Aloe vera (L.) Burm. f

Babosa e aloe.

Sinonímia 
Aloe barbadensis Mill.
Família 
Informações gerais 

Originária do Sudão e Península Arábica, ocorre nos Estados Unidos, Antilhas, América Central, Venezuela, Israel e Grécia. Encontra-se bem aclimatada no Brasil. Muito cultivada para fins ornamentais, terapêuticos e cosmecêuticos. Suas principais indicações são: cicatrizante, anti-inflamatória, analgésica, antiviral, antimicrobiana, antiparasitária, antisséptica, antialérgica, antitérmica, imunomoduladora, regeneradora celular, laxativa e emenagoga[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 56-63.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 19-21.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 32-34.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 105-106.
5 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 58.
6 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 69-73.
7 - BRANDÃO, M. G. L. Planta medicinais e fitoterápicos (aspectos gerais e métodos de validação). Belo Horizonte: O Lutador, 2009, p. 15-16.
8 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 52-54.
9 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2ª ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 541, 784, 786.
10 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 16-20.
11 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 36.
Descrição da espécie 

Erva com até 1 m de altura, caule curto de 25 cm de comprimento, estolonífera; as folhas ensiformes, lisas, dentadas (2 mm de comprimento), acuminadas, carnosas ou suculentas, superfície superior côncava, verde acinzentada com margem de cor clara, com até 60 cm de comprimento, dispostas em rosetas (quando cortadas, deixa escoar líquido resinoso amarelado, e de sabor muito amargo); inflorescências bifurcadas em 1 ou 2, com 60 a 90 cm de altura, flores amarelo-esverdeada, tubulares, pendentes, de 2,5 a 3,0 cm de comprimento, dispostas em espigas, panículas ou racemos terminais, com 40 cm de comprimento ou menos (mais curtos); frutos capsulares e triangulares, deiscentes, com sementes negras e híbridas[1,2,3,4,5,6,7].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 57.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 21.
3 -  LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 105.
4 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 182.
5 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 123.
6 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 36.
7 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 16.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Babosa Ceará (Brasil) Folha

No tratamento de contusões, entorses e dores reumáticas.

Alcoolatura: 50 g das folhas descascadas e picadas em meio litro de água/álcool. Coar.

Uso tópico: na forma de compressas ou massagens.

-

[ 1 , 2 , 3 , 4 ]
Babosa Ceará (Brasil) Folha (gel mucilaginoso)

No tratamento de hemorroidas inflamadas (como supositório), ferimentos, queimaduras e infecção (fungos ou bactérias) cutâneas.

-

Uso tópico.

-

[ 1 , 2 , 3 , 4 ]
Babosa Ceará (Brasil) Folha

No tratamento de problemas estomacais e laxante.

Resina: pendurar as folhas com a parte grossa cortada para baixo por 1 a 2 dias para obtenção da mucilagem. Posteriormente, a mucilagem é seca ao fogo ou sol, com posterior pulverização. Pode-se fazer a tintura da resina: 2,5 g da resina em 100 mL de etanol/água (70:30 v/v). Acondicionar em recipiente fechado por 7 dias. Filtrar e completar o volume para 1 L com etanol.

Tomar 0,05 a 0,1 g do pó da resina misturada em meia xícara de água e adoçar ou tomar 5 a 10 gotas (0,3 a 0,5 mL) da tintura da resina misturada em meia xícara de água e adoçar.

Esta espécie possui em sua constituição química as antraquinonas, que podem causar crises de nefrite aguda, quando ingerido em doses altas. Não deve ser usada continuamente, bem como no período menstrual, gravidez e lactação.

[ 1 , 2 , 3 , 4 ]
Erva-babosa Ceará (Nordeste, Brasil) Folha

Emoliente, revulsiva e anti-hemorroidária.

Gel mucilaginoso.

Uso local.

-

[ 5 ]
Erva-babosa Folha Folha

Purgativa e peitoral (tratamento de bronquite e tuberculose pulmonar incipiente).

Xarope: a partir do gel mucilaginoso.

Uso oral.

-

[ 5 ]
Sábila e penca sábila Colômbia Folha

No tratamento de queimaduras, inflamações, lesões, manchas e hematomas cutâneos.

Gel mucilaginoso.

Uso tópico.

-

[ 6 ]
Sábila e penca sábila Colômbia Folha

Antitérmico, antiparasitária, laxante, antiasmática, no tratamento da rouquidão, afecções hepáticas e problemas intramusculares.

Gel mucilaginoso.

Uso interno.

Doses altas pode provocar perda de eletrólitos. Não deve ser usada no período menstrual e em casos de hemorroida hemorrágica, pois estimula o fluxo sanguíneo. Contraindicada na gravidez.

[ 6 ]
Babosa Brasil Folha

Coadjuvante no tratamento da psoríase.

 Incorporar 10% do gel liofilizado de Aloe vera em preparações semissólidas, neutras e hipoalergênicas. 

Aplicar no local 2 vezes ao dia, até cicatrização total.

-

[ 7 ]
Sobar Cisjordânia (Palestina) Folha

No tratamento da psoríase.

Gel: a partir do pó vegetal.

Aplicar nas lesões 1 vez ao dia.

-

[ 8 ]
Aloe vera Comunidade de Madrid (Espanha) Folha

Cicatrizante de feridas.

Gel mucilaginoso.

Uso tópico.

-

[ 9 ]
Aloe Kanpur (Índia) Folha

Hipoglicemiante.

Meia xícara do suco da folha de aloe moída com 3 flores de Catharanthus roseus

-

-

[ 10 ]
Aloe Kanpur (Índia) Folha

Hipoglicemiante.

Maceração: 100 g dos frutos de Abelmoschus esculentus em 200 mL de água e filtrar. Adicionar ao filtrado 2 colheres (de chá) do suco das folhas de Aloe vera.

-

-

[ 10 ]
Kigagi, kikaaka, rukaka, tikorotot e tebakore Uganda (África) Folha

Antitérmica, Antimalárica, no tratamento de infecções cutâneas, do HIV e suas infecções oportunistas.

-

-

-

[ 11 ]
Алое (aloe) Bucovina (Europa Oriental) Folha

No tratamento de feridas cutâneas.

-

Uso tópico: in natura

-

[ 12 ]
- Califórnia -

Hipoglicemiante e no tratamento de problemas dermatológicos.

-

-

-

[ 13 ]
Ka ā ai Distrito de Tiruvallur (Tamil Nadu, Índia) Folha

Tônica, purgativa, emenagoga, anti-hemorroidária, no tratamento de doenças dermatológicas (lepra e fístula anal) e litíase.

-

-

-

[ 14 ]

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. Fortaleza: UFC, 1991, p. 27.
2 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 59-61.
3 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 183-184.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 105.
5 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 123-124.
6 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 58.
7 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 67.
8 - SHAWAHNA, R.; JARADAT, N. A. Ethnopharmacological survey of medicinal plants used by patients with psoriasis in the West Bank of Palestine. BMC Complement Altern Med, v. 17, n. 1, p.1-9, 2017. doi: 10.1186/s12906-016-1503-4
9 - SÁNCHEZ, M. et al. Current uses and knowledge of medicinal plants in the Autonomous Community of Madrid (Spain): a descriptive cross-sectional study. BMC Complement Med Ther, v. 20, n. 1, p.1-13, 2020. doi: 10.1186/s12906-020-03089-x
10 - DIXIT, S.; TIWARI, S. Investigation of anti-diabetic plants used among the ethnic communities of Kanpur division, India. J Ethnopharmacol, v. 253, p.1-11, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2020.112639
11 - ANYWAR, G. et al. Indigenous traditional knowledge of medicinal plants used by herbalists in treating opportunistic infections among people living with HIV/AIDS in Uganda. J Ethnopharmacol, v. 246, p.1-13, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2019.112205
12 - MATTALIA, G. et al. Knowledge transmission patterns at the border: ethnobotany of Hutsuls living in the Carpathian Mountains of Bukovina (SW Ukraine and NE Romania). J Ethnobiol Ethnomed, v. 16, n. 1, p.1-40, 2020. doi: 10.1186/s13002-020-00391-3
13 - MALIKA, N. M. et al. Herbal use and medical pluralism among latinos in Southern California. J Community Health, v. 42, n. 5, p.949-955, 2017. doi: 10.1007/s10900-017-0340-9
14 - ESAKKIMUTHU, S. et al. A study on food-medicine continuum among the non-institutionally trained siddha practitioners of Tiruvallur district, Tamil Nadu, India. J Ethnobiol Ethnomed, v. 14, n. 1, p.1-29, 2018. doi: 10.1186/s13002-018-0240-9

Anti-histamínica e Anti-inflamatória

Anti-histamínica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato a 96%: em óleo de gergelim. Outra espécie em estudo: Aloe ferox.

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de dermatite atópica, induzida por sensibilização com 2,4 dinitrofluorobenzeno, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de IgE.

Os extratos vegetais apresentam atividades anti-histamínica e anti-inflamatória tópicas, contudo, A. ferox demonstra-se mais potente na redução dos níveis plasmáticos de IgE.

[ 28 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 300 g do pó vegetal em etanol a 96%. Doses para ensaio: 40, 80 e 120 mg/kg.

In vivo:

Em ratos submetidos a administração do extrato vegetal, isoniazida e rifampicina, com posterior análise dos níveis de TNF-α e número de células NK e Th17.

O extrato de A. vera apresenta atividade anti-inflamatória, pois reduz os níveis de TNF-α e Th17, inibindo assim, os efeitos colaterais provenientes de drogas antituberculose.

[ 11 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal (exceto o gel mucilaginoso) em 100 mL de água. Concentração para ensaio: 5 a 20 mg/mL.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus multirresistentes incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da biomassa bacteriana, teste de difusão em ágar (zona de inibição em mm), formação de biofilme e análise morfológica (Microscopia Eletrônica de Varredura).

 

O extrato de A. vera apresenta atividade antibacteriana, principalmente nas concentrações de 15 a 20 mg/mL.

[ 12 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 7 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 1,5 g. Concentrações para ensaio: 6,25 a 50%.

In vitro:

Em cepas de Candida albicans submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise da zona de inibição (mm).

 

O extrato de A. vera apresenta atividade antifúngica, concentração dependente, comparável ao fluconazol.

[ 13 ]

Antimicrobiana e Cicatrizante

Antimicrobiana e Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 mg do material vegetal (liofilizado) em 10 mL de metanol a 70% (v/v). Outras espécies em estudo: Aloe purpurea, A. tormentorii, A. lomatophylloides e A. macra.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima tirosinase.

Em queratinócitos humanos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da capacidade de propagação e migração celular; e em culturas de fibroblastos pulmonares normais (MRC 5) e células de leucemia promielocítica (HL 60) de humanos para análise de citotoxicidade (ensaio MTT).

Em culturas de Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Propionibacterium acnes submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Os extratos de Aloe apresentam atividades antimicrobiana, anti-tirosinase e cicatrizante promissoras, além da ausência de toxicidade para células normais.

[ 18 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: a partir do gel mucilaginoso. Concentrações para ensaio: 250 a 2000 µg. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos radicais ABTS e DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c expostos a radiação de raio X (2 Gγ), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos e marcadores das funções renais e hepáticas, taxa de filtração glomerular, anomalias cromossômicas hepáticas e parâmetros bioquímicos (ERO’s, LPO, LDH, GSH, GR, GSH-x, CAT, SOD e proteínas).

O extrato de A. vera apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos hepáticos e renais provocados por raio X.

[ 9 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Gel mucilaginoso.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de papilomas induzidos por DMBA e TBA, expostos ou não ao estresse crônico (EC), tratados topicamente com o gel mucilaginoso vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (SOD, CAT, GST, GR, MDA, GSH, GOT, GPT, ALP, pNPP e proteínas) e teste do Cometa e fluorescente (linfócitos e células do tecido cutâneo).

O gel mucilaginoso de A. vera apresenta atividade antitumoral e antioxidante, contundo, na presença do EC, estes efeitos farmacológicos são reduzidos.

[ 27 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: a partir do gel mucilaginoso. Dose para ensaio: 100 mg/kg/dia.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais (testes de labirinto em cruz elevado, campo aberto, esquiva passiva, natação forçada e pinçamento de cauda), bioquímicos do hipocampo (MDA, GPx, SOD, CAT e proteínas) e histológica neuronal.

O extrato de A. vera apresenta atividade hipoglicemiante e antioxidante, reduzindo as alterações comportamentais em ratos diabéticos.

[ 7 ]

Antiproliferativa

Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1:5 p/v): em metanol (50 ou 10%, v/v) ou tampão Tris-HCl. Concentrações para ensaio: 10 a 50 µg/mL. Outra espécie em estudo: Aloe arborescens.

In vitro:

Em cultura de células de câncer de cólon (HT29) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação (MTT) e migração (cicatrização de feridas) celular, e atividade de metaloproteínas da matriz (MMP-2 e MMP-9).

 

O extrato metanólico a 50% de A. arborescens apresenta ação antiproliferativa mais potente, inibindo principalmente a atividade de MMP-9.

[ 6 ]

Antitireoidiana

Antitireoidiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 200 g do gel mucilaginoso em éter de petróleo, clorofórmio e metanol. Rendimento: 6,12, 5,38 e 14,4 g, respectivamente. Doses para ensaio: 50 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar portadoras de hipertiroidismo induzido por levotiroxina, tratados com o extrato metanólico vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (T3, T4, TSH, ALT, AST, CT, TG, TBARS, LOOH, SOD, CAT, GPx, GSH, G-6-pase e proteínas), níveis de citocinas inflamatórias (TNF-α e IL-6), expressão do receptor de hormônio estimulador da tireoide (TSHR) e parâmetros histológicos.

O extrato de A. vera apresenta atividade antitireoidiana, além das ações antioxidante, anti-inflamatória e hepatoprotetora.

[ 23 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato. Concentrações para ensaio: 50 a 300 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de fibroblastos normais (NIH-3T3) e de células de câncer de mama (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

O extrato de A. vera apresenta atividade antitumoral (CI50 = 23 µg/mL), além de baixa citotoxicidade em células normais (CI50 = 332 µg/mL).

[ 4 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Gel mucilaginoso.

In vivo:

Em camundongos albinos expostos a radiação (6Gγ) corporal e portadores de úlceras bucais induzidas por ácido acético, tratados com nanopartículas de prata e gel mucilaginoso vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos (lábio inferior) e imuno-histoquímicos (α-SMA).

O uso tópico do gel mucilaginoso de A. vera associado com nanopartículas de prata apresenta atividade cicatrizante de úlceras após a radiação.

[ 10 ]
Folha

Pó. Pomada contendo a associação de (1:1:1:1): Adiantum capillus-veneris, Aloe vera, Commiphora molmol e Lawsonia inermis.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes tipo 1 induzido por estereptozotocina e feridas cutâneas, submetidos ao tratamento tópico com o fitoterápico, com posterior análise da expressão de TGF-β1, MMP-3, MMP-9, IL-6 e TNF-α (qRT-PCR).

O fitoterápico apresenta atividade cicatrizante, sendo promissor para o tratamento de feridas em pacientes diabéticos.

[ 16 ]
Folha

Pó: gel mucilaginoso ou folha inteira liofilizados. Outras espécies em estudo: Aloe ferox e A. marlothii.

In vitro:

Em cultura de queratinócitos normais de humanos (HaCaT) incubados com o gel mucilaginoso ou folha inteira, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT), cicatrização de feridas e migração celular (ensaio CytoSelectTM).

 

O pó liofilizado do gel mucilaginoso das espécies de Aloe apresenta atividade cicatrizante mais potente, além de baixa citotoxicidade.

[ 21 ]
Folha In vivo:

Em camundongos Balb/c expostos a radiação de raio X, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos dos testículos e antioxidante (ERO's, LPO, GSH, GR, GSH-Px, CAT, SOD e GST), contagem e motilidade de espermatozoides, níveis de testosterona, atividade de LDH e apoptose.

O extrato de A. vera apresente atividade antioxidante potente, reduzindo assim, os danos testiculares induzidos pela radiação.

[ 22 ]
Folha

Pó. Outra espécie em estudo: Aloe ferox.

In vitro:

Em queratinócitos epidérmicos primários de humanos (HPEKs) incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da migração, proliferação e diferenciação celular, parâmetros histológicos, imuno-histoquímicos e expressão de marcadores de diferenciação celular.

 

Os extratos de A. vera e A. ferox apresentam atividade cicatrizante promissoras.

[ 24 ]
Folha

Gel mucilaginoso a 95%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões dorsais (por incisão), tratados com o gel mucilaginoso vegetal, com posterior análise da taxa de retração da lesão, parâmetros histológicos e expressão do gene TGF-β.

O gel mucilaginoso de A. vera apresenta efetividade no processo de cicatrização de lesões cutâneas.

[ 25 ]

Emoliente

Emoliente
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em água ou etanol (100 ou 50%). Concentrações para ensaio: 1 a 5 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de queratinócitos epidérmicos humanos (HaCaT) submetidas a radiação UVB e tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT), expressão de genes e enzimas (ELISA, Western blotting e qRT-PCR).

 

O extrato aquoso da flor de A. vera apresenta atividade emoliente, estimulando a expressão de marcadores de hidratação, pincipalmente a involucrina, por ativação da via PKC/MAPK.

[ 15 ]

Estimulante da proliferação celular

Estimulante da proliferação celular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Gel mucilaginoso liofilizado. Concentrações para ensaio: 50, 100 e 150 µg/mL.

In vitro:

Em fibroblastos embrionários de camundongos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT) e expressão de TGF-β1 e bFGF (RT-qPCR e ELISA).

 

O extrato de A. vera regula a expressão de TGF-β1 e bFGF, concentração e tempo dependentes.

[ 14 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso (1:10 p/v): a partir do pó vegetal. Dose para ensaio: 420 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por inseticidas cartap e malathion, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato hepático (LPO, GSH, SOD, CAT, GST, ALP, ACP, AST, ALT, LDH e proteínas), parâmetros histológicos e índice de estresse oxidativo.

O extrato de A. vera apresenta atividade hepatoprotetora, proveniente da ação antioxidante potente.

[ 8 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do gel mucilaginoso (pó) em 600 mL de etanol a 90%. Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos obesos (WNIN/GR-Ob) portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, colesterol, TG, LDL, HDL e GLP-1), modelo de avaliação da homeostase (resistência à insulina e função das células β-pancreáticas), atividade da enzima DDP-IV e morfológica das ilhotas (Microscopia Eletrônica de Varredura).

O extrato de A. vera apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante, pois melhora a sensibilidade à insulina e/ou modula a função das células β-pancreáticas.

[ 17 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Gel mucilaginoso: contendo 40% de pureza.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões induzidas por isquemia-reperfusão medular, pré-tratados como o gel mucilaginoso vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (Nrf1, MDA e SOD), histopatológicos da medula espinhal e expressão de nNOS e NF-kB (imuno-histoquímica).

O gel mucilaginoso de A. vera apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações anti-inflamatória e antioxidante, reduzindo os danos secundários provenientes da isquemia-reperfusão da medula espinhal.

[ 20 ]

Radioprotetora

Radioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: a partir do gel mucilaginoso vegetal. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c expostos a radiação de raio X (2 Gγ), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato do baço (LDH, ERO’s, LPO, GSH, GR, GSH-Px, CAT, SOD, TNF-α e IL-6), hematológicos, histopatológica do baço, do micronúcleo e apoptose.

O extrato de A. vera apresenta atividade radioprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica.

[ 3 ]

Renoprotetora

Renoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (pó). Dose para ensaio: 150 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, e complicações como nefropatia, hiperlipidemia e estresse oxidativo, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (creatinina, nitrogênio ureico, proteína, glicose, colesterol total, triglicerídeos e HDL), oxidativos renais (TBARS, GSH e proteína total) e histopatológicos.

O extrato seco de A. vera apresenta atividade renoprotetora, associado as ações hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante, principalmente na dose de 300 mg/kg.

[ 1 ]
Ensaios toxicológicos

Carcinogênica

Carcinogênica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 0 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células NIH/3T3 (transfectadas com gene repórter Luciferase Wnt/β-catenina) e de câncer colorretal (RKO e HCT-15), incubadas com o extrato vegetal e a proteína Wnt3a, com posterior análise de expressão (RT-qPCR e Western blotting), sequenciamento genético, imunofluorescência, viabilidade celular (MTT) e ciclo celular (citometria de fluxo).

 

O extrato de A. vera apresenta atividade carcinogênica, pois ativa a via de sinalização Wnt/β-catequina e inibe a sinalização de Notch na presença de Wnt3a, contudo demonstra citotoxicidade para RKO.

[ 2 ]

Citotoxicidade e Mutagenicidade

Citotoxicidade e Mutagenicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 10 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de feridas induzidas no dorso, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos, mutagenicidade e citotoxicidade (micronúcleo e células binucleadas) e teste de oxidação em cepas de Saccharomyces cerevisiae.

O extrato aquoso de A. vera apresenta atividade cicatrizante e antioxidante, principalmente na dose de 50 mg/kg, contudo, demonstra mutagenicidade e citotoxicidade.

[ 5 ]

Interação medicamentosa (ciclosporina)

Interação medicamentosa (ciclosporina)
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Decocção: 400 g do material vegetal em 8 L de água. Rendimento: 800 mL. Dose para ensaio: 2 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal associado com ciclosporina, com posterior análise de parâmetros farmacocinéticos.

O extrato aquoso de A. vera reduz a biodisponibilidade da ciclosporina, pois ativa as glicoproteínas-P e o CYP-3A.

[ 19 ]

Toxicidade subcrônica

Toxicidade subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Pó liofilizado. Doses para ensaio: 400, 1200 e 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos SD submetidos a administração oral do extrato vegetal durante 28 dias consecutivos, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros bioquímicos e histopatológicos.

O uso a curto prazo do extrato de A. vera apresenta sinais de toxicidade, principalmente no cólon e rim, exceto para a dose de 400 mg.

[ 26 ]

Referências bibliográficas

1 - ARORA, M. K. et al. Amelioration of diabetes-induced diabetic nephropathy by Aloe vera: implication of oxidative stress and hyperlipidemia. J Diet Suppl, v. 16, n. 2, p.227-244, 2019. doi: 10.1080/19390211.2018.1449159
2 - PENG, C. et al. Study of the aqueous extract of Aloe vera and its two active components on the Wnt/β-catenin and Notch signaling pathways in colorectal cancer cells. J Ethnopharmacol, v. 243, p.1-11, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2019.112092
3 - BALA, S. et al. Aloe vera modulates X-ray induced hematological and splenic tissue damage in mice. Hum Exp Toxicol, v. 38, n. 10, p.1195-1211, 2019. doi: 10.1177/0960327119860174
4 - MAJUMDER, R. et al. In vitro and in silico study of Aloe vera leaf extract against human breast câncer. Nat Prod Res, v. 34, n. 16, p.2363-2366, 2020. doi: 10.1080/14786419.2018.1534848
5 - RODRIGUES, L. L. O. et al. Mutagenic, antioxidant and wound healing properties of Aloe vera. J Ethnopharmacol, v. 227, p.191-197, 2018. doi: 10.1016/j.jep.2018.08.034
6 - LIMA, A. et al. Differential inhibition of gelatinase activity in human colon adenocarcinoma cells by Aloe vera and Aloe arborescens extracts. BMC Complement Med Ther, v. 20, n. 1, p.1-11, 2020. doi: 10.1186/s12906-020-03134-9
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9 - BALA, S. et al. Radiomodulatory effects of Aloe vera on hepatic and renal tissues of X-ray irradiated mice. Mutat Res, v. 811, p.1-15, 2018. doi: 10.1016/j.mrfmmm.2018.07.001
10 - EL-BATAL, A. I.; AHMED, S. F. Therapeutic effect of Aloe vera and silver nanoparticles on acid-induced oral ulcer in gamma-irradiated mice. Braz Oral Res, v. 32, p.1-9, 2018. doi: 10.1590/1807-3107bor-2018.vol32.0004
11 - MAWARTI, H. et al. The effects of Aloe vera on TNF-a levels, the percentage of Nk cells and Th 17 cells in rat that received izoniazid and rifampycin. Med Arch, v. 71, n. 5, p.308-311, 2017. doi: 10.5455/medarh.2017.71.308-311
12 - SADDIQ, A. A.; AL-GHAMDI, H. Aloe vera extract: a novel antimicrobial and antibiofilm against methicillin resistant Staphylococcus aureus strains. Pak J Pharm Sci, v. 31, n. Suppl 5, p.2123-2130, 2018.
13 - NABILA, V. K.; PUTRA, I. B. The effect of Aloe vera ethanol extract on the growth inhibition of Candida albicans. Med Glas (Zenica), v. 17, n. 2, p.485-489, 2020. doi: 10.17392/1098-20
14 - HORMOZI, M. et al. The effect of Aloe vera on the expression of wound healing factors (TGFβ1 and bFGF) in mouse embryonic fibroblast cell: in vitro study. Biomed Pharmacother, v. 88, p.610-616, 2017. doi: 10.1016/j.biopha.2017.01.095
15 - RAZIA, S. et al. Effects of Aloe vera flower extract and its active constituent isoorientin on skin moisturization via regulating involucrin expression: in vitro and molecular docking studies. Molecules, v. 26, n. 9, p.1-14, 2021. doi: 10.3390/molecules26092626
16 - GALEHDARI, H. et al. Effect of the herbal mixture composed of Aloe vera, Henna, Adiantum capillus-veneris, and Myrrha on wound healing in streptozotocin-induced diabetic rats. BMC Complement Altern Med, v. 16, n. 1, p.1-9, 2016. doi: 10.1186/s12906-016-1359-7
17 - DEORA, N. et al. Alleviation of diabetes mellitus through the restoration of β-cell function and lipid metabolism by Aloe vera (L.) Burm. f. extract in obesogenic WNIN/GR-Ob rats. J Ethnopharmacol, v. 272, p.1-10, 2021. doi: 10.1016/j.jep.2021.113921
18 - LOBINE, D. et al. Medicinal Mascarene Aloes: An audit of their phytotherapeutic potential. Fitoterapia, v. 124, p.120-126, 2018. doi: 10.1016/j.fitote.2017.10.010
19 - YANG, M. S. et al. Aloe activated P-glycoprotein and CYP 3A: a study on the serum kinetics of aloe and its interaction with cyclosporine in rats. Food Funct, v. 8, n. 1, p.315-322, 2017. doi: 10.1039/c6fo00938g
20 - YUKSEL, Y. et al. Effects of Aloe vera on spinal cord ischemia-reperfusion injury of rats. J Invest Surg, v. 29, n. 6, p.389-398, 2016. doi: 10.1080/08941939.2016.1178358
21 - FOX, L. T. et al. In vitro wound healing and cytotoxic activity of the gel and whole-leaf materials from selected aloe species. J Ethnopharmacol, v. 200, p.1-7, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.02.017
22 - BALA, S. et al. Protective role of Aloe vera against X-ray induced testicular dysfunction. Andrologia, v. 49, n. 7, p.1-12, 2017. doi: 10.1111/and.12697
23 - PANDA, S. et al. Ameliorative effect of Aloe gel against L-T 4-induced hyperthyroidism via suppression of thyrotropin receptors, inflammation and oxidative stress. Mol Biol Rep, v. 47, n. 4, p.2801-2810, 2020. doi: 10.1007/s11033-020-05405-7
24 - MORIYAMA, M. et al. Beneficial effects of the Genus Aloe on wound healing, cell proliferation, and differentiation of epidermal keratinocytes. PLoS One, v. 11, n. 10, p.1-15, 2016. doi: 10.1371/journal.pone.0164799
25 - TAKZAREE, N. et al. Transforming growth factor-β (TGF-β) activation in cutaneous wounds after topical application of Aloe vera gel. Can J Physiol Pharmacol, v. 94, n. 12, p.1285-1290, 2016. doi: 10.1139/cjpp-2015-0460
26 - CHEN, T. et al. Treatment-related changes after short-term exposure of SD rats to Aloe vera whole-leaf freeze-dried poder. Int J Exp Pathol, v. 98, n. 5, p.248-259, 2017. doi: 10.1111/iep.12242
27 - SUHAIL, N. et al. Pre-Exposure to chronic unpredictable stress suppresses the chemopreventive potential of Aloe vera (Av) leaf gel against 7,12-dimethylbenz(a)anthracene (DMBA) induced carcinogenesis. Nutr Cancer, v. 71, n. 2, p.272-284, 2019. doi: 10.1080/01635581.2018.1560482
28 - FINBERG, M. J. et al. A comparison of the leaf gel extracts of Aloe ferox and Aloe vera in the topical treatment of atopic dermatitis in Balb/c mice. Inflammopharmacol, v. 23, n. 6, p.337-341, 2015. doi: 10.1007/s10787-015-0251-2

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 100, 2011.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 106, 2011.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 32, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Alcoolatura

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Parênquima da folha

200 g

                                                                     *Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol a 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Alcoolatura: lavar bem as folhas, abrir no sentido vertical, utilizar 200 g de parênquima, e colocar em vidro âmbar de boca larga, adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após este período, filtrar em papel de filtro.

Principais indicações
Posologia

Alcoolatura: uso tópico após incorporado em creme, gel e pomada.

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Aloe vera (extrato glicólico)

20 mL

Gel base aniônico

80 g

 
Modo de preparo

Pesar o gel base e incorporar o extrato glicólico de Aloe vera.

Principais indicações
Posologia

Uso externo: após higienização, aplicar sobre o tecido lesado 3 vezes ao dia até a cicatrização.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

FÓRMULA 1:

Componente

Quantidade

Alcoolatura do parênquima da folha fresca

200 mL

Glicerina

300 mL

Propilenoglicol

300 mL

Água destilada

200 mL

 

FÓRMULA 2:

Componente

Quantidade

Parênquima da folha fresca

200 g

Etanol 98°

100 mL

Propilenoglicol

900 mL

 
Modo de preparo

Fórmula 1

Misturar todos os componentes da fórmula e armazenar em frasco de vidro âmbar

Fórmula 2

Lavar externamente a folha, cortar no sentido vertical, retirar o parênquima e fatiar. Em seguida o mais breve possível colocar na solução de etanol e propilenoglicol.  Deixar por 7 dias em maceração e filtrar. Envasar e etiquetar.

Principais indicações
Posologia

Uso tópico após incorporado em cremes, loções e shampoos.

Farma Verde
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Gel mucilaginoso incolor de babosa

10 a 70 g

Gel base q.s.p

100 g

 
Modo de preparo

Transferir o gel mucilaginoso para recipiente adequado, incorporar ao gel base e misturar até homogeneização completa. Para a obtenção do gel mucilaginoso fresco, primeiramente lavar as folhas frescas com água e uma solução de hipoclorito de sódio a 1,5%. Remover as camadas exteriores da folha, incluindo as células pericíclicas, e utilizar apenas o gel translúcido e incolor, presente no interior das folhas. Cuidados devem ser tomados para não rasgar a casca verde, que pode contaminar o gel com exsudato de folha, de coloração amarelada e rica em heterosídeos antracênicos. O gel mucilaginoso pode ser estabilizado por pasteurização em temperatura entre 75 °C e 80 °C durante menos de 3 minutos. O gel fresco das folhas pode ser usado puro ou incorporado ao gel base até homogeneização completa (WAGNER, 1993; WHO, 1999).

Principais indicações

Como cicatrizante nos casos de ferimentos leves, desordens inflamatórias na pele, incluindo queimaduras (de 1º e 2º grau), escoriações e abrasões (ALONSO, 1998; WHO, 1999; REYNOLDS, 2004; MAENTHAISONG et al., 2007; DAT et al., 2012; PEREIRA et al., 2014).

Posologia

Uso externo: aplicar o gel nas áreas afetadas, de uma a três vezes ao dia (WHO, 1999).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 32-34.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 353.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 336-337.
4 - DAMASCENO, E. M. A. et al. Fitoterapia e profissionais da saúde na atenção primária – Farma Verde. 1 ed. Ponta Grossa: Atena, 2023, p. 35-37.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

salicílico, clorogênico e cafeico.

Ácidos orgânicos

heruxônico, pteroilglutâmico e glucorônico.

Alcaloides

N-metiltiramina, O-N-dimetiltiramina, g-coniceína e coniina.

Aminoácidos

Antraquinonas

antranonas, aloínas A e B, barbaloína, aloemodineantrona glicosídeo, aloinosídeos A e B, emodina, barbalodina, aloquilodina, aloetina, aloenina, aloinose, crisofanol, nataloína, homonatalosídeo, litoraloína, litoralosídeo, barbendol, microdontina, microstigmina A, aloemodina, nataloemodina, alocrisona, aloesaponol, aloesaponarina, metilantraquinona, desoxieritrolacina, isoxantorina, helmintosporina, biantraceno e asfodelina.

Carboidratos

aloeferon, glucomanano, manose, ramnose, arabinose, galactose, xilose, xiloglucano, galactano, arabinoglactano, celulose, fucose e aldopentose.

Cromonas

aloesina (2-acetonil-5-metil-8-glucosilcromona), aloerresinas A, B e C, isoaloeresina A e D, 8-C-glucosil-7-O-metil-aloesol, 7-hidroxi-2,5-dimetilcromona, furoaloesona, 2-acetonil-7-hidroxi-8-(2-furoilmetil)-7-hidroxi-5-metilcromona, 7-O-metilaloesinol, 2-acetonil-7-hydroxi 8-(2-furanonil)-7-hidroxi 5-metilchromona, 7 hidroxi 2,5-dimetilchromona e 20-p-O-metilcoumaroilaloesina.

Cumarinas

Enzimas

catalase, axilase, aliinase, amilase, oxidase, celulase, cicloxigenase, cicloxidase, lipase, carboxipeptidase, bradicinase, fosfatase alcalina, fosfoenol piruvato carboxilase e superóxido dismutase.

Esteróis

β-sitosterol.

Flavonoides

naringenina, apigenina, dihidroisorhamnetina, isovitexina, isoorietina, daidzenina e genisteína.

Lipídeos

ácido linolênico, campesterol, lupeol, triglicerídeos, colesterol, ácido gamolênico e ácido araquidônico.

Mucilagens

Óleos essenciais

Resinas

Sais minerais

Al, K, Na, Cl, Cr, Ca, Mn, Mg, Cu, Fe, P, Se e Zn.

Saponinas esteroidais

Taninos

Vitaminas

A, B1, B2, B6, B8, B9, B12, C e E.

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 57-58.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 21.
3 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 69 e 72.
4 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 52.
5 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 48.
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7 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 16.
8 - KUMAR, R. et al. Therapeutic potential of Aloe vera-A miracle gift of nature. Phytomedicine, v. 60, p.1-11, 2019. doi: 10.1016/j.phymed.2019.152996
9 - AHL, L. et al. Analyses of Aloe polysaccharides using carbohydrate microarray profiling. J AOAC Int, v. 101, n. 6, p.1720-1728, 2018. doi: 10.5740/jaoacint.18-0120
10 - MAJUMDER, R. et al. Lead bioactive compounds of Aloe vera as potential anticancer agente. Pharmacol Res, v. 148, p.1-12, 2019. doi: 10.1016/j.phrs.2019.104416

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].

Contraindicações: 

é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 18 anos. Há experiência do uso tópico em crianças, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico[9].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode retardar a cicatrização de feridas profundas. O uso prologado (tópico ou interno) pode provocar hipersensibilidade (dermatite numular) ou toxicidade em vários órgãos. Não há relatos de efeitos adversos para o uso tópico de A. vera durante a gravidez, contudo o uso interno deve ser evitado. Em caso de intoxicação ou superdosagem, o tratamento deve ser realizado com carvão ativado após lavagem gástrica, e bicarbonato de sódio, além de suporte hidroeletrolítico. As preparações não padronizadas contendo glicosídeos antraquinônicos devem ser evitadas, uma vez que que seu efeito farmacológico é imprevisível, podendo causar dermatite de contato, dor (queimação), fortes cólicas abdominais, diarreia e lesões hepáticas[1,2,3,4,5,7,8,9,10].

Interações medicamentosas: 

em associação com glicerina pode aumentar a ação umectante. É incompatível com taninos, ferro, mentol, timol e fenol[6].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 34.
2 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 49.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 18.
4 - BERNSTEIN, N. et al. Is it safe to consume traditional medicinal plants during pregnancy? Phytother Res, v. 35, n. 4, p.1908-1924, 2021. doi: 10.1002/ptr.6935
5 - ______. Aloe vera. Reprotox, 19 de dez. de 2023. Disponível em: < https://reprotox.org/member/agents/19962>. Acesso em: 10 de abr. de 2024.
6 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 54.
7 - BALLOTIN, V. R. et al. Herb-induced liver injury: systematic review and meta-analysis. World J Clin Cases, v. 9, n. 20, p.5490-5513, 2021. doi: 10.12998/wjcc.v9.i20.5490
8 - NALIMU, F. et al. Review on the phytochemistry and toxicological profiles of Aloe vera and Aloe ferox. Futur J Pharm Sci, v. 7, n. 1, p.1-21, 2021. doi: 10.1186/s43094-021-00296-2
9 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 33, 2021.
10 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 61.

Propagação: 

multiplica-se por separação de brotos laterais (perfilhos). Devem ser transplantadas para recipientes plásticos ou plantados diretamente em local definitivo a pleno sol. As mudas alocadas em viveiro devem permanecer em recipiente plástico, contendo substrato, solo e areia (3:2:1), por 60 dias, com irrigação diária. Após este período faz-se o plantio em local definitivo (a pleno sol), em cova rasa (10 cm) com espaçamento de 0,5 m entre plantas e 0,5 m entre linhas [ 1 , 2 ] .

Seleção da muda

Seleção da muda para propagação

Seleção da muda

Seleção da muda para propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Tratos culturais & manejo: 

não é uma planta exigente quanto ao solo, desde que seja drenado e permeável (arenoso e areno-argiloso). Não se desenvolve bem em solo ácido. Apresenta resistência ao clima seco e não tolera geada. A irrigação deve ser realizada diariamente ou em dias alternados até o estabelecimento da cultura (3 meses), após este período a irrigação deve ser espaçada para 1 vez/semana ou a cada 15 dias [ 1 ] .

Colheita: 

devem ser colhidas folhas de plantas adultas (idade superior a 1 ano), que não estejam floridas e em qualquer horário do dia. As folhas maiores dispostas na parte inferior da planta devem ser cortadas, com instrumento afiado, junto ao tronco, enquanto que, as centrais devem permanecem intactas para a renovação da planta. Antes da colheita, deixar a planta por 7 dias sem irrigação. Segundo, a sabedoria popular que a colheita das partes aéreas das plantas deve ser realizada, preferencialmente, na lua cheia [ 1 , 2 , 3 ] .

Pós-colheita: 

a mucilagem é retirada da folha imediatamente após a colheita para que não ocorra oxidação da mesma, o que compromete a qualidade do fitoterápico [ 1 , 2 ] .

Problemas & Soluções: 

quanto maior a incidência de luz solar maior a produção de mucilagem [ 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 19-20.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 57.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 32.

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