Originária dos Estados Unidos. No Brasil é cultivada para uso medicinal, e principalmente como ornamental. Suas principais indicações são: antisséptica, antifúngica, antiviral, antibacteriana, anti-inflamatória, antialérgica, imunomoduladora, analgésica, carminativa, cicatrizante e estimulante do sistema nervoso central[1,2,3,4,5,6,7,8].
Planta herbácea, perene, com altura média de 50 cm, ereta, pouco ramificada, talo delgado, aveludado; as folhas são ásperas, curto-pecioladas, lanceoladas ou lineares, opostas, inteiras, com três nervuras salientes, medindo entre 7,5 e 20 cm de comprimento; inflorescência em capítulos cônicos, solitárias, compostas por flores centrais pequenas, hermafroditas, de coloração marrom-arroxeadas, e flores externas de corola alongada, de 3 cm de comprimento, cor rosa-arroxeada voltadas levemente para baixo; as sementes são aquênios com 4 faces; as raízes são pivotantes, cilíndricas, levemente espiraladas, sulcadas longitudinalmente, com odor aromático e sabor adocicado deixando um discreto adormecimento na boca[1,2].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Equinácea | Reino Unido | Parte aérea | Coadjuvante e preventivo no tratamento de infecções recorrentes do sistema respiratório. |
Sumo ou tintura (1:5 em etanol à 55%). |
Sumo: tomar de 6 a 9 mL/dia. Tintura: tomar 60 gotas 3 vezes ao dia (= 900 mg/dia de droga vegetal). |
Não usar por mais de 8 semanas. |
[
1
]
|
- | Estados Unidos (indígenas americanos) | - | Anti-hemorrágica, antiofídica, antidispéptica, antiartrítica, anti-hemorroidária, no tratamento de picadas de insetos, lesões de pele, afecções respiratórias, malária, doenças venéreas, dor de dente e cabeça. |
Chá. |
Gargarejo e cataplasma. |
- |
[
2
]
|
Equinácea | Brasil | Planta toda | No tratamento de lesões herpéticas e sarcoma de Kaposi. |
Tintura. |
Aplicar sobre a área afetada até 3 vezes ao dia. |
Não deve ser usada em portadores de esclerose múltipla, artrite reumatoide e lúpus eritematoso. Evitar o uso na gravidez e lactação. |
[
3
]
|
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea e raiz |
Echinoforce®: contendo 65% do extrato etanólico da parte aérea e raiz (95:5). Concentrações para ensaio: 1:200, 1:400 e 1:800. |
In vitro: Em células de epitélio brônquico humano normal (BEAS-2B) infectadas pelo vírus da influenza (H3N2) incubadas com o extrato vegetal, submetidas análise da concentração de IL-8 e IL-6 após estímulos com lipopolissacarídeo (LPS), e ao ensaio de adesão em Sthaphylococcus aureus ou Haemophilus influenzae, com posterior análise da expressão de ICAM-1, fibronectina, PAFr, TLR4 e NF-kB p65 por microscopia confocal e coloração imunocitoquímica.
|
Observou-se que o fitoterápico inibe a expressão de citocinas pró-inflamatórias e a adesão bacteriana. |
[
3
] |
Raiz |
Extrato seco: contendo 1,5% de polifenóis totais. Outra espécie em estudo: Hypericum perforatum. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c submetidos ao ensaio de edema de pata induzido por carragenina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, e expressão de COX-2 e iNOS por Western blotting, em macrófagos peritoneais isolados. |
Observou-se que os extratos vegetais em estudo apresentam atividade anti-inflamatória, na dose de 100 mg/kg. |
[
84
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato etanólico (EchinaForce®): 65% de parte aérea e 5% de raiz. Contendo: 264,4 mg/mL de ácido caftárico, 40,2 mg/mL de ácido clorogênico, 313,8 mg/mL de ácido cichórico, 6,9 mg/mL de equinacosídeo e 36,3 mg/mL de alquilamida. |
In vitro: Em células humanas de epitélio brônquico e alveolar (BEAS-2B e A-549) e fibroblasto de pele humana, incubados com a bactéria Propionibacterium acne e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de citocinas IL-6, IL-8, TNF-α, GROα, MCP-1 e VEGF.
|
Observou-se que o fitoterápico EchinaForce® apresenta anti-inflamatória, pois reduz principalmente, os níveis de IL-6 e IL-8. |
[
13
] |
Raiz |
Extrato: 1 parte do material vegetal/9 partes de solvente (50% de etanol/50% de água). Echinacea angustifolia, E. pallida, E. paradoxa e E. tennesseensis. Os extratos foram armazenados à 20°C/24 meses. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL10, IL-12 e TNF-α e da proliferação celular, e em PBMC de voluntários imunizados com a vacina contra a influenza, incubados com o extrato vegetal e vírus da influenza, com posterior análise dos níveis de IL-2, IL-10 e TNF-α.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea aumenta os níveis de IL-10, somente na ausência do vírus da influenza, enquanto que as outras espécies vegetais aumentam IL-2 (presença viral), IL-10 e a proliferação celular (ausência viral). |
[
27
] |
Raiz |
Extrato etanólico. Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia e E. pallida. |
In vitro: Em macrófagos murinos RAW 264.7 incubados com o extrato vegetal, e estimuladas ou não com lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise dos níveis de NO e TNF-α, viabilidade celular e atividade da enzima arginase.
|
Observou-se que os extratos de Echinacea apresentam atividade anti-inflamatória, pois reduzem os níveis de NO e estimulam a ação da arginase. |
[
70
] |
Anti-inflamatória e Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea e raiz |
Extrato etanólico (contendo 95% de parte aérea e 5% de raiz) e extrato seco. Outra espécie em estudo: Echinacea angustifolia (extrato etanólico). |
In vitro: Em parasitas Leishmania donovani, L. major e Trypanosoma brucei incubados com os extratos vegetais, com posterior análise do desenvolvimento parasitário. Em células epiteliais brônquicas (BEAS-2B) e fibroblastos humanos incubados com L. donovani e extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de citocinas (IL-6 e IL-8) por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade antiparasitária e anti-inflamatória, reduzindo os níveis principalmente, de IL-6 e IL-8. |
[
14
] |
Anti-inflamatória e Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea e raiz |
Echinoforce®: contendo 65% de extrato etanólico da parte aérea e 5% da raiz. Padronizado com: 2,64 µg/mL de ácido caftárico, 0,40 µg/mL de ácido clorogênico, 3,14 µg/mL ácido cichórico, 0,07 mg/mL de equinacosídeo e 0,36 µg/mL de tetraeno. |
In vitro: Em células humanas de epitélio brônquico (BEAS-B) e células HeLA, incubadas com o extrato vegetal para realização do ensaio MTT, e infectadas com rinovírus tipo A (RVA) com posterior análise dos níveis de citocinas (IL-6 e IL-8) por imunoabsorção enzimática e microscopia histológica.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade anti-inflamatória e antiviral, além de citotoxicidade insignificativa. |
[
16
] |
- |
Extrato aquoso ou etanólico (40% de etanol), contendo ácido cichórico, ácido caftárico ou polissacarídeo. Concentração para ensaio: 10 ou 500 mg/mL. |
In vitro: Em macrófagos murinos (BALB/cByJ, C3H/HeOUJ e C3H/HeJ) e em células humanas de epitélio brônquico (BEAS-B) infectadas com rinovírus tipo 14 (RV14), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de IL-6 por imunoabsorção enzimática (ELISA) e do desenvolvimento viral.
|
Observou-se que o extrato etanólico de E. purpurea apresenta atividades antiviral e anti-inflamatória, enquanto que o extrato aquoso apresenta atividade imunoestimulante. |
[
17
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato etanólico (Echinaforce®). |
In vitro: Em células humanas de epitélio brônquico (BEAS-B), HeLa (H-1) e fibroblasto cutâneo, em células renais de macaco Vero e felina, e célula renal canina (MDCK), infectadas com os vírus: influenza (H3N2), herpes simplex tipo 1, rinovírus tipo 1A e 14 (RV1A e RV14), adenovírus 3 e 11 e sincicial respiratório (VSR), e tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de citocinas IL-6, IL-8 e TNF-α por imunoabsorção enzimática e fluorescência.
|
Observou-se que E. purpurea apresenta atividades anti-inflamatória e antiviral. |
[
18
] |
Raiz |
Extrato etanólico. Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia, E. pallida, E. simulata e E. sanguinea. |
In vitro: Em células HeLa37 infectadas com o vírus HIV e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade antiviral. Em células RAW 264.7 incubadas com lipopolissacarídeo (LPS) e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de prostaglandinas (PGE2) e atividade no receptor TRPV1.
|
Observou-se que somente E. purpurea apresenta atividade antiviral, contudo todos os extratos demonstram ação anti-inflamatória (reduz os níveis de PGE2 e agonista do receptor TRPV1). |
[
23
] |
Anti-inflamatória e Bactericida
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea e raiz |
Echinoforce®: contendo 65% de extrato etanólico da parte aérea e 5% da raiz. Padronizado com: 264,4 mg/mL de ácido caftárico, 40,2 mg/mL de ácido clorogênico, 313, 8 mg/mL ácido cichórico, 6,9 mg/mL de equinacosídeo e 36,3 mg/mL de alquilamida. |
In vitro: Em células humanas de epitélio brônquico e alveolar (BEAS-2B e A-549) incubadas com os microrganismos Legionella pneumophila, Mycobacterium smegmatis, Hemophilus influenzae, Candida albicans e Trichoderma viride e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de citocinas (IL-8, TNF-α e IL-6) por ensaios de imunoabsorção enzimática e fluorescência.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividades anti-inflamatória e bactericida, principalmente para S. pyogenes, H. influenzae e L. pneumophila. |
[
15
] |
Anti-inflamatória e Broncodilatadora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato metanólico. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em porquinhos-da-Índia portadores de inflamação alérgica das vias aéreas induzida por ovalbumina, e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da reatividade da musculatura lisa, da frequência de batimento ciliar, dos níveis de óxido nítrico (NO) e citocinas TH1/TH2. |
O extrato de E. purpurea apresenta atividades broncodilatadora e anti-inflamatória, além de não alterar significativamente a frequência dos batimentos ciliares. |
[
50
] |
Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico (1:10, p/v). Outra espécie em estudo: Echinacea pallida. Concentração para ensaio: 100 mg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a lesões dorsais, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de cicatrização e histologia cutânea. |
Observou-se que E. purpurea apresenta atividades anti-inflamatória e cicatrizante, contudo, E. pallida demonstra ação mais potente, devido a presença de equinacosídeo, em maior concentração, no extrato. |
[
87
] |
Anti-inflamatória e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda e raiz |
Extrato hidroalcoólico. Outra espécie em estudo: E. angustifolia. Foram analisados 3 extratos: 1- E. purpurea (raiz); 2- E. purpurea (planta toda), e 3- E. purpurea (planta toda) associado com E. angustifolia (raiz). Doses para ensaio (in vivo): 0,4 mL/kg. |
In vitro: Em células tumorais MCF-7, HeLa e SBR incubadas com os extratos vegetais, e determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS. In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao ensaio de edema de pata, ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais. |
Observou-se atividades anti-inflamatória, hipoglicemiante e antiproliferativa, para os extratos 1, 1 e 3, e 3, respectivamente. |
[
5
] |
Anti-inflamatória e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea, raiz e flor |
Extratos: etanólico, hidroalcoólico, água/acetato de etila e outros solventes (hexano, benzeno, éter, clorofórmio, acetato de etila, etanol e água). Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia e E. pallida. |
In vitro: Em sangue de humanos saudáveis incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de citocinas (CD4, CD69, C3PerCP, CD8, CD69/PE, CD3PerCP, CD19, CD69, CD45PerCP, CD56, CD69PE, CD45PerCP) por citometria de fluxo.
|
Observou-se que os extratos aquosos apresentam atividade imunomoduladora mais potente, independente do material vegetal, além da ação anti-inflamatória. |
[
25
] |
Raiz |
Extrato (1:5, p/v): maceração do material vegetal (pó) em etanol à 75%. |
In vitro: Em macrófagos murinos 264.7 incubadas com o extrato vegetal, e infectadas pelo vírus da influenza A (cepa PR/8/34), com posterior análise dos níveis de citocinas e PGE2.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora e anti-inflamatória, pois suprime a produção de TNF-α e PGE2. |
[
62
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato: a partir do suco da parte aérea. Concentração para ensaio: 100 µg/mL. Tintura (p/v): 1 parte de raiz em 9 partes de etanol à 50%. Concentração para ensaio: 50 µg/mL. |
In vitro: Em células epiteliais brônquicas humanas (BEAS-2B) infectadas ou não com rinovírus tipo 14 (RV 14) e incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de IL-6, IL-8, TNF-α e eotaxina por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que ambos os extratos de E. purpurea apresentam atividade anti-inflamatória, em células infectadas, contudo, em células saudáveis houve estímulo para a liberação das citocinas em estudo. |
[
35
] |
Antiandrogênica e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a suplementação com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos, morfológicos e histopatológicos da próstata, epidídimo e testículo. |
Observou-se que E. purpurea apresenta atividades imunomoduladora e antiandrogênica. |
[
82
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: contendo 3,045% de ácido cichórico, 1,575% de ácido caftárico, 0,065% de ácido clorogênico e 1,635% de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico. |
In vitro: Em macrófagos derivados da medula óssea de camundongos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de β-actina por RT-PCR, fagocitose celular, atividade bacteriana intracelular, expressão proteica (iNOS, ERK e JNK) por Western blotting, e os níveis de IL-6, IL-10, IL-12, TNF-α, IFN-γ e TGF-β por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade antibacteriana, pois estimula a ação fagocitária dos macrófagos (sinalização da via JNK). |
[
47
] |
Antileucêmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato. Dose para ensaio: 0,45 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos DBA/2 imunizados com células eritroleucêmicas não viáveis, suplementados com o extrato vegetal, e submetidos a administração de células tumorais viáveis, para análise dos níveis de células NK do baço e medula óssea por microscopia de imunofluorescência (ASGM-1), identificação e quantificação de células hematopoiética e células imunes por microscopia óptica. |
Observou-se que E. purpurea combinada com a imunização, estimula o sistema imunológico, favorecendo o tratamento antileucêmico. |
[
86
] |
Antileucêmica e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico. Concentração estoque: 10 mg/mL. Dose para ensaio: 7,5 mg/aminal. |
In vivo: Em camundongos AKR/J portadores de linfoma tímico induzido (MuLV), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IFN-α, TNF-α e IL-12 por imunoabsorção enzimática (ELISA). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora e antileucêmica. |
[
88
] |
Folha |
Extrato etanólico. Concentração estoque: 10 mg/mL. Dose para ensaio: 7,5 mg/aminal. |
In vivo: Em camundongos AKR/J portadores de linfoma tímico induzido (MuLV), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IFN-α, TNF-α e IL-12 por imunoabsorção enzimática (ELISA). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunoestimuladora e antileucêmica. |
[
89
] |
Antiofídica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 4 a 266 µg/mL, e (in vivo): 100 e 200 µg. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC), incubadas com o extrato vegetal e lectinas (PHA, Com A e PWM, separadamente). In vivo: Em camundongos Swiss infectados com veneno de Bothrops asper e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IgG por imunoabsorção enzimática (ELISA). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade antiofídica, além de estimular a proliferação de linfócitos. |
[
22
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vitro: Em ratos submetidos a terapia com nanopartículas magnéticas associado a administração do extrato vegetal, com posterior análise do nível plasmático de testosterona, da expressão proteica (INSL3), histoquímica e morfológica do tecido testicular.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade antioxidante, reduzindo assim, os efeitos colaterais desenvolvidos pela terapia com nanopartículas magnéticas. |
[
43
] |
- |
Extrato seco: associação das espécies Echinacea angustifolia e Echinacea purpurea. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de colite aguda induzida por ácido acético, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA e CAT) e histopatológicos. |
Observou-se que a associação das espécies de Echinacea apresenta atividade antioxidante, sendo promissora para o tratamento da colite aguda. |
[
7
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato: material vegetal submetido a extração sucessiva com éter de petróleo, metanol, clorofórmio, metanol e etanol:água. Outras espécies em estudo: Cyclotrichium niveum, Thymus praecox subsp. caucasicus var. caucasicus e Echinacea pallida. |
In vitro: Determinar a atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) por espectrofotômetria e antioxidante através do radical DPPH e íons ferrosos dos extratos vegetais.
|
Observou-se que o extrato de clorofórmio da parte aérea de E. purpurea apresenta atividade antioxidante através ação quelante de íons ferrosos, contudo não apresenta ação anticolinesterase. |
[
69
] |
Folha e raiz |
Extrato: 30 a 50 g do material vegetal (seco) em 400 a 500 mL de etanol à 85%. Rendimento: 6,0% (raiz) e 12,6% (folha). Outras espécies em estudo: Echinacea pallida e E. angustifolia. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical ácido 2,2’-azino-bis(3-etilbenztiazolina-6-sulfônico) (ABTS) e peroxidação lipídica em células de neuroblastoma (SH-SY5Y).
|
Observou-se que todos os extratos vegetais apresentam atividade antioxidante. |
[
39
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol ou clorofórmio. Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia e E. pallida. |
In vitro: Determinar a capacidade quelante (FeCl3, CuCl2, Fe3+ e Cu2+), e atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS, peroxidação lipídica em lipossomas e oxidação induzida em LDL humano.
|
Observou-se que todos os extratos apresentam atividade antioxidante, contudo o extrato metanólico de E. pallida demonstra ação mais potente. |
[
40
] |
Antioxidante e Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: contendo 8,35% (p/v) de ácido caféico e derivados. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis, Origanum vulgare e Salvia officinalis. |
In vitro: Em células de adenocarcinoma epitelial colorretal humana (Caco-2) incubadas com o extrato vegetal e peróxido de hidrogênio (H2O2), com posterior análise da integridade da membrana celular (ensaio da liberação da desidrogenase lactato), da viabilidade celular (ensaio de absorção de vermelho neutro), determinar a atividade antioxidante (GSH, CAT e SOD) e citotoxicidade (ensaio do Cometa).
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta baixa toxicidade, contudo apenas o extrato de S. officinalis demonstra atividades antioxidante e citoprotetora, significativas. |
[
28
] |
Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 1,5 kg do material vegetal (pó) em etanol/água. Rendimento: 27,04%. Concentrações para ensaios: 0 a 50 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH. Analisar a atividade das enzimas α-amilase, α-glucosidade e conversora de angiotensina, após tratamento com o extrato vegetal.
|
Observou-se que o extrato hidroalcoólico de E. purpurea apresenta atividades antioxidante, hipoglicemiante e anti-hipertensiva. |
[
4
] |
Antioxidante e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Pó. Dose para ensaio: 360 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos ICR, C3H/HeNCrj e C57BL/6crSlc submetidos a radiação (2 Gy de raios-X) e tratados com E. purpurea, com posterior análise dos níveis de leucócitos, linfócitos, granulócitos, monócitos e imunoglobulinas, e atividade antioxidante (SOD) em sangue periférico, análise dos níveis plasmáticos de IgG e IgM por imunoabsorção enzimática (ELISA) e análise dos níveis de CD3, CD4 e CD8 por citometria de fluxo. |
Observou-se que E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora e antioxidante. |
[
80
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: infusão de 0,6, 2,0 ou 6 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 30, 100 ou 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss infectados pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos à infecção aguda e prolongada com cepas de Toxoplasma gondii (linhagem RH ou ME49), com posterior contagem de taquizoítos peritoneal e hepático, e cistos cerebrais. |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade antiparasitária, reduzindo a concentração parasitária peritoneal, hepática e cerebral. |
[
48
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol/água. Concentrações para ensaio: 0 a 2000 µg/mL. |
In vitro: Em células de câncer colorretal (HCT-116 e Caco-2) incubadas com o extrato vegetal, e submetidas ao ensaio MTT.
|
O extrato hidroalcoólico das flores de E. purpurea apresenta atividade citotóxica, tempo-dependente. |
[
8
] |
Antitussígena e Broncodilatadora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato. |
In vivo: Em porquinhos-da-Índia expostos a um aerossol de ácido cítrico para indução de tosse, e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da reatividade do músculo liso. |
O extrato de E. purpurea apresenta atividades antitussígena e broncodilatadora. |
[
51
] |
Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 0,05 g do material vegetal (seco) em 1 mL de etanol à 70%. Frações: n-hexano e acetato de etila. Outras espécies em estudo: Echinacea laevigata, E. pallida var. pallida, E. pallida var. angustifolia, E. pallida var. tennesseensis, E. pallida var. sanguinea, E. atrorubens var. paradoxa e E. atrorubens var. atrorubens. |
In vitro: Em células Vero incubadas com os extratos vegetais, infectadas pelo Vírus Herpes Simples tipo 1 (HSV-1) e expostas à luz visível e UV-A, com posterior determinação da concentração inibitória mínima (CIM).
|
Observou-se que E. purpurea não apresenta atividade antiviral significativa, contudo, as frações de n-hexano (ricos em alcenos e amidas) demonstram ação mais potente. |
[
85
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato hidroalcoólico (Echinaforce®): 95:5 (parte aérea:raiz). Concentração para ensaio: 50 µg/mL. |
In vitro: Em células renais caninas MDCK (Madin-Darby) incubadas com o extrato vegetal, e infectadas por vírus da influenza humana (H1N1 e H3N2), aviária (H5N1 e H7N7) e suína (S-OIV, H1N1), com posterior análise da concentração inibitória máxima (CIM100), ensaios de hemaglutinação e resistência viral.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade antiviral, além da baixa toxicidade. |
[
67
] |
Aumenta os níveis de cálcio intracelular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato etanólico. |
In vitro: Em células humanas não imunológicas (HEK 293) incubadas com o extrato vegetal, inibidor da fosfolipase C e um antagonista do receptor inositol 1,4,5-trifosfato (IP3) com posterior análise dos níveis de cálcio (Ca2+) intracelular e mecanismo de ação.
|
Observou-se que o extrato etanólico de E. purpurea aumenta os níveis de cálcio intracelular, dependentes da fosfolipase C e receptores IP3. |
[
12
] |
Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Concentração para ensaio: 50 a 400 µg/mL. |
In vitro: Em células mesenquimais embrionárias do palato de camundongos C57BL/6J incubadas com o extrato vegetal e fenitoína, isolados ou em associação, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio CCK-8), proliferação celular e apoptose (ensaios de marcação BrdU, citometria de fluxo e Tunel).
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade citoprotetora, principalmente na concentração de 150 µg/mL, sendo promissor na redução da teratogencidade da fenda palatina provocada pela fenitoína (reduz a proliferação celular e estimula a apoptose). |
[
59
] |
- |
Extrato seco. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a radiação gama (Césio 137), tratados com o extrato vegetal (antes e após a radiação), com posterior análise de parâmetros bioquímicos, hematológicos, contagem de células da medula óssea, atividade antioxidante (peroxidação lipídica, SOD e GSPx) e análise do tecido hepático (fragmentação do DNA e alterações estruturais). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade citoprotetora, contra as radiações gama. |
[
72
] |
Estimulante da produção de células NK
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato. Dose para ensaio: 0,45 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos DBA/2 idosos, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis e atividade das células NK do baço e medula óssea por marcação de imunoperoxidase, coloração com tetracromo e imunofluorescência com iodeto de propídio, identificação e quantificação de células hempatopoíeticas (linfoides, mieloides, eritroides nucleados e monocitoides) por microscopia. |
Observou-se E. purpurea estimula a produção de novas células NK, além da atividade citolítica. |
[
90
] |
Estimulante da proliferação celular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Produto comercial (Ratiopharm). Doses para ensaio: 0,005 a 2,5 mg. Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia, Rhodiola rosea e R. quadrifida. |
In vivo: Em camundongos Balb/c tratados com os extratos vegetais, com posterior isolamento de esplenócitos e incubados com o mitógeno fitohemaglutinina (PHA). |
Observou-se que os extratos vegetais, em baixas doses, estimulam a proliferação celular na presença de PHA. |
[
57
] |
Farmacocinética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 500 g do material vegetal em 5 L de etanol/água (60:40, v/v). Concentração estoque: 0,5 g/mL. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração oral do extrato vegetal com posterior análise da concentração plasmática de composto fenólicos (ácidos sirínico, ferúlico, cafeico, vanílico, p-cumárico, 3,4-de-hidroxibenzóico e 4-hidroxibenzóico) por UHPLC-ESI-MS/MS. |
A metodologia apresentada pode considerada segura para análise estudos farmacocinéticos em ensaios pré-clínicos. |
[
2
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 60%. Rendimento: 5:1. Dose para ensaio: 158,6 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal ou isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico isolado, com posterior quantificação dos níveis plasmático e urinário, e parâmetros farmacocinéticos do tetraeno. |
Observou-se que a isobutilamida é rapidamente absorvida, e sua metabolização é reduzida quando administrada na forma de extrato. |
[
58
] |
Hiperplasia prostática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato (1:1): material vegetal (pó) em etanol à 50%. Concentração: 1 mL de extrato contém 90 mg de material vegetal seco. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hiperplasia prostática benigna (HPB) induzida, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise microscópica, histológica e morfológica do tecido prostático. |
Observou-se que o extrato de E. purpurea reduz significativamente as alterações morfológicas provocadas pela HPB. |
[
68
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato. Concentração para ensaio: 50 µg/mL. |
In vitro: Em pré-adipócitos 3T3-L1 incubados com o extrato vegetal, insulina, 3-isobutil-1-metilxantina e dexametasona, com posterior análise da diferenciação celular e expressão de PPARγ, C/EBPα e β-actina.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea atividade hipoglicemiante, além de estimular a adipogênese, por ativação dos receptores PPARγ e C/EBPα. |
[
54
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Suco (contendo 20% de etanol) ou extrato seco (contendo 2,4% de frutofuranosídeos): a partir da prensagem do material vegetal (fresco). Concentrações para ensaio: 0,01 a 10 µg/mL. |
In vitro: Em macrófagos de sangue periférico humano estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de IL-1, IL-6, IL-10 e TNF-α por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que as preparações de E. purpurea apresentam atividade imunoestimulante. |
[
41
] |
Raiz |
Extrato. Dose para ensaio: 2 mg/animal. |
In vivo: Em camundongos BALB/cByJ submetidos a suplementação com extrato vegetal, desde a puberdade até a meia idade, com posterior análise das células NK (baço e medula óssea) por marcadores de superfície (ASGM-) e da diferenciação celular (NK, linfócitos, granulócitos, eritróides nucleados e monócitos). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, relacionando-se ao aumento da longevidade. |
[
78
] |
- |
Extrato seco. Outra espécie em estudo: Panax ginseng. Concentrações para ensaio: 0,001 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMC) normais, portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ou Síndrome da Fadiga Crônica, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade das células NK e citotoxicidade. Em células H9 infectadas por herpesvírus humano 6 (HHV-6) incubadas com os extratos vegetais.
|
Observou-se que os extratos de E. purpurea e P. ginseng apresentam atividade imunomoduladora em pacientes normais ou com deficiência imunológica. |
[
42
] |
Planta toda |
Extrato seco (cápsula de 250 mg): dissolvido em água ou etanol (25 mg extrato seco/mL de solvente). Extrato: material vegetal (fresco) em etanol à 44-50%. |
In vitro: Em esplenócitos isolados de camundongos BALB/c, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da aderência celular, presença de células CD3 por citometria de fluxo, citocinas e mediadores pró-inflamatórios por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que os extratos de E. purpurea apresentam atividade imunomoduladora, regulando principalmente, linfócitos não aderentes. |
[
81
] |
- |
Suco (EFLA®894): a partir da prensagem do material vegetal fresco. Doses para ensaio: 10, 30 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c submetidos ao tratamento de imunossupressão associado com extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular em homogenato do baço, atividade das células NK, expressão de CD4 e CD8 por citometria de fluxo e de citocinas (IL-6, IL-10 e IL-17) por qPCR. |
[
44
] |
|
- |
Extrato: a partir da prensagem do material vegetal fresco. Outra espécie em estudo: Nigella sativa. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a imunização com o vírus da influenza (H5N1), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos órgãos linfoides, dos níveis de CD4+, CD8+, linfócitos B, IgM e IgG por imunofenotipagem e imunoabsorção enzimática (ELISA). |
Observou-se que E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, sendo importante a administração do extrato vegetal dias antes da imunização, em pacientes com processos inflamatórios pós vacinação. |
[
45
] |
- |
Extrato: contendo 3,045% de acido cichórico, 1,575% de ácido caftárico, 0,065% de ácido clorogênico e 1,635% de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico. Concentração para ensaio: 400 µg/mL. |
In vitro: Em células dendríticas derivadas da medula óssea de camundongos C57BL/6 incubadas com o extrato vegetal com posterior análise dos níveis de CD40, CD80, CD83 e CD86 por citometria de fluxo, fagocitose celular, expressão genética de TLR1 e TLR2 por RT-PCR, expressão proteica de ERK1/2, JNK, p-38 MAPK, NF-kB p65, LaminB1, IkBα e 137 β-actina por Western blotting e presença de citocinas IFN-γ, IL-12p70, IL-10 e TGF-β-1 por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, por ativação das vias JNK, p-38 MAPK e NF-kB. |
[
46
] |
- |
Tintura (Herbamed AG). |
In vitro: Em leucócitos mononucleares isolados de sangue periférico, incubados com diferentes concentrações da tintura vegetal, com posterior análise dos níveis de citocinas (IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β e TNF-α).
|
Observou-se que a tintura de E. purpurea, em baixas concentrações, induz a produção de citocinas pró e anti-inflamatórias, sendo importante para o equilíbrio do sistema imunológico (Th1/Th2). |
[
10
] |
Raiz |
Tintura (1:9): material vegetal (fresco) em etanol/água (50:50). Outras espécies em estudo: Echinacea laevigata, E. pallida e E. angustifolia. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico humano incubadas com as tinturas, com posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-2, IL-10 e da proliferação celular.
|
Observou-se que as tinturas apresentam atividade imunomoduladora, sendo E. laevigata a mais potente. |
[
11
] |
Raiz |
Extrato. Dose para ensaio: 0,45 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos DBA/2 portadores de leucemia induzida, suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de células NK do baço e medula óssea por microscopia de imunofluorescencia (ASGM-1), identificação e quantificação de células hematopoiéticas (linfoides, mieloides, eritroides nucleados e monocitoides) por coloração com tetracromo de MacNeal.
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, favorecendo o tratamento antileucêmico. |
[
88
] |
Raiz |
Extrato (1:5, p/v): 1,9 kg do material vegetal (pó) em etanol à 75%. |
In vitro: Em células RAW 264.7 incubadas com extratos, a partir de plantas cultivadas em ambiente normal ou em condições estéreis, com posterior análise dos níveis de TNF-α, CCL3/MIP-1α e CCL5/RANTES por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, contudo, plantas cultivadas em ambientes estéreis originam extratos sem atividade farmacológica, demonstrando a importância dos microrganismos endofíticos. |
[
52
] |
Raiz |
Extrato etanólico: contendo 8,665 µg/g de ácido chicórico e 218,5 µg/g de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade de células reguladoras (Tregs), efetoras (Teffs) e apresentadoras de antígenos (APCs) por citometria de fluxo. |
O extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, reduzindo o número e a função das células Tregs e estimulando as células APCs. |
[
53
] |
Raiz |
Pastilhas: contendo 0,75 g/kg de extrato seco. Outra espécie em estudo: Panax ginseng (pastilhas contendo 0,5 mg/kg do material vegetal). |
In vivo: Em ratos Fischer 344 saudáveis submetidos a administração dos extratos vegetais com posterior análise da expressão de IL-10, TNF-α e TGF-β1 por RT-PCR. |
Observou-se que ambos os extratos vegetais apresentam atividade imunomoduladora, pois estimulam a expressão de TNF-α (E. purpurea) e IL-10 (P. ginseng). |
[
55
] |
Parte aérea |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 75%. Rendimento: 15,1%. Outra espécie em estudo: Echinacea angustifolia var. angustifolia. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise do desenvolvimento/maturação de células mononucleares da medula óssea femoral através do ensaio Luciferase. |
Observou-se que os extratos de ambas as espécies vegetais apresentam atividade imunoestimuladora. |
[
56
] |
Caule e folha |
Extrato: material vegetal (fresco) em etanol à 70%. Frações: etanólica, acetato de etila e n-butanol. Rendimento: 10,3, 7,23 e 77,2%, respectivamente. |
In vitro: Em células dendríticas derivadas de monócitos isoladas de células mononucleares de sangue periférico humano (PBMCs) incubadas com o extrato vegetal, com posterior identificação de antígenos (HLADR, CD-14-PE, CD-32-PE, CD-83 e CD-86) por citometria de fluxo, análise da expressão gênica (IL-8, IL-1β, IL-8 e CXCL2, CCL2 e CCL5) e proteica, e citotoxicidade em células dendríticas imaturas através do ensaio MTT.
|
Observou-se que a fração butanólica de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora mais potente, além de baixa citotoxicidade. |
[
20
] |
Folha e caule |
Extrato: material vegetal (fresco) em solução hidroalcoólica. Fração: n-butanol, rendimento: 7,23%. |
In vitro: Em células dendríticas derivadas da medula óssea de camundongos incubadas com a fração butanólica, com posterior análise genômica e proteômica por citometria de fluxo, microarray e bioinformática.
|
Observou-se que a fração n-butanólica de E. purpurea modula a motilidade e a fisiologia das células em estudo. |
[
60
] |
Parte aérea |
Pó. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal e levamisol, isolados ou em associação, com posterior análise de parâmetros hematológicos, bioquímicos e atividade fagocitária. |
Observou-se que E. purpurea apresenta atividade imunoestimuladora, isoladamente ou em associação com levamisol (sinergismo). |
[
61
] |
Parte aérea |
Extrato: prensagem do material vegetal (fresco) com posterior precipitação em etanol. Dose para ensaio: 10 mg. |
In vivo: Em camundongos C57BL6 infectados com o vírus da influenza A (WSN) e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e dos níveis de citocinas (IL-1β, IL-2, IL-4, IL-5, KC, IL-10, IL-12, IFN-γ, TNF-α) por imunoabsorção enzimática (ELISA). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora (reduz os níveis de KC, IL-10 e IFN-γ), sem ação antiviral direta. |
[
63
] |
Raiz |
Extrato: maceração de 1 g do material vegetal (pó) em 2 mL de etanol à 95. |
In vitro: Em microssomas hepáticos humanos incubados com o extrato vegetal com posterior análise dos níveis de alquilamida e seus metabólitos por Cromatografia Líquida com Espectrômetro de Massa (LC-MS), e em células T leucêmicas humanas (Jurkat) para analisar os níveis de interleucina IL-2 por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que o processo de metabolização das alquilamidas reduz a supressão da secreção de IL-2. |
[
30
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato etanólico: parte aérea (rico em alquilamida) e raiz (rico em polissacarídeos). Concentrações para ensaio: 50 e 150 µg/mL, 150 e 450 µg/mL, respectivamente. |
In vitro: Em células dendríticas isoladas da medula óssea de camundongos C57B1/6 e OTII/Thy1.1, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão de MHC classe II, CD11, CD54, CD86 por citometria de fluxo, dos níveis de citocinas IL-6, IL-10, TNF-α por imunoabsorção enzimática (ELISA) e atividade das enzimas COX-1 e 2.
|
Observou-se que os extratos de E. purpurea apresentam atividades imunossupressora (parte aérea) e imunoestimuladora (raiz). |
[
65
] |
Raiz |
Extrato (a partir das raízes secas armazenadas por 16 meses): 1 parte do material vegetal/9 partes de etanol/água (50:50, v/v). Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia, E. pallida, E. paradoxa, E. sanguinea, E. simulata e E. tennesseensis. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC) imunizados contra o vírus da influenza tipo A, incubadas com o extrato vegetal com posterior análise dos níveis de IL-2, IL-10 e IFN-γ por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que o processo de armazenamento não interfere na atividade farmacológica dos extratos vegetais, contudo, cada espécie apresenta um perfil de modulação imunológica. |
[
31
] |
Raiz |
Extrato: 1 parte do material (pó) em 9 partes de etanol à 50 ou 95%, por método convencional (infusão) ou em aparelho extrator (Soxhlet), respectivamente. Outras espécies em estudo: Echinacea angustifolia var. strigosa, E. tennesseensis e E. pallida. |
In vitro: Em macrófagos murinos RAW 264.7 incubados com os extratos vegetais, e infectados pelo Vírus Herpes Simples (HSV-1), com posterior análise dos níveis de IFN-α e IFN-β, e expressão de proteínas de ligação à guanilato GBP e óxido nítrico sintase (iNOS).
|
Observou-se que o extrato etanólico (à 50%) de E. purpurea obtido por método convencional, apresenta atividade imunoestimulante mais potente, principalmente por induzir a expressão de iNOS. |
[
66
] |
Planta toda, Raiz, Caule e folha |
Extrato: material vegetal (fresco) em etanol à 70%. Rendimento: planta toda - 16,3%; caule e folha - 18,4% - raiz, 16,8% e flor - 20,5%. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis CD14, CD32, CD83 e CD86 por citometria de fluxo, da viabilidade celular pelo ensaio MTT e da expressão gênica por sistema de microarray.
|
Observou-se que os extratos de E. purpurea modula a diferenciação e a imunidade em células dendríticas. |
[
32
] |
Parte aérea e raiz |
Extrato: a partir do suco da parte aérea. Concentração para ensaio: 100 µg/mL. Tintura (p/v): 1 parte de raiz em 9 partes de etanol à 50%. Concentração para ensaio: 50 µg/mL. |
In vitro: Em células epiteliais brônquicas humanas (BEAS-2B) infectadas com rinovírus tipo 14 (RV 14) e incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de fatores de transcrição nuclear (NF-kB, AP-1, AP-2 e STATs 1-6) e das subunidades de NF-kB por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que ambos os extratos de E. purpurea apresentam atividade imunomoduladora, pois reduz os níveis dos fatores de transcrição nuclear. |
[
33
] |
Caule, Folha e flor |
Extrato: 250 mg do material vegetal em glicerina à 50%. Dose para ensaio: 0,08 a 0,8 mL/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a imunização com glóbulos vermelhos de ovelha (SRBC), com posterior administração do extrato vegetal, para análise dos níveis de IgM. |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, principalmente, após os primeiros sinais de infecção. |
[
37
] |
Parte aérea |
Extrato: 100 do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol à 70%. Dose para ensaio: 360 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos NMRI prenhes tratadas com extrato vegetal ou levamisol, com posterior análise dos efeitos teratogênicos induzidos pela fenitoína, como a fenda palatina, e avaliações fetais (peso e comprimento). |
Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, reduzindo a incidência da fenda palatina induzida por fenitoína. |
[
75
] |
Imunomoduladora e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e flor |
Extrato: maceração de 1 parte do material vegetal (seco) em 5 partes de etanol/água (95:5, 75:25, 50:50 e 25:75). Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em linfócitos T humanos (Jurkat) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-2 por imunoabsorção enzimática (ELISA) e citotoxicidade pelo ensaio XTT.
|
Observou-se que o extrato hidroalcoólico (95:5) de E. purpurea, inibe a produção de IL-2, dose-dependente, provavelmente devido a presença das alquilamidas, além de reduzir a viabilidade celular, independente da dose. |
[
34
] |
Metabolismo
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Frações: clorofórmio, clorofórmio/metanol, clorofórmio/metanol/água e metanol. Cápsula (extrato seco): extração realizada com metanol. |
In vitro: Em células HepG2 transfectadas com plasmídeos contendo o gene repórte Luciferase (Psg5-PXR), incubadas com o extrato vegetal, com posterior teste de luminescência e expressão de CYP1A2, CYP3A4 e MDR1.
|
Observou-se que os extratos e frações de E. purpurea regulam positivamente a expressão das proteínas citadas neste estudo. |
[
6
] |
- |
Extrato (1:20): 200 g do material vegetal (pó) em etanol à 50%. Concentração: 0,5 g/mL. |
In vivo: Em ratos Srague-Dawley submetidos a administração oral do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos dos ácidos cichórico, clorogênico, quínico e cafeico por Cromatografia Líquida de Ultra Performance Acoplada à Espectrometria de Massa (UPLC-MS/MS). |
Observou-se que esta técnica pode ser considerada segura e eficiente para realizar estudos farmacocinéticos. |
[
49
] |
Modulador da apoptose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: contendo 1,5% de polifenóis totais. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Hypericum perforatum. |
In vivo: Em camundongos BALB/c tratados com o extrato vegetal, com posterior isolamento de linfócitos esplênicos para análise da fragmentação do DNA e expressão de proteínas envolvidas na apoptose (Fas e Bcl-2), por citometria de fluxo. |
Observou-se que os extratos vegetais são moduladores da apoptose, pois estimulam a expressão de Bcl-2 e inibem a expressão de Fas. |
[
83
] |
Redutora de prolactina
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Pó: contendo 1,5% de polifenóis totais. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Hypericum perforatum e Eleutherococcus senticosus. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal com posterior análise do nível sérico de prolactina através do ensaio Nb2. |
Observou-se que E. purpurea e H. perforatum reduzem os níveis plasmáticos de prolactina, principalmente na dose de 100 mg/kg. |
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77
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Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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1
]
Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Planta toda ou raiz seca |
100 g |
Planta toda ou raiz fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g da planta toda ou raiz seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g da planta toda ou raiz fresca, lavar e picar (não lavar as flores) e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Raiz: infecções das vias aéreas superiores (gripes e resfriados) e infecções urinárias (BLUMENTHAL, 1998; WHO, 1999a; EMA, 2010; EMA, 2014). Preventivo e coadjuvante no tratamento dos sintomas de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016; BRASIL, 2018). Infecções de repetição. Planta toda: alergias das vias respiratórias e da pele, incluindo úlceras cutâneas.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
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2
]
Componente |
Quantidade |
Tintura de Echinacea purpurea e tintura de Cocos nucifera |
1:1 |
Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.
Infecções virais agudas.
Uso oral: tomar 30 gotas, 3 vezes ao dia, por 10 dias.
Farmácia da Natureza
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3
]
Componente |
Quantidade |
Raiz seca fragmentada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Raiz: preparar por decocção, por 5 minutos.
Infecções das vias aéreas superiores (gripes e resfriados) e infecções urinárias (BLUMENTHAL, 1998; WHO, 1999a; EMA, 2010; EMA, 2014). Preventivo e coadjuvante no tratamento dos sintomas de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016; BRASIL, 2018). Infecções de repetição.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) decocto duas a três vezes ao dia.
Uso oral: crianças acima de 1 ano devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do decocto por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
cafeico, p-cumárico, caftárico, p-hidroxibenzóico e protocatéquico.
Ácidos graxos
palmítico e linoleico.
palmítico e linoleico.
Alcaloides pirrolizidínicos
tussilagina e isotussilagina.
Alquilamidas
isobutilamida.
Antocianidinas
Cetonas
Fenilpropanoides
ácido chicórico, equinacosídeo, verbascosídeo, cafeoilquinacosídeo, ácido clorogênico, ácido caftárico e cinarina.
Fitosteróis
β-sitosterol e estigmasterol.
Flavonoides
quercetina, rutina, camferol, isoramnetina e seus glicosídeos.
Minerais
zinco e enxofre.
Óleos essenciais
borneol, acetato de bornila, humuleno, germacreno D, cariofileno, campferol e pentadeca-8-em-2-ona.
Outras substâncias
betaína, equinolona, vanilina, fitomelanina.
Poliacetilenos
Polissacarídeos
inulina, xiloglucano, arabinoxilano e arabinogalactano.
Proteínas
Taninos
Vitaminas
A, B1, B2, C e E.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Usar com cautela em pacientes portadores de doenças autoimunes. Há experiência de sua indicação em crianças a partir de 1 ano, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso continuo não deve ultrapassar 60 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 15 a 30 dias[1,2,8,9].
em gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol), portadores de doenças autoimunes (lúpus eritematoso e colagenoses) ou progressivas (esclerose múltipla, diabetes, AIDS e tuberculose), imunodeficiências, doenças hematológicas relacionadas aos glóbulos brancos e pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae[1,2,3,5,6,7,8].
pode provocar febre e distúrbios gastrointestinais, como náusea, vomito e paladar desagradável logo após a ingestão, cansaço, tontura e cefaleia. Reações alérgicas (prurido, agravamento de quadros asmáticos, dermatite atópica, urticaria, Síndrome de Stevens Johnson, angioedema da pele, edema de Quincke e broncoespasmo) foram relatadas. Doses elevadas podem causar náuseas, vertigens, irritação da faringe, hepatite, asma, sialorreia e excessiva estimulação ou até supressão imunológica (efeitos paradoxais) quando associado ao uso contínuo. O uso prologado (maior que 60 dias) também pode favorecer o aparecimento de nódulos subcutâneos dolorosos e danos hepáticos[1,2,3,4,5,6,8].
cautela ao administrar com concomitantemente com fármacos cujo o metabolismo é dependente das enzimas CYP. Evitar o uso concomitante com drogas hepatotóxicas (esteroides anabolizantes, amiodarona, metotrexato e cetoconazol) e imunossupressores (corticosteroides). Pode aumentar, em alguns pacientes, a absorção de cafeína e alterar a depuração do midazolam[1,2,5,8,9,10].
Referências bibliográficas
é realizada por sementes, em caixilho ou saquinho plástico (10 cm de largura por 15 cm de comprimento) contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1). Permanecer em viveiro por 60 dias, com sombrite 60%, e posteriormente transferir para local definitivo, em covas de 15x15 cm com adubação de 0,5 kg de esterco, com espaçamento de 0,3 m entre plantas e 0,3 m entre linhas e a pleno sol. A irrigação deve ser realizada em dias alternados [ 1 ] .
a planta toda (raiz e parte aérea com flor) deve ser colhida no momento em que as flores desabrocham, preferencialmente no período final da lua cheia. O medicamento deve ser preparado com a planta fresca ou seca. A colheita das sementes deve ser realizada quando apresentarem tonalidade marrom escuro e a haste principal estiver seca, debulhando-as sobre uma peneira com malha de 3 mm. Posteriormente, são pesadas e acondicionadas em frascos etiquetados e armazenados em local adequado [ 1 ] .
antes do processo de secagem, é recomendado, lavar as raízes e picá-las. Secar em estufa de ar circulante, a temperatura de 45°C/36 horas. Após este procedimento a droga vegetal, deve ser armazenada em ambiente não úmido, e ser utilizada dentro do período de 6 meses. A droga vegetal deve ser moída em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh, para o preparo de tinturas e extratos. Drogas vegetais moídas não devem ser armazenadas por período superior a 6 meses [ 1 ] .
Referências bibliográficas