Cymbopogon citratus (DC.) Stapf

Capim-cidreira, capim-santo, capim-limão e capim-cidró.

Família 
Informações gerais 

Originária da Índia, ocorre em todo Brasil, à beira de estradas ou cultivada, adaptando-se muito bem ao clima quente. Suas principais indicações são: analgésica, antiespasmódica, antidispéptica, hipotensora, antigripal, antiasmática, analgésica, ansiolítica, antimicrobiana, diurética, sudorífica, antitérmica, antidislipidêmica, antifúngica e repelente de insetos[1,2,3,4,5,6,7,8,9].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 87-89.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 433-434.
4 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 183.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 67-69.
6 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 48-53.
7 - MUKHERJEE, P. K; HOUGHTON, P. J. Evaluation of Herbal Medicinal Products Perspectives on quality, safety and efficacy. London: Pharmaceutical Press, 2009, p. 206, 360-361.
8 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 218-224.
9 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 465-466.
Descrição da espécie 

Planta herbácea, cespitosa, estolonífera, perene, cresce cerca de 0,6 a 2,0 m de altura e forma touceiras de perfilhos ao nível do solo; caule rizomatoso, muito ramificado, escuro, curto, semi-subterrâneo e palhoso; as folhas são verde-grisáceo, de até 1 m de comprimento, longas, lineares, estreitas, alternas, ásperas em ambas as faces, bordos lisos e cortantes, nervura dorsal central bem visível na face inferior e de cor verde-brilhante e lisa na fase superior, são constituídas por bainha convoluta, contém tricomas simples, localizados principalmente na base da face adaxial da lâmina foliar jovem, estes tricomas são hialinos, e tornam-se pardacentos (aqueles localizados nos bordos da lâmina), durante o envelhecimento da folha, são aromáticas, recobertas por uma fina camada de cera e exalam cheiro penetrante de limão quando amassadas (só para as folhas frescas); o florescimento é raro e as flores, eventualmente formadas, são estéreis; flores em inflorescências do tipo panícula de até 60 cm de comprimento; as raízes são fibrosas, escuras e numerosas, partindo dos rizomas, colmos em tufos eretos e folhosos[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 87-89.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 433-434.
4 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 42-43.
5 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 218.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- Cuba -

Anticatarral, antussígena, hipontesora, sudorífera, Antirreumática, antiespasmódica e no tratamento de neuralgia e gastralgia.

-

-

-

[ 1 ]
Limoncillo e limonera Colômbia Folha

Diaforética.

Óleo essencial.

-

-

[ 1 ]
- Guatemala Folha (seca)

No tratamento de lesões cutâneas (ferida, úlcera e contusão) e infecções urinárias.

-

-

-

[ 1 ]
- Peru -

Antiespasmódica, estomáquica e analgésica.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Canárias (Espanha) Parte aérea

Anti-hipertensiva e calmante.

-

-

-

[ 1 ]
Limoncillo e limonera Colômbia Rizoma

Tônica e clareador dos dentes.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Limoncillo e limonera Colômbia Folha

Estimulante, carminativa, Vermífuga, diaforética, repelente de insetos e clareador dos dentes.

-

-

-

[ 1 ]
Hierba de limón e paja de limón Panamá Folha

Carminativa, diaforética, Expectorante, depurativa, antidispéptica e nas dores estomacais.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Zacate de limón Nicarágua Folha (triturada)

Diaforética, antitussígena, antigripal, Calmante, anti-hipertensiva, no tratamento de pneumonia e dor estomacal.

Infusão: 2 folhas trituradas/1 xícara de água.

Tomar 3 vezes ao dia, ainda quente. Pode-se usar a decocção da raiz.

-

[ 1 ]
Limoncillo e zitronengras Colômbia (Zona Tropical) Folha

Antiasmática, antigripal, antitussígena, antidiarreica, Antitérmica, Antirreumática, digestiva, antiflatulenta e útil no tratamento de paludismo e lepra.

Infusão ou óleo essencial.

-

-

[ 2 ]
Capim-santo Ceará (Brasil) Folha

Carminativa, tônica, antidispéptica e antidiarreica.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 3 ]
Capim limão Brasil Folha

Repelente de insetos.

Tintura.

Uso externo: borrifar ambientes na concentração de 30% em água.

-

[ 4 ]
Capim limão Brasil Folha

Antiespasmódica (intestinal e uterina) e calmante suave.

Infusão: 1 a 3 g (1 a 3 colheres das de chá) das folhas em 150 mL (xícara de chá) de água.

–Tomar 1 xícara de chá de 2 a 3 vezes ao dia.

Atenção ao associar com depressores do sistema nervoso central. Evitar o uso excessivo na gravidez e lactação.

[ 4 ]
Capim-cheiroso, erva-cidreira, capim-limão e capim-marinho Brasil Folha

No tratamento de cólicas uterinas e intestinais, nervosismo e intranquilidade.

Infusão: 4 a 6 g de folha, de preferencia fresca, ou 1 a 3 g de folha seca, em 1 xícara de água quente, abafar.

Beber o chá, recém preparado, várias vezes ao dia.

 Recomenda-se coar a preparação para evitar que microfragmentos das folhas causem lesões nas mucosas do aparelho digestivo.

[ 5 , 6 , 7 , 8 ]
apim-cheiroso, erva-cidreira, capim-limão e capim-marinho Brasil Folha (fresca)

No tratamento de cólicas uterinas e intestinais, nervosismo e intranquilidade

Suco: 40 folhas cortadas em pequenos pedaços, e bater no liquidificador juntamente com o suco de 4 a 6 limões e 1 L de água.

Beber o suco várias vezes ao dia.

Recomenda-se coar a preparação para evitar que microfragmentos das folhas causem lesões nas mucosas do aparelho digestivo.

[ 5 , 6 , 7 , 8 ]
Capim-limão Botucatu-SP (Brasil) Folha

No tratamento de cólicas intestinais e uterinas, ansidade leve e insônia.

Infusão: 1 a 3 g (1 a 3 colheres das de chá) em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Tomar 150 mL, 5 minutos após o preparo, 2 vezes ao dia.

Indicado para pacientes acima de 12 anos de idade. Pode intensificar a ação de medicamentos ansiolíticos.

[ 9 ]
Kyayi subi Budondo (Uganda/África) Folha e caule

Repelente de insetos.

Queimar folhas frescas e caule para gerar fumaça.

-

-

[ 10 ]
Lemon gras Nsukka (Nigéria) Folha

Antimalárica.

Decocção.

-

-

[ 11 ]
Capim-santo Comunidade Salamina/Putumuju, Margojipe-BA (Brasil) -

Antigripal, Antitérmica, anti-inflamatória, hipocolesterolemiante, anti-hipertensiva, digestiva e calmante.

-

-

-

[ 12 ]
Fevergrass Trinidad Folha e raiz

Antitérmica, antigripal e antitussígena.

Decocção.

Uso oral.

[ 13 ]
Citronelle Ilhas Maurício (África) Folha e raiz

No tratamento de tosse, bronquite, asma e desordens respiratórias.

Decocção. Adicionar uma pequena quantidade de suco de Zingiber officinale e Citrus imonia.

Tomar 1 colher (de sopa) 2 vezes ao dia.

-

[ 14 ]
Capim-cidreira Vale do Juruena/MT (Brasil) -

Antidepressiva, Calmante, depurativa, anti-hipertensiva, ansiolítica, analgésica, digestiva, antigripal, e nos casos de bronquite, infecção de garganta e pneumonia.

-

-

-

[ 15 ]
Citronelle Ilhas Maurício (África) Folha

Anti-hemorrágica no pós-parto.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 16 ]
Ncheawula, Korikooba e agusi Sudoeste da Nigéria Folha

Antimalárica.

-

-

-

[ 17 ]
Sa Kan Norte da Tailândia (povos Mien) Folha e caule

Utilizada por mulheres no puerpério, para o tratamento de dores dos ossos e articulações, e refrescante.

Decocção.

Uso externo: na forma de banho.

-

[ 18 ]
- Honduras Folha

Antitérmica e antidiarreica.

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]
- Santa Lucía Planta toda

Antitérmica.

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]
Limoncillo República Dominicana Folha

Antitérmica, antitussígena e no tratamento de resfriado.

Decocção: associar com outras plantas.

Via oral.

-

[ 19 ]
- Martinica Folha

Antigripal.

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]
Zacate,limón, té limón e zacate té Costa Rica Folha e rizoma

No tratamento de gripe e resfriado.

 Infusão.

Via oral. 

-

[ 19 ]
Té de limón Guatemala Folha

Antiflatulenta, antigripal, antitérmica e anti-hipertensiva.

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]
- Haití Folha

No tratamento de dores no estômago.

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]
Limoncillo Dominica Folha

Antitérmica e no tratamento de resfriado.

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]
Fever grass Antigua (Caribe) Folha

No tratamento de resfriados.

 Infusão.

Uso oral.

-

[ 19 ]
Molojillo criollo Venezuela Folha

Antigripal.
 

Decocção.

Via oral.

-

[ 19 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 308-309.
2 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 183.
3 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 96.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 91.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 433.
6 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 199.
7 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. Fortaleza: UFC, 1991, p. 33.
8 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 74.
9 - LIMA, G. P. P. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Saúde - Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 13.
10 - BAANA, K. et al. Ethnobotanical survey of plants used as repellents against housefly, Musca domestica L. (Diptera: Muscidae) in Budondo Subcounty, Jinja District, Uganda. J Ethnobiol Ethnomed, v. 14, n. 1, p.1-8, 2018. doi: 10.1186/s13002-018-0235-6
11 - ODOH, U. E. et al. Medicinal plants used by the people of Nsukka Local Government Area, south-eastern Nigeria for the treatment of malaria: an ethnobotanical survey. J Ethnopharmacol, v. 218, p.1-15, 2018. doi: 10.1016/j.jep.2018.02.034
12 - DE SANTANA, B. F. et al. Ethnomedicinal survey of a maroon community in Brazil's Atlantic tropical forest. J Ethnopharmacol, v. 181, p.37-49, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.01.014
13 - CLEMENT, Y. N. et al. An ethnobotanical survey of medicinal plants in Trinidad. J Ethnobiol Ethnomed, v. 11, p.1-28, 2015. doi: 10.1186/s13002-015-0052-0
14 - SUROOWAN, S.; MAHOMOODALLY, M. F. A comparative ethnopharmacological analysis of traditional medicine used against respiratory tract diseases in Mauritius. J Ethnopharmacol, v. 177, p.61-80, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2015.11.029
15 - BIESKI, I. G. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants by population of Valley of Juruena Region, Legal Amazon, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 173, p.383-423, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.07.025
16 - SUROOWAN, S.; MAHOMOODALLY, F. Complementary and alternative medicine use among Mauritian women. Complement Ther Clin Pract, v. 19, n. 1, p.36-43, 2013. doi: 10.1016/j.ctcp.2012.07.002
17 - DIKE, I. P. et al. Ethnobotanical survey for potential anti-malarial plants in south-western Nigeria. J Ethnopharmacol, v. 144, n. 3, p.618-626, 2012. doi: 10.1016/j.jep.2012.10.002
18 - PANYAPHU, K. et al. Medicinal plants of the Mien (Yao) in Northern Thailand and their potential value in the primary healthcare of postpartum women. J Ethnopharmacol, v. 135, n. 2, p.226-237, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.03.050
19 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 218-219.

Analgésica

Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 10 a 40 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de água quente. Doses para ensaio: 3 mL de infusão à 10, 20 e 40% (p/v).

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes da placa quente, hiperalgesia da pata e contorções abdominais induzidas por carragenina, prostaglandina (PGE2) e bucladesine (DbcAMP).

Observou-se que a infusão de C. citratus apresenta atividade analgésica, dose-dependente, exceto para a hiperalgesia induzida por DbcAMP.

[ 67 ]

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Dose para ensaio: 2,5 e 10 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos tratados com o óleo vegetal, flumazenil (antagonista competitivo de benzodiazepínicos) e WAY (antagonista seletivo de 5-HT1A), e tratamento simultâneo com diazepam para investigar ação sinergética. Os animais foram submetidos a avaliação comportamental através dos testes de natação forçada, claro-escuro, enterramento de esferas de mármore e rota-rod, e análise neuroquímica (córtex, corpo estriado, ponte e hipotálamo).

Observou-se que C. citratus apresenta atividade ansiolítica, mediada por receptores gama-amino-butírico (GABA), demonstrando sinergismo com os benzodiazepínicos.

[ 47 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico. Rendimento: 15,15%.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC) incubadas com o extrato vegetal, e estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise da liberação de citocinas pró- inflamatórias (TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-1α e IL-8).

 

Neste estudo, dentre as 20 espécies vegetais analisadas, observou-se que os extratos de Andrographis paniculata, Cymbopogon citratus e Zingiber officinale apresentaram atividade anti-inflamatória mais potente.

[ 9 ]
Parte aérea

Extrato: 400 g do material vegetal (pó) em 4 L de metanol. Concentração para ensaio: 100 µg/poço.

In vitro:

Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c pré-tratados com o extrato vegetal, estimulados por lipopolissacarídeo (LPS), e submetidos a análise da liberação de citocinas (IL-1, IL-6 e IL-10).

 

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade anti-inflamatória, inibindo a ação do LPS.

[ 46 ]
-

Extrato aquoso. Concentração final: 25 g/500 mL.

In vivo:

Em ratos portadores de inflamação no íleo (SAMP1/Yit) e normais (AKR/J), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da migração de células T marcadas com inflorescência, expressão proteica (integrina β-7 presente na membrana celular, e CCR9 estimula a migração de células T para o intestino), peso corporal e exame histológico.

Observou-se que C. citratus apresenta atividade anti-inflamatória, pois reduz a migração de linfócitos e inibe a expressão de integrina β-7.

[ 52 ]
Folha

Extrato: maceração de 400 g do material vegetal (pó) em 4 L de metanol e água. Rendimento: 15,3%. Concentração para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (pó), por hidrodestilação. Rendimento: 0,6%. Concentrações para ensaio (in vitro): 5 a 100 mg/poço.

In vitro:

Em macrófagos de camundongos BALB/c normais, incubados com óleo vegetal e LPS, com posterior análse da produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β e IL-6) por ensaio de imunoabsorção enzimática.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c tratados com o extrato vegetal, com posterior isolamento de macrófagos, e incubados com LPS, com posterior análise da produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β e IL-6) por ensaio de imunoabsorção enzimática.

Observou-se que C. citratus apresenta atividade anti-inflamatória, sendo o óleo essencial inibidor de IL-1β e IL-6 e o extrato apenas de IL-1β.

[ 56 ]

Anti-inflamatória e Antinociceptiva

Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 100 a 1200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Carica papaya (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha).

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de hiperpirexia induzida por D-anfetamina e levedura Brewer, edema de pata induzido por carragenina, da placa quente, pressão mecânica e calor radiante na cauda.

Observou-se que as espécies deste estudo apresentaram atividades antipirética, anti-inflamatória e antinociceptiva. Esta associação de ervas compõe o fitoterápico Nefang, indicado para o tratamento sintomático da malária.

[ 34 ]

Anti-inflamatória e Antipirética

Anti-inflamatória e Antipirética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por destilação à vapor. Doses para ensaio: 2000 e 3000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Eucalyptus citriodora. Doses para ensaio: 1700, 1200 e 1800 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes de edema de pata induzido por formol e ácido acético, imersão da cauda em água quente, e injeção intraperitoneal de levedura de Brewer, com posterior análise comportamental e histológica.

Observou-se que C. citratus apresenta atividades anti-inflamatória, analgésica e antipirética, contudo o óleo de E. citriodora demonstra-se mais potente.

[ 43 ]

Anti-inflamatória e Citoprotetora

Anti-inflamatória e Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol à 50%. Rendimento: 6,32%. Concentrações para ensaio: 2,5, 5 e 10 µg.

In vitro:

Em macrófagos alveolares de camundongos Balb/c pré-tratados com o extrato vegetal, estimulados por lipopolissacarídeo (LPS), e submetidos ao ensaio MTT, determinação da peroxidação lipídica e da produção de TNF-α, quantificação de espécies reativas de oxigênio (EROs), glutationa e óxido nítrico, atividade da superóxido dismutase e análise do potencial da membrana mitocondrial.

 

O extrato de C. citratus apresenta atividades anti-inflamatória, antioxidante e citoprotetora.

[ 51 ]

Anti-inflamatória e Hipotensora

Anti-inflamatória e Hipotensora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (seco) em 50 ou 100 mL de água. Concentração para ensaio: 10 e 20%.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de medição da pressão arterial (via intravenosa), atividade diurética e edema de pata induzido por carragenina (ambos por via oral).

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade hipotensora, dose-dependente, bem como diurética e anti-inflamatória.

[ 68 ]

Antialérgica e Anti-inflamatória

Antialérgica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentração: 100 µg/mL.

In vitro:

Em células de leucemia basofílica (RBL 2H3) de ratos incubadas com o óleo vegetal e estimuladas por ionóforo de cálcio, com posterior análise da liberação de β-hexosaminidase, e em macrófagos murinos (RAW -264.7) pré-tratados com o óleo vegetal e estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS) com posterior quantificação do fator de necrose tumoral (TNF-α).

 

Neste estudo, 20 óleos essenciais de diferentes espécies vegetais foram analisados, sendo que Cymbopogon citratus demonstrou atividades antialérgica e anti-inflamatória mais potentes.

[ 38 ]

Antiasmática

Antiasmática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em hexano. Doses para ensaio: 20, 120 e 180 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos portadores de alergia respiratória induzida pelo ácaro Blomia tropicalis, tratados com o extrato vegetal, e posterior análise do lavado broncoalveolar (LBA) e quantificação dos níveis da citocina IL-4, atividade da peroxidase de eosinofílica (EPO), exame histopatológico pulmonar, níveis séricos de imunoglobulinas (IgE, IgG1 e IgG2a), e expressão proteica (NF-Kb) por Western blotting e imuno-histoquímica.

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade moduladora da asma alérgica, principalmente na dose de 180 mg/kg.

[ 35 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por destilação à vapor. Rendimento: 0,71%. Concentrações para ensaio: 0,001 a 0,1 mg/100 mL. Outra espécie em estudo: Lippia alba. Rendimento: 0,5%.

In vitro:

Em biofilme de Streptococcus mutans, inoculado com os óleos essenciais, para determinar concentração mínima de erradicação do biofilme (MBEC).

Em células de ovário de hamster, incubadas com óleos essenciais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT e ELISA).

 

Os óleos essenciais de C. citratus e L. alba apresentaram efetividade na erradicação do biofilme bacteriano, além da ausência de citotoxicidade.

[ 32 ]
Folha

Extrato: 1250 g do material vegetal (pó) em 2500 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,098 a 12,5 mg/mL.

In vitro:

Em microrganismos (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus saprophyticus, Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa) isolados do sêmen de humanos, incubados com o extrato vegetal e submetidos aos ensaios de disco-difusão e microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).

Determinar a citogenotoxicidade do extrato vegetal através do ensaio em Allium cepa.

 

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade antimicrobiana em sêmen de humanos, exceto para P. aeruginosa, além da suposta ação antitumoral.

[ 73 ]
Folha

Óleo essencial.

In vitro:

Em microrganismos orais Actinomyces naeslundii, Lactobacillus acidophilus, Streptococcus mitis, S. mutans, S. sanguinis e S. sobrinus incubadas com o óleo vegetal, submetidas aos ensaios de disco-difusão em ágar e microdiluição em ágar para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).

Em dentes extraídos de humanos incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da adesão bacteriana no esmalte dentário.

Em biofilmes polimicrobianos da saliva de humanos, tratados com o óleo vegetal, com posterior quantificação de colônias bacterianas (unidade formadora de colônia - UFC).

Em queratinócitos humanos (HaCaT) incubados com o óleo vegetal, e submetidas ao ensaio MTT.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antibacteriana, reduzindo a carga de microrganismos no biofilme, além de baixa citotoxicidade.

[ 5 ]
Folha

Extrato seco. Concentração: 75 mg/mL. Outras espécies em estudo: Allium sativum (bulbo), Caryophyllus aromaticus (botão floral), Zingiber officinale (rizoma), Psidium guajava (folha) e Mikania glomerata (folha). Concentrações: 133, 95, 17, 122 e 70 mg/mL, respectivamente.

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli incubadas com os extratos vegetais para determinar a concentração inibitória mínima isolados (CIM90%), e em associação com antimicrobianos comerciais (ampicilina, cefalotina, cefoxitina, amoxicilina + ácido clavulânico, polimixina, gentamicina, tetraciclina, sulfametoxazol + trimetoprima e ciprofloxacina), com posterior análise de sinergismo e antagonismo.

 

Observou-se que o extrato de C. citratus apresentou menor atividade antibacteriana (CIM90% = 30,60 mg/mL), além de sigergismo apenas com o polimixina.

[ 19 ]
Folha

Extrato seco. Concentração: 63,87 mg/mL. Outras espécies em estudo: Mikania glomerata (folha), Psidium guajava (folha), Sysygium aromaticum (botão floral), Allium sativum (bulbo), Baccharis trimera (folha) e Mentha piperita (folha).

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao ensaio microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM90%), e em associação com antimicrobianos comerciais (penicilina, oxacilina, vancomicina, ampicilina, cefalotina, cefoxitina, cloranfenicol, gentamicina, netilmicina, tetraciclina, eritromicina, cotrimoxazol e ofloxacin), com posterior análise de sinergismo e concentração inibitória mínima (CIM90%).

 

O extrato de C. citratus não apresenta atividade antibacteriana signifificativa, sendo A. sativum o mais potente, contudo, os extratos de C. citratus, P. guajava e S. aromaticum quando associados aos antimicrobianos comerciais demonstraram sinergismo potente.

[ 20 ]
Folha e caule

Óleo essencial: por hidrodestilação.

In vitro:

Em cepas de Salmonella spp., Escherichia coli, Campylobacter jejunii e Clostridium perferingens submetidos ao ensaio de disco-difusão em ágar.

 

Neste estudo foram analisados 32 espécies vegetais, sendo que os óleos essenciais de C. citratus, Zingiber cassumuna, Cinnamomun bejolghota, Mentha arvensis var. piperacenos e Ocimum basilicum var. citratus demonstraram atividade antibacteriana significativa.

[ 23 ]
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,0025 a 0,64% (v/v). Dose para ensaio (in vivo): 0,5 mL (0,1% v/v). Outra espécie em estudo: Lippia citriodora.

In vitro:

Em cultura de Helicobacter pylori submetidas ao ensaio de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (MIC), análise dos valores de pH do óleo vegetal e de resistência bacteriana.

 

In vivo:

Em camundongos ICR infectados por H. pylori tratados com os óleos vegetais, com posterior análise do homogenato estomacal.

Observou-se que os óleos vegetais de C. citratus e L. citriodora apresentaram atividade antibacteriana potente, in vitro e in vivo.

[ 24 ]

Antibacteriana e Antifúngica

Antibacteriana e Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por destilação à vapor. Rendimento: 0,58%.

In vitro:

Determinar a atividade da enzima β-glucuronidase na presença do óleo vegetal.

Em fungos Trichophyton longiformis, Fusarium solani, Monili formis, Microsporum canis, Candida albicans e Aspergillus flavus, e bactérias Pseudomonas aeruginosa, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Streptococcus pyogenes.

 

O óleo essencial de C. citrus inibe a ação da enzima β-glucuronidase, e apresenta atividade antifúngica mais potente (exceto para C. albicans), se comparado a antibacteriana.

[ 25 ]

Anticonvulsivante e Ansiolítica

Anticonvulsivante e Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,45% (p/v). Doses para ensaio: 0,5 e 1,0 g/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o óleo essencial, submetidos a convulsões induzidas por pentilenotetrazol e eletrochoque, e aos testes do labirinto em cruz elevado e claro-escuro.

O óleo essencial de C. citratus apresenta atividades ansiolítica, sedativa e anticonvulsivante, principalmente na dose de 1,0 g/kg.

[ 59 ]

Anticonvulsivante e Indutora do sono

Anticonvulsivante e Indutora do sono
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 300 g do material vegetal (fresco), por destilação à vapor. Rendimento: 0,47%. Doses para ensaio (in vivo): 50, 100 e 200 mg/kg, concentrações para ensaios (in vitro): 200 e 400 µg/mL; 1, 10 e 100 µg/mL, e 0,01, 0,1 e 1 µg/mL. Outra espécie em estudo: Cymbopogon winterianus. Rendimento: 0,49%.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante pelo ensaio DPPH.

Em neutrófilos humanos incubados com os óleos vegetais, com posterior análise dos biomarcadores de citotoxicidade (lactato desidrogenase - LDH) e inflamação (mieloperoxidase – MPO).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com os óleos essenciais, associados ou não ao diazepam e flumazenil, submetidos posteriormente a convulsões induzidas por pentilenotetrazol, pilocarpina e estricnina, e indução de sono por pentobarbital, para analisar o tempo de latência para a primeira convulsão e morte.

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta propriedade anticonvulsivante e indutora do sono, mais potentes, além da ação anti-inflamatória. Contudo, não demonstrou citotoxicidade e atividade antioxidante.

[ 16 ]

Antidepressiva

Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 600 g do material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 10, 25 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes de natação forçada, suspensão da cauda, letalidade induzida por ioimbina e avaliação da atividade motora espontânea.

Observou-se que C. citratus apresenta atividade antidepressiva, mediada por vias serotoninérgicas e noradrenérgicas.

[ 30 ]

Antidiarreica e Antitérmica

Antidiarreica e Antitérmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 2 ou 10 folhas (frescas) picadas, ou 2 ou 10 g do material vegetal (pó) em 150 mL de água. Dose para ensaio: 2 a 40 mL/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a testes farmacológicos como o aumento da temperatura corporal induzida por agente pirogênico de Escherichia coli, função intestinal após administração de uma suspensão aquosa de carvão ativado à 10% em solução de goma arábica à 5% e ação depressora do sistema nervoso central após administração da infusão vegetal.

Observou-se que as dosagens da infusão de C. citratus administradas por via intraperitoneal apresentaram discreta ação antitérmica, antidiarreica e sedativa.

[ 26 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 1000 e 2000 ppm.

In vitro:

Em dermatóficos Trichophyton rubrum e Microsporum gypseum, submetidos ao ensaio de fungitoxicidade pelo método disco-difusão.

 

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia infectados topicamente por T. rubrum e M. gypseum em uma área de 9 cm2 localizada nas costas, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da fungitoxicidade.

Neste estudo, dentre as 16 plantas medicinais analisadas, observou-se que o óleo essencial de Artemisia nelagrica, Caesulia axillaris, Cymbopogon citratus, Chenopodium ambrosioides e Mentha arvensis apresentaram atividade antifúngica potente.

[ 66 ]
Folha

Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Origanum majorana (folha), Artemisia dracunculus (folha), Cinnamomum verum (casca) e Caryophyllus aromaticus (botão floral).

In vitro:

Em cepas de Candida spp. submetidas aos testes de disco-difusão em ágar, microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e fungicida mínima (CFM), e determinar a atividade antioxidante através do radical DDPH.

 

Todos os óleos essenciais neste estudo apresentaram atividade antifúngica promissora, contudo, C. aromaticum demonstrou ação antioxidante mais potente.

[ 3 ]
-

Extrato aquoso. Volume para ensaio (in vitro): 100 µL, e concentrações para ensaio (in vivo): 1,25 a 62,5%. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis, Thymus vulgaris, Rosmarinus officinalis, Hibiscus sabdariffa, Camellia sinensis e Cinnamomum cassia.

In vitro:

Em cepas de Candida albicans incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao método do cristal violeta em microplaca.

 

In vivo:

Em camundongos ICR submetidos a infecção oral por C. albicans tratados com os extratos vegetais, com posterior quantificação da unidade de formação de colônias (UFC) e exame histológico.

Observou-se que o extrato de C. citratus não apresenta atividade antifúngica significativa, além da ausência de efetividade no ensaio in vivo. Neste estudo a espécie C. cassia, demonstrou os melhores resultados.

[ 53 ]

Antifúngica e Anti-inflamatória

Antifúngica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 550 g do material vegetal (fresco), por destilação à vapor. Volumes para ensaio (in vitro): 20, 40 e 60 µL/disco. Doses para ensaio (in vivo): 10, 40, 100 e 200 mg/kg (via oral), e 5 a 10 µl/orelha (via tópica).

In vitro:

Em cepas de Candida albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, Aspergillus niger, A. terreus, A. flavus, A. fumigatus, Penicillium spp., e Mucor spp. submetidas aos métodos, disco-difusão em ágar e difusão a vapor.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de edema de pata e orelha, induzidos por carragenina e óleo de cróton, respectivamente, tratados com o óleo vegetal, e análise histopatológica.

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antifúngica, principalmente para C. albicans, C. tropicalis e A. niger, e anti-inflamatória, dose-dependente.

[ 12 ]

Antileishmaniose

Antileishmaniose
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial.

In vitro:

Em Leishmania infantum, L. tropica e L. major (promastigotas) incubadas com o óleo vegetal, e submetidas aos ensaios MTT para determinar a concentração inibitória média (CI50), microscopia eletrônica de varredura e citometria de fluxo.

 

Observou-se que o óleo de C. citratus apresenta atividade antileishmaniose (CI50 = 25 a 52 µg/mL), pois estimula a apoptose.

[ 44 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Pó ou infusão (1600 mg/kg). Doses para ensaio: 0 a 3200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos CBA/Ca infectados por Plasmodium chabaudi ou P. berghei, tratados com o pó ou infusão isolados, ou em associação com cloroquina, com posterior análise da parasitemia, temperatura e peso corporal, e dos níveis de hemoglobina.

Observou-se que o pó de C. citratus apresenta atividade antimalárica mais potente, principalmente na dose de 1600 mg/kg, contudo a dose de 800 mg/kg quando associada à cloroquina (5 mg/kg) demonstra redução acentuada da parasitemia.

[ 33 ]
Folha

Extrato aquoso ou etanólico: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). Doses para ensaio: 75 a 600 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c e ratos Wistar infectados por Plasmodium chabaudi chabaudi e P. berghei, respectivamente, tratados com o fitoterápico com posterior análise da parasitemia, tempo de sobrevivência, temperatura e peso corporal.

A associação dos extratos vegetais deste estudo, compõe o fitoterápico Nefang, que demonstrou efetividade como antimalárico.

[ 36 ]
Folha

Extrato: 1000 g do material vegetal em 2,4 L de água e 2,0 L de etanol, separadamente. Rendimento: 5,8 e 6,7, respectivamente. Associação com as espécies: Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Carica papaya (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha).

In vitro:

Em células de hepatoma (Hep G2) e epiteliais de osteossarcoma (U2OS) de humanos, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular.

Em eritrócitos infectados por Plasmodium falciparum (3D7 e Dd2) e incubados com os extratos vegetais (isolados ou associados), submetidos ao ensaio de fluorescência (SYBR-Green I), com posterior análise da concentração efetiva (CE50), concentração inibitória fracionada (CIF50) e o índice de combinações (IC).

 

Observou-se que a associação dos extratos vegetais deste estudo apresenta atividade antimalárica promissora, além da baixa citotoxicidade.

[ 8 ]
Folha

Óleo essencial: 300 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 200, 300 e 500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Ocimum gratissimum.

In vivo:

Em ratos infectados por Plasmodium berghei, tratados com óleo vegetal, com posterior quantificação da parasitemia.

Observou-se que os óleos essenciais de C. citratus e O. gratissimum apresentam atividade antimalárica, dose-dependente.

[ 60 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por destilação à vapor. Rendimento: 0,3%. Dose para ensaio: 5 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da placa quente e formalina.

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antinociceptiva, dose-dependente, contudo, houve inibição desta ação na presença do antagonista opioide naloxona.

[ 63 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em metanol:água (7:3 e 1:1), metanol, e em 250 mL de água (na forma de decocção e infusão). Rendimento: 21,5 ± 1,4, 22,6 ± 2,2, 18,2 ± 1,2, 17,6 ±0,9 e 21,2 ± 1,3, respectivamente.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH, ânion superóxido (O2•–) e inibição da enzima xantina oxidase (XO).

Em eritrócitos humanos incubados com os extratos vegetais para analisar a lipoperoxidação (TBARs).

 

Obsrevou-se que os extratos de C. citratus apresentaram atividade antioxidante, exceto na inibição da enzima XO.

[ 22 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em metanol/água. Concentrações para ensaio: 0 a 150 µg/mL.

In vitro:

Determinar a ação antioxidante do extrato vegetal através da atividade de eliminação dos radicais DPPH, ABTS, hidroxila, óxido nítrico, ânion superóxido e inibição da peroxidação lipídica.

Em fibroblastos pulmonares (V79) de hamster, pré-tratados com o extrato vegetal, e submetidos a radiação gama, com posterior ensaio dos micronúcleos.

 

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividades radioprotetora e antigenotóxica, devido a ação antioxidante potente.

[ 54 ]

Antioxidante e Antiprotozoária

Antioxidante e Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 500 µg/mL, e doses para ensaio (in vivo): 125, 250 e 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, e em trofozoítos de Giardia lamblia incubados com o extrato vegetal para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

In vivo:

Em camundongos Balb/c infectados por cistos de Giargia lamblia e tratados com o extrato vegetal.

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade antiprotozoária in vitro (CIM = 93,8 µg/mL/24 hrs e 60,4 µg/mL/48 hrs) e in vivo (500 mg/kg), além da ação antioxidante.

[ 28 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 80%. Rendimento: 5%. Dose para ensaio:0,5 ou 5 g/kg.

In vivo:

Em ratos F344 submetidos a carcinogênese induzida por azoximetano, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da presença de foco de cripta aberrante (ACF) no cólon e fígado (coloração com azul de metileno 0,02% e Cromatografia Líquida de Alta Pressão), atividade da enzima β-glucuronidase e ação antioxidante.

Observou-se que o extrato de C. citratus inibe mutagenicidade, especificamente no cólon, reduz a atividade da enzima β-glucuronidase e apresenta ação antioxidante.

[ 65 ]

Antioxidante e Cardioprotetora

Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: material vegetal (pó) em etanol:água (75:25). Rendimento: 8,2 g/100 g. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar pré-tratados com o extrato vegetal, e submetidos a necrose miocárdica induzida por isoproterenol, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CK, LDH, GOT, GPT, TBARS, SOD, GPx, GST, GSH, vitamina E e C, Fe, Cu e Zn) e histopatológicos.

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade cardioprotetora e antioxidante, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 50 ]

Antioxidante e Citotóxica

Antioxidante e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1:10): maceração do material vegetal (seca) em água, etanol à 50% e etanol à 90%, separadamente. Concentrações para ensaio: 3 a 200 µg/mL.

In vitro:

Em células de carcinoma de cólon (HCT-116), de mama (MCF-7 e MDA-MB 231) e de ovário (SKOV-3 e COAV) humanas, e em célula hepática normal humana (WRL 68) incubadas com o extrato vegetal, e submetidos ao ensaio MTT.

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, redução do íon férrico (FRAP), ensaio quelante de metal e eliminação de óxido nítrico (NO).

 

Observou-se que os extratos, aquoso e etanólico, de C. citratus apresentam atividade antioxidante, contudo, o etanólico é mais potente para a ação citotóxica.

[ 10 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 300 mL de água. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a lesão hepática induzida por peróxido de hidrogênio (H2O2) e ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise de bioquímicos em homogenato hepático (peroxidação lipídica, MDA, GSH, ALT, AST, ALP, LDH, TP e TB) e histopatológicos.

O extrato aquoso de C. citratus apresenta atividades antioxidante e hepatoprotetora.

[ 7 ]
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 400 mL de etanol à 80%. Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e da concentração de grupamentos fenólicos totais.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley pré-tratados com o extrato vegetal, e submetidos a lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ALT, AST, LDH, MDA, GSH, CAT, GPx, GR, QR, GST, G6PD e γ-GGT) e histopatológicos.

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade antioxidante e hepatoprotetora, dose-dependente.

[ 48 ]
Folha

Óleo essencial: por destilação à vapor. Rendimento: 0,48% (v/p). Concentrações para ensaio (in vitro): 3 a 90 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 125 a 500 mg/kg.

In vitro:

Em neutrófilos da cavidade peritoneal de camundongos incubados com o óleo essencial e submetidos ao ensaio de quimiotaxia.

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de lesões hepáticas induzidas por acetaminofeno, e pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise dos marcadores da função hepática (ALT, AST, ALP e γ-GT), dos níveis de mieloperoxidase (MDA) e óxido nítrico (NO) em homogenato hepático e ensaio histopatológico.

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antioxidante e hepatoprotetora.

[ 31 ]

Antioxidante e Hipocolesterolemiante

Antioxidante e Hipocolesterolemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 1 g do material vegetal (fresca) em 10 mL de água fervente. Rendimento: 4%. Doses para ensaio: 250, 500 e 1000 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da capacidade antioxidante (total, CAT, SOD e MDA), peso corporal, expressão proteica por Western blotting (HMGR, GADPH e GADPH), histológica (coração, rins, fígado e pâncreas) e histopatológica (aorta e fígado).

Observou-se que C. citratus apresenta atividades antioxidante e hipocolesterolemiante, além da ausência de toxicidade.

[ 27 ]

Antioxidante e Vasodilatadora

Antioxidante e Vasodilatadora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 586 g do material vegetal (pó) em metanol, e seguidamente em metanol:água (70:30, v/v). Rendimento: 83,13 g, e 32,76 g, respectivamente. Frações: diclorometano (58,8 g) e água (57,05 g). Concentrações para ensaio: 0,1 e 0.3 µg/mL, e 10 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em lipoproteína (LDL) isolada do plasma humano, incubadas com sulfato de cobre (CuSO4) na presença ou ausência do extrato vegetal (fração polar), com posterior análise da ação antioxidante.

Em células endoteliais da veia umbilical humana (HUVECs) incubadas com o extrato vegetal (fração polar) e compostos oxidativos (LDL oxidado, D-glicose e H2O2), com posterior análise da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e óxido nítrico (NO) por fluorescência (2,7-diacetato de diclorofluoresceína e 4,5-diacetato de diclorofluoresceína, respectivamente).

Avaliar a reatividade vascular umbilical humana, na presença de substância vasoconstritora (agonista do receptor tromboxano A2) e do extrato vegetal (fração polar).

 

Observou-se que o extrato mais apolar de C. citratus apresenta atividade antioxidante e vasodilatadora, contudo, não houve alteração nos níveis de NO.

[ 11 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por destilação à vapor. Concentrações para ensaio: 7,5 a 200 µg/mL.

In vitro:

Em Trypanosoma cruzi (epimastigota e tripomastigota) incubados com o óleo vegetal, com posterior determinação da concentração inibitória média (CI50), análise morfológica por microscopia eletrônica de varredura.

Em macrófagos pré-tratados com o óleo vegetal, e infectados com T. cruzi (tripomastigota), com posterior quantificação de células infectadas pela forma amastigota e determinação da concentração inibitória média (CI50).

 

O óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antiparasitária, principalmente para as formas epimastigota (CI50 = 126,5 µg/mL) e tripomastigota (CI50 = 15,5 µg/mL), contudo, demonstrou citotoxicidade em macrófagos normais.

[ 58 ]

Antiparasitária (antichagásica)

Antiparasitária (antichagásica)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 199,3 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,70%. Concentrações para ensaio: 50, 100 e 200 µg/mL. Outras espécies em estudo: Lippia sidoides e Ocimum gratissimum.

In vitro:

Em Leishimania chagasi (promastigota) incubado com o óleo vegetal, com posterior determinação da concentração inibitória média (CI50), análise morfológica por citometria de fluxo e microscopia eletrônica de varredura.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antiparasitária mais potente, com CI50 = 45 µg/mL.

[ 57 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 500 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,05 a 200 µg/mL, e 1,56 a 50 µg/mL. Outras espécies em estudo: C. giganteus, C. nardius e C. schoenantus.

In vitro:

Em protozoários Trypanossoma brucei brucei e Plasmodium falciparum, incubados com os óleos vegetais, com posterior análise da viabilidade dos parasitas.

 

Os óleos essenciais das espécies vegetais deste estudo apresentaram atividade antiprotozoária, principalmente para T. brucei brucei.

[ 13 ]
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por destilação à vapor. Rendimento: 0,3%. Concentrações para ensaio: 1 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em Leishmania amazonensis (formas promastigota e amastigota) incubado com o óleo vegetal, para determinar a concentração inibitória média (CI50 e CI90).

Em macrófagos de camundongos Balb/c infectados por L. amazonensis (forma promastigota) e incubados com o óleo vegetal, com posterior análise morfológica do parasita por microscopia eletrônica de varredura.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antiprotozoária, com CI50 = 1,7 e CI90 = 3,2 µg/mL.

[ 55 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 200 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Outra espécie em estudo: Cymbopogon giganteus.

In vitro:

Em células de câncer próstatico (LNCaP e PC-3), e glioblastoma (SF-763 e SF-767) incubadas com o óleo essencial vegetal (isolados ou em associação) e submetidas ao ensaio MTT, determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS e anti-inflamatória por inibição da enzima lipoxigenase.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade antitumoral mais potente, contudo, ambos óleos essenciais demonstraram atividade antioxidante e anti-inflamatória.

[ 2 ]
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos portadores de lesões hiperplásicas na glândula mamária, cólon e bexiga induzidas por N-metil-N-nitrosoureia (MNU), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise histológica, imuno-histoquímica e de biomarcadores de apoptose.

Observou-se que o óleo vegetal de C. citratus reduz a proliferação celular e estimula a apoptose, principalmente na lesão mamária.

[ 15 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação, 2,5 kg do material vegetal (fresco). Outras espécies em estudo: Pelargonium graveolens (folha) e Vetiveria zizanioides (raiz).

In vitro:

Em células renais embrionárias humanas (HEK293T) incubadas com o óleo vegetal, e submetidas posteriormente ao ensaio MTT.

Em células Vero transfectadas com o vírus Ross River (RRV-renLuc), e incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da replicação viral.

 

Observou-se que os óleos essenciais de C. citratus e P. graveolens apresentam atividade antiviral, pois reduz a replicação viral, e consequentemente a infectividade celular.

[ 1 ]
Folha

Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Thymus vulgaris, Cananga odorata e Rosmarinus officinalis.

In vitro:

Em células HL3T1 incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de interação com o gene Tat (transativador de transcrição) e na transcrição de LTR (repetição terminal longo) induzida pela proteína Tat.

 

Observou-se os óleos essenciais de C. citratus, T. vulgaris e R. officinalis apresentam atividade antiviral, pois interfere na função da proteína Tat.

[ 4 ]

Ausência de ação quimiopreventiva

Ausência de ação quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 100 g do material vegetal (fresco) em 1 L de etanol à 80%. Dose para ensaio: 5 g/kg. Outra espécie em estudo: Murdannia loriformis.

In vivo:

Em ratos Wistar infectados com aflatoxina B1, submetidos ao pré ou pós-tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de aflatoxina-albumna (AF-albumina) por imunoabsorção enzimática (ELISA).

Observou-se que os extratos vegetais de C. citratus e M. louiformis não reduzem significativamente, os níveis de adutos aflatoxina-albumina.

[ 64 ]

Citoprotetora

Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 125 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/C (fêmeas) tratadas com o óleo vegetal e N-metil-N-nitrosueria (MNU), em um estudo de curto prazo, com posterior análise dos leucócitos de sangue periférico, ou tratadas com o óleo vegetal e 7,12-dimetilbenz(a)antraceno (DMBA), em um estudo de médio prazo, com posterior análise histopatológica (glândulas mamárias, timo, baço, fígado, rins, cólon e bexiga).

O óleo essencial de C. citratus apresenta atividade protetora do DNA e anticarcinogênica.

[ 49 ]

Espasmolítica

Espasmolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha, caule e raiz

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 12,34% (folha), 14,38% (caule) e 11,68% (raiz).

In vitro:

Em íleo isolado de coelho e incubado com os extratos vegetais, com posterior análise da contratilidade da musculatura lisa na presença de acetilcolina, cloreto de potássio, solução de Tyrode, cloreto de cálcio, óxido nítrico e L-NAME.

 

Observou-se que o extrato da folha de C. citratus apresenta atividade espasmolítica, através do bloqueio dos canais de cálcio e de receptores muscarínicos.

[ 45 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: 200 g do material vegetal, por hidrodestilação. Doses para ensaio: 1 a 100 mg/kg.

In vitro:

Em mucosa gástrica de coelho albino para isolar os microssomas gástricos e, consequentemente a enzima ATPase de H+/K+, sendo esta incubada com o óleo vegetal.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de lesões gástricas induzidas por etanol, ácido acético, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise histológica e histoquímica.

Pode-se concluir que o óleo essencial de C. citratus apresenta atividade gastroprotetora, principalmente na dose de 100 mg/kg.

[ 29 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 30 g. Doses para ensaio: 0 a 1,8%.

In vivo:

Em ratos Fischer 344 portadores de lesões hepáticas pré-neoplásicas positivas para a forma placentária da glutationa S-transferase (GST-P), induzidas por dietilnitrosamina, e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e imuno-histoquímico.

Observou-se que o extrato de C. citratus reduz as lesões na fase inicial da hepatocarcinogênese, pois reduz os níveis de GST-P.

[ 62 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (fresco) em 500 mL de água. Dose para ensaio: 125 a 500 mg/kg. Rendimento: 25,5 ± 0,2%.

In vivo:

Em ratos Wistar normais submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e parâmetros bioquímicos (glicose, colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, VLDL-c e HDL-c).

Observou-se que o extrato aquoso de C. citratus apresenta atividade hipolipidêmica e hipoglicêmica, dose-dependente, além de baixa toxicidade.

[ 18 ]

Inibidora enzimática (butirilcolinesterase)

Inibidora enzimática (butirilcolinesterase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato etanólico.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas acetilcolinesterase, butirilcolinesterase e lipoxigenase por espectrofotometria.

 

Neste estudo 22 extratos vegetais foram analisados, C. citratus apresentou atividade inibitória especifica para butirilcolinesterase, enquanto que Aloe vera demonstrou atividade inibitória para acetilcolinesterase, butirilcolinesterase e lipoxigenase.

[ 21 ]

Inseticida

Inseticida
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,25 a 8,0% (p/v). Outras espécies em estudo: Cymbopogon giganteus (folha e caule), C. schoenanthus (folha e caule), Cochlospermum planchonii (raiz), C. tinctorium (raiz), Eucalyptus citriodora (folha), E. tereticornis (folha), Chenopodim ambrosioides (folha e caule) e Securidaca longepedunculata (casca da raiz).

In vitro:

Em mosquitos Anopheles gambiae submetidos ao teste de suscetibilidade a inseticidas, segundo procedimentos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Observou-se que os óleos essenciais de C. citratus, E. tereticornis, E. citriodora, C. ambrosioides e C. schoenanthus apresentaram atividade inseticida mais potente.

[ 39 ]
-

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 1, 5 e 10% em etanol (v/v).

In vivo:

Em moscas Musa domestica expostas ao óleo vegetal para análise de suscetibilidade, segundo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste estudo foram avaliados óleos essenciais de 20 espécies vegetais, dentre estas, Cymbopogon citratus, Mentha piperita e Lavandula angustifolia apresentaram atividade inseticida mais potente.

[ 14 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Dose para ensaio: 100 µg/mL. Outra espécie em estudo: Ferula assa-foetida (parte aérea ou fruto): 100 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 11,8 e 7,8%, respectivamente.

In vitro:

Em cultura primária de células do sistema nervoso de ratos tratadas com o óleo vegetal, antes, durante e após a exposição ao glutamato, submetidas posteriormente ao ensaio MTT e citometria de fluxo.

 

Observou-se que C. citratus e F. assa-foetida apresentam atividade neuroprotetora e antiapoptótica.

[ 41 ]

Protetora do sistema reprodutor masculino

Protetora do sistema reprodutor masculino
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 300 mL de água. Rendimento: 1,79 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley sumetidos a lesões no sistema reprodutor induzidas por peróxido de hidrogênio (H2O2), com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA) e glutationa (GSH) no homogenato testicular e soro, dos níveis de testosterona, histológica e das características do esperma.

Observou-se que o extrato de C. citratus apresenta atividade antioxidante e protetora do sistema reprodutor masculino.

[ 40 ]

Redutora da frequência cardíaca

Redutora da frequência cardíaca
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 65 mL de água à 70°C. Concentrações para ensaio: 0,077 à 77 mg/mL. Outras espécies em estudo: Lippia alba e Melissa officinalis.

In vitro:

Em corações isolados de ratos (Rattus norvegicus albinus), submetidos a perfusão pelo método de Langendorff, com posterior análise da força de contração e frequência cardíaca.

 

Observou-se que os extratos das espécies em estudo reduziram a frequência cardíaca, contudo não houve alteração na força cardíaca.

[ 61 ]

Redutora da hemólise

Redutora da hemólise
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água. Outras espécies em estudo: Artemisia absinthium, Lippia spp., Bryophyllum spp., Solidago microglossa e Mentha x villosa.

In vitro:

Em eritrócitos humanos incubados com soluções de cloreto de sódio (NaCl) e extratos vegetais, com posterior análise da estabilidade osmótica.

 

Observou-se que os extratos de C. citratus, A. absithium, L. spp. e M. villosa protegem a célula do choque hipotônico, reduzindo assim, a hemólise.

[ 17 ]

Repelente de insetos

Repelente de insetos
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco). Concentrações para estudo: 0,125 a 1 mg/mL em óleo de oliva. Outra espécie em estudo: Tagetes minuta (folha e flor).

In vivo:

Em ratos submetidos a aplicação tópica do óleo vegetal e expostos a presença de mosquitos Phlebotomus duboscqi.

Observou-s que o óleo essencial de C. citratus apresenta ação repelente, dose-dependente, mais potente que T. minuta.

[ 6 ]
Parte aérea

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,0001 a 0,1 mg/µL.

In vitro:

Em moscas Stomoxys calcitrans submetidas ao ensaio de repelência espacial, subdividida em 3 áreas (tratada, intermediária e não tratada), com posterior avaliação comportamental dos insetos por eletroantenograma.

 

Observou-se que o óleo de C. citratus apresenta atividade repelente, dose-dependente.

[ 42 ]

Repelente de insetos e Inseticida

Repelente de insetos e Inseticida
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 2,5, 5 e 10%. Outras espécies em estudo: Ocimum americanum (folha), Zingiber officinale (rizoma), Cymbopogon nardus (folha), Z. cassumunar (rizoma).

In vitro:

Em mosquitos Aedes aegypti submetidos ao teste de repelência em câmaras fechadas contendo o óleo essencial ou não, para avaliar parâmetros comportamentais.

 

Observou-se que os óleos essenciais apresentam atividades repelente e inseticida, sendo que, C. citratus é ativo principalmente na concentração de 5%.

[ 37 ]
Ensaios toxicológicos

Citotoxicidade

Citotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 500 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,05 a 200 µg/mL, e 1,56 a 50 µg/mL. Outras espécies em estudo: C. giganteus, C. nardius e C. schoenantus.

In vivo:

Em células de ovário de hamster (CHO) e fibroblastos normais de humano (WI38) incubados com os óleos vegetais e submetidos ao ensaio MTT.

O óleo essencial de C. citratus demonstrou citotoxicidade para CHO e WI38.

[ 13 ]

Letalidade

Letalidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato fluido (3:1).

In vitro:

Determinar a letalidade (CL50) através do bioensaio em Artemia salina.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade para determinar a dose letal média (DL50).

Este estudo demonstra a similitude entre os resultados in vivo e in vitro, sendo o ensaio em A. salina indicado para estudos toxicológicos, assim, o extrato de Cymbopogon citratus apresenta CL50 = 9,83 µg/mL e DL50 = 460,00 mg/kg.

[ 69 ]

Toxicidade materna, paterna e na prole

Toxicidade materna, paterna e na prole
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 10 g do material vegetal (pó) em 150 mL de água. Doses para ensaio: 4 e 8 mL/kg.

In vivo:

Em ratos e ratas Wistar tratados com a infusão (antes ou durante gestação), com posterior análise do peso corporal, níveis glicêmicos, comportamental (teste de campo aberto), clico estral (em ratas), e análise histológica (estômago, esôfago, intestino, baço, rins, fígado, coração, pulmões e testículos) para avaliar toxicidade materna, paterna e na prole.

Observou-se que a infusão de C. citratus não apresenta toxicidade.

[ 70 ]
Folha

Extrato: infusão de 10 g do material vegetal (pó) em 150 mL de água. Doses para ensaio: 4 e 8 mL/kg.

In vivo:

Em ratos e ratas Wistar tratados com a infusão (antes ou durante gestação), com posterior análise do peso corporal, níveis glicêmicos, comportamental (teste de campo aberto), clico estral (em ratas), e análise histológica (estômago, esôfago, intestino, baço, rins, fígado, coração, pulmões e testículos) para avaliar toxicidade materna, paterna e na prole.

Observou-se que a infusão de C. citratus não apresenta toxicidade.

[ 70 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (fresco) em 500 mL de água. Dose para ensaio: 5000 mg/kg. Rendimento: 25,5 ± 0,2%.

In vivo:

Em ratos Wistar normais submetidos ao ensaio de toxicidade aguda oral (dose única).

Observou-se que o extrato aquoso de C. citratus não apresenta efeitos adversos significativos.

[ 18 ]
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Doses para ensaio: 10, 100. 100, 2000, 4000 e 6000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c submetidos ao teste de toxicidade oral aguda.

Observou-se que o extrato de C. citratus, na dose de 6000 mg/kg apresentou sinais de toxicidade, porém com ausência de morte.

[ 28 ]
Folha

Extrato (Nefang): maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). Doses para ensaio: 5 a 5000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c e ratos Wistar infectados submetidos ao teste de toxicidade oral aguda.

A associação dos extratos vegetais deste estudo, compõe o fitoterápico Nefang, apresenta ausência de efeitos adversos.

[ 36 ]
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,46% (v/p). Dose para ensaio: 5 a 4000 mg/kg (dose única), e 1, 10 e 100 mg/kg (por 21 dias).

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes de toxicidade oral aguda, com posterior análise comportamental, peso corporal, parâmetros bioquímicos, exames histológicos (cérebro, coração, rins, fígado, pulmão, estômago, baço e bexiga) e ensaio do Cometa.

Neste estudo, o óleo essência de C. citratus apresentou DL50 = 3500 mg/kg (dose única), contudo, a dose de 100 mg/kg pode ser considerada segura para tratamentos a longo prazo.

[ 72 ]

Toxicidade aguda e subaguda

Toxicidade aguda e subaguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (seco), por destilação à vapor. Doses para ensaio: 5 a 3500 mg/kg, em 2 mL/kg de óleo de milho. Outras espécies em estudo: Ocimum gratissimum e O. basilicum.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes de toxicidade aguda e subaguda, e tolerância gástrica, com posterior determinação da dose letal média (DL50), análise comportamental e histológica.

Observou-se que os óleos essenciais de C. citratus e O. basilicum em doses acima de 1500 mg/kg, apresentam efeitos tóxicos estomacais e hepáticos significativos.

[ 71 ]

Toxicidade aguda e subcrônica

Toxicidade aguda e subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 15 g do material vegetal (pó) em 250 mL de etanol a 98%. Doses para ensaios: 200 a 5000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos aos testes de toxicidade aguda e subcrônica.

O extrato aquoso de C. citratus não apresenta sinais de toxicidade significativos.

[ 37 ]

Referências bibliográficas

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2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 65, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca rasurada

0,9 a 1,1 g ou uma colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Antiespasmódico.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a quatro vezes ao dia.

Uso oral: crianças devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, três a quatro vezes ao dia.

Farma Verde
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha

3 g

Água q.s.p

150 g

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, durante 5 a 10 minutos, considerando a proporção indicada na fórmula. Devem ser utilizadas as folhas secas (MELO-DINIZ et al., 2006).

Principais indicações

Como antiespasmódico, auxiliar no alívio de sintomas decorrentes da dismenorreia leve (cólica menstrual leve) e cólicas intestinais leves; como auxiliar no alívio da ansiedade e insônia leves (SIMÕES et al., 1998; MELO-DINIZ et al., 2006; MATOS, 2007; LORENZI & MATOS, 2008; CARVALHO & SILVEIRA, 2010; PEREIRA et al., 2017).

Posologia

Tomar 150 mL do infuso, 5 minutos após o preparo, três a quatro vezes ao dia (MELODINIZ et al., 2006; PEREIRA et al., 2017).

Referências bibliográficas

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Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

acético, p-cumárico, carnósico, cinnamíaco, clorogênico, caféico, citronélico, gerânico e capróico.

Alcaloides

Álcoois

cimeropogonol e cimpogonol.

Aldeídos

isovaleraldeido e decilaldeido.

Cumarinas

Fitosteróis

β-sitosterol.

Flavonoides

luteolina, orientina, rutina, quercetina e isoquercetina.

Minerais

sódio, potássio, cálcio, ferro, fosfato, selênio, zinco e magnésio.

Óleos essenciais

α-oxobisaboleno, borneol, (+)-β-cadineno, ácido cafeico, canfeno, α-canforeno, car-3-eno, 1,8-cineol, citral (isômeros geranial e neral), citronelol, acetato de citronelal, ácido-p-cumárico, cimbopogenol, α-cubebeno, copaeno, eugenol, farnesol, fencona, β-felandereno, geraniol, hexacosan-I-ol, α-humuleno, limoneno, linalol, mentona, mirceno, nerol, acetato de nerol, ocimeno, iso-orientina, α- e β-pineno, terpinen-4-ol, γ-terpineno, trans-anetol, trans-cariofileno, terpineol, terpinoleno, timol, metilheptenol, isovalealdeído, deciladeído e dipenteno.

Outras substâncias

n-hexacosanol, n-triacontanol.

Polifénois

catequina.

Saponinas

Taninos

Triterpenoides

cimbopogona e cimbopogonol.

Vitaminas

retinol, ácido ascórbico, tocoferol, folato, tiamina, niacina, piridoxina e riboflavina.

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Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiencia do uso em lactentes a partir dos 6 meses de idade, sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 dias[4].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, pacientes com afecções cardíacas, renais, hepáticas ou portadores de doenças crônicas[3].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

as preparações com esta planta devem ser filtradas, pois as folhas possuem microfilamentos que permanecem em suspensão após a preparação e podem, a longo prazo, provocar danos mucosa esofágica. O uso tópico do óleo pode provocar sinais de alergia em pacientes sensíveis a esta planta. Doses habituais das diferentes preparações farmacêuticas não demonstram toxicidade. Em altas doses pode causar síncope, sedação, ataxia, hipotensão, bradicardia, bradipneia e diarreia. O uso contínuo pode estar relacionado a hiperplasia prostática benigna[1,2,3,5,8,9].

Interações medicamentosas: 

não associar com depressores do sistema nervoso central, pois pode potencializar o efeito destes medicamentos e analgésicos sintéticos[3,6,7].

Referências bibliográficas

1 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 221.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 466.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 66, 2021.
4 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 66.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 433.
6 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 13.
7 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 89.
8 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 53-55.
9 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 302-303.

Propagação: 

por divisão de touceira. Deve-se separar os perfilhos com diâmetro maior que 1,5 cm e manter as folhas cortadas ao meio, com 5 a 10 cm de comprimento. Em seguida fazer o plantio em saco plástico contendo solo e areia (1:1), ou em local definitivo no campo (a pleno sol), colocando dois perfilhos por cova (10x10 cm) adubadas com 1 kg de esterco bovino. O espaçamento indicado é de 30 a 50 cm entre plantas e 40 a 100 cm entre linhas [ 1 , 2 , 3 , 5 , 6 ] .

Tratos culturais & manejo: 

espécie heliófita, desenvolvendo-se melhor em clima tropical e úmido. A irrigação deve ser realizada 1 vez por semana [ 3 ] .

Colheita: 

deve-se ser realizada no período da manhã entre 9 e 11 horas, de 3 a 6 meses após o plantio, e de 10 a 15 cm acima do solo, sempre com intervalos de 40 a 50 dias. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada preferencialmente na lua cheia [ 3 , 4 , 6 ] .

Pós-colheita: 

a secagem é realizada em estufa com ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Após este procedimento a droga vegetal deve ser picada em fragmentos de 3 cm e armazenada em ambiente sem umidade, podendo ser utilizada por um período de 6 meses. A secagem à 30°C, embora favorável a menor perda de óleos essenciais, facilita a infecção por fungos [ 3 , 4 ] .

Problemas & Soluções: 

esta espécie não tolera geadas, e estiagem, podendo afetar a produção e qualidade das folhas. Para obter uma maior produtividade, deve-se realizar o corte das folhas a cada 40 dias. Pode ser atacada por cochonilhas de raiz. É indicado o plantio desta espécie em curvas de nível para conter a erosão [ 3 , 4 , 5 , 6 ] .

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 198.
2 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 74.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 88.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 299.
5 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Agricultores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 15.
6 - GILBERT, B. et al. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba: Abifito, 2005, p. 43.

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