Originária da Índia e Ásia, encontra-se amplamente difundida no Brasil, sendo cultivada para fins terapêuticos e alimentares. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, hipocolesterolemiante, hipoglicemiante, antialérgica, hepatoprotetora, antioxidante, antidispéptica, antiviral, antiofídica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antifúngica, antiofídica, imunomoduladora e antitumoral[1,2,3,4,5,6,7,8].
Planta herbácea, perene, acaule, ereta, frondosa, caducifólia, atinge em média 1,20 a 1,50 m de altura em condições favoráveis; as folhas são glabras, grandes, oblongo-lanceoladas e oblíquo-nervadas, sendo os pecíolos de mesmo tamanho dos limbos, que se reúnem na base da planta formando um pseudocaule; as flores são brancas a amarelas, pequenas, de 10 a 15 cm de comprimento, dispostas em espigas compridas e cilíndricas, com brácteas verde-claras; o fruto é uma cápsula globular; possui rizoma principal, longo, denominado usualmente de "cabeça" o qual é periforme, arredondado ou ovoide, ao redor deste formam-se ramificações secundárias denominadas de "dedos", sendo estas compridas e tuberizadas, apresentam coloração interna vermelha-alaranjado, possuem aroma forte, agradável, e sabor picante[1,2,3].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Cúrcuma, açafrão-da-terra, açafrão e colorífico | Brasil | Rizoma | No tratamento da artrite reumatoide. |
Tintura. |
Ingerir de 50 a 70 gotas em 1 xícara d’água 3 vezes ao dia. |
Usar com cautela em pacientes com litíase biliar, assim como na associação com anticoagulantes, anti-inflamatórios não-esteroidais, corticoides, hipoglicemiantes e verapamil. O uso em excesso pode ocasionar ansiedade. |
[
1
]
|
Cúrcuma, açafrão-da-terra, açafrão e colorífico | Brasil | Rizoma | Antidispéptica. |
Decocção: 1,5 g (3 colheres das de café) em 150 mL de água (1 xícara de chá). |
Uso oral. |
Usar com cautela em pacientes com litíase biliar, assim como na associação com anticoagulantes, anti-inflamatórios não-esteroidais, corticoides, hipoglicemiantes e verapamil. O uso em excesso pode ocasionar ansiedade. |
[
1
]
|
Cúrcuma, açafrão-da-terra, açafrão e colorífico | Brasil | Rizoma | Coadjuvante no tratamento de hiperlipidemia, antiflatulenta e anti-inflamatória. |
Tintura. |
Tomar de 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura diluídas em água, 1 a 3 vezes ao dia. |
Usar com cautela em pacientes com litíase biliar, assim como na associação com anticoagulantes, anti-inflamatórios não-esteroidais, corticoides, hipoglicemiantes e verapamil. O uso em excesso pode ocasionar ansiedade. |
[
1
]
|
Açafroa | Ceará (Brasil) | Rizoma | Antidispéptica e carminativa. |
Infusão.
|
Uso oral. |
- |
[
2
]
|
Açafroa | Ceará (Brasil) | Rizoma | No tratamento de infecções tópicas em geral, e na prevenção da conjuntivite do sarampo. |
Usar pedaços do rizoma. |
Uso externo: aplicar no local. |
- |
[
2
]
|
Açafroa | Ceará (Brasil) | Rizoma | No tratamento de infecções tópicas em geral, e na prevenção da conjuntivite do sarampo. |
Usar pedaços do rizoma. |
Uso externo: aplicar no local. |
- |
[
3
]
|
Cúrcuma | Colômbia (Zona Tropical) | Raiz | Auxilia no processo digestivo, fortacele o sistema circulatório, útil no tratamento da Doença de Alzheimer, antiofídica, anti-inflamatória, hipocolesterolemiante, Antibacteriana, antioxidante e antitumoral. |
Infusão ou decocção. |
- |
- |
[
3
]
|
Açafroa | Nordeste (Brasil) | - | Indicado para pessoas sujeitas a acidentes vasculares por hipercolesterolemia. |
In natura (em saladas) ou tintura (1:1). |
Ingerir de 5 a 15 g por dia, ou 2 a 5 mL em água adoçada, até 3 vezes ao dia. |
- |
[
4 ,
5
]
|
Açafrão, açafrão-da-terra, cúrcuma e gengibre amarelo | Botucatu-SP (Brasil) | Rizoma | Antidispéptica e anti-inflamatória. |
Decocção: 1,5 g (3 colheres das de café) do vegetal seco, em 150 mL de água (1 xícara de chá). |
Uso interno: tomar 1 xícara (chá) de 1 a 2 vezes ao dia. |
Recomenda-se o uso em pessoas acima de 12 anos. Usar sob avaliação médica em pacientes com cálculos biliares, e não deve ser utilizada em pessoas portadoras de obstrução dos ductos biliares e úlcera gastrointestinal. Evitar a associação com anticoagulantes. |
[
6
]
|
Zarqiwa | Sul de Xinjiang (China) | Rizoma | Analgésica, depurativa e hidratante cutâneo. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
Haldi | Distrito de Bageshwar (Índia) | Rizoma | Indicado para o tratamento de ferimentos internos. |
Decocção: 5 g do pó vegetal em 1 copo cheio de leite morno. |
Uso interno. |
- |
[
8
]
|
Haldi | Distrito de Bageshwar (Índia) | Rizoma | Indicado para o tratamento de cortes e ferimentos. |
Pasta. |
Uso externo. |
- |
[
8
]
|
Safran | Haiti | Rizoma | No tratamento da icterícia. |
Decocção (com sal) ou maceração em água. |
Uso oral. |
- |
[
9
]
|
Safran | Haiti | Rizoma | No tratamento de afecções hepáticas. |
Maceração em água. |
Uso oral. |
- |
[
9
]
|
Tjitjima e turmerica | Ilha de Santa Lucía (Castries) | Raiz | No tratamento de abscessos. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
9
]
|
Referências bibliográficas
Angiogênica e Apoptótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico: contendo 1,3% de Curcuma longa. |
In vitro: Em queratinócitos derivados de explantes de pterígio de humanos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de CAM 5.2 e CD140 (Histoquímica) e VEGE e VEGF-R1 (Imunofluorescência), degradação do DNA (TUNEL), apoptose/necrose (Anexina V-PI/Citometria de fluxo).
|
O extrato etanólico de C. longa apresenta atividade apoptótica e angiogênica, sendo promissor para o tratamento e prevenção do pterígio. |
[
33
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 30%. Associação: Curcuma longa e Allium hookeri (3:7). Doses para ensaio: 50 a 500 mg/kg. |
In vitro: Em macrófagos murinos (RAW 264.7) estimulados por lipopolissacarídeos (LPS), incubados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de citocinas inflamatórias (ELISA) e viabilidade celular (MTT). In vivo: Em camundongos ICR portadores de bolsa de ar cutânea induzida por carragenina, pré-tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros histopatológicos cutâneo, imuno-histoquímicos (IFN-γ, IL-1β, IL-6, IL-13 e IL-17), de expressão (NF-kB e COX2) e níveis de iNOS. |
A associação dos extratos de C. longa e A. hookeri apresenta atividade anti-inflamatória, por regulação da via NF-kB/COX-2/iNOS. |
[
1
] |
Rizoma |
Extrato etanólico. LI73014F2: combinação de Terminalia chebula, Curcuma longa e Boswellia serrata. Concentrações para ensaio: 0 a 50 µg/mL. |
In vivo: Em condrócitos articulares primários de humanos incubados com o fitoterápico e citocina IL-1β (indutor de inflamação), com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT) e expressão de COX-2, PGE-1 e 2, 5-LOX, LTB4, IL-1β, IL-6, TNF-α, MMP-2, 3, 9 e 13, Bax, Bcl-2, caspase-3 e 9, PARP, NF-kB e MAPK (Western blotting). |
O fitoterápico contendo os extratos de T. chebula, C. longa e B. serrata apresenta atividade anti-inflamatória, pois inibe a sinalização da via NF-kB/MAPK. |
[
36
] |
Rizoma |
LI73014F2 (2:1:2): associação do extrato aquoso de Terminalia chebula, extrato etanólico de Curcuma longa e resina de Boswellia serrata. Padronizado com 1,8% de ácido gálico, 3,5% de curcuminoides totais e 0,9% de ácido 3-O-acetil-11-ceto-beta-boswélico. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de osteoartrite induzida por iodoacetato monossódico (MIA), tratados com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis de IL-1β no líquido sinovial, parâmetros histológicos, expressão de COX-2, PGE2, 5-LOX, IL-1β, IL-6, TNF-α, MMP-2, MMP-3, MMP-13 e LTB4 no tecido cartilaginoso (Western blotting). |
O fitoterápico apresenta efetividade no tratamento da osteoartrite por regulação de citocinas inflamatórias e metaloproteinases. |
[
14
] |
Rizoma |
Óleo essencial: 500 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 2,7% (v/p). Concentrações para ensaio: 0,1 a 1%. |
In vitro: Em queratinócitos humanos (HaCaT) incubados com o óleo vegetal para análise de citotoxicidade (ensaio MTT) e estimulados por LPS e TPA para análise dos níveis de TNF-α, IL-6 e IL-1β (ELISA). In vivo: Em coelhos da Nova Zelândia portadores de irritação cutânea aguda na orelha induzida por TPA, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume do edema, expressão de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6 e IL-1β), dos níveis de marcadores oxidativos (MDA, NO, SOD e MPO) e parâmetros histopatológicos. |
O óleo essencial de C. longa reduz a inflamação tópica, pois regula os níveis de marcadores inflamatórios e oxidativos. |
[
16
] |
- |
Extrato: 500 g do material vegetal em 5 L de água. Outras espécies em estudo: Eucommia ulmoides e Gynostemma pentaphyllum. Concentrações para ensaio: 0,5 e 0,1 mg/mL. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMC) estimuladas por lipopolissacarídeos, incubadas como os extratos vegetais, com posterior análise expressão de antígeno leucocitário humano (HLA-DR) por citometria de fluxo e os níveis de IFN-γ, TNF-α, IL-2, IL-5, IL-10 e IL-13 (ensaio imunoenzimático).
|
O extrato de C. longa apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, pois aumenta a expressão de HLA-DR e reduz os níveis de IL-10. |
[
20
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extratos hidroalcoólico: Terminalia chebula (fruto), Curcuma longa e Boswellia serrata (resina). Doses para ensaio (in vivo): 250 e 500 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima araquidonato 5-lipoxigensae (5-LOX) após incubação com os extratos vegetais isolados ou em associação. In vivo: Em ratas Sprague-Dawley portadoras de osteoartrite induzida por iodoacetato monossódico, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise da capacidade de suporte do peso corporal nos membros posteriores e hiperalgesia térmica. |
A associação dos extratos de T. chebula, C. longa e B. serrata (2:1:2) apresenta atividade analgésica e anti-inflamatória mais potente, pois inibe a ação da enzima 5-LOX, além de melhorar a capacidade de suporte de peso. |
[
21
] |
Anti-inflamatória e Antiestresse
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Outra espécie em estudo: Rhodiola rosea. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao teste de estresse crônico leve e inflamação induzida por lipopolissacarídeos, tratados com os extratos vegetais (associação ou não), com posterior análise da preferência por glicose, peso corporal, atividade locomotora e níveis de TNF-α e IL-6. |
A combinação dos extratos de C. longa e R. rosea apresenta sinergismo para as atividades anti-inflamatória e antiestresse. |
[
24
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em solução hidroalcoólica (3:7). Rendimento: 7,1%. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de esofagite de refluxo aguda induzida, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do pH ácido gástrico, expressão de marcadores inflamatórios (Western blotting), níveis hepáticos de ALT, AST, EROs, ONOO- e TBARS, e parâmetros histológicos. |
O extrato de C. longa apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, por ativação das vias MARPKSs/NF-kB e Nrf2, respectivamente, sendo promissor para o tratamento da esofagite de refluxo. |
[
15
] |
Anti-inflamatória e Congestão vascular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos à colostomia, tratados por via intrarretal com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos do segmento intestinal excluso de transito intestinal. |
O extrato das folhas de C. longa não reduz a inflamação e a congestão vascular na colite de exclusão. |
[
29
] |
Anti-inflamatória e Inibidora da diferenciação celular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 1 g do material vegetal (seco) em 100 mL de metanol e água. Rendimento: 3,9 e 12,5%, respectivamente. Outras espécies em estudo: Ficus carica, Capsicum annuum e Achyranthes fauriei. Concentrações para ensaio: 3 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em macrófagos murinos (J774.1) estimuladas por lipopolissacarídeos, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico e viabilidade celular (MTT). Em cultura de mioblastos de músculo esquelético de ratos (L6) incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e diferenciação celular (microscopia).
|
Os extratos de Curcuma longa e Ficus carica reduz os níveis de óxido nítrico, além da atividade citotóxica e inibitória da diferenciação em mioblastos (L6). |
[
45
] |
Anti-tripanossoma
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cepas de Trypanosoma brucei breucei incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50). Em culturas de fibroblastos de humanos (WI38) e macrófagos murino (J774) incubados com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade e índice de seletividade (IS).
|
Neste estudo, dentre os 37 óleos essenciais, Curcuma longa, C. zedoaria, Zingiber officinale e Litsea cubeba apresentam ação anti-tripanossoma, além de baixa citotoxicidade. |
[
19
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato aquoso livre de óleo. Doses para ensaio: 22,5 a 90 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de osteoartrite no joelho direito, induzida por iodoacetato monossódico, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da capacidade de suporte de peso, porcentagem de inibição da nocicepção e expressão de genes (COL2A1, MMP-3 e 7) no tecido cartilaginoso do joelho. |
O extrato polar de C. longa apresenta atividade antiartrítica, devido a regulação positiva do gene COL2A1 e negativa de MMP-3 e 7. |
[
37
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol. Nanopartículas de óxido de zinco e selênio: contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio (in vitro): 3,9 a 500 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 2000 mg/kg. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus (resistente à meticilina) incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da catalase, peroxidase e antibacteriana (CIM). In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração das nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise dos testes: toxicidade oral aguda e teratogênico. |
As nanopartículas contendo o extrato de C. longa apresenta atividade antibacteriana promissora (CIM = 6,2 µg/mL), contudo, demonstra toxicidade, principalmente, na gravidez. |
[
41
] |
- |
Extrato: em 200 mg/mL de propilenoglicol. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis e Thymus vulgaris. Concentrações para ensaio: 0,09 a 50 mg/mL. |
In vitro: Em cepas de Streptococcus mutans submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM). Em macrófagos murinos (RAW 264.7) infectados por S. mutans, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de óxido nítrico e fagocitose.
|
Os extratos vegetais apresentam atividade antibacteriana, com CIM = 25 mg/mL para C. longa e 50 mg/mL para R. officinalis e T. vulgaris. |
[
10
] |
Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Concentrações para ensaio: 0 a 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Zingiber officinale, Piper nigrum e P. longum. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em cepas de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Acinetobacter baumannii, Citrobacter freundii, Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, K. oxytoca, Proteus mirabilis, Proteus vulgaris e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de microdiluição ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
O extrato metanólico de C. longa apresenta atividades antioxidante e antibacteriana mais potentes. |
[
11
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Óleo: 100 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Outra espécie em estudo: Aloe vera. Concentrações para ensaio: 1,25 a 10,0 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de Candida tropicalis, C. albicans, Penicillium notatum, Aspergillus fumigatus, A. niger, A. flavus, Trichophyton rubrum, T. violceum e T. mentagrophytes submetidas ao teste de disco-difusão em ágar (associados ou não com antifúngicos comerciais) para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e o índice da concentração inibitória fracionária (FICI).
|
O óleo de C. longa e a mucilagem de A. vera apresentam atividade antifúngica, demonstrando sinergismo com antifúngicos comerciais (clotrimazol, fluconazol, cetoconazol e terbinafina). |
[
48
] |
Antimetastática e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 12,49%. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 e 40 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg. |
In vitro: Em células de adenocarcinoma da mama de humanos (MCF7) transfectadas com siRNA de CCR7, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e migração celular (ensaio de arranhões). In vivo: Em camundongos (MMTV-PyMT), modelo de metástase de câncer de mama, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da taxa de sobrevivência, parâmetros histológicos (tumor mamário e tecido pulmonar), expressão de genes (RT-PCR) e proteínas (Western blotting). |
O extrato de C. longa apresenta atividade antitumoral e antimetastática, pois inibe a migração celular, concentração dependente. |
[
44
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, posteriormente em etano. Gel de Carbopol, 50 g (0,1 e 0,5%): contendo a associação dos extratos de Azadirachta indica, Curcuma longa, Allium sativum, Ocimum sactum, Cinnamomum zeylanicum e Tamarindus indica. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Aspergillus niger e Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão em ágar.
|
O gel contendo 0,5% dos extratos vegetais apresenta atividade antimicrobiana mais potente, além de segurança, contudo, demonstra baixa estabilidade ao longo do tempo. |
[
39
] |
Antimicrobiana (Acanthamoeba triangularis)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol a 95%. |
In vitro: Em trofozoítos e cistos de Acanthamoeba triangularis presentes em plásticos e lentes de contato, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de testes de antiaderentes (cristal violeta) e parâmetros morfológicos (microscopia eletrônica de varredura).
|
O extrato de C. longa apresenta potencial antiadesivo de A. triangularis em lentes de contato. |
[
8
] |
Antimicrobiana e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 2,5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata e de hidrato de cloreto de ouro: contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 150 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em cepas de Bacillus subtilis e Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão em ágar com posterior análise do diâmetro da zona de inibição. Em cultura de células A549 (adenocarcinoma de pulmão) e PC3 (câncer de próstata) incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (ensaio MTT).
|
As nanopartículas contendo extratos vegetais, provenientes de locais com altitude elevada do Himalaia (colinas de Shimla), demonstram atividades farmacológicas mais potentes. |
[
17
] |
Antimicrobiana e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Nanopartículas de prata: contendo o extrato vegetal (AgNPs-CL), revestidas com tecido de algodão. |
In vitro: Determinar a atividade antimicrobiana (Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus pyogenes, Escherichia coli e Candida albicans) do óleo vegetal e tecido de algodão carreado por AgNPs-CL, através da zona de inibição (mm), concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). Em fibroblastos L929 incubados com o tecido de algodão carreado AgNPs-CL, com posterior análise da viabilidade (MTT) e migração celular (ensaio de arranhões).
|
O tecido de algodão carreado por AgNPs-CL apresenta atividade antimicrobiana e cicatrizante promissoras. |
[
5
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó: 40 mg do pó vegetal em 10 mL de óleo de milho. Concentrações para ensaio: 62 a 1000 µg/mL. Dose para ensaio: 0,1 mL (contendo 400 µg de cúrcuma/animal). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP). In vivo: Em camundongos Swiss Webster tratados com o conservante sintético butilparabeno e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (hormonal), morfológicos e histológicos (testículos e ovários), antioxidantes (MDA, GSH, CAT e SOD), contagem de espermatozoides e classificação e contagem de folículos ovarianos. |
Observou-se que C. longa apresenta atividade antioxidante, reduzindo o extresse oxidativo no sistema reprodutor induzido por butilparabeno. |
[
9
] |
Rizoma |
Pó. Dose para ensaio: 1% da dieta alimentar. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, suplementados com dieta deficiente em zinco (Zn), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (insulina, GOT, GPT, ALP, TG e CT), antioxidantes (MDA, GSH, GSH-Px, SOD, CAT e PT), histológico pancreático e níveis de zinco tecidual (hepático e fêmur). |
A suplementação com C. longa apresenta atividade antioxidante, reduzindo os efeitos oxidativos induzidos por deficiência de zinco em ratos diabéticos. |
[
13
] |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 21,95 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg/dia. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP). In vivo: Em ratos Wistar portadores de toxicidade induzida por carbofurano, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, bioquímicos (ALT, AST, ALP, LDH, CT, HDL, SOD, GSH-Px e TBARS) e histopatológicos hepáticos. |
O extrato de C. longa apresenta atividade antioxidante potente, reduzindo os efeitos deletérios hematológicos e hepáticos induzidos pelo agrotóxico carbofurano. |
[
25
] |
Antiproliferativa e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
G-400: associação das espécies Salacia oblonga (30%), Tinospora cordifolia (10%, caule), Emblica officinalis (10%), Curcuma longa (10%) e Gymnema sylvestre (40%). Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis glicêmicos, de insulina e teste oral de tolerância à glicose (TOTG). |
O fitoterápico apresenta atividade hipoglicemiante. |
[
50
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Óleo essencial: 50 g do material vegetal (pó), por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Curcuma phaeocaulis, C. wenvujin e C. kwangsiensis. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em culturas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Sccharomyces cerevisiae submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória média (MIC). Em cultura de células humanas de câncer de próstata (LNCaP) e de hepatoma (HepG2) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT). In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de edema de orelha induzido por TPA, tratados topicamente com os óleos vegetais, com posterior análise do volume da orelha, parâmetros histológicos e imunohistoquímicos (TNF-α e COX-2). |
O óleo essencial de C. kwangsiensis (rico em curdiona) apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória mais potente, enquanto que C. phaeocaulis (rico em elemenona), C. wenyujin (rico em curdiona) e C. kwangsiensis demonstram ação antimicrobiana mais potente, e C. phaeocaulis e C. longa (rico em ar-turmerona) atividade citotóxica promissora. |
[
34
] |
Rizoma |
Extrato bruto e etanólico a 96% (2:1). Concentrações para ensaio: 3,9 a 62,5 µg/mL; 5 a 200 mg/mL. |
In vitro: Em células humanas de carcinoma da próstata (DU-145) e adenocarcinoma do cólon (HT-29), e células de fibroblastos normais de camundongos (3T3) incubadas com os extratos vegetais e ácido tricloroacético, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio Sulforhodamina B). Em DNA genômico de humanos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de genotoxicidade através do ensaio Tomasevich.
|
Os extratos, bruto e etanólico, de C. longa apresentam atividade antitumoral, contudo o extrato bruto demonstra genotoxicidade. |
[
3
] |
Rizoma |
Extrato (10% p/v): 2 g do material vegetal (pó) em 20 mL de água. Nanopartículas de prata: contendo o extrato vegetal. |
In vitro: Em culturas de células de câncer de mama (MDA-MB-231) e epiteliais não tumorais (MCF10A), submetidas a técnica de eletroquimioterapia (pulso elétrico com nanopartículas de prata contendo o extrato vegetal), com posterior análise da viabilidade celular.
|
A técnica de eletroquimioterapia com nanopartículas de prata contendo o extrato de C. longa apresenta a atividade antitumoral promissora, atuando principalmente, no metabolismo glicolítico celular. |
[
38
] |
Rizoma |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de metanol. Rendimento: 10,31%. |
In vitro: Em culturas de células leucêmicas (CCRF-CEM), de câncer de mama (MDA-MB-231-pcDNA3 e MDA-MB-231-BCRP), de câncer de cólon (HCT116 p53) e células de glioblastoma (U87MG e U87MG.∆EGFR) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade, ciclo celular, apoptose, atividade de caspases, potencial de membrana mitocondrial e níveis de espécies reativas ao oxigênio.
|
Neste estudo, dentre as 18 plantas medicinais, Curcuma longa, Lycopersicon esculentum e Psidium guajava apresentam citotoxicidade promissora, inclusive para fenótipos multirresistentes a quimioterápicos. |
[
46
] |
Rizoma |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis e Zingiber officinale. |
In vitro: Em cultura de células humanas de câncer cervical (HeLa) e hepático (HepG2) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), proliferação (vermelho neutro), viabilidade (azul de tripano), morfologia (coloração de Giemsa) e apoptose (Anexina V) celular.
|
Os óleos essenciais de C. longa e Z. officinale apresentam atividade citotóxica mais potente, principalmente contra células HeLa. |
[
52
] |
Rizoma |
Extrato: decocção do material vegetal (pó) em água. Combinação - LouHuang (1:15): Curcuma longa e Paridis plyphylla var. yunnanensi. Concentrações para ensaio: 2 a 16 µg/mL; 2 mg/mL. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células de hepatoma murino (H22) incubadas com o fitoterápico, associação ou não com 10-hidroxicamptotecina (HCPT), com posterior análise de citotoxicidade (MTT) e índice de combinação (sinergismo, aditivo e antagonismo). Determinar a permeabilidade de HCPT em aparelho intestinal de ratos Sprague-Dawley na presença do fitoterápico por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). In vivo: Em ratos Kunming submetidos a inoculação na cavidade peritoneal de células tumorais (H22), tratados com o fitoterápico, associado ou não com 10-hidroxicamptotecina (HCPT), com posterior análise da taxa de inibição tumoral e níveis plasmáticos de HCPT. |
A combinação de C. longa, P. plyphylla var. yunnanensi e do quimioterápico HCPT é promissora, para o tratamento de câncer hepático. |
[
27
] |
Broncodilatadora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 13%. Concentrações para ensaio: 6,25 a 50 mg/mL. |
In vitro: Em músculo liso da traqueia de ratos Wistar, incubados com metacolina ou cloreto de potássio, com posterior análise da contratilidade muscular na presença do extrato vegetal, propranolol, diltiazem, L-NAME, glibenclamida, atropina, clorfeniramina, indometacina e papaverina.
|
O extrato hidroalcoólico de C. longa apresenta atividade broncodilatadora, comparável à teofilina. |
[
49
] |
Estimulante da adipogênese
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
KI85008F: associação com Moringa oleifera e Murraya koeingii. Doses para ensaio: 100 e 250 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratados como o fitoterápico, com posterior análise do peso corporal, calorimetria indireta, histopatologia do tecido adiposo epididimal, parâmetros bioquímicos e expressão de proteínas. |
O fitoterápico estimula o metabolismo de gorduras e carboidratos, via UCP-1, além de reduzir a lipogênese. |
[
7
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 1,5 kg do material vegetal (pó) em 3 L de acetona. Rendimento: 270 g. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera induzida por etanol, tratados com o extrato vegetal, ranitidina e subsalicilato de bismuto, com posterior análise da interação farmacológica (Índice de Combinação). |
O extrato de C. longa apresenta atividade gastroprotetora, demonstrando sinergismo com o subsalicilato de bismuto, contudo, reduz a atividade terapêutica da ranitidina. |
[
6
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 e 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 300 e 900 mg/kg. |
In vitro: Em células de carcinoma hepatocelular de humanos (HepG2) incubadas com ácido graxo livre, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise do nível intracelular de espécies reativas ao oxigênio e acúmulo de lipídeos. In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT e TG), microscópicos hepático, níveis de MDA, expressão de genes e proteínas (CD36, FATP2, FATP5 SREBP-1, ACC, FAS, AMPK, PPAR-α e CPT-1). |
O extrato de C. longa é promissor na prevenção da DHGNA, por modulação da captação de ácidos graxos. |
[
2
] |
Rizoma |
Extrato (1:10): material vegetal (pó) em etanol a 100%. Dose para ensaio: 40 mg/mL. |
In vivo: Em camundongos ICR portadores de lesões hepáticas induzidas por bleomicina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (bilirrubina total, GGT, MDA, SOD, CAT e ROS). |
O extrato etanólico de C. longa apresenta atividade hepatoprotetora, devido a ação antioxidante potente. |
[
35
] |
Rizoma |
Extrato: material vegetal (pó) em água quente, posteriormente em etanol. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos submetidos a dieta hipercalórica, associada a ingestão do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, GSH e GSSG), determinação de ácidos graxos hepáticos (Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas). |
O extrato de C. longa aumenta o metabolismo hepático da colina, sendo promissor na prevenção de acúmulo de gordura no fígado. |
[
4
] |
Rizoma |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. |
O extrato de C. longa apresenta atividade hepatoprotetora, dose-dependente, devido a ação antioxidante e estabilização da proteína estrutural vimentina. |
[
32
] |
Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 250 mL de metanol. Outra espécie em estudo: Zingiber officinale. Dose para ensaio: 300 mg/100 mL de água/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de dislipidemia diabética, induzida por dieta hipercalórica e aloxana, tratados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, TG, HDL, LDL, VLDL e CT). |
Os extratos de C. longa e Z. officnale apresentam atividade hipoglicemiante e antidislipidêmica, demonstrando sinergismo promissor. |
[
22
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Pó. Associação (1:9,6): Curcuma longa e batata doce roxa. Doses para ensaio: 2 e 5 g/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6J infectados com o vírus da leucemia em ratos (LP-BM5 MuLV), tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise da expressão do complexo principal de histocompatibilidade (MHC I e II), níveis de linfócitos (CD8a, CD4, CD11b e CD49b), citocinas (IL-2, IL-4, IL-10, IL-12, IL-15 e IFN-γ) e imunoglobulinas (IgA, IgE e IgG), proliferação de células T e B e ativiação da fagocitose de macrófagos peritoneais. |
A combinação de C. longa e batata doce roxa apresenta atividade imunomoduladora, principalmente na dose de 5 g/kg. |
[
26
] |
Inibidora da enzima 5α-redutase
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 95%. Concentração para ensaio: 100 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade da enzima 5α-redutase, isolada de células de câncer de próstata (LNCaP), incubadas com os extratos vegetais, testosterona (substrato) e NADPH (cofator), com posterior análise dos níveis de andrógeno di-hidrotestosterona (metabólito) por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS/MS).
|
Neste estudo, dentre as 10 espécies vegetais, Impatiens balsamina e Curcuma longa apresentam atividade inibitória da enzima 5α-redutase promissora. |
[
43
] |
Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato (1:10 p/v): 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 95%. Outra espécie em estudo: Nigella sativa. Dose para ensaio: 1000 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de nefropatia induzida por adriamicina, tratados com os extratos vegetais (associação ou não), com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e urinários (albumina, creatinina e filtração glomerular) e histopatológicos. |
Os extratos de C. longa e N. sativa apresentam atividade nefroprotetora, demonstrando sinergismo promissor. |
[
23
] |
Rizoma |
Óleo essencial: 100 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 7%. Outra espécie em estudo: Zingiber officinale. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos albinos portadores de nefrotoxicidade induzida por cádmio, tratados com os óleos vegetais, com posterior análise de marcadores da função renal (ureia, creatinina, nitrogênio ureico, IL-6, IL-10, TNF-α e atividade da adenosina desaminase). |
Os óleos essenciais de C. longa e Z. officinale apresentam atividade nefroprotetora, devido a modulação de marcadores inflamatórios renais. |
[
31
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em etanol a 96%. Rendimento: 30,38%, padronizado com 28,08% de curcumina. Doses para ensaio: 100 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de danos oxidativo no hipocampo induzido por trimetilestanho, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e expressão de caspase-3 nas regiões CA1, CA2 e CA3 do hipocampo (imuno-histoquímica). |
O extrato etanólico de C. longa apresenta atividade antiapoptótica, principalmente na dose de 200 mg/kg. |
[
42
] |
Rizoma |
Extrato: maceração do material vegetal (pó). Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e atividade antioxidante total. In vivo: Em ratos portadores de lesões neuronais induzidas por cloreto de cério (CeCl3), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de campo aberto e labirinto radial, parâmetros de estresse oxidativo em homogenato cerebral (PT, TBARS, PCO, AOOP, GPx, SOD e AChE) e histológicos. |
Observou-se que C. longa apresenta atividade neuroprotetora, reduzindo os danos cognitivos e o estresse oxidativo. |
[
18
] |
Rizoma |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1,25 L de etanol a 96%. Rendimento: 30,38% (p/p). Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões no hipocampo induzidas por trimetilestanho, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste de labirinto aquático de Morris e número total de neurônios piramidais nas regiões CA1, CA2 e CA3 (método esterológico). |
O extrato de C. longa apresenta atividade neuroprotetora, pois previne o déficit de memória e a redução de neurônios piramidais (CA-2 e CA-3), principalmente na dose de 200 mg/kg. |
[
28
] |
Protetora da homeostase da cartilagem
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato polar. Concentrações para ensaio: 31,25 a 500 µg/mL. |
In vitro: Em células de condrócitos articulares do joelho de humanos (NHAC-kn) estimulados por IL-1β e peróxido de hidrogênio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, apoptose e níveis de IL-6, IL-8, COX-2, PGE2, TNF-α, ICAM-1, glicosaminoglicanos, colágeno tipo II e senescência celular. Em macrófagos (RAW 264.7) estimulados por lipopolissacarídeos e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de NF-kB.
|
O extrato polar de C. longa estimula a produção de marcadores de síntese da matriz cartilaginosa e inibe os degradativos. |
[
40
] |
Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Rizoma |
SWJH (1:2:1:2): associação dos pós de Curcuma longa, Berberis dictyophylla, Phyllanthus emblica e Tribulus terrestris, por decocção. Doses para ensaio: 0,978, 1,957 e 3,914 g/kg. |
In vivo: Em camundongos (db/db) portadores de nefropatia diabética, tratados com o fitoterápico, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros bioquímicos (glicose, creatinina, nitrogênio ureico, ácido úrico, microalbumina e albumina) e histológicos, e expressão de VEGF, TGF-β1 e HIF-1α (imuno-histoquímica e Western blotting). |
A associação de C. longa, B. dictyophylla, P. emblica e T. terrestris, melhora a função renal, sendo promissora para o tratamento da nefropatia diabética. |
[
47
] |
- |
Extrato: 500 mg do material vegetal em 7,5 L de água, seguidamente em 5 L de etanol a 95%. HKSWF (10:30:15:3): combinação dos extratos de Abelmoschus manihot, Astragalus mongholicus, Polygonum cuspidatum e Curcuma longa. |
In vitro: Em células mesangiais de ratos submetidas ao modelo de fibrose induzida por alto teor de glicose, tratadas com o fitoterápico associado ou não com dicloroacetato de sódio (agonista da piruvato desidrogenase), com posterior análise da expressão de PAI-1, Ang II e piruvato desidrogenase (Western blotting). In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de glomerulonefrite induzida por imunoglobulina antitimócito, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e urinários (proteína, creatinina e nitrogênio ureico) e histopatológicos renais, analise de expressão proteica e sequenciamento do RNA. |
O fitoterápico apresenta atividade renoprotetora, pois reduz os níveis de piruvato desidrogenase. |
[
30
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Rizoma seco |
100 g |
Rizoma fresco |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de rizoma seco pulverizado e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de rizoma fresco, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Flatulência e dispepsia (WHO, 1999a). Como antidispéptico, antiespasmódico, antiflatulento, colerético, colagogo, hipolipemiante e anti-inflamatório (BRASIL, 2018). Na uveíte crônica anterior, na doença inflamatória intestinal e em úlceras cutâneas (MICROMEDEX, 2017). Osteoartrose do joelho e do quadril (BRASIL, 2018). Como adjuvante no tratamento da depressão (LOPRESTI et al., 2014; AL-KARAWI et al., 2015; LOPRESTI et al., 2015; LOPRESTI e DRUMMOND, 2017). Asma (MANARIN et al., 2019).
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: na forma de creme e gel, aplicar na área afetada 2 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Rizoma (seco) |
200 g |
Etanol 98° |
100 mL |
Propilenoglicol |
900 mL |
Pesar os rizomas e em seguida colocar na solução de etanol e propilenoglicol. Deixar por 7 dias em maceração e filtrar. Envasar e etiquetar.
Anti-inflamatória, antialérgica e cicatrizante.
Uso tópico após incorporado em cremes, pomadas e loções.
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Água destilada |
80 mL |
Curcuma longa (tintura a 10% em etanol 70%) |
10 mL |
Pterodon emarginatus (tintura a 20% em etanol 98%) |
10 mL |
Misturar as tinturas com a água destilada.
Rinite alérgica e sinusite.
Uso tópico: diluir ao meio com soro fisiológico e pingar 1 gota em cada narina 2 ou 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
4
]
Componente |
Quantidade |
Base de sabonete glicerinado hipoalergênico |
1 kg |
Curcuma longa (tintura ou alcoolatura) |
10 mL |
Calendula officinalis (tintura ou alcoolatura) |
20 mL |
Symphytum officinale (tintura ou alcoolatura) |
10 mL |
Essência para sabonete (opcional) |
3 mL |
Picar a base em pedaços pequenos e levar para derreter em banho-maria ou chapa elétrica. Se for em chapa, o recipiente deve ser de ágata ou Becker. Quando estiver derretido, colocar as tinturas ou alcoolaturas, misturar bem e retirar do fogo. Adicionar a essência (opcional). Envasar o sabonete em formas próprias. Depois de esfriar, desenformar, embalar com filme plástico e etiquetar.
Cicatrizante e anti-inflamatório.
Uso externo: passar na área afetada 1 a 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 minuto e enxaguar em seguida.
Farmácia da Natureza
[
5
]
Componente |
Número da cápsula e quantidade |
Curcuma longa (droga vegetal) |
N° 0 (350 a 360 mg) |
Q.s.p |
1 cápsula |
Pulverizar a droga vegetal (rizoma) e encapsular.
Flatulência e dispepsia (WHO, 1999a). Como antidispéptico, antiespasmódico, antiflatulento, colerético, colagogo, hipolipemiante e anti-inflamatório (BRASIL, 2018). Na uveíte crônica anterior, na doença inflamatória intestinal e em úlceras cutâneas (MICROMEDEX, 2017). Osteoartrose do joelho e do quadril (BRASIL, 2018). Como adjuvante no tratamento da depressão (LOPRESTI et al., 2014; AL-KARAWI et al., 2015; LOPRESTI et al., 2015; LOPRESTI e DRUMMOND, 2017). Asma (MANARIN et al., 2019).
Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 2 vezes por dia.
Farmácia da Natureza
[
6
]
Componente |
Quantidade |
Rizoma seco fragmentado |
0,4 a 0,6 g ou ½ colher de café |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por decocção, por 5 minutos.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto duas a três vezes ao dia.
Uso oral: crianças acima de 3 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do decocto por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: aplicar o decocto sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Amidos
Carboidratos
Curcuminoides
curcumina, dicafeilmetano, dihidrocurcumina, desmetoxicurcumina, bis-desmetoxicurcumina, caferuilmetano e ciclocurcumina.
Lipídeos
Minerais
cálcio, sódio, potássio, ferro, fósforo, manganês e magnésio.
Óleos essenciais
p-cimeno, 1,8-cineol, α e β-pineno, canfeno, 6-metil-5-hepten-2-ona, β-mirceno, cis-β-terpineol, linalol, d-verbenol, citronelol, artemiseol, borneol, α e γ-terpineno, 1-terpineno-4-ol, p-ment-1-em-8-ol, cis-trans-citral, trans-geraniol, z-citral, α e γ-curcumeno, zingibereno, farneseno, β-sesquifelandreno, α-felandreno, β-cariofileno, ar-curcumeno, ar-tumerona, α e β-tumerona, β-bisaboleno, cubenol, santalol, óxido de cariofileno, óxido de aromadendreno, (E)-nuciferol, α-himachaleno, neocurdiona, ledano, eucaliptol, terpinoleno, ar-tumerol, germacrona, curlona, dehidrocurcumeno, guayano, limoneno, d-sabineno, eugenol, curcumenol, germacreno, ocimeno, α-tujona, alcanfor, γ-atlantona e curcumol.
Polissacarídeos
ukonan A, B, C e D.
Proteínas
Saponinas
Vitaminas
tiamina, riboflavina, niacina e ácido ascórbico.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não usar em crianças menores que 2 anos, exceto na forma diluída, sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 180 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 15 dias[6,7,8,10].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Não deve ser utilizada em pacientes portadores de cálculos biliares, obstrução dos ductos biliares, hepatopatias, colangite, úlcera gastrointestinal e doenças hemorrágicas. Deve-se evitar a exposição solar excessiva quando em uso deste fitoterápico[2,4,5,6,7,8,9,10,11].
doses usuais não demonstram riscos à saúde. O contato dérmico com o pó do rizoma pode provocar processos alérgicos. O uso prolongado ou superdosagem podem aumentar a secreção gástrica e agravar quadros de doença péptica. Pode causar hepatotoxicidade. Pode provocar leves sintomas de xerostomia, flatulência, irritação gástrica, diarreia, dor abdominal, náuseas, edemas e queda de cabelo[1,2,3,4,5,6,7,8].
evitar o uso concomitante com anticoagulantes e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de sangramentos, corticoides, hipoglicemiantes e verapamil. Pode diminuir a ação de imunossupressores. A curcumina pode afetar a absorção de alguns betabloqueadores e aumentar a absorção do midazolam. A piperina e a pimenta-do-reino aumentam a biodisponibilidade da curcumina. Nos casos de sinusite, associar com Mandevilla velutina (batata infalível). Nos casos de rinites, associar com Sambucus spp. (sabugueiro), Eucalyptus globulus (eucalípto) e Mikania laevigata (guaco)[6,7,8,10,11].
Referências bibliográficas
é realizada por rizoma que são plantados em sacos plásticos, a aclimatação das mudas deve ser realizada com sombrite 50% e o transplante é realizado quando as mudas atigirem entre 20 a 25 cm de altura. É indicado também o plantio dos rizomas diretamente no solo em local definitivo, em covas rasas de 10x10 cm, adubadas com 1 kg de esterco bovino, com espaçamento de 30 cm entre plantas e 40 cm entre linhas. O plantio pode ser feito em leiras e o solo deve ser "afofado", sendo a melhor época em outubro no início do período das chuvas. Desenvolve-se melhor em solos areno-argilosos e bem drenados [ 2 , 3 , 4 ] .
o pH do solo deve estar em torno de 6,5. Solos compactos ou pesados, retardam a rizomatização, dando origem a rizomas tortos. Para melhorar a aeração e a textura do solo, utiliza-se cinza de casca de arroz, adubação orgânica e/ou areia. Tolera clima quente mas não causticante, é uma planta sequiosa por chuva. Deve-se realizar amontoa sempre que os rizomas aflorarem a superfície. A irrigação deve ser realizada 1 vez por semana [ 3 , 4 ] .
é realizada manualmente arrancando os rizomas, quando a parte aérea começa a secar, aproximadamente de 10 a 12 meses após o plantio. Este processo deve ser realizado cuidadosamente para evitar o cortes e rompimentos excessivos do rizoma. A sabedoria popular recomenda que a colheita do sistema radicular das plantas deve ser realizada preferencialmente, na lua minguante. Pode-se realizar seguidamente um novo plantio [ 1 , 2 , 3 , 4 ] .
os rizomas são lavados com máquina de lavar de alta pressão e colocados sob telado por 24 horas para reduzir o excesso de umidade. Posteriormente, os rizomas são fatiados para evitar brotação das gemas e facilitar o processo de secagem, que deve ser realizado em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/15 dias. Após este procedimento a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada dentro do período de 1 ano. Deve ser moída em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh para a preparação de tinturas e extratos. O processo de moagem deve ser realizado somente para a quantidade exata para a preparação do fitoterápico, pois neste caso, a droga vegetal moída degrada facilmente em função da grande quantidade de óleo presente no rizoma [ 2 , 4 ] .
por ser uma espécie nitrófila, a partir do terceiro mês de cultivo pode apresentar sintomas de deficiência de nitrogênio. É susceptível à nematoides, e a contaminação por fungos pode acometer inicialmente as folhas mais velhas (lesões necróticas). Rizomas colhidos tardiamente tornam-se duros e fibrosos, sendo indicado a utilização para um novo plantio [ 3 , 4 ] .
Referências bibliográficas