Echinacea angustifolia DC.

Equinácea.

Família 
Informações gerais 

Originária dos Estados Unidos e Canadá. Suas principais indicações são: antiviral, antibacteriana, antifúngica, antioxidante, anti-inflamatória, cicatrizante, imunoestimulante e antitumoral[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 314-320.
2 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 217-236.
3 - HOSTETTMANN, K. History of a plant: the example of Echinacea. Forsch Komplementarmed Klass Naturheilkd, n. 10 Suppl 1, p.9-12. doi: 10.1159/000071678
4 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 261-266.
5 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 124-125.
Descrição da espécie 

Erva perene, ereta, rizomatosa, com até 60 cm de altura; folhas lanceoladas, ásperas, opostas, medindo de 7 a 20 cm de comprimento, com três nervuras salientes; inflorescência solitária sobre um pedúnculo terminal, de cor púrpura, em pétalas radiais de 3 cm de comprimento (as flores aparecem de meados do verão até o início do outono)[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 314.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 261.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Equinácea Reino Unido Raiz

No tratamento de infecções bacterianas ou virais (sistêmica ou cutânea).

Raiz seca: infusão ou decocção de 1 g do material vegetal. Extrato fluido: 1:5 ou 1:1 em etanol à 45%. Tintura: 1:5 em etanol à 45%.

Raiz seca: tomar o conteúdo 3 vezes ao dia. Extrato fluido: tomar de 0,5 a 1,0 mL ou 0,25 a 1,0 mL 3 vezes ao dia. Tintura: tomar de 1,0 a 5,0 mL 3 vezes ao dia.

-

[ 1 ]
Equinácea Reino Unido Raiz

Coadjuvante e preventivo no tratamento de infecções recorrentes do sistema respiratório.

-

Usar: 1 a 3 g/dia.

Não usar por mais de 8 semanas.

[ 1 ]
Echinacea Estados Unidos (nativos americanos) Folha ou raiz

Antiofídica, antitussígena, antitérmica, útil no tratamento de dores na boca, gengiva e garganta, cólicas estomacais e intestinais, caxumba, varíola, sarampo, reumatismo e artrite.

Infusão.

-

-

[ 2 ]

Referências bibliográficas

1 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 186.
2 - BORCHERS, A. T. et al. Inflammation and Native American medicine: the role of botanicals. Am J Clin Nutr, v. 72, n. 2, p.339-347, 2000. doi: 10.1093/ajcn/72.2.339 

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Doses para ensaio: 0 a 8 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes do labirinto em cruz elevado, medo condicionado, campo aberto, reconhecimento de objetos, preferência por lugar condicionado.

Observou-se que E. angustifolia apresenta atividade ansiolítica.
[ 1 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato etanólico. Outras espécies em estudo: Echinacea purpurea e E. pallida.

In vitro:

Em macrófagos RAW 264.7 estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico (NO) e fator de necrose tumoral (TNF-α), atividade da enzima arginase em microplaca, expressão da enzima óxido nítrico sintase induzida (iNOS) por Western blotting e viabilidade celular por MTS.

 

Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade anti-inflamatória, principalmente a espécie E. pallida.

[ 11 ]
Raiz

Extrato etanólico. Outras espécies em estudo: Echinacea purpurea, E. pallida, E. simulata, E. sanguinea e E. tennesseensis.

In vivo:

Em monócitos/macrófagos (RAW 264.7) estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de prostaglandina E2 (PGE2) por imunoensaio enzimático (EIA).

Observou-se que os extratos de E. angustifolia, E. pallida, E. simulata e E. sanguinea apresentam atividade anti-inflamatória, pois inibe a produção de PGE-2, na concentração de 15 µg/mL.

[ 14 ]

Anti-inflamatória e Imunomoduladora

Anti-inflamatória e Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato etanólico. Outras espécies em estudo: Echinacea pallida e E. purpurea. Dose para ensaio: 130 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da presença de CD19 e CD49 em esplenócitos por citometria de fluxo, proliferação celular (esplenócitos e hemácias) induzida por mitógeno e detecção de citocinas (IL-1β, IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-12, IFN-γ e TNF-α) através do ensaio ELISA.

Observou-se que os extratos vegetais em estudo apresentam atividade imunomoduladora e anti-inflamatória, especialmente as espécies E. angustifolia e E. pallida.

[ 13 ]
Raiz

Pó: submetido a extração com diferentes solventes orgânicos (etanol à 95 e 100%, clorofórmio e hexano). Outras espécies em estudo: Echinacea purpurea e E. pallida. Dose para ensaio: 130 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c tratados com os extratos vegetais e imunizados com glóbulos vermelhos de ovelha (SRBC), com posterior análise de parâmetros hematológicos, níveis de linfócitos (CD49 e CD19), citocinas (IL-1β, IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-12 e IFN-γ), células formadoras de placa, proliferação de linfócitos e atividade das células NK.

Observou-se que E. angustifolia e E. pallida apresentam atividade imunomoduladora, bem com potente ação anti-inflamatória.

[ 18 ]

Antiapoptótica e Proliferativa

Antiapoptótica e Proliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico (Polinacea®). Concentrações para ensaio: 0,1 a 1000 ng/mL.

In vitro:

Em células epiteliais mamárias (HC11 e BME-UV) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (WST-1), expressão proteica (STAT-5, MAPK, caspase 3 e tubulina) por Western blotting, quantificação da expressão do gene β-caseína por PCR em tempo real e atividade da proteína caspase III por fluorescência.

 

Observou-se que o extrato de E. angustifolia estimula a proliferação celular, além da ação antiapoptótica.

[ 12 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato seco: associação das espécies Echinacea angustifolia e Echinacea purpurea. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de colite aguda induzida por ácido acético, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA e CAT) e histopatológicos.

Observou-se que a associação das espécies de Echinacea apresenta atividade antioxidante, sendo promissora para o tratamento da colite aguda.

[ 3 ]
Raiz e folha

Extrato: 30 a 50 g do material vegetal (pó) em 400 a 500 mL de etanol à 85%. Rendimento: 5,4% (raiz) e 14,8% (folha). Outras espécies em estudo: Echinacea purpurea (6,0% - raiz e 12,6% - folha) e E. pallida (8,6% - raiz e 10,4% - folha).

In vitro:

Determinar a capacidade de eliminar radicais livres (OH-).

Em células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA) induzida por Fe2+.

 

Observou-se que todos os extratos apresentam atividade antioxidante, sendo os da raiz mais potentes na eliminação de radicais hidroxila, e os foliares na redução do estresse oxidativo.

[ 7 ]
Raiz

Extrato metanólico. Outras espécies em estudo: Echinacea pallida e E. purpurea.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da capacidade de eliminação de radicais livres (OH-, Cu2+, DPPH e ABTS), peroxidação lipídica e oxidação de LDL.

 

Observou-se que os extratos das diferentes espécies de Echinacea apresentam atividade antioxidante, pois impede a oxidação lipídica, e estimula a eliminação de radicais livres e quelação de metais.

[ 9 ]

Antiproliferativa e Hipoglicemiante

Antiproliferativa e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato hidroalcoólico. Outra espécie em estudo: E. purpurea. Foram analisados 3 extratos: 1- E. purpurea (raiz); 2- E. purpurea (planta toda), e 3- E. purpurea (planta toda) associado com E. angustifolia. Doses para ensaio (in vivo): 0,4 mL/kg.

In vitro:

Em células tumorais MCF-7, HeLa e SBR incubadas com os extratos vegetais, e determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS.

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao ensaio de edema de pata, ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais.

Observou-se atividades anti-inflamatória, hipoglicemiante e antiproliferativa, para os extratos 1, 1 e 3, e 3, respectivamente.

[ 2 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Tintura (1:9): material vegetal (fresco) em etanol/água (50:50). Outras espécies em estudo: Echinacea laevigata, E. pallida e E. purpurea.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico humano incubadas com as tinturas, com posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-2, IL-10 e da proliferação celular.

 

Observou-se que as tinturas apresentam atividade imunomoduladora, sendo E. laevigata a mais potente.

[ 4 ]
Raiz

Extrato etanólico (1:2). Associação de Echinacea angustifolia (200 mg/mL) e Echinacea purpurea (300 mg/mL).

In vitro:

Em células leucêmicas linfóides humanas (Jurkat E6.1) transfectadas com genes pNF-kB (acoplados ao gene repórter Luciferase), estimuladas por LPS, incubadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior realização do ensaio de Luciferase.

 

Observou-se que o extrato contendo a associação de E. angustifolia e E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, pois estimula a expressão de NF-kB.

[ 5 ]
Raiz

Extrato: 2 g do material vegetal em 18 mL de etanol à 50%, água quente ou a temperatura ambiente. Outras espécies em estudo: Echinacea pallida, E. purpurea, E. sanguinea e E. tennesseensis.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico humano incubadas com os extratos vegetais, como posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-10 e IL-12, e proliferação de linfócitos.

Análise de efetividade dos extratos após processo de armazenamento à uma temperatura de 4°C/4 dias.

 

Observou-se que todos os extratos apresentam atividade imunoestimulante (principalmente TNF-α), contudo, o extrato etanólico de E. angustifolia, é o mais potente. Após o processo de armazenamento, houve redução da efetividade, principalmente para o extrato aquoso à temperatura ambiente.

[ 6 ]
-

Produto comercial (Triaco). Doses para ensaio: 0,01 a 0,3 mg. Outras espécies em estudo: Echinacea purpurea, Rhodiola rosea e R. quadrifida.

In vivo:

Em camundongos Balb/c tratados com os extratos vegetais, com posterior isolamento de esplenócitos e incubados com o mitógeno fitohemaglutinina (PHA).

Observou-se que os extratos vegetais, em baixas doses, estimulam a proliferação celular na presença de PHA.

[ 10 ]
Raiz

Extrato hidroalcoólico (PolinaceaTM). Padronizado com: > 4% de equinacosídeo, 5% de polissacarídeo de alto peso molecular e < 0,1% de isobutilamida. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 100 µg/mL, e (in vivo): 1 g/kg, via oral, e 0,1 g/kg, via intraperitoneal.

In vitro:

Em macrófagos murinos (J774) estimulados por TNF-α e incubados com com o extrato vegetal, na presença ou ausência de LPS, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico (NO).

Em linfócitos de ratos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-γ por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA).

 

In vivo:

Em camundongos Balb/c infectados por Candida albicans, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior monitoramento da infecção e mortalidade.

Observou-se que o extrato de E. angustifolia apresenta atividade imunomoduladora.

[ 15 ]
Raiz

Extrato: concentração de 1 g/mL de etanol. Outra espécie em estudo: Hydrastis canadensis.

In vivo:

Em ratos Srague-Dawley submetidos a administração intraperitoneal do extrato vegetal e antígeno KLH, com posterior análise dos níveis plasmáticos de IgM e IgG por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA).

Observou-se que o extrato de E. angustifolia estimula a produção de imunoglobulina IgG, enquanto que H. canadensis estimula a produção de IgM.

[ 16 ]

Metabolismo

Metabolismo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato. Associado ou não com o extrato de Echinacea purpurea (1:1).

In vitro:

Determinar a atividade da inibitória do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) através do ensaio de microtitulação fluorométrica em placa.

 

Neste estudo, dos 21 extratos vegetas, Echinacea angustifolia, Echinacea purpurea, Prunus serotina, Sambucus canadenses, Serenoa repens, Silybum marianum, Valeriana officinalis, Ginkgo biloba, Glycyrrhiza glabra, Matricaria chamomilla e Trifolium pratense apresentam atividade inibitória significativa de CYP3A4.

[ 8 ]
Ensaios toxicológicos

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: material vegetal (pó) em 70% de metanol/água. Extrato padronizado: 4% de equinacosídeos, submetido a extração com metanol (10 mg/mL).

In vitro:

Em células tumorais HeLa, MCF-7 e cervicais incubadas com os extratos vegetais associado com doxorrubicina, com posterior análise da proliferação celular e citotoxicidade através do ensaio MTT.

 

Observou-se que o extrato padronizado de E. purpurea apresenta ação proliferativa, demonstrando interação negativa com doxorrubicina para o tratamento antitumoral.

[ 17 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Doses para ensaio: 0, 1000 e 3000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Observou-se que E. angustifolia não apresenta efeitos tóxicos nas dosagens investigadas.

[ 1 ]

Referências bibliográficas

1 - HALLER, J. et al. The anxiolytic potential and psychotropic side effects of an echinacea preparation in laboratory animals and healthy volunteers. Phytother Res, v. 27, n. 1, p.54-61, 2013. doi: 10.1002/ptr.4677
2 - AARLAND, R. C. et al. Studies on phytochemical, antioxidant, anti-inflammatory, hypoglycaemic and antiproliferative activities of Echinacea purpurea and Echinacea angustifolia extracts. Pharm Biol, v. 55, n. 1, p.649-656, 2017. doi: 10.1080/13880209.2016.1265989
3 - DOGAN, Z. et al. The antioxidant effect of Echinacea angustifolia and Echinacea purpurea in rat colitis model induced by acetic acid. Bratisl Lek Listy, v. 115, n. 7, p.411-415, 2014. doi: 10.4149/bll_2014_081
4 - SENCHINA, D. S. et al. Phytochemical and immunomodulatory properties of an Echinacea laevigata (Asteraceae) tincture. J Altern Complement Med, v. 17, n. 4, p.375-377, 2011. doi: 10.1089/acm.2010.0373
5 - MATTHIAS, A. et al. Echinacea alkylamides modulate induced immune responses in T-cells. Fitoterapia, v. 79, n. 1, p.53-58, 2008. doi: 10.1016/j.fitote.2007.07.012
6 - SENCHINA, D. S. et al. Changes in immunomodulatory properties of Echinacea spp. root infusions and tinctures stored at 4 degrees C for four days. Clin Chim Acta, v. 355, n. 1-2, p.67-82, 2005. doi: 10.1016/j.cccn.2004.12.013
7 - SLOLEY, B. D. et al. Comparison of chemical components and antioxidants capacity of different Echinacea species. J Pharm Pharmacol, v. 53, n. 6, p.849-857, 2001. doi: 10.1211/0022357011776009
8 - BUDZINSKI, J. W. et al. An in vitro evaluation of human cytochrome P450 3A4 inhibition by selected commercial herbal extracts and tinctures. Phytomedicine, v. 7, n. 4, p.273-282, 2000. doi: 10.1016/S0944-7113(00)80044-6
9 - HU, C.; KITTS, D. D. Studies on the antioxidant activity of Echinacea root extract. J Agric Food Chem, v. 48, n. 5, p.1466-1472, 2000. doi: 10.1021/jf990677+
10 - SKOPINSKA-RÓZEWSKA, E. et al. Dose-dependent in vivo effect of Rhodiola and Echinacea on the mitogen-induced lymphocyte proliferation in mice. Pol J Vet Sci, v. 14, n. 2, p.265-272, 2011. doi: 10.2478/v10181-011-0040-9
11 - ZHAI, Z. et al. Echinacea increases arginase activity and has anti-inflammatory properties in RAW 264.7 macrophage cells, indicative of alternative macrophage activation. J Ethnopharmacol, v. 122, n. 1, p.76-85, 2009. doi: 10.1016/j.jep.2008.11.028
12 - CUCUZZA, S. L. et al. Effect of Echinacea augustifolia extract on cell viability and differentiation in mammary epithelial cells. Phytomedicine, v. 15, n. 8, p.555-562, 2008. doi: 10.1016/j.phymed.2008.02.016
13 - ZHAI, Z. et al. Enhancement of innate and adaptive immune functions by multiple Echinacea species. J Med Food, v. 10, n. 3, p.423-434, 2007. doi: 10.1089/jmf.2006.257
14 - LALONE, C. A. et al. Echinacea species and alkamides inhibit prostaglandin E(2) production in RAW264.7 mouse macrophage cells. J Agric Food Chem, v. 55, n. 18, p.7314-7322, 2007. doi: 10.1021/jf063711a
15 - MORAZZONI, P. et al. In vitro and in vivo immune stimulating effects of a new standardized Echinacea angustifolia root extract (Polinacea). Fitoterapia, v. 76, n. 5, p.401-411, 2005. doi: 10.1016/j.fitote.2005.02.001
16 - REHMAN, J. et al. Increased production of antigen-specific immunoglobulins G and M following in vivo treatment with the medicinal plants Echinacea angustifolia and Hydrastis canadensis. Immunol Lett, v. 68, n. 2-3, p.391-395, 1999. doi: 10.1016/s0165-2478(99)00085-1
17 - HUNTIMER, E. D. et al. Proliferative activity of Echinacea angustifolia root extracts on cancer cells: interference with doxorubicin cytotoxicity. Chem Biodivers, v. 3, n. 6, p.695-703, 2006. doi: 10.1002/cbdv.200690071
18 - ZHAI, Z. et al. Enhancement of innate and adaptive immune functions by multiple Echinacea species. J Med Food, v. 10, n. 3, p.423-434, 2007. doi: 10.1089/jmf.2006.257

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 38-39, 2018.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 70, 2021.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

ácido caféico, p-cumárico, p-hidroxibenzóico e protocatéquico.

Ácidos orgânicos

verbascólico, clorogênico, cafeoil-etílico e derivados.

verbascólico, clorogênico, cafeoil-etílico e derivados.

Alcaloides pirrolizidínicos

tussilagina e isotussilagina.

Alquilamidas

isobutilamida.

Esteroides

Fenilpropanoides

equinacosídeo, verbascosídeo, cafeoilquinacosídeo, ácido clorogênico, ácido caftárico, ácido achicórico e cinarina.

Fitosteróis

β-sitosterol e estigmasterol.

Flavonoides

quercetina, camferol, patuletina-3-rutinosídeo, isoramnetina e seus glicosídeos.

Minerais

zinco e enxofre.

Óleos essenciais

borneol, acetato de bornila, humuleno, germacreno D, cariofileno, campferol, episiobunol, β-farneseno, α e β-pineno, mirceno e cariomenteno.

Outras substâncias

cafeína, alcamida, equinolona, betaína, vanilina, açúcar simples.

Polissacarídeos

inulina e arabinogalactano.

Proteínas

Taninos

Vitaminas

A, B1, B2, C e E.

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 315.
2 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 218.
3 - SLOLEY, B. D. et al. Comparison of chemical components and antioxidants capacity of different Echinacea species. J Pharm Pharmacol, v. 53, n. 6, p. 849-857, 2001. doi: 10.1211/0022357011776009
4 - AARLAND, R. C. et al. Studies on phytochemical, antioxidant, anti-inflammatory, hypoglycaemic and antiproliferative activities of Echinacea purpurea and Echinacea angustifolia extracts. Pharm Biol, v. 55, n. 1, p.649-656, 2017. doi: 10.1080/13880209.2016.1265989
5 - MAHRINGER, A. et al. Alkamides from Echinacea angustifolia Interact with P-glycoprotein of primary brain capillary endothelial cells isolated from porcine brain blood vessels. Planta Med, v. 79, n. 3-4, p.214-218, 2013. doi: 10.1055/s-0032-1328090
6 - HU, C.; KITTS, D. D. Studies on the antioxidant activity of Echinacea root extract. J Agric Food Chem, v. 48, n. 5, p.1466-1472, 2000. doi: 10.1021/jf990677+
7 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 262.

Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2012
Arquivo: PDF icon Download (116.28 KB)

Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
Arquivo: PDF icon Download (94.29 KB)

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Usar com cautela em pacientes portadores de doenças autoimunes. Há experiência de sua indicação em crianças a partir de 1 ano, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso continuo não deve ultrapassar 60 dias[2,6].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, portadores de doenças autoimunes (lúpus eritematoso e colagenoses) ou progressivas (esclerose múltipla, diabetes, AIDS e tuberculose) e pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae[1,2,4,5,6,7].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode ocorrer erupções cutâneas, coceira, inchaço, dificuldade respiratória, tontura, tremores, febre, cefaleia, convulsão, ataxia, comprometimento da memória, hipersalivação e hipotensão. Em doses altas pode causar náuseas, vômitos, vertigens, irritação da faringe, asma, sialorreia e hepatite.  O uso prologado pode provocar hepatotoxicidade[1,3,4,6].

Interações medicamentosas: 

apresenta moderada inibição da isoenzima CYP3A4. Não se deve associar com imunossupressores e corticosteroides (administrados para tratamento quimioterápico), bem como com esteroides anabolizantes, amiodarona, metotrexato, cetoconazol, devido ao risco de danos hepáticos[1,2,3,4,6,8].

Referências bibliográficas

1 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 264.
2 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 217.
3 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 235-233.
4 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 71-72, 2021.
5 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 125.
6 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 317-318.
7 - ______. Echinacea angustifolia. Reprotox, 29 de set. de 2023. Disponível em: < https://reprotox.org/member/agents/27289>. Acesso em: 12 de jun. de 2024.
8 - FELTRIN, C. et al. Effects of standardized medicinal plant extracts on drug metabolism mediated by CYP3A4 and CYP2D6 enzymes. Chem Res Toxicol, v. 33, n. 9, p.2408-2419, 2020. doi: 10.1021/acs.chemrestox.0c00182

Tratos culturais & Manejo: 

prefere solos drenados e ricos em húmus [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

muito cultivada como ornamental [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 314.

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