Originária da Europa, Ásia e Norte da África, atualmente é uma espécie cosmopolita, considerada como planta daninha no sul do Brasil. Encontra-se cultivada ou silvestre, sendo muito utilizada na culinária. Suas principais indicações são: expectorante, broncodilatadora, adstringente, emoliente, diurética, gastroprotetora, hepatoprotetora, imunoestimulante, anti-inflamatória, antifúngica, antiviral (HSV), antimicrobiana, antisséptica, cicatrizante, antidiarreica, laxante, depurativa, hemostática, antiúlcera, hipotensora e hipoglicemiante[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12].
Planta herbácea, perene ou anual, ereta, acaule, medindo de 15 a 60 cm de altura; possui raiz curta e fasciculada; folhas dispostas em rosetas, inteiras ou irregularmente dentada, longamente pecioladas, ovalado-elípticas, largas, com 5 a 30 cm de comprimento x 4 a 9 cm de largura, glabras ou pouco pubescentes, com 5 a 9 nervuras salientes, longitudinalmente curvilíneas; inflorescência espigadas, com flores muito pequenas (1 a 2 mm de comprimento), marrom-avermelhadas, sustentadas em uma haste ereta, de até 30 cm de comprimento, que nasce no centro da planta; fruto tipo pixídeo, pequeno (2 mm de diâmetro), com deiscência transversal, contendo sementes diminutas e escuras; as sementes são marrom-opacas, elípticas, bordos angulosos, cerca de 1 mm de comprimento, com tegumento crustáceo, castanho-claro a escuro, estriado, um pouco brilhante, de sabor amargo ligeiramente desagradável[1,2,3,4,5,6].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Llantén | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | Analgésica (cabeça e dentes), cicatrizante, laxante, digestiva, gastroprotetora, antidiarreica, antitérmica, antiespasmódica, antigripal, anti-inflamatória (garganta), calmante, no tratamento de colite, feridas e furúnculos, infecções do sistema urinário (associar com arnica), malária e varicela. |
Infusão. |
- |
- |
[
1
]
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Llantén | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | Antirreumática e no tratamento da conjuntivite. |
Sumo. |
- |
- |
[
1
]
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Llantén | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | No tratamento da gonorreia. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
|
Llantén | Colômbia (Zona Tropical) | Raiz | No tratamento de resfriados, pneumonia, cáries e câncer. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
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Llantén | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | Antiofídica, analgésica (ouvido e dentes), anti-infecciosa (problemas cutâneos como queimaduras, feridas e espinhas) e antirreumática. |
Emplasto. |
- |
- |
[
1
]
|
Tanchachem | Ceará (Brasil) | Folha | Adstringente, no tratamento de afecções da boca e garganta. |
Decocção. |
Uso local. |
- |
[
2
]
|
Tanchagem, plantagem, tranchagem e sete-nervos | Brasil | Folha | No tratamento de queimaduras, feridas e picadas de insetos. |
Cataplasma: amassar o material vegetal em pilão e adicionar glicerina. |
Aplicar no local com auxílio de uma gaze. |
- |
[
3
]
|
Tanchagem, plantagem, tranchagem e sete-nervos | Brasil | Folha | No tratamento de amigdalite, faringite, gengivite, estomatite, traqueíte e desintoxicante das vias respiratórias (fumantes). |
Chá: 2 colheres (de sopa) do material vegetal (picado) em 1 xícara (de chá) de água. |
Fazer gargarejo de 2 a 3 vezes ao dia. |
- |
[
3
]
|
- | Caribe | - | Anti-hipertensiva e anti-inflamatória. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
Tanchagem, plantagem, tranchagem e sete-nervos | Brasil | Folha | No tratamento de afecções cutâneas (acnes). |
Decocção: 2 colheres (de sopa) do material vegetal (picado) em 1 copo de água. Ferver por 15 minutos, posteriormente adicionar 1 colher (de sopa) de mel. |
Aplicar no local com auxílio de algodão. |
- |
[
3
]
|
Tanchagem, plantagem, tranchagem e sete-nervos | Brasil | Semente | Laxante e depurativa. |
Maceração: adicionar água fervente em 1 copo contendo 1 colher (de sopa) de sementes. Deixar em repouso/1 noite. |
Tomar o preparado em jejum. |
- |
[
3
]
|
- | Guianas (indígenas) | Flores | No tratamento de problemas menstruais. |
Decocção: associada com Chenopodium ambrosioides. |
- |
- |
[
3
]
|
Planten | Dominica | Folha | Anti-hipertensiva e anti-inflamatória. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
4
]
|
Planten | Dominica | Folha | No tratamento da conjuntivite e antisséptica (feridas). |
Infusão. |
Uso externo: na forma de banhos. |
- |
[
4
]
|
Plantain | Guadalupe | Folha | No tratamento de afecções oculares. |
Decocção. |
Uso externo: na forma de banho. |
- |
[
4
]
|
Planten | Haiti | Folha | Calmante e depurativa. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
4
]
|
Plantain | Martinica | Folha | No tratamento da conjuntivite. |
Decocção. |
Por instilação. |
- |
[
4
]
|
Llantén | Republica Dominicana | Folha | No tratamento da conjuntivite. |
Sumo. |
Por instilação. |
- |
[
4
]
|
- | Venezuela | Folha | Anti-inflamatória vaginal. |
Decocção. |
Uso local: na forma de banhos. |
- |
[
4
]
|
- | Colômbia | Folha | Antitérmica. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Iucatã (México) | Folha | Antidisentérica. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Costa Rica | - | Antiemética e no tratamento da dor de garganta. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Trinidad | Folha | No tratamento de afecções oculares. |
- |
Uso local. |
- |
[
4
]
|
Common plantain | Península Balcânica | Folha ou parte aérea (seca) | Cicatrizante de feridas. |
Sumo (folhas frescas) ou infusão. |
Uso externo: aplicar no local. |
- |
[
5
]
|
Pătlagină mare | Romênia (Europa) | Folha e raiz | No tratamento de doenças pediátricas (tosse, coqueluche, anúria, oligúria, vermes intestinais, trauma e fraqueza). |
- |
- |
- |
[
6
]
|
- | Geórgia-Turquia | - | No tratamento de afecções cutâneas (queimaduras, feridas e furúnculos). |
- |
- |
- |
[
7
]
|
- | Geórgia-Turquia | Folhas | Problemas digestivos. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
Llantén | Colômbia (Costa Norte) | Folha (fresca) | No tratamento de dores renais. |
Decocção ou infusão. |
Uso oral. |
- |
[
8
]
|
Bokvica muška | Sudeste da Sérvia | Folha | Antitussígena. |
Suco: misturar com mel. |
Uso interno. |
- |
[
9
]
|
Bokvica muška | Sudeste da Sérvia | Folha | No tratamento de úlceras estomacais. |
Xarope: 35 folhas moídas em 750 g de mel. |
Tomar 1 colher (de chá) 3 vezes ao dia, antes das refeições. |
- |
[
9
]
|
Bokvica muška | Sudeste da Sérvia | Folha | Adstringente, no tratamento de afecções cutâneas (feridas, úlceras, drenagem de pus e picadas de insetos). |
Cataplasma. |
Uso externo. |
- |
[
9
]
|
Llantel | Leste de Antioquia | Folha ou parte aérea | Antiofídica. |
Decocção ou maceração. |
Uso externo: banho ou cataplasma, e interno (maceração). |
- |
[
10
]
|
Tanchagem e erva-de-orelha | Brasil | Folha e semente | Antisséptica, anti-inflamatória e antibacteriana |
- |
- |
- |
[
11
]
|
Phak kat nam | Províncias de Songkhla e Krabi (Tailândia) | Planta toda | No tratamento de úlcera aftosa. |
In natura. |
Uso interno. |
- |
[
12
]
|
Zenska bokvica | Bósnia e Herzegovina (Europa) | Folha | No tratamento de fraturas ósseas (associar com Olea, Rubus fruticosus ou Symphytum) e lesões cutâneas (associar com Abies, Achillea, Calendula, Olea ou Picea). |
Pomada. |
Uso externo. |
- |
[
13
]
|
Zenska bokvica | Bósnia e Herzegovina (Europa) | Folha | Depurativa (associar com Centaurium, Urtica, Achillea ou Citrus) e antirreumática (associar com Juniperus, Urtica ou Vaccinium myrtyllus). |
Decocção. |
- |
- |
[
13
]
|
Zenska bokvica | Bósnia e Herzegovina (Europa) | Folha | Calmante, depurativa e litolítica. |
Chá: associar com Centaurium, Fragaria, Juniperus, Salvia ou Thymus. |
- |
- |
[
13
]
|
Tanchagem | Brasil | Parte aérea | Anti-inflamatória (boca e faringe). |
Infusão: 6 a 9 g (2 a 3 colheres de sopa) do material vegetal em 150 mL de água. |
Aplicar no local afetado na forma de bochechos e gargarejos 3 vezes ao dia. |
Recomenda-se ingerir alta quantidade de água quando em uso desta planta (evitar obstrução intestinal). Administrar com intervalo de 3 horas entre outros medicamentos. Cautela ao associar com hipoglicemiantes, insulina e anti-hipertensivos. Não usar na gravidez e lactação. |
[
14
]
|
Tanchagem | Brasil | arte aérea | Anti-inflamatória (boca e faringe). |
Tintura. |
Tomar 50 a 100 gotas diluídas em 75 mL de água, de 1 a 3 vezes ao dia. |
Recomenda-se ingerir alta quantidade de água quando em uso desta planta (evitar obstrução intestinal). Administrar com intervalo de 3 horas entre outros medicamentos. Cautela ao associar com hipoglicemiantes, insulina e anti-hipertensivos. Não usar na gravidez e lactação. |
[
14
]
|
Tanchagem | Brasil | Parte aérea | Antidiarreica e no tratamento de gastrite e úlceras pépticas. |
Decocção: 1 a 2 colheres (de sobremesa) da droga vegetal rasurada em 1 xícara de água. Ferver por 30 segundos e coar. |
Tomar até 4 xícaras ao dia, 30 minutos antes das refeições. |
Recomenda-se ingerir alta quantidade de água quando em uso desta planta (evitar obstrução intestinal). Administrar com intervalo de 3 horas entre outros medicamentos. Cautela ao associar com hipoglicemiantes, insulina e anti-hipertensivos. Não usar na gravidez e lactação. |
[
14
]
|
Llantén | Panamá | Folha | Hepatoprotetora, anticancerígena, anti-inflamatória, no tratamento de resfriados, doenças renais, hepáticas, da bexiga e cutânea. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
15
]
|
- | Colômbia | - | Antitérmica, antimalárica, gastroprotetora, hepatoprotetora, laxante e no tratamento de úlceras intestinais. |
Infusão, decocção ou suco. |
- |
- |
[
15
]
|
Llantén | El Salvador | - | Doenças oculares. |
Decocção. |
Uso externo: na forma de banho. |
- |
[
15
]
|
Llantén | El Salvador | Semente | Laxante. |
- |
- |
- |
[
15
]
|
Llantén | El Salvador | Folha | Antidiarreica, anti-hemorrágica (feridas), antiúlcera e no tratamento de contusões. |
Infusão. |
- |
- |
[
15
]
|
Llantén | El Salvador | Raiz | Hepatoprotetora, emenagoga e afrodisíaca. |
Decocção. |
- |
- |
[
15
]
|
- | Cuba | - | Antitérmica, diurética, no tratamento de conjuntivite, prostatite e infecções do sistema urinário. |
- |
- |
- |
[
15
]
|
Referências bibliográficas
Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e semente |
Extratos: percolação de 200 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 48,7 e 33,5 g, respectivamente. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Mentha microphylla, Conyza dioscaridis, Alhagi maurorum, Diplotaxis acris, Shouwia thebaica e Convolvulus faltmensis. |
In vivo: Em camundongos Swiss pré-tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de contrações abdominais induzidas por ácido acético e de movimento da cauda. |
Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade analgésica, principalmente na dose de 400 mg/kg. |
[
17
] |
Anti-histamínica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em 250 mL n-hexano e etanol. Rendimento: 6,72 e 30,70 g, respectivamente. |
In vitro: Em cultura de células de leucemia basofílica (RBL-2H3) sensibilizadas com IgE monoclonal contra dnp24-BSA, incubadas com os extratos vegetais e estimuladas por antígeno (DNP24-BSA), com posterior análise da liberação de histamina (fluorômetro).
|
Neste estudo, dentre as 11 espécies vegetais, Plantago major, Eucalyptus globulus, Cinnamomum massoiae e Vitex trifolia, apresentam atividade anti-histamínica mais potente, sendo promissoras para o tratamento da asma e doenças alérgicas. |
[
25
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (associação com Arctium lappa, Mikania glomerata e Equisetum arvense): 40 g de cada material vegetal (fresco) em 160 mL de etanol. Concentrações para ensaio: 4 a 50%. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de doença pulmonar crônica (DPOC) induzida por exposição a fumaça de cigarro, com posterior análise do lavado broncoalveolar, parâmetros bioquímicos (GGT), histopatológicos (pulmão e traqueia), imuno-histoquímicos (AnxA1 e NFk-β) e níveis de citocina (IL-1β, IL-6, IL-10, TNF-α e MCP-1). |
A associação dos extratos vegetais em estudo apresenta efetividade para o tratamento da DPOC, devido a ação anti-inflamatória, além da ausência de toxicidade. |
[
19
] |
Parte aérea |
Extrato: maceração de 30 g do material vegetal (pó) em metanol a 80%. Rendimento: 11,3%. Concentrações para ensaio: 10,0 a 200,0 mg/mL. Outra espécie em estudo: Plantago lanceolata. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas COX-1 e 12-LOX em amostra de plaquetas de humanos.
|
Os extratos metanólicos de P. major e P. lanceolata apresentam atividade anti-inflamatória promissora, pois inibe as enzimas COX-1 e 12-LOX. |
[
20
] |
Antiagregante plaquetária e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (seco) em metanol a 80%. Concentração para ensaio: 0,5 mg/mL. Outras espécies em estudo: Plantago lanceolata, P. altissima, P. argentea, P. holosteum e P. media. |
In vitro: Em cultura de monócitos (U937) incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (Azul tripano); e estimulados com polissacarídeos (LPS), com posterior análise dos níveis de PGE2 e TXA2 (LC-MS/MS) e expressão de PLA2, COX-1 e 2, mPGES-1, cPGES e TXAS (RT-PCR).
|
Os extratos de Plantago spp. apresentam atividade anti-inflamatória, e antiagregante plaquetária (principalmente P. major e P. lanceolata). |
[
9
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico: associação com Hypericum perforatum e Urtica dioica. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de artrite induzida por colágeno, tratados com a associação dos extratos vegetais (1:1:1), com posterior análise de parâmetros macroscópicos e histopatológicos. |
A combinação dos extratos vegetais não apresenta resultados promissores para o tratamento da artrite. |
[
11
] |
Antibacteriana e Estimuladora da hematopoiese
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (folha e semente) |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 10 L de água, metanol, clorofórmio ou hexano. |
In vitro: Em cultura de células da medula óssea e do baço de camundongos (CD1) incubada com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular (hematopoiese). Em cultura de células de carcinomas do cólon (HTC-15), do ovário (OVCAR), cervical (SQC-UISO) e da nasofaringe (KB) incubadas com o extrato metanólico, com posterior análise de citotoxicidade. Em cultura de Escherichia coli, Bacillus subtilis e Candida albicans submetidos ao teste de disco-difusão em ágar.
|
Os extratos de P. major apresentam atividade hematopoiética (aquoso e metanólico), antibacteriana (aquoso e hexano) e antitumoral, principalmente em células OVCAR. |
[
12
] |
Antidiarreica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em metanol a 95%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,01 a 3,2 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200 e 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Euphorbia paralias, Bidens bipinnata, Cynachum acutum, Diplotaxis acris, Convolvulus fatmensis e Schauwia thebaica. |
In vitro: Em duodenos isolados de coelhos e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da motilidade intestinal. In vivo: Em ratos tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de diarreia induzida por óleo de mamona e motilidade gastrointestinal através da ingestão de farinha de carvão, com posterior análise do número de fezes moles e da distância percorrida pelo carvão no intestino delgado (piloro ao ceco). |
Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade antidiarreica, principalmente na dose de 400 mg/kg. |
[
22
] |
Antimalárica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: percolação de 100 g de material vegetal (pó) em etanol a 80%. Concentrações para ensaio (in vitro): 1,56 a 1000 μg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis, Althea officialis, Borago officinalis, Glycyrrhiza glabra, Anthemis nobilis, Eremostachys laciniata, Myrtus communis, Stachys lavandulifolia e Arctium lappa. |
In vitro: Determinar a letalidade (DL50) dos extratos vegetais através do bioensaio em Artemia salina. Em cultura de eritrócitos humanos infectados por Plasmodium falciparum (sensível à cloroquina), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de parasitemia (CI50). In vivo: Em camundongos Swiss infectados por Plasmodium berghei, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da parasitemia. |
Os extratos de A. officinalis, M. communis, P. major e G. glabra apresentam atividade antimalárica relevante, além da ausência de toxicidade. |
[
23
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 100 ml etanol a 50% (v/v). Concentrações para ensaio: 0 a 0,1 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em mitocôndrias hepáticas isoladas de ratos Wistar incubadas com t-BOOH (indutor de estresse oxidativo) e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de GSH, NADPH e peroxidação lipídica (TBARS). Em cultura de células HepG2 incubadas com t-BOOH e extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).
|
O extrato hidroalcoólico de P. major apresenta atividade antioxidante, consequentemente, citoprotetora. |
[
5
] |
- |
Extrato: decocção de 300 mg do material vegetal (seco) em 30 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração de DMBA (agente cancerígeno), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis séricos de ácido siálico (total e ligado à lipídeos), oligoelementos (Zn, Cu e Fe) e minerais (Mg, Ca e Na). |
O extrato de P. major apresenta atividade preventiva da carcinogênese proveniente de DMBA. |
[
10
] |
- |
Extrato: decocção de 300 mg do material vegetal (seco) em 30 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração de DMBA (agente cancerígeno), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (catalase, anidrase carbônica, glutationa reduzida, proteína total, peroxidação lipídica, creatinina, glicose e albumina). |
O extrato de P. major apresenta atividade preventiva do estresse oxidativo induzido por DMBA. |
[
13
] |
Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: percolação do material vegetal em diclorometano, acetato de etila, hexano e metanol, separadamente. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do ensaio quelante de Fe2+ competitivo, eliminação dos radicais DPPH e hidroxila. Em mitocôndrias hepáticas isoladas de ratos Wistar com danos oxidativos estimulados por Fe+2 ou t-BOOH, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS), níveis de espécies reativas de oxigênio (EROS), glutationa e NAD(P)H.
|
O extrato metanólico apresenta atividade antioxidante mais potente, consequentemente hepatoprotetora. |
[
24
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea e raiz |
Extrato: 20 g de material vegetal (seco) em 200 mL de metanol, etanol ou acetona. Concentrações para ensaio: 25 a 400 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de células de carcinoma colorretal (HCT-116 e SW-480) e de rim embrionário (HEK-293), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT). Em eritrócitos de humanos (RBCs) incubados com os extratos vegetais, com posterior análise do nível de hemólise.
|
Os extratos etanólico e metanólico apresentam atividade antiproliferativa, concentração dependente, além da ausência de hemólise e baixa citotoxicidade para HEK-293 (exceto para o extrato de acetona). |
[
3
] |
Folha |
Extrato: decocção de 50 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de água. Concentrações para ensaio: 1 a 3%. |
In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de tumor ascítico de Ehrlich, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do crescimento tumoral e parâmetros patológicos (estômago, fígado, rins e cólon). |
O extrato de P. major apresenta atividade antitumoral promissora, concentração dependente. |
[
18
] |
Antitumoral e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 1000 mL de água. Outra espécie em estudo: Plantago asiatica. |
In vitro: Em cultura de células de carcinoma basocelular da pele humana (BCC-1/KMC), de leucemia promielocítica (HL-60), de leucemia mieloide crônica (K562), de leucemia linfoblástica aguda (CCRF-CEM), de linfoma histiocítico (U937), de linfoma de Burkitt (P3HR1), de carcinoma da bexiga (J82), estômago (AGS), pulmão (H520, H661 e HTB 183), osso (U2OS), cólon do útero (HeLa), renal (RTCC) e bucal (OSCC-1/KMC) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). Em cultura de células de carcinoma basocelular da pele humana (BCC-1/KMC) infectadas por vírus da herpes (HSV-1 e 2) e adenovírus (ADV-3, 8 e 11), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade antiviral (XTT). Em células mononucleadas isoladas de sangue periférico incubadas com mitogênio e extratos vegetais, com posterior análise do índice de proliferação de linfócitos e secreção de INF-γ (ELISA).
|
O extrato de P. asiatica apresenta atividade citotóxica, antiviral (HSV-2 e ADV-11) e imunomoduladora, mais potente. |
[
7
] |
Aumenta os níveis de oligoelementos
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 560 mL de água. Outras espécies em estudo: Plantago lanceolata e P. maxima. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de oligoelementos teciduais (fígado, soro, cabelo e tecido adiposo) por espectrometria de massa. |
Os extratos de Plantago aumentam os níveis de vanádio e silício, contudo, o extrato de P. lanceolata pode ser prejudicial devido a superexpressão de metais pesados (arsênio e chumbo). |
[
15
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 100 g de material vegetal (seco) em etanol a 70%. Pomada: contendo 10% do extrato vegetal. Outra espécie em estudo: Sipurana guianensis. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de lesão cutânea por incisão (2 cm de diâmetro) na região cervical dorsal, tratados topicamente com os fitoterápicos (extrato e pomada), com posterior análise de parâmetros microscópicos e macroscópicos. |
O extrato de P. major apresenta atividade cicatrizante mais potente, quando comparado a pomada. |
[
6
] |
Folha |
Extratos: 10 g de material vegetal (pó) em 100 mL de etanol puro, etanol a 50% ou água (folha fresca ou seca). Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de células epiteliais orais (OEC) incubadas com os extratos vegetais, submetidas ao ensaio de cicatrização de feridas, com posterior análise da proliferação e migração celular.
|
Os extratos de P. major apresentam atividade cicatrizante promissora, principalmente, o etanólico nas concentrações de 0,1 a 1 mg/mL. |
[
14
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol ou água. Concentrações para ensaio: 0,01 a 1,0 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de pele suína incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da cicatrização de feridas (modelo de cicatrização de feridas ex vivo).
|
Os extratos de P. major apresentam atividade cicatrizante, principalmente na concentração de 1,0 mg/mL. |
[
21
] |
Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Doses para ensaio: 600 e 1200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de nefropatia induzida por doxorrubicina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de taxa de filtração glomerular, parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina e glicose) e histopatológicos. |
O extrato de P. major apresenta atividade nefroprotetora, devido as ações ação antioxidante e anti-inflamatória. |
[
8
] |
Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 100 g de material vegetal (pó) em solução hidroalcóolica a 70%. Rendimento: 13%. Concentrações para ensaio: 5 a 40 mg/mL. |
In vitro: Em músculo liso traqueal de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, na presença de metacolina, KCL, atropina, indometacina, clorfeniramina, diltiazem, glibenclamida, propranolol e papaverina, com posterior análise do relaxamento muscular.
|
O extrato das sementes de P. major apresenta atividade relaxante, por inibição dos receptores muscarínicos e histamínicos (H1), bloqueio dos canais de cálcio e abertura dos canais de potássio. |
[
2
] |
Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em etanol a 70% (v/v). Doses para ensaio: 300 a 1200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões renais induzidas por cisplatina, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da taxa de filtração glomerular, osmolaridade urinária, nível de excreção de potássio, parâmetros histológicos e índice renal. |
O extrato de P. major reduz os danos teciduais renais, dose-dependente, induzidos por cisplatina. |
[
1
] |
Planta toda |
Extrato: 50 g de material vegetal (pó) em etanol (70% v/v). Doses para ensaio: 300 a 1200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por cisplatina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, potássio, sódio e osmolaridade), e peroxidação lipídica, nível de tiol e catalase em homogenato renal. |
O extrato de P. major apresenta atividade renoprotetora, comparável com a vitamina E, principalmente nas doses de 600 e 1200 mg/kg. |
[
4
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Planta seca |
100 g |
Planta fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixara planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral (BRASIL, 2018). Mucosites e miomas uterinos.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Número da cápsula e quantidade |
Plantago major (droga vegetal) |
N° 0 (275 a 280 mg) |
Q.s.p |
1 cápsula |
Encapsular (sementes).
Constipação intestinal.
Uso oral: tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira rasa |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral (BRASIL, 2018). Mucosites e miomas uterinos.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o infuso duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
clorogênico, protocatéquico, fenilcarboxílico e caféico.
Ácidos graxos
linolênico, palmítico, linoleico, lignocérico, esteárico, oléico, mirístico, octadecenóico, araquídico e behênico.
Ácidos orgânicos
fumárico, benzóico, cinâmico, p-hidroxibenzóico, salicílico, gentísico, siríngico, vanílico, ferrúlico e p-cumárico.
Alcaloides
plantagonina, indicaína e boschniakina.
Aminoácidos
alanina, asparagina, histidina, lisina, leucina, serina, triptofano e prolina.
Antraquinonas
Carboidratos
frutose, glicose, planteosa, sacarose, estaquiosa, sorbitol, tirosol, galactose, arabinose, ramnose, manose, xilose, ácido galacturônico, plantaglucídeo e ácido glucurônico.
Cumarinas
esculetina.
Fenilpropanoides
plantamajosídeo e forsitiosídeo.
Fitosteróis
β-sitosterol.
Flavonoides
luteolina, apigenina, baicaleína, escutelareína, baicalina, homoplantaginina, nepetina, nepitrina, hispidulina, plantagosídeo, plantamajosídeo e plantaginina.
Iridoides
aucubina, plantarenalosídeo, melitosídeo, asperulosídeo, aucubosídeo, majorosídeo, gardosídeo, ácido geniposídico e catalpol.
Minerais
zinco, potássio, sílica e enxofre.
Mucilagens
ramno-galacturonano, arabnogalactano e glucomanano.
Óleos essenciais
Outras substâncias
alantoína, sorbitol, manitol, aucubigenina, colina, tioglicosídeo, ácido cítrico, ácido málico, ivertina, emulsina, emulsina e invertina.
Resinas
Saponinas
Taninos
Triterpenos
ácido ursólico, ácido oleanólico, γ-amirina e β-amirina.
Vitaminas
ácido ascórbico e β-caroteno.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 2 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[1,2,3].
em crianças abaixo de 3 anos, gestantes, lactantes, diabéticos, hipertensos, portadores de obstrução intestinal e alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3,4,5,6].
doses altas podem provocar náuseas e vômitos (taninos), diarreia, bradicardia e hipotensão arterial. Pode ocorrer dermatite de contato e reações de hipersensibilidade. A manipulação dessa espécie deve ser realizada cuidadosamente, pois o pólen e a semente podem causar reações anafiláticas ou alérgicas[1,2,4,6,7].
é recomendável a administração de outros medicamentos com intervalo de 3 horas em relação a este fitoterápico. Cautela ao associar com hipoglicemiantes, insulina e anti-hipertensivos. Pode potencializar o efeito dos digitálicos, aumentando o risco de intoxicação. Associar com Symphytum officinalis (confrei) e Maytenus spp. (espinheira-santa) nos casos de aftoses. Nos casos de diarreias, colites e hemorragias associar com Achillea millefolium (mil-em-rama). Para o tratamento de bronquite e asma associar com Mikania glomerata (guaco), como expectorante associar com Berberis vulgaris (berberis) ou Sambucus nigra (sambucus). Nos casos de amigdalites associar com Salvia officinalis (sálvia)[1,2,8,9].
Referências bibliográficas
por sementes. Lançar de 5 a 8 sementes em tubetes ou bandejas plásticas contendo substrato industrializado e transferir para o viveiro (sombrite 50%). As sementes podem apresentar um período inicial de dormência. Quando as plantas apresentarem 5 cm de altura, deve-se fazer o plantio para local definitivo em covas de 10x10 cm, contendo ½ kg de esterco bovino/cova, com espaçamento de 20 cm entre plantas e 20 cm entre linhas. A semeadura das sementes também pode ser realizada diretamente em sulcos transversais de canteiros [ 1 , 2 , 3 ] .
a irrigação deve ser realizada em dias alternados [ 1 ] .
as folhas devem ser colhidas 4 meses após o plantio em local definitivo, 5 cm acima do solo, preferencialmente antes do período de florescimento. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada na lua cheia. A colheita dos frutos, deve ser realizada em dias ensolarados, após as 10 horas da manhã. O procedimento para retirada dos frutos aderidos nas hastes florais, consiste em puxa-los com a mão no sentido de baixo para cima e deposita-los em uma vasilha. Deve-se utilizar uma peneira de malha bem fina (2 mm) para separar os frutos das sementes. Por último, acondicionar as sementes em frasco de vidro e etiquetado, e armazenar em temperatura ambiente [ 1 , 3 ] .
o fitoterápico pode ser produzido a partir da planta seca ou fresca. O processo de secagem deve ser realizado em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/48 horas. A droga vegetal pode ser armazenada por 1 ano. Para o preparo do fitoterápico deve-se utilizar a droga vegetal moída em moinho de faca (até 40 mesh), podendo ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada no período máximo de 6 meses. As sementes que serão utilizadas como fitoterápico, devem ser secas em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/48 horas, armazenadas em ambiente não úmido e ser utilizadas no período máximo de 12 horas [ 1 ] .
muito atacada por formigas [ 3 ] .
Referências bibliográficas