Originária da América do Norte, Europa Meridional e Ásia. No Brasil não se encontra bem adaptada. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, hipolipemiante, hipoglicemiante, antimicrobiana, antiviral, antifúngica, antitussígena, expectorante, cardioprotetora, gastroprotetora, imunomoduladora, antiespasmódica, antidispéptica e laxante[1,2,3,4,5,6].
Planta herbácea, perene, de 1 a 2 m de altura, com caule vertical, esbranquiçado, robusto, ramificados, áspero no topo; folhas verdes, alternadas, compostas, imparipinadas, de 10 a 20 cm de comprimento, com até 17 folíolos (de 3 a 8 pares), trifoliadas ou pinadas, ovaladas ou lanceoladas; flores azuladas a violeta claro, de 1 a 1,5 cm de comprimento, com pedúnculo curto, em espiga axilares, verticais, com 10 a 15 cm de comprimento; frutos na forma de vagens, achatadas, com até 2,5 cm de comprimento e 4 a 6 mm de largura, contendo de 3 a 6 sementes reniformes, de coloração marrom; raiz principal larga, robusta, profunda, fibrosa, interior amarelado, epiderme negra, estrias longitudinais, medindo 15 cm de comprimento, subdivide-se em 3 a 5 raízes secundárias, de 1,25 m de comprimento, possui estolões lenhosos horizontais que podem atingir até 8 m [1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Alcaçuz | Brasil | Raiz | No tratamento da tosse alérgica. |
Tintura. |
Tomar 40 a 60 gotas em meia xícara de água (100 mL) 4 vezes ao dia. Fazer gargarejo antes de engolir. |
Cautela ao associar com corticoides, repositores hormonais, anticoncepcionais, anti-histamínicos, hipoglicemiantes, insulina, anticoagulantes, diuréticos e cardiotônicos. O uso excessivo é contraindicado em pacientes hipertensos, cardiopatas, nefropatas e diabéticos, bem como na gravidez e lactação. Não utilizar por períodos superiores a 6 semanas. |
[
1
]
|
Alcaçuz | Brasil | Raiz | No tratamento da tosse alérgica. |
Infusão: 4,5 g do material vegetal (½ colher de sopa) em 150 mL de água (1 xícara). |
Tomar 1 xícara (de chá) 3 a 4 vezes ao dia. |
Cautela ao associar com corticoides, repositores hormonais, anticoncepcionais, anti-histamínicos, hipoglicemiantes, insulina, anticoagulantes, diuréticos e cardiotônicos. O uso excessivo é contraindicado em pacientes hipertensos, cardiopatas, nefropatas e diabéticos, bem como na gravidez e lactação. Não utilizar por períodos superiores a 6 semanas. |
[
1
]
|
Referências bibliográficas
Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 80%. Doses para ensaio: 50 à 500 mg/kg. |
In vitro: Em membrana receptora do córtex de ratos Sprague-Dawley incubadas com o extrato vegetal e [3H]flumazenil, com posterior análise de ligação ao receptor GABAA-BZD. In vivo: Em camundongos ICR e C57BL tratados com pentobarbital e extrato vegetal, com posterior análise da arquitetura e perfil do sono. |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade ansiolítica através da modulação alostérica positiva dos receptores GABAA-BZD. |
[
47
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó. Outras espécies em estudo: Boswellia sapindales, Commiphora wightii e Azadirachta indica. |
In vitro: Em células de mioblastos (C2C12) de camundongos estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise dos níveis de expressão de TNF-α, MCP-1 (RT-PCR) e ERK (Western blotting).
|
Observou-se que os extratos de G. glabra e A. indica apresentam atividade anti-inflamatória significativa, comparável ao ibuprofeno. |
[
75
] |
Raiz |
Extrato (GutGardTM). |
In vitro: Em linhagem celular promielocítica leucêmica humana (HL-60) e em macrófagos murinos (J774A.1) incubados com o extrato vegetal e submetidas ao ensaio MTT. Em macrófagos murinos (J774A.1) incubados com o extrato vegetal e estimulados por lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise dos níveis de prostaglandinas (PGE2). Em linhagem celular promielocítica leucêmica humana (HL-60) diferenciadas em metamielócitos e incubadas com o extrato vegetal, captopril e ácido salicílico, com posterior quantificação dos níveis de leucotrieno (LTB4) e tromboxano (TBX2).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade anti-inflamatória, pois reduz os níveis de PGE2, TBX2 e LTB4. |
[
13
] |
Raiz |
Extrato (1:4): material vegetal em acetona. Rendimento: 40 à 50% (p/p). Concentrações para ensaio: 0,62 à 40 µg/mL. |
In vitro: Em macrófagos murinos (J774A.1) pré-incubados com o extrato vegetal e estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise dos níveis de prostaglandina (PGE-2), e em células de leucemia promielocítica de humanos (HL-60) diferenciadas em metamielócitos incubadas com o extrato vegetal e estimuladas por calcimicina (A23187), com posterior análise dos níveis de leucotrieno (LTB-4) e tromboxano (TXB-2).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade anti-inflamatória, pois reduz a produção de PGE-2, LTB-4 e TXB-2. |
[
48
] |
- |
Extrato metanólico. Doses para ensaio: 12,5 à 200,0 µg/mL. |
In vitro: Em macrófagos RAW264.7 estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), dos níveis de óxido nítrico, espécies reativas ao oxigênio (ERO’s), iNOS e COX-2 (RT-PCR), e expressão de TNF-α, IL-1β e IL-6 (ELISA).
|
O extrato metanólico de G. glabra apresenta atividade anti-inflamatória, além da ausência de citotoxicidade em concentrações ≤ 100 µg/mL. |
[
57
] |
Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso (maceração à quente). Outra espécie em estudo: Nericum indicum. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de feridas por incisão de 2,5 cm de largura x 0,2 cm de profundidade (área circular = 4,90 cm2), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do período de epitelização, taxa de cicatrização, evolução histológica, imuno-histoquímica (IL-1). |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade cicatrizante e anti-inflamatória mais potente. |
[
41
] |
Antiandrogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Doses para ensaio: 75, 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos machos tratados com o extrato vegetal e testosterona, com posterior análise dos níveis de testosterona e histológica (próstata, vesícula seminal e músculo elevador do ânus). |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antiandrogênica, principalmente nas doses de 150 e 300 mg/kg. |
[
68
] |
Antiaterosclerótico
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Kiom-18: aquecer 2470 g (associação de Cinnamomum cassia, Pinus densiflora, Curcuma longa e Glycyrrhiza glabra, 1,3:1,3:1,4:1) em 25 L de água. |
In vitro: Em células de músculo liso vascular (VSMCs) incubadas com o fitoterápico, com posterior análise da viabilidade celular, progressão do ciclo celular (incorporação de 3H-timidina), e expressão de CDK2, CDK4, ciclina D1, ciclina F1, p27 e PCNA, após estimuladas pelo fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF-BB). In vivo: Em camundongos LdB6.129s7-Ldlrtm1Her/J e C57BL/6 portadores de aterosclerose, tratados com o fitoterápico com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TG, AST, ALT, CT, HDL-C, LDL-C, glicose) e do peso corporal. |
Observou-se que o fitoterápico apresenta atividade promissora para o tratamento da aterosclerose, pois reduz a proliferação de VSMC e regula positivamente a expressão de p27. |
[
40
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato: maceração a quente do material vegetal (pó) em etanol à 67%. Rendimento: 50 mg. Outras espécies em estudo: Ficus religiosa (caule) e Plantago major (casca). |
In vitro: Em colonizadores primários de placa e patógenos periodontais submetidos ao teste de disco-difusão em ágar.
|
Observou-se que G. glabra apresenta atividade antibacteriana mais potente, seguidamente a espécie F. religiosa. |
[
3
] |
Raiz |
Extrato em metanol à 75%. Rendimento: 18,3%. Concentrações para ensaio: 20, 17 e 14 mg/mL. Outras espécies em estudo: Baeckea frutescens, Kaempferia pandurata, Physalis angulata e Quercus infectoria. |
In vitro: Em cepas de Streptococcus mutans submetidas ao teste de difusão em ágar e análise da viabilidade bacteriana.
|
Observou-se que os extratos de G. glabra, K. pandurata e P. angulata apresentam atividade antibacteriana potente (50 µg/mL). |
[
37
] |
Raiz |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 250 mL de água. Concentrações para ensaio: 1 à 10 mg/mL. |
In vitro: Em cepas de Helicobacter pylori (G27) submetidas ao ensaio de disco-difusão em ágar com o extrato vegetal; em lâminas de tecido ressecado do estômago de humanos tratados com o extrato vegetal com posterior análise da adesão bacteriana.
|
Observou-se que o extrato de G. glabra não apresenta atividade antibacteriana, contudo demonstra ação antiaderente significativa. |
[
12
] |
Caule |
Extrato: 1,0 kg do material vegetal (pó) em etanol/água. Doses para ensaio: 20 e 80 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de infecção pulmonar induzida por Pseudomonas aeruginosa, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da bacteremia, hipotermia, peso corporal, imagem radiológica e exame histopatológico pulmonar. |
Observou-se que G. glabra apresenta atividade antibacteriana pulmonar, principalmente na dose de 80 mg/kg. |
[
19
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em acetona, para obter pó seco lipossômico. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a inalação do pó seco lipossômico, com posterior análise da presença de constituintes químicos vegetais em homogenato pulmonar através da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Em camundongos infectados por Mycobacterium tuberculosis (via nasal) e tratados com o pó seco lipossômico (inalação), com posterior análise morfológica e contagem bacteriana (UFC) em homogenato, dos pulmões e baço. |
Observou-se que o pó seco lipossômico de G. glabra apresenta atividade antibacteriana, após inalação. |
[
52
] |
Raiz |
Extrato etanólico. Outras espécies em estudo: Angelica dahurica, Arctium lappa e Coptis chinensis. |
In vitro: Determinar a atividade quimiotática de neutrófilos na presença de Propionibacterium acnes e extrato vegetal. Em cepas de P. acnes submetidas ao teste de diluição para determinar a concentração inibitória mínima do extrato vegetal (CIM) e indução de resistência. Em pele das orelhas de hamster tratadas com o extrato, com posterior análise da lipogênese cutânea através da incorporação de acetato de C14 nos lipídeos.
|
Observou-se que o extrato de G. glabra, A. dahurica e C. chinensis são promissoras para o tratamento de acne, pois apresentam atividades antibacteriana (CIM = 100 à 200 µg/mL) com resistência insignificativa, antiquimiotática e antilipogênica, respectivamente. |
[
30
] |
Anticonvulsivante e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 500 gm do material vegetal (pó) em 500 mL de água e etanol. Rendimento: 15,4 e 16,0%, respectivamente. Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos submetidos a crises convulsivas induzidas por pentilenotetrazol, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do início e duração da convulsão, parâmetros bioquímicos (MDA, SOD e CAT) em homogenato do tecido cerebral. |
Observou-se que o extrato etanólico de G. glabra apresenta atividades anticonvulsivante e antioxidante mais potentes, principalmente nas doses de 200 e 400 mg/kg. |
[
54
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato (1:8): maceração do material vegetal (pó) em clorofórmio/água. Rendimento: 34,6%. Doses para ensaio: 75, 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de natação forçada (associado ou não com reserpina) e de suspensão da cauda (associado ou não com reserpina, sulpirida, prazosina, p-clorofenilalanina e fluoxetina). |
O extrato de G. glabra apresenta atividade antidepressiva, devido ao efeito inibitório da enzima monoamino oxidase (MAO). |
[
72
] |
Antiestresse
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Dose para ensaio: 150 mg/100 g. |
In vivo: Em coelhos tratados com o extrato vegetal e expostos ao estresse por vibração, com posterior contagem de eritrócitos periféricos e reticulócitos, concentração de hemoglobina e índice de cores. |
Observou-se que G. glabra melhora a resistência ao estresse externo, reduzindo os danos no organismo. |
[
99
] |
Antifibrótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol. Rendimento:18%. Associação de: Salvia miltiorrhiza, Ligusticum chuanxiong e Glycyrrhiza glabra (2:2:1). Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de fibrose hepática induzida por dimetilnitrosamina (DEN), tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros histopatológicos, nível de colágeno hepático, α-SMA, NF-kB, expressão de TGFβ1, α-SMA, colágeno 1α2, iNOS e ICAM-1. |
Observou-se que a associação de S. miltiorrhiza, L. chuanxiong e G. glabra apresenta atividade antifibrótica. |
[
95
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 10 mL de água, etanol, acetato de etila e hexano. Concentração final: 100 mg/mL. |
In vitro: Em cepas de Candida albicans (ATCC 10231) e linhagens isoladas de recém-nascidos e adultos, submetidas ao teste de microdiluição em ágar (ELISA). Determinar a atividade antifúngica para extratos aquosos após teste de estabilidade à 4, 23 e 33°C por 7 dias, por ensaio bioautográfico.
|
Neste estudo dentre as 24 plantas medicinais, os extratos aquosos de Allium sativum, Tulbaghia violacea, Glycyrrhiza glabra, Polygala myrtifolia apresentam atividade antifúngica mais potente, principalmente em cepas de recém-nascidos. |
[
29
] |
Antiglicante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 1 kg do material vegetal em 3 L de metanol. |
In vitro: Determinar a atividade antiglicante (BSA e metilglioxal) e antioxidante (DPPH, quelação de ferro e eliminação de radicais superóxido) dos extratos vegetais.
|
Neste estudo, das 26 plantas medicinais, Glycyrrhiza glabra, Rosa indica e Sida cordifolia apresentam atividade antiglicação proteica mais potente (CI50 = 0,408 à 0,630 mg/mL), além da atividade antioxidante para R. indica e S. cordifolia. |
[
65
] |
Antimalárica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: percolação de 100 g do material vegetal (pó) em etanol à 80%. Concentrações para ensaio (in vitro): 1,56 à 200 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 400 mg/kg. |
In vitro: Em eritrócitos de humanos infectados por Plasmodium falciparum (sensível à cloroquina) e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50). In vivo: Em camundongos Swiss infectados por Plasmodium berghei e tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da parasitemia. |
Neste estudo das 10 plantas medicinais, 3 demonstram atividade antimalárica promissora, Althea officinalis, Myrtus cummus e Glycyrrhiza glabra. |
[
76
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó: em propilenoglicol (200 mg/mL). Concentrações para ensaio: 0,19 à 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Equisetum arvense, Punica granatum e Stryphnodendron barbatimam. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Streptococcus mutans, Candida albicans, C. tropicalis e C. glabrata submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração microbicida mínima (CMM). Em macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com os extratos vegetais, submetidas ao ensaio MTT e análise dos níveis de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β e TNF-α).
|
Os extratos demonstram atividade antimicrobiana, contudo G. glaba demonstra menor citotoxicidade. |
[
79
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 95% (maceração) e água (decocção). Rendimento: 6,08 e 15,33%, respectivamente. Outras espécies em estudo: Garcinia mangostana, Syzygium aromaticum, Mimusops elengi, Nigella sativa, Phyllanthus emblica, Solanum indicum e S. trilobatum. |
In vitro: Em cepas de Streptococcus pyogenes, S. pneumoniae, S. mutans e Candida albicans submetidas aos testes de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM).
|
Observou-se que os extratos etanólicos de G. mangostana e G. glabra apresentam atividade antibacteriana mais potente, contudo demonstram baixa ação antifúngica. |
[
18
] |
Raiz e estolão |
Extrato metanólico (espécies de diferentes localidades). Padronizado com: ácido glicirrízico e isoliquiritigenina. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, Enterococcus foecalis, Micrococcus luteus, Proteus mirabilis, P. vulgaris e Escherichia coli submetidas aos ensaios de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), e em linhagens fúngicas de Phytium ultimum e Trichophyton mentagrophytes submetidas ao ensaio de disco-difusão em ágar.
|
Observou-se que a atividade antimicrobiana dos extratos de G. glabra está relacionada à concentração dos constituintes químicos, sendo estes influenciados por fatores ambientais (altitude, longitude e exposição solar). |
[
20
] |
Antimutagênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,001 à 100 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 10 mg/100 kg. |
In vitro: Em Allium fistulosum (raiz), Allium cepa (raiz) e Vicia faba (semente) incubadas com agente mutagênico (NMU) e extrato vegetal, com posterior análise de alterações cromossomais. In vivo: Em ratos Wistar submetidos a radiação (6,5 Gγ) e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de mutações na medula óssea. |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antimutagênica. |
[
78
] |
Antiobesidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 95%. Rendimento: 9% (p/p). Misturado com triglicerídeos de cadeia média, padronizado com 1% de glabridina. Doses para ensaio: 0,5, 1,0 e 2,0%. |
In vivo: Em ratos portadores de obesidade induzida por alimentação hipocalórica, suplementados com o óleo vegetal, com posterior análise do peso do tecido adiposo abdominal (mesentérico, perirrenal e periuterino), níveis de triglicerídeos (plasmático e hepático), glicose e insulina, e atividade das enzimas acetil-CoA caboxilase e desidrogenase. |
Observou-se que G. glabra apresenta atividade antiobesidade, pois regula a síntese e oxidação de ácidos graxos hepáticos. |
[
90
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 2 g do material vegetal (pó) em 20 mL de acetato de etila, seguido de acetona e metanol/água. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais através do radical ORALCFL.
|
Neste estudo das 55 espécies vegetais com potencial para tratamento de doenças do sistema urinário, observou-se que Olea europaea, Cimicifuga racemosa, Rheum palmatum, Glycyrrhiza glabra e Scutellaria lateriflora apresentam atividade antioxidante mais potente. |
[
36
] |
Raiz e rizoma |
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em éter de petróleo, éter, clorofórmio e etanol à 70%, sucessivamente. Formulações: contendo 1,5% do extrato vegetal, ácido oleico, surfactante e água. |
In vitro: Em pele abdominal de ratos Wistar incubadas com as preparações dérmicas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de permeabilidade (flavonoides e polifenóis) e da atividade antioxidante (DPPH). Em homogenato hepático de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).
|
Observou-se que a formulação contendo ácido oleico, surfactante, água e extrato, nas proporções de 6:54:38,5:1,5, apresenta atividade antioxidante mais potente. |
[
42
] |
Folha e raiz |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol à 80% (v/v). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais através do radical ORAC, da capacidade de eliminação de nitrito e efeito inibidor da tirosinase (cogumelo).
|
Observou-se que o extrato da folha de G. glabra apresenta atividade antioxidante mais potente. |
[
49
] |
- |
Extrato: 0,1 g do material vegetal (pó) em 5 mL de água/etanol (1:1). Outras espécies em estudo: Syzygium aromaticum, Myristica fragans e Amomun subulatum. Concentrações para ensaio: 10 à 200 µg/µL. |
In vitro: Em homogenato hepático de ratos Wistar incubados com os extratos vegetais, para determinar a atividade antioxidante através da quelação e redução de metal (Fe2+ e FRAP), oxidação do DNA dependente de bleomicina e radical DPPH.
|
Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade antioxidante. |
[
91
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley intoxicados por sílica (SiO2), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, GSH, CAT, ureia, ácido úrico, creatinina, albumina e peroxidação lipídica). |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antioxidante, reduzindo a toxicidade provocada pela intoxicação por sílica. |
[
92
] |
Raiz |
Extrato: 3 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. |
In vivo: Em ratos albinos submetidos a intoxicação por cloreto de cádmio (CdCl2), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato hepático e renal (TBARS, CAT, GSH, SOD, caspase-3, paraoxonase-1 e KIM-1), plasmáticos (ALT, AST, BChE, GGT, ALP, bilirrubina, ureia, creatinina, T3 e T4) e histológicos (ovário e rim). |
O extrato de G. glabra apresenta atividade antioxidante, reduzindo os efeitos tóxicos de CdCl2. |
[
58
] |
- |
Extrato: 0,1 g do material vegetal (pó) em 5 mL de água/etanol (1:1). Outras espécies em estudo: Syzygium aromaticum, Myristica fragrans e Amomum subulatum. Concentrações para ensaio: 10 à 200 µg/µL. |
In vitro: Em homogenato hepático de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA), redução de cloreto férrico (FeCl3), capacidade de eliminar radical superóxido e o teor de fenóis totais.
|
Observou-se que os extratos vegetais em estudo apresentam atividade antioxidante, contudo S. aromaticum demonstra ação mais potente. |
[
96
] |
- |
Extrato aquoso. Outras espécies em estudo: Momordica charantia, Acacia catechu e Terminalia chebula. |
In vitro: Em microssomas/mitocôndrias hepáticos de ratos Wistar incubados com os extratos vegetais e submetidos a radiação gama (100 à 600 Gγ), com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS) e atividade da superóxido dismutase (SOD). Determinar a atividade antioxidante através dos radicais ABTS e DPPH.
|
Observou-se que todos os extratos apresentam atividade antioxidante, contudo T. chebula demonstra-se mais potente. |
[
97
] |
Raiz |
Dose para ensaio: 150 mg/100 g. |
In vivo: Em coelhos tratados com o extrato vegetal e expostos ao estresse por vibração, com posterior análise dos níveis e atividade da enzima catalase. |
Observou-se que G. glabra apresenta atividade antioxidante, pois reduz a atividade enzimática, favorecendo a resistência ao estresse. |
[
98
] |
Raiz |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol (10%, p/v) e 100 mL metanol/água (60:40, v/v). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, redução do íon férrico (FRAP) e eliminação de peróxido de hidrogênio (H2O2). Em células de carcinoma do cólon de humanos (Caco-2) incubadas com os extratos vegetais e estimuladas por peróxido de hidrogênio, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio (EROs) e da viabilidade celular (MTT).
|
Observou-se que os extratos de G. glabra apresentam atividade antioxidante significativa, dose-dependente. |
[
32
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 1430 g do material vegetal (fresco), colhidas no mês de Maio, em metanol, e 789 g do material vegetal (fresco), colhidas no mês de Outubro, em metanol. Rendimento: 9,84 e 11,93%, respectivamente. Frações: n-hexano (rendimentos: 1,12 e 1,03%, respectivamente) e metanol (rendimentos: 6,79 e 10,43%, respectivamente). |
In vitro: Em linhagens celulares cancerígenas (HeLa, MCF-7, MDA-MB-231, Caco-2 e PC3) incubadas com o extrato e frações vegetais, submetidas ao ensaio MTT. Determinar a atividade antioxidante (radical MTT, ABTS, branqueamento do β-caroteno e FRAP).
|
Observou-se que o extrato e frações de G. glabra apresentam atividade antitumoral (MCF-7 e HeLa) e antioxidante, principalmente para o material vegetal colhido no mês de Maio. |
[
7
] |
Raiz |
Extrato: infusão e decocção (80 à 100°C) de 10 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água ou solução salina. Concentrações para ensaio: 1, 2, 5 e 10 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS. Em células de carcinoma laríngeo humano (HEp2) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da citotoxicidade, espécies reativas ao oxigênio (ERO’s) e peroxidação lipídica (MDA).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra preparado à 80°C apresenta atividade antioxidante mais potente, e antitumoral dose-dependente. |
[
8
] |
Raiz |
Extrato: 15 g do material vegetal (seco) em 400 mL de metanol. |
In vitro: Em células mamárias estáveis (AREc32) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão do fator de transcrição tipo 2 (Nrf2) através do gene repórter Luciferase. Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP).
|
Observou-se que os extratos de G. glabra (de diferente origem geográfica) apresentam atividade antioxidante e antitumoral. |
[
26
] |
Antioxidante e Antiulcerogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
GutGardTM. Doses para ensaio: 12,5, 25 e 50 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do ensaio de capacidade de absorção do radical oxigênio (ORAC). In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlceras gástricas induzidas por ligadura pilórica, estresse por frio e indometacina, com posterior análise do índice de úlcera, conteúdo gástrico, acidez total e pH do suco gástrico. |
Observou-se que o fitoterápico apresenta atividade antioxidante e antiulcerogênica. |
[
82
] |
Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato hidroalcoólico: padronizado com 22% (p/p) de ácido glicirrízico. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a isquemia-reperfusão induzida pela ligação da artéria coronária descendente anterior esquerda, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial e frequência cardíaca), bioquímicos (MDA, SOD, CAT, GSH, GSH-Px, CK-MB e LDH) e e histopatológicos. |
Observou-se que G. glabra apresenta atividade cardioprotetora e antioxidante. |
[
43
] |
Antioxidante e Citotoxicidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em metanol. Frações: hexano, clorofórmio, acetato de etila, metanol e água. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante (radical DPPH, óxido nítrico, superóxido dismutase, ácido hipocloroso e L-ascorbato) e teste in silico (Autodock 4.2). Em homogenato de tecido hepático, estimulados por peróxido de hidrogênio (H2O2) e incubados com as frações metanólica e clorofórmica, com posterior análise dos níveis dos níveis de MDA, SOD, CAT, GST, GPx e GR. Em linhagens celulares cancerígenas (HeLa e HepG2) incubadas com o extrato vegetal com posterior análise de citotoxicidade (MTT) e apoptose (coloração fluorescente DAPI e Western Blotting).
|
Observou-se que a fração de metanólica de G. glabra apresenta atividade antioxidante mais potente, e citotoxicidade em células cancerígenas. |
[
5
] |
Antioxidante e Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó. Outras espécies em estudo: Sesamum indicum, Withania somnifera, Asparagus racemosus e Chlorophytum borivilianum. |
In vivo: Em camundongos suplementados com dieta hipercalórica e tratados com 3 diferentes combinações dos extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (CT, HDL, TG, LDL, VLDL, HMG-CoA, CAT, SOD, ácido ascórbico e peroxidação lipídica) e da excreção fecal (colesterol, esterol neutro e ácido biliar). |
Observou-se que a Combinação I (13,266% de fibra, 13,313% fitosteróis, 5,260% de saponinas, 1,617% de polifenóis, 0,439% de flavonoides e 0,587% de ácido ascórbico) apresenta atividades hipocolesterolemiante e antioxidante mais potentes. |
[
77
] |
Raiz |
Pó. Doses para ensaio: 5 e 10 gm% da dieta. |
In vivo: Em ratos suplementados com dieta hipercalórica, contendo o pó vegetal, com posterior análise de parâmetros hepáticos (atividade de HMG-CoA redutase, ácido biliar, peroxidação lipídica e perfil antioxidante) e fecal (colesterol, esterol neutro e ácido biliar). |
Observou-se que G. glabra apresenta atividade hipocolesterolemiante e antioxidante, dose-dependente. |
[
51
] |
Antioxidante e Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 2 g do material vegetal (pó) em 20 mL de acetato de etila, metanol e metanol/água à 50% (v/v). Rendimento: 30, 86 e 101 mg/g da planta seca, respectivamente. Concentrações para ensaio: 5, 50, 500 e 1250 µg/mL. |
In vitro: Em fibroblastos renais normais (NRK-49F) e células epiteliais tubulares normais (NRK-52E) de ratos, estimuladas por peróxido de hidrogênio (H2O2) e incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise das alterações celulares: apoptose e diferenciação (α-SMA e TGFβ1), necrose, mitose e atividade antioxidante.
|
Neste estudo das 47 plantas medicinais, os extratos de Glycyrrhiza glabra, Angelica sinensis e Centella asiatica são promissores paro tratamento de doenças renais, pois apresentam atividade antioxidante potente, além de induzir apoptose. |
[
81
] |
Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do conteúdo total de fenol, capacidade de eliminação do radical DPPH e capacidade de absorção de radicais de oxigênio (ORAC). Em neurônios corticais de camundongos submetidos a apoptose induzida por estaurosporina e tratados com os fitoterápicos, com posterior análise da neurotoxicidade (indução de apoptose).
|
Neste estudo das 13 espécies, observou-se que os extratos de Ganoderma lucidum, Glycyrrhiza glabra, Schizandra chinensis e Polygonum cuspidatum apresentam atividade antioxidante e neuroprotetora significativas. |
[
87
] |
Antioxidante e Quimiopreventiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Ankaferd BloodStopper®: associação com Thymus vulgaris, Vitis vinifera, Alpinia officinarum e Urtica dioica. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante (TBARS, GSH e T-SH) em homogenato da mucosa bucal. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de displasia epitelial oral induzida por 7,12-dimetilbenz[a]antraceno (DMBA), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histopatológica. |
Observou-se que o fitoterápico apresenta atividade quimiopreventiva e antioxidante. |
[
56
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 10 g do material vegetal em metanol. Fração: clorofórmica (rendimento: 7,5%). |
In vitro: Em parasitas Plasmodium falciparum sensíveis (3D7) e resistentes (K1) à cloroquina incubados com os extratos e frações vegetais, com posterior análise da viabilidade parasitária (ELISA). Em células de câncer de mama de humanos (MCF7) e em células renais bovinas normais (MDBK) incubadas com os extratos e frações vegetais e submetidas ao ensaio MTT. In vivo: Em ratos infectados por P. berghei tratados com os extratos e frações vegetais, com posterior análise da parasitemia em eritrócitos. |
Neste estudo das 32 plantas analisadas, observou-se que a fração clorofórmica de G. glabra apresenta atividade antiparasitária, principalmente para linhagem K1, além da ausência de citotoxicidade. |
[
28
] |
Antiparasitária e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: acetato de etila. Rendimento: 13,2%. Concentração para ensaio: 100 µg/mL. |
In vitro: Em eritrócitos infectados por parasitas Plasmodium falciparum sensíveis (3D7) e resistentes (INDO) à cloroquina, incubados com os extratos vegetais com posterior análise da mortalidade parasitária (CI50) por fluorescência. Em células HeLa incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao ensaio MTT.
|
Neste estudo das 17 plantas medicinais, os extratos de Aerva lanata, Anisomeles malabarica, Anogeissus latifolia, Cassia alata, Glycyrrhiza glabra, Juglans regia, Psidium guajava e Solanum xanthocarpum apresentam atividade antiparasitária promissora (CI50 ≤ 20 µg/mL) principalmente para a linhagem 3D7, e citotoxicidade em células HeLa. |
[
25
] |
Antipirética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 100 g do material vegetal em 900 mL de água. Associação com: Salix alba, Emblica officinalis, Adhatoda vasica, Viola odorata, Thea sinensis, Valeriana officinalis, Sisymbrium irrio e Achillea millefolium. Doses para ensaio: 110 e 240 mg/kg. |
In vivo: Em coelhos portadores de pirexia induzida por leveduras, tratados com a associação de extratos vegetais, com posterior análise da temperatura retal. |
A formulação em estudo apresenta atividade antipirética, principalmente na dose de 240 mg/kg. |
[
64
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato (1:15, g/mL): maceração e percolação do material vegetal em etanol, isopropanol e água (90:5:5, v/v). Rendimento: 12% (p/p). Outra espécie em estudo: Glycyrrhiza inflata. |
In vitro: Em células MCF-10A incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da expressão de CYP1A1 e CYP1B1 por RT-PCR. In vivo: Em ratas ACI tratadas com os extratos vegetais e benzoato de estradiol, com posterior análise dos níveis plasmáticos de metabólitos por Cromatografia Líquida com Espectrômetro de Massa (LC-MS), e em homogenato hepático e mamário para análise da atividade da enzima NQO1 por absorbância. |
Observou-se que os extratos vegetais induzem a atividade de NQO1 hepática e alteram a expressão de CYP1A1 e CYP1B1 mamária, demonstrando ação promissora para o tratamento da carcinogênese estrogênica. |
[
38
] |
Raiz |
Extrato aquoso: associação de Euphorbia pekinensis e Glycyrrhiza glabra (proporção de: 1:0,5, 1:1, 1:2, 1:4, 1:0 e 0:1). |
In vitro: Em células do ducto coletor (M-1) incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da expressão de mRNAs (Frk, Arhgdib, Inpp5d, Avpr2 e Aqp4). In vivo: Em ratos Kunming portadores de carcinoma hepatocelular (HCC) tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos efeitos sinergéticos ou antagônicos a nível genético (qPCR e Western blotting), parâmetros bioquímicos (ALT, AST, creatinina e ureia) e histopatológicos. |
Observou-se que o extrato contendo E. pekinensis e G. glabra apresenta atividade antitumoral, devido a redução da expressão do eixo Frk-Arhgdib-Inpp5d-Avpr2-Aqp4 por sinergismo. |
[
39
] |
Raiz |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em etanol à 80%. Concentrações para ensaio: 50 à 200 µg/mL. |
In vitro: Em células cancerígenas do cólon (HT-29) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de HSP90 (RT-PCR), apoptose (citometria de fluxo) e citotoxicidade (MTT).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antitumoral, principalmente na concentração de 200 µg/mL. |
[
6
] |
Raiz |
Extrato: 400 g do material vegetal em 400 mL de água. Rendimento: 29,2 g. |
In vitro: Em células de carcinoma nasofaríngeo (C666-1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), da atividade das enzimas caspase-3 e caspase-9 (citometria de fluxo) e apoptose (citometria de fluxo).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antitumoral. |
[
11
] |
Raiz |
Extrato: 400 g do material vegetal em 400 mL de água. Rendimento: 29,2 g. Concentrações para ensaio: 0,25 à 1,0 mg/mL. |
In vitro: Em células de carcinoma nasofaríngeo de humanos (C666-1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e da expressão de lncRNAs (longos RNAs não codificantes) com posterior análise de apoptose e expressão proteica (caspase-3, caspase-8, caspase-9 e EZH1).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antitumoral, devido a regulação negativa no gene AK027294 e o aumento na expressão de EZH1. |
[
15
] |
Semente |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. |
In vitro: Em células de glioblastoma humano (ATCC HTB-14) incubadas com nanopartículas de zinco a partir do extrato vegetal e marcadas com temozolomida, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).
|
Observou-se que as nanopartículas de zinco a partir do extrato de G. glaba associado à temozolomida apresenta citotoxicidade significativa (CI50 = 30 µg/mL). |
[
22
] |
Raiz |
Extrato aquoso: material vegetal (pó) em etanol à 50%. Frações: éter de petróleo, hexano, benzeno, água e metanol. |
In vitro: Em células de carcinoma ascítico de Ehrlich incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da incorporação de 3[H]timidina e quantificação dos níveis de citocina VEGF, e em membrana corioalantóica de embrião de galinha (CAM) para análise da angiogênese. In vivo: Em camundongos Swiss infectados por células de carcinoma ascítico de Ehrlich, tratados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise do crescimento tumoral, da angiogênese peritoneal e da densidade dos microvasos. |
Observou-se que G. glabra inibe a inibe a angiogênese e as frações aquosa e metanólica de G. glabra apresentam atividade antitumoral mais potente. |
[
59
] |
Antitussígena
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 50 mg/kg. Outras espécies em estudo: Adhatoda vasica e Withania somnifera. |
In vivo: Em porquinhos-da-Índia portadores de tosse induzida por ácido acético, pré-tratados com os extratos vegetais com posterior análise da resistência específica das vias aéreas. |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antitussígena mais potente. |
[
23
] |
Antiulcerogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico. Iberogast (STW 5): associação de Iberis amara, Melissa officinalis, Matricaria recutita, Carum carvi, Mentha x piperita, Glycyrrhiza glabra, Angelica archangelica, Silybum marianum e Chelidonium majus. STW5-II: associação de Iberis amara, Melissa officinalis, Matricaria recutita, Carum carvi, Mentha x piperita e Glycyrrhiza glabra. Doses para ensaio: 2,5, 5,0 e 10,0 mL/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por indometacina, tratados com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise do índice de úlcera, acidez total, pH do suco gastrico, concentração de mucina e pepsina, níveis de prostaglandinas e leucotrienos, e analise histológica. |
Observou-se as formulações apresentam atividade antiulcerogênica mais potente, principalmente na dose de 10 mL/kg, se comparado aos extratos isoladamente. |
[
85
] |
Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso. |
In vitro: Em células renais de macacos (MA-104) infectadas por rotavírus rhesus (RRV) e incubadas com os extratos vegetais (associados ou não). Em células de adenocarcinoma de cólon de humanos (Caco-2) infectadas por rotavírus símio (AS-11) e incubadas com os extratos vegetais (associados ou não).
|
Neste estudo dos 150 extratos vegetais analisados, os extratos de Glycyrrhiza glabra, Nelumbo nucifera, Urtiga dioica, Aspalathus linearis e Olea europaea apresentam atividade antiviral mais potentes (CI50 < 300 µg/mL), além de demonstrar sinergismo positivo. |
[
16
] |
Cardioprotetora e Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
DHC-1: associação de Bacopa monnieri (200 mg, planta toda), Emblica officinalis (200 mg, fruto), Glycyrrhiza glabra (200 mg, raiz), Mangifera indica (200 mg, casca) e Syzygium aromaticum (200 mg, botão floral). Doses para ensaio: 125 a 1000 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores pré-tratados com o fitoterápico, submetidos ao infarto do miocárdio e nefrotoxicidade induzidos por isoproterenol e cisplatina, respectivamente, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CK, LDH, SGOT, creatinina, ureia e ácido úrico), peroxidação lipídica (MDA), enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GSH). |
O fitoterápico em estudo apresenta atividades cardioprotetora e nefroprotetora, devido ação antioxidante potente. |
[
83
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Ankaferd Blood Stopper® (ABS): associação com Thymus vulgaris, Vitis vinifera, Alpinia officinarum e Urtiga dioica. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de cicatrização das anastomoses no cólon esquerdo, em condições normais, sépticas e isquêmicas, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e histopatológicos. |
Observou-se que G. glabra melhora a angiogênese e reduz a aderência, em condições sépticas e isquêmicas. |
[
71
] |
Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em etanol à 80%. Concentrações para ensaio: 0 à 400 µg/mL. |
In vitro: Em células de câncer de mama (MCF-7) incubadas com 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD) e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), do ciclo celular (citometria de fluxo) e de expressão proteica (AhR, ARNT, CYP1A1, p53, p27, CDK1, ciclina A e ciclina B1) por Western blotting.
|
Observou-se que o extrato de G. glabra reduz a citotoxicidade induzida por desreguladores endócrinos, pois inibem a fase G2 celular, além de modular a expressão de proteínas envolvidas na atividade antitumoral (p53, p27 e AhR). |
[
21
] |
Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico. |
In vitro: Em células de câncer de próstata de humanos (LNCaP) incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da viabilidade celular, ciclo celular (citometria de fluxo), apoptose (TUNEL), potencial de membrana (citometria de fluxo), presença de vacúolos autofágicos (Microscopia Eletrônica de Transmissão) e análise da expressão de proteínas marcadores de autofagia LC3-I e LC3-II (Imunoblotting).
|
Observou-se que o extrato etanólico de G. glabra induz autofagia e apopotose em células LNCaP. |
[
35
] |
Raiz |
Extrato: 15 g do material vegetal (pó) em 400 mL de n-hexano, posteriormente em 400 mL de metanol. Concentrações para ensaio: 15,625 à 250 µg/mL. |
In vitro: Em queratinócitos imortais humanos (HaCaT), células de adenocarcinoma pulmonar (A459) e de carcinoma hepático (HepG2) incubadas com o extrato vegetal e submetidas ao ensaio MTT.
|
Observou-se que o extrato metanólico de G. glabra apresenta atividade citotóxica, principalmente para células HaCaT. |
[
10
] |
Raiz |
Extrato (Prostaprotect): associação de Dendranthema morifolium, Ganoderma lucidium, Isatis indigotica, Panax pseudo-ginseng, Rabdosia rubescens, Scutellaria baicalensis e Pygeum africanum. |
In vitro: Em células de carcinoma de cabeça e pescoço (FADU, HLaC79 e HLaC79-Clone1 resistente ao paclitaxel) e em queratinócitos primários normais a partir do tecido tonsilar, incubados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise de citotoxicidade pelo ensaio MTT e da expressão de proteínas (P-GP, MRP-1, MRP-2, BCRP e AR) por Western blotting.
|
Observou-se que a combinação dos extratos vegetais (Prostaprotect) apresenta citotoxicidade para todas as linhagens celulares, sendo o extrato de P. africanum o mais potente. |
[
27
] |
Depressora do sistema nervoso central
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Frutos (esféricos-maduros-secos) |
Amalkadi Ghrita (AG). Doses para ensaio: 100, 300, 500 e 750 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o fitoterápico e submetidos ao ensaior de sono induzido por fenobarbital, atividade locomotora, convulsões induzidas por eletrochoques e pentilenetetrazol e coordenação motora e antagonismo à anfetamina. |
Observou-se que o fitoterápico apresenta atividade inibidora do sistema nervoso central, podendo auxiliar no tratamento da epilepsia. |
[
63
] |
Dermatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol, incorporado em nanosistemas (lipossomas e hialurossomas). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, e em fibroblastos embrionários primários de camundongos (3T3) estimulados por peróxido de hidrogênio (H2O2), incubados com extrato vegetal (nanosistemas), submetidas ao ensaio MTT e análise da proliferação e migração celular. In vivo: Em camundongos CD-1 submetidos a inflamação e ulceração cutânea dorsal (~ 2 cm2) induzida por 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TBA), tratados topicamene com o extrato vegetal (nanosistemas), com posterior análise de edema e histológica. |
Observou-se que o extrato em nanoesferas apresenta atividade dermatoprotetora, favorecendo processo de reepitelização cutânea. |
[
67
] |
Desintoxicante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 120 g. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos administração de acetaminofeno, com posterior análise da concentração de metabólitos na bile, urina e sangue por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), da glucuronidação hepática e da expressão hepática do gene UGT1A1. |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade desintoxicante, pois aumenta a excreção biliar e urinária dos metabólitos, a glucuronidação hepática e a expressão de UGT1A1. |
[
45
] |
Estrogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal em 600 mL de metanol. Outras espécies em estudo: Trifolium pratense, Vitex agnus-castus, Humulus lupulus, Panax ginseng, P. quinquefolius, Angelica sinensis e Cimicifuga racemosa. |
In vitro: Determinar a ligação competitiva dos extratos vegetais aos receptores estrogênicos ER-α e β. Em células Ishikawa endometriais incubadas com os extratos vegetais e estradiol, com posterior análise dos níveis de p-nitroferol (ELISA). Em células Ishikawa endometriais e em células de câncer de mama (S30) incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da viabilidade celular (absorbância) e expressão genética de reguladores do estrogênio, receptor de progesterona (PR) e presenelina-2 (pS2).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra não apresenta atividade estrogênica significativa, enquanto que T. pratense demonstra-se potente, além da baixa citotoxicidade. |
[
34
] |
Raiz |
Extrato: decocção do material vegetal (pó) em água. |
In vitro: Em células de câncer de mana (MCF-7) tratadas com 17-estradiol (E2), submetidos a transfecção com plasmídeo contendo o gene repórter Luciferase e o gene receptor do estrogênio humano (pG-ERα-AB), com posterior análise da expressão gênica (RT-PCR) e proteica (Western blotting).
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade estrogênica, induzido a proliferação celular (viA Erk1/2 e Akt). |
[
14
] |
Expressão de proliferadores de peroxissoma
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato (1:10, p/v): material vegetal (pó) em metanol ou clorofórmio. |
In vitro: Em células de hepatoma de humanos (HepG2) e em células de ovário de hamster (CHO-K-1) transfectadas pelo gene repórter Luciferase (PPARγ-LBD e PPARα-LBD), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão do proliferador de peroxissomo (PPARγ e PPARα).
|
Observou-se que o extrato metanólico de G. glabra ativa significativamente a expressão de PPARγ. |
[
60
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso: associação de Glycyrrhiza glabra (273 mg/kg), Alyxia reinwardtii (100, 200 e 300 mg/kg) e Blumea balsamifera (457,5 mg/kg). |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por aspirina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise macroscópica e histopatológica das lesões da mucosa gástrica. |
Observou-se que o extrato contendo G. glabra, A. reinwardtii e B. balsamifera apresenta atividade gastroprotetora. |
[
44
] |
Hemostática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Ankaferd Blood Stopper® (ABS): associação com Thymus vulgaris, Vitis vinifera, Alpinia officinarum e Urtiga dioica. Dose para ensaio: 4 mL. |
In vivo: Em ratos Wistar pré-tratados com ácido acetilsalicílico ou enoxaparina e submetidos ao corte da cauda, com posterior tratamento com o fitoterápico por via tópica e análise do tempo e quantidade de sangramento. |
Observou-se que o fitoterápico em estudo apresenta atividade hemostática. |
[
89
] |
- |
Ankaferd Blood Stopper® (ABS): associação com Thymus vulgaris, Vitis vinifera, Alpinia officinarum e Urtiga dioica. Dose para ensaio: 4mL. |
In vivo: Em ratos Wistar pré-tratados com varfarina e submetidos a amputação das pernas, com posterior tratamento tópico com o fitoterápico, para analisar o tempo e quantidade de sangramento. |
Observou-se que o fitoterápico ABS apresenta atividade hemostática. |
[
94
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 30 g do material vegetal em acetona. Fração: clorofórmio, metanol, água e acetona. Outra espécie em estudo: Schisandra chinensis. |
In vitro: Em hepatócitos cultivados em microplacas, incubados com acetaminofeno e D-glactosamina, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT) na presença dos extratos e frações vegetais.
|
Observou-se que os extratos de G. glabra e S. chinensis apresentam atividade hepatoprotetora. |
[
93
] |
Hipocolesterolemiante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó. Doses para ensaio: 5 e 10% da dieta. |
In vivo: Em ratos albinos submetidos a dieta hipercalórica e suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de lipídeos totais, colesterol, triglicerídeos e fosfolipídeos (plasma, cérebro, coração, fígado e rim), glicose, creatinina e ácido úrico, e atividade das enzimas fosfatases (alcalinas e ácidas) e transaminases (GOT e GPT). |
Observou-se que G. glabra apresenta atividades hipocolesterolemiante e hipoglicemiante. |
[
73
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico à 95% (misturado com triglicerídeos de cadeia média): padronizado com 1,2% de glabridina (p/p). Doses para ensaio (in vivo): 0,5, 1,0 e 2,0%. |
In vitro: Em pré-adipócitos subcutânea primário de humanos incubados com o óleo e extrato etanólico vegetais, com posterior análise da diferenciação celular. In vivo: Em ratas diabéticas tipo 2 (KK-Ay/Ta) suplementadas com dieta hipercalórica e com o óleo vegetal, com posterior análise dos níveis glicêmicos e peso dos tecidos adiposos abdominais (mesentérico, perirrenal e periuterino). |
Observou-se que G. glabra apresenta atividade hipoglicemiante, além de estimular a adipogênese. |
[
86
] |
Imunoestimulante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico à 40%. Outras espécies em estudo: Urtiga dioica, Arctium lappa e Bidens tripartite. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CBA/CaLac tratados com os extratos vegetais e imunizados com antígenos timo-dependentes, com posterior análise da resposta imune humoral (IgG e IgM), níveis de células produtoras de anticorpos esplênicos e atividade fagocitária de neutrófilos. |
Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade imunoestimulante. |
[
88
] |
Inibidora da enzima acetilcolinesterase
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 150 mg/kg. Outra espécie em estudo: Myristica fragrans. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) em homogenato do tecido cerebral. |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade inibitória da AChE mais potente. |
[
61
] |
Inibidora da MAO
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima MAO-B humana (derivada de células BTI-TN-5B1-4 infectadas por baculovírus contendo o cDNA para MAO-B humana) incubada com os extratos vegetais, substrato benzilamina e solução cromogênica, com posterior análise dos níveis de benzaldeído e peróxido de hidrogênio (H2O2).
|
Neste estudo dentre as 905 espécies vegetais, 5 demonstram atividade inibitória (CI50 < 0,07 mg/mL) da enzima MAO-B, mais potente, são elas: Phellodendron amurense, Cyamopsis psoralioides, Glycyrrhiza glabra, G. uralensis e Psorelea corylifolia. |
[
31
] |
Interação medicamentosa (cisplatina)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico e hidroalcoólico. |
In vitro: Ensaio em sacrossomas (isolados de levedura) e células humanas incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da inibição das enzimas CYP1B1 e CYP1A1. Em células de câncer de mama (MDA-MG-468) transfectadas por plasmídeo contendo o gene CYP1B1, incubadas com os extratos vegetais e cisplatina, com posterior análise da expressão enzimática CYP1B1 e CYP1A1; e em células HEK293 transfectadas por plasmídeo contendo os genes CYP1B1 e CYP1A1, incubadas com os extratos vegetais e um agente carcinogênico (epóxido) com posterior análise da expressão enzimática.
|
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade inibitória das enzimas em estudo (CI50 = 16 a 20 µg/mL), reduzindo a resistência à cisplatina, além da ação protetora em células normais. |
[
2
] |
Moduladora da função intestinal
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó (Solaray Nutraceutical). Outras espécies em estudo: Emblica officinalis, Terminalia bellerica, Terminalia chebula (Banyan Botanicals) e Ulmus rubra (Now foods). |
In vitro: Em cultivo fecal de humanos (dieta vegetariana e vegana) incubados com os fitoterápicos com posterior análise do crescimento bacteriano através de sequenciamento genético (16S rDNA).
|
Observou-se que os fitoterápicos em estudo modulam a função intestinal, estimulando o crescimento de bactérias essenciais para a saúde humana (hidrólise de biomassa), além de reduzir o crescimento de bactérias patogênicas. |
[
4
] |
Neurotônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato (1:8): maceração do material vegetal (pó) em clorofórmio/água. Rendimento: 34,6%. Doses para ensaio: 75, 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes do labirinto em cruz elevado e evasão passiva para análise do aprendizado e memória, e aos ensaios de amnésia induzida por escopolamina e diazepam. |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade neurotônica, principalmente na dose de 150 mg/kg. |
[
69
] |
- |
Extrato (padronizado com 4,22% de glicirrizina): maceração do material vegetal (pó) em clorofórmio/água. Dose para ensaio: 75, 750 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste de inibição por pré-pulso (IPP) da resposta de sobressalto (após estímulo sonoro), com posterior análise dos níveis de noradrenalina, dopamina e serotonina no tecido cerebral, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Eletroquímica (CLAE-DE). |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade antiamnésica, pois melhora a transmissão de monoaminas cerebrais, e consequentemente o déficit no filtro sensório-motor, principalmente na dose de 150 mg/kg. |
[
74
] |
Rizoma |
Extrato (padronizado com 3,3% de glicirrizina): decocoção de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Dose para ensaio: 0,5, 2,5 e 5,0 mg/mL. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de retenção da memória espacial (labirinto aquático de Morris) e análise dos níveis plasmáticos do ácido glicirretínico (AG). |
Observou-se que o extrato de G. glabra melhora a retenção da memória espacial, independente da dose, tempo de tratamento e níveis plasmáticos do AG. |
[
80
] |
Raiz |
Extrato: maceração do material vegetal em 0,1% clorofórmio/água. Rendimento: 34,6%. Doses para ensaio: 75, 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos a ensaios comportamentais interoceptivos (amnésia induzida) e exteroceptivos (labirinto em cruz elevado e evasão passiva). |
Observou-se que G. glabra melhora a aprendizagem e memória, principalmente na dose de 150 mg/kg. |
[
53
] |
Quimiopreventiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Extratos (metanólico e etanol/isopropranolol/água 90:5:5, v/v). Outras espécies em estudo: Glycyrrhiza uralensis e G. inflata. |
In vitro: Em células de hepatomas murinos (Hep1c1c7) incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da atividade da enzima quinona oxido-redutase 1 (NQO1). Em células de hepatoma humano transfectadas pelo gene repórter Luciferase (HepG2-ARE-C8), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade antioxidante. Em células epiteliais mamárias não tumorais (MCF-10A) incubadas com os extratos vegetais com posterior análise de expressão proteica (NQO1 e actina-β) por Western blotting. In vivo: Em ratas Sprague-Dawley tratadas com os extratos vegetais com posterior análise dos níveis dos extratos no soro e tecidos (mama e fígado) em UHPLC-MS/MS e atividade da enzima quinona oxido-redutase 1 (NQO1). |
Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade quimiopreventiva (via Keap1-Nrf2) devido a indução da enzima quinona oxido-redutase 1 (NQO1). |
[
17
] |
Radioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol à 70%. Rendimento: 0,8%. Concentrações para ensaio: 0 à 100 µg/mL. |
In vitro: Em microssomas hepático de ratos Wistar e plasmídeo (pBR322 DNA) incubados com o extrato vegetal e submetidos à radiação gama (9,6 Gγ/min), com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).
|
O extrato de G. glabra apresenta atividade radioprotetora, protegendo o DNA e a membrana celular da peroxidação lipídica. |
[
70
] |
Reguladora da síndrome metabólica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico: padronizado com 15,0% de ácido glicirrízico. Dose para ensaio: 300 mg/kg. Outras espécies em estudo: Rhaponticum carthamoides (2,2% de 20-hidroxiecdiosona) e Punica granatum (40,0% ácido elágico). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos à dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de glicose, perfil lipídico (TG, CT, HDL-C, LDL-C), corticosterona, citocina (TNF-α), interleucina (IL-6), pressão arterial e expressão hepática de PPAR-α. |
[
46
] |
|
Raiz |
Extrato etanólico: padronizado com 15,0% de ácido glicirrízico. Dose para ensaio: 300 mg/kg. Outras espécies em estudo: Rhaponticum carthamoides (2,2% de 20-hidroxiecdiosona) e Punica granatum (40,0% ácido elágico). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos à dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de glicose, perfil lipídico (TG, CT, HDL-C, LDL-C), corticosterona, citocina (TNF-α), interleucina (IL-6), pressão arterial e expressão hepática de PPAR-α. |
Observou-se que os extratos de G. glabra, R. cathamoides e P. granatum são promissores para o tratamento da Síndrome Metabólica. |
[
46
] |
Sinergismo com atazanavir
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Fitoterápico SH: associação com Morus alba, Artemisia capillaris, Astragalus membranaceus e Carthamus tinctorius. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 à 500 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 500 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade da protease do HIV-1 na presença do fitoterápico ou atazanavir (ATV), e de substrato de peptídeos sintéticos. Em microssomas hepáticos de ratos incubados com o fitoterápico e midazolam, para determinar a inibição da enzima CYP3A2. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do fitoterápico e atazanavir (ATV), com posterior análise das concentrações plasmáticas por Cromatografia Líquida com Espectrômetro de Massa (LC-MS). |
Observou-se sinergismo entre o fitoterápico SH e atazanavir quanto a inibição da enzima protease, além da ausência de efeitos significativos na enzima CYP3A2. |
[
24
] |
Supressora do eixo hipófise-adrenal
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso (1:1,25). Rendimento: 14,3%. Doses para ensaio: 100, 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (cortisol, hormônio adrenocorticotrófico, renina, aldosterona, sódio e potássio). |
Observou-se que o extrato de G. glabra apresenta atividade supressora do eixo hipófise-adrenal, e aumento dos níveis de renina e sódio, dose-dependente. |
[
50
] |
Trombolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 100 mg do material vegetal em 10 mL de água. Volume para estudo: 100 µL. Outras espécies em estudo: Tinospora cordifolia, Rubia cordifolia, Hemidesmus indicus, Fagonia arabica e Bacopa monnieri. |
In vitro: Em alíquotas de sangue venoso (sem soro) de humanos saudáveis incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da lise do coágulo.
|
Os extratos de G. glabra, T. cordifolia, R. cordifolia e H. indicus demonstram baixa atividade trombolítica, enquanto que F. arabica apresenta-se mais potente (75,6%). |
[
33
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
ácido tetradecanóico e ácido esteárico.
Açúcares
arabinogalactana (poli), arabinose e galactose (mono), ramnose e fucose (lipo).
Aminoácidos
alanina, aspartato, glutamato, cisteína, metionina, glicina, ácido glutâmico, glutamina, L-alanina, L-serina.
Cumarinas
herniarina, liqcumarina, umbeliferona, furanocumarina, glicirrina, liquicumarina, glicirrol R, isoglicirrol, glabrocumarina, bergapteno, xantotoxina.
Esteróis
estigmasterol, ergosterol e β-sitosterol.
Flavonoides
caempferol, quercetina, fitoalexina, formononetina, glabrina, glabridina, hispaglabridina, glabrol, glabrona, glabreno, glizarina, glicerol, kumataquenina, licoflavonol, canzonol, licoisoflavona, licoisoflavanona, licoricona liquiritina, isoliquiritina, liquiritigenina, isoliquiritigenina, faseolinisoflavano, equinatina, neolicurosídeo, licoagrochalcona, licochalcona, morachalcona A, isoprenilchalcona, pinocembrina, licoagrodina, licoagroaurona, gliinflanina B, glicirdiona A, neoliquiritina, genkwanina, lupiwighteona, hispaglabridina, isoononina, liquiritósido e isoquiritósido.
Minerais
cálcio e potássio.
Óleos essenciais
ácido hexanóico, indol, eugenol, estragol, anetol, ácido cúmico, ácido propiônico, α-acetil-furano, α-acelil-pirrol, benzaldeído, pentanol, hexanol, α-terpineol, butirolactona, tuiona, fenchona, linalol, óxido de linalino, ácido furofurílico, álcool furfuril, gnonalacetona e γ-nonalactona.
Outras substâncias
aminas, gomas, lignina e ceras.
Saponinas
glicirrizina, glabradina, glabranina e glicirretol.
Taninos
Terpenoides
ácido glicirrízico, ácido liquirítico, ácido licórico, β-amirina, glicirretol e glabrolida.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Usar por período máximo de 4 a 6 semanas. Há experiência de sua indicação a partir dos 4 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico[3,4,9].
em menores de 18 anos, gestantes, lactantes, pacientes portadores de distúrbios cardiovasculares, colestase, cirrose hepática, insuficiência renal crônica, hipocalemia, glaucoma, diabetes, sobrepeso, submetidos a terapia de reposição de estrógenos, em recuperação do alcoolismo (miopatia), em mulheres tentando engravidar e em homens com disfunção sexual[1,2,3,4,5,9].
o uso prologando ou dose alta pode acarretar sintomas de hiperaldosteronismo primário (hipertensão, fraqueza muscular, hipocalemia, sede excessiva, batimentos cardíacos irregulares, edema, encefalopatia hipertensiva e em raros casos, pode ocorrer miglobinúria). Pode ocorrer efeitos estrogênicos e antiestrogênicos dependendo da dose. Os efeitos adversos do alcaçuz são intensificados na hipocalemia, hipertensão, anorexia nervosa, senilidade e em pessoas do sexo feminino[1,5,6,9].
o uso concomitante com medicamentos que induzem a hipocalemia (adrenocorticosteroides, diuréticos tiazídicos ou de alça) pode agravar o desiquilíbrio eletrolítico. Pode potencializar a ação dos glicosídeos cardiotônicos, antiarrítmicos, quinidina e inibidores da MAO. Pode aumentar a biodisponibilidade da nitrofurantoina e antagonizar o efeito de anti-hipertensivos. Evitar a associação com contraceptivos orais, hipoglicemiantes, tamoxifeno, espironolactona e amilorida. O uso do tabaco tem sido associado a toxicidade do alcaçuz. A ação hepatoprotetora do alcaçuz pode ser potencializada com a associação de cisteína e glicina. Antraquinonas presentes em alguns fitoterápicos pode dificultar a absorção do ácido glicirrético reduzindo significativamente sua concentração plasmática[1,3,4,5,7,8].
Referências bibliográficas
por rizomas, no final do inverno. Prefere solo arenosos e úmidos, permeáveis, profundos e férteis [ 1 , 2 ] .
as raízes devem ser colhidas após 3 anos do plantio, quando os caules tornam-se secos [ 1 , 2 ] .
Referências bibliográficas