de lipídeos totais (saponificáveis e não saponificáveis); em células marcadas por acetato(14C) com posterior quantificação de colesterol e outros metabólitos da Via do Mevalonato, expressão de 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA redutase (HMGCR) e permeabilidade celular (coloração de DAPI).

 

Observou-se que L. alba apresenta atividade hipolipemiante, pois inibe diferentes vias lipogênicas.

[ 10 ]

Miorrelaxante e Sedativa

Miorrelaxante e Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: percolação de 50 g do material vegetal (pó) em etanol à 40, 60 e 80%. Rendimento: 37,98, 27,36 e 17,32 g, respectivamente. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal, e posteriormente aos testes de sono e convulsão induzidos por pentobarbital e pentilenotetrazol, respectivamente, Rota-Rod e temperatura corporal.

Em camundongos Swiss tratados com formulações spray-dried (dióxido de silício coloidal e dióxido de silício coloidal/β-ciclodextrina) a partir do extrato etanólico à 80%, e submetidos ao teste do sono induzido por pentobarbital.

Observou-se que o extrato etanólico à 80% apresenta atividade sedativa e miorrelaxante significativa, bem como a formulação spray-dried contendo como excipiente apenas o dióxido de silício coloidal.

[ 40 ]
Parte aérea

Extrato: percolação de 50 g do material vegetal (pó) em etanol à 40, 60 e 80 % (v/v). Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos a convulsão e sono induzidos por pentilenotetrazol e pentobarbital, respectivamente, ao ensaio Rota-Rod e análise da temperatura corporal.

Observou-se que o extrato etanólico à 80% de L. alba apresenta ação sedativa e miorrelaxante mais potente.

[ 20 ]
Folha

Óleos essenciais (quimiotipos: citral/β-mirceno/limoneno, citral/limoneno e carvona/limoneno): 1 kg do material vegetal por hidrodestilação a vapor. Concentrações para ensaio: 10 à 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do óleo vegetal, com posterior análise dos testes do Labirinto em cruz elevado, Campo aberto, Rota-rod e temperatura retal.

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba apresentam atividade sedativa, miorrelaxante e hipotérmica, contudo sem alteração locomotora.

[ 30 ]

Quimiopreventiva

Quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e flor

Óleos essenciais (quimiotipos: citral e carvona/limoneno): 300 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação assistida por micro-ondas. Concentrações para ensaio: 0,9 à 450 mg/mL

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli, incubadas com extrato vegetal e bleomicina, com posterior análise da genotoxicidade (Cromoteste SOS) e antigenotoxicidade (danos no DNA), através do Fator de Indução (FI).

 

Observou-se que os óleos essenciais de L. alba apresentam atividade quimiopreventiva, além da ausência de genotoxicidade

[ 9 ]

Redutora da frequência cardíaca

Redutora da frequência cardíaca
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 65 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,077 à 77 mg/mL. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis e Cymbopogon citratus.

In vitro:

Em corações isolados de ratos (Rattus norvegicus albinus), submetidos a perfusão pelo método de Langendorff, com posterior análise da força de contração e frequência cardíaca.

 

Observou-se que os extratos das espécies em estudo reduziram a frequência cardíaca, contudo não houve alteração na força cardíaca.

[ 13 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1 à 600 µg/mL.

In vitro:

Em miométrio de ratas Wistar (Rattus norvegicus), incubado com óleo essencial, KCl, BaCl2, ACh, oxitocina e serotonina, com posterior análise da contração muscular.

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, dependente da concentração, por inibição dos canais de cálcio.

[ 1 ]
Folha, Caule e flor

Óleos essenciais (quimiotipos: citral e linalol): a partir do material vegetal (seco), por destilação à vapor. Rendimento: 0,67 à 1,15%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 0,3 à 300 µL/mL.

In vitro:

Em duodeno e íleo isolados de ratos Sprague-Dawley, incubados com óleos essenciais, acetilcolina, verapramil e L-NAME, com posterior análise da contratilidade muscular, níveis de óxido nítrico e cálcio.

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba, quimiotipo citral, apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, mais potente.

[ 19 ]
Folha

Óleo essencial: material vegetal (seco) por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 1 à 1000 µg/mL.

In vitro:

Em anéis da aorta de ratos Wistar, com ou sem endotélio, incubados com acetilcolina, L-fenilefrina, tetraetilamônio, nifedipina, cloreto de cálcio e cloreto de potássio, com posterior análise de contratilidade.

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta efeito relaxante, através do bloqueio dos canais cálcio.

[ 26 ]

Vasorelaxante

Vasorelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1 à 1000 µg/mL.

In vitro:

Em anéis aórticos de ratos Wistar (Rattus norvegicus), com endotélio preservado ou não, incubados com o óleo vegetal, KCl, ACh, BaCl2, L-NAME, BAY-K 8644, forbol 12,13-dibutirato, fenilefrina, nifedipina, indometacina e iberiotoxina com posterior análise da contratilidade muscular.

 

Observou-se que o óleo essencial de L. alba apresenta atividade vasorelaxante, dependente dos mediadores endoteliais (óxido nítrico e cicloxigenase).

[ 2 ]

Referências bibliográficas

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Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 36, 2011.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 56, 2018.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 117, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha e sumidade florida seca

100 g

Folha e sumidade florida fresca

200 g

                                                                 * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 

Modo de preparo
Tintura: pesar 100 g de folha e sumidade florida seca, rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
 
Alcoolatura: pesar 200 g de folha e sumidade florida fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Principais indicações

Transtornos depressivos e migrânea (CONDE et al., 2011; CARMONA et al., 2013).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Alpinia speciosa (folha seca)

5 g

Cecropia spp. (folha seca)

10 g

Lippia alba (folha e sumidade florida seca)

5 g

Olea europaea (folha seca)

10 g

Phalaris canariensis (semente seca)

10 g

Fase B: (alcoolaturas)

 

Alpinia speciosa (folha)

2,5 mL

Cecropia spp. (Folha)

5 mL

Crataegus rhipidophylla (folha -tintura)

20 mL

Lippia alba (folha)

2,5 mL

Olea europaea (folha)

5 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as sementes em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar as folhas secas pesadas e rasuradas e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.

Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.

Principais indicações

Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca leve.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Aloysia polystachya, Erythrina mulungu, Lippia alba, Melissa officinalis e Passiflora incarnata

       1:1:1:1:1

 
Modo de preparo

Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.

Principais indicações

Ansiedade e depressão.

Posologia

Uso oral: Tomar 30 gotas, 3 vezes ao dia, por 60 dias.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha e sumidade florida seca

100 g

Folha e sumidade florida fresca

200 g

                                                                   * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha e sumidade florida seca, rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folha e sumidade florida lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Hipertensão arterial leve.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Lippia alba  (droga vegetal)

N° 0 (180 a 200 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Pulverizar a droga vegetal (folhas) e encapsular.

Principais indicações

Transtornos depressivos e migrânea (CONDE et al., 2011; CARMONA et al., 2013).

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 6 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Lippia alba  (droga vegetal)

N° 0 (210 a 220 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Pulverizar a droga vegetal (folhas) e encapsular.

Principais indicações

Hipertensão arterial leve.

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 7 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A: (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Erythrina mulungu (entrecasca seca)

5 g

Lippia alba (folha e flor seca)

10 g

Melissa officinalis (folha seca)

10 g

Mentha spicata (parte aérea seca)

7,5 g

Ocimum gratissimum (folha e flor seca)

5 g

Fase B: (alcoolaturas)

 

Aloysia polystachya (folha)

150 mL

Erythrina mulungu (entrecasca)

15 mL

Hymenaea courbaril (entrecasca)

10 mL

Lactuca sativa (raiz e talo)

5 mL

Lavandula officinalis (folha)

10 mL

Lippia alba– variedade maior (folha e flor)

10 mL

Melissa officinalis (folha)

5 mL

Mentha spicata (parte aérea)

3,75 mL

Ocimum gratissimum (folha e flor)

2,5 mL

Passiflora alata (folha)

15 mL

Pfaffia glomerata (raiz)

15 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

 Fase A: colocar as entrecascas em água fervente e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar folhas e flores secas e pesadas, após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.

Fase B: filtrar em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.

Principais indicações

Ansiedade e depressão.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de chá ou sobremesa, 2 a 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 8 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha (com ou sem sumidade florida) secas rasuradas

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Migrânea (CONDE et al., 2011; CARMONA et al., 2013).

Posologia
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
 
Uso oral: crianças acima de 3 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 9 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha (com ou sem sumidade florida) secas rasuradas

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Hipertensão arterial leve.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a quatro vezes ao dia.

Farma Verde
[ 10 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha e flor

0,4 a 0,6 g

Água q.s.p

150 g

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, durante 5 minutos, considerando a proporção indicada na fórmula (PEREIRA et al., 2017).

Principais indicações

Como auxiliar no alívio da ansiedade leve; como antiespasmódico; e como antidispéptico (NOGUEIRA, 2000; GILBERT et al., 2005; DINIZ et al., 2006; MATOS, 2007; SAAD et al., 2009; CARVALHO & SILVEIRA, 2010; PEREIRA et al., 2017).

Posologia

Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, de duas a três vezes ao dia (PEREIRA et al., 2017).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 159-161.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 328-329.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 310-311.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 161-163.
5 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 391-392.
6 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 392-394.
7 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 331-332.
8 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 98-100.
9 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 100-101.
10 - DAMASCENO, E. M. A. et al. Fitoterapia e profissionais da saúde na atenção primária – Farma Verde. 1 ed. Ponta Grossa: Atena, 2023, p. 45-47.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 , 14 , 15 , 16 , 17 , 18 , 19 , 20 , 21 , 22 , 23 , 24 , 25 , 26 , 27 , 28 , 29 , 30 , 31 , 32 , 33 , 34 , 35 , 36 , 37 , 38 , 39 , 40 , 41 , 42 , 43 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

ácido clorogênico.

Alcaloides

Fenilpropanoides

acteosídeo, isonuomiosídeo, decafeoilverbacosídeo, verbacosídeo, 2-acetil verbacosídeo, isoacteosídeo, isoverbacosídeo, calceolariosídeo E, forsitosídeo B e cistanosídeo F.

Flavonoides

apinegnina, luteolina, naringina, rutina, apigenina-7-O-diglucuronídeo, crisoeriol-7-O-diglucuronídeo, tricina-7-O-diglucuronídeo, luteolina-7-O-glucuronídeo, clerodendrina, 3-acetilclerodendrina, 5,5''-dihidroxi-6,4',6'',3''',4'''-pentamethoxi-[C(7)--O--C(7'')]-biflavona e 4',4,5,5''-tetrahidroxi-6,6'',3'''-trimethoxi-[C(7)--O--C(7'')]-biflavona.

Iridoides

tevesídeo, 8-epi-loganina, éster metílico de shanzhizida, ácido geniposídico, carioptosídeo e mussaenosídeo.

Minerais

Ca, Mg, P, Ba, Zn, Cu, Fe, Mn e Ni.

Óleos essenciais

citral (neral + geranial), limoneno, carvona, γ-terpineno, (E)-cariofileno, trans-β-cariofileno, acetato de geranil, germacreno-D, mono-(2-etilhexil) ftalato, 3,7-dimetil-2,6-octadieno, guaieno, α-humuleno, nerol, trans-verbenol, 6-metil-5-hepten-2-ona, mirceno, p-cimeno, E-4-tujanol, linalol, E-óxido limoneno, citronelol, geraniol, citronelal, acido gerânico, elemol, óxido cariofileno, guaiol, α e β-felandreno, (E)-β-ocimeno, α-terpineol, longipinanol, trans-β-cariofileno, biciclosesquifelandreno, 1,8-cineol, sabineno, piperitona, piperitenona, β-bourboneno, β-elemeno, santolina trieno, cis e trans-β-ocimeno, carvenona, β-santaleno, α e γ-muureleno, bulnesol, epóxido rosefurano, canfeno, α e β-pineno, mircenona, borneol, epi-α-muurolol, (Z)- e (E)-ocimenona, α-copaeno, trans-nerolidol, 3-octanol, alcanfor, (±)-dihidrocarvona, acetato de citronelol, metildecilcetona, lipiona, metiloctil-cetona, metil-heptenona, óxido de ceriofileno, allo-aromadendreno, cis-α-bisaboleno, isobutirato de geranilo, cubenol, butirato de geranilo, eugenol, eucaliptol, 1-octen-3-ol, biciclogermacreno, 1-metil-3-(1-metiletil), cânfora e tagetenona.

Taninos

Referências bibliográficas

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43 - GILBERT, B. et al. Monografia de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 64-66.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2008
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 3 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 6 meses, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 30 dias[1,2].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol), portadores de gastrite, úlcera duodenal e pressão baixa[1,2,3,7].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

doses elevadas podem provocar bradicardia, hipotensão arterial, irritação gástrica, náuseas, diarreias e vômitos. O uso habitual, especialmente dos quimiotipos ricos em citral, pode estar relacionado ao desenvolvimento de prostatite benigna e redução da performance sexual do homem, em decorrência da atividade hormonal do citral. Em geral, trata-se de uma planta de baixa toxicidade em vários estudos farmacológicos, com boa margem de segurança[1,2,4,5,6,7].

Interações medicamentosas: 

pode potencializar todas as outras ervas com ação sedativa do sistema nervoso central, assim como os ansiolíticos químicos. Para os quadros de depressão associar com Rosmarinus officinalis (alecrim), Lavandula spp. (alfazema), Hypericum spp. (hipérico) ou Erythrina mulungu (mulungu). Como calmante associar com Pimpinella anisium (anis), Melissa officinalis (melissa) ou Matricaria chamomilla (camomila). Para problemas digestivos associar com Foeniculum vulgrare (funcho). A associação de Lippia alba e paracetamol, pode ocorrer toxicidade desta droga, pelo uso da mesma via metabólica do citocromo P450[1,2,6].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 160-161, 162-163.
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3 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 332.
4 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 559.
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6 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 198.
7 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 117, 2021.

Propagação: 

por estacas, a partir de ramos não lenhosos com 10 à 12 cm de comprimento, deixando 3 a 5 pares de folhas cortadas ao meio na parte terminal da estaca. Posteriormente, inserir as estacas em sacos plásticos contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1), transferir para viveiro com sombrite de 50% e irrigar 1 vez/dia. O enraizamento, de modo geral, é superior à 80%. Após 60 dias as mudas devem ser transferidas para local definitivo à pleno a sol, em covas de 15x15 cm, adubadas com ½ kg de esterco, com espaçamento de 40 cm entre plantas e 40 cm entre linhas. Em períodos chuvosos estacas plantadas diretamente no solo, bem como a semeadura das sementes [ 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 ] .

Propagação.

Propagação por estaca

Propagação.

Propagação por estaca

Tratos culturais & Manejo: 

espécie não exigente quanto ao solo e clima. Em ambiente de coleção de plantas medicinais a irrigação deve ser realizada 3 vezes/semana [ 2 , 3 ] .

Colheita: 

as folhas devem ser colhidas a partir de 60 dias após o plantio no campo, em  até 2/3 da planta, entre às 15 e 17 horas. O corte dos ramos deve ser feito de 30 à 45 cm de altura do chão. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada na lua cheia. As espécies vegetais colhidas na estação seca apresentam maior concentração de óleos essenciais, devido a maior intensidade de luz e baixo índice pluviométrico [ 2 , 3 , 5 , 7 ] .

Pós-colheita: 

a secagem das folhas deve ser realizada em temperatura ambiente ou em estufa de ar circulante à 40°C/36 horas. Após este processo a droga vegetal íntegra deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada por período máximo de 6 meses [ 3 ] .

Problemas & Soluções: 

a espécie Lippia alba apresenta variabilidade significativa quanto a produção qualitativa e quantitativa (quimiotipos) dos metabólitos secundários, sendo influenciado por fatores externos como adubação, luminosidade, clima e estações do ano. Neste contexto, as condições de cultivo devem ser avaliadas segundo o interesse quanto ao rendimento e qualidade do óleo essencial. Esta espécie pode ser atacada por fungos Alternaria spp. e Cercospora spp [ 1 , 2 , 3 , 7 ] .

Referências bibliográficas

1 - GOMES, A. F. et al. Seasonal variation in the chemical composition of two chemotypes of Lippia alba. Food Chem, v. 273, p.186-193, 2019. doi: 10.1016/j.foodchem.2017.11.089
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 158-159.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 132-133.
4 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Agricultores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 19.
5 - VIEIRA, R. F. (Ed.). Lippia alba. In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 386-389.
6 - GILBERT, B. et al. Monografia de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 62-63.
7 - SILVA, T. D. et al. Lippia alba (erva-cidreura). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 365-366.

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