Conceitos

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Odor desagradável, de hálito fétido, resultante de várias causas como má higiene oral, infecções dental ou oral, ou ingestão de determinados alimentos.

Malformação focal que se assemelha a uma neoplasia, composta de um crescimento excessivo de células maduras e de tecido que ocorrem normalmente na área afetada.

Anomalia vascular devido à proliferação de vasos sanguíneos formando uma massa semelhante a um tumor. Os tipos mais comuns envolvem capilares e veias. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é frequentemente mais observado na pele e tecido subcutâneo.

Presença de sangue na urina.

Síndrome caracterizada por atrofia unilateral lentamente e progressiva da gordura subcutânea facial, tecido muscular, pele, cartilagem e osso. O estado progride tipicamente por um período de 2 a 10 anos e tende a se estabilizar.

Hemofilia clássica resultante de uma deficiência do fator VIII. É um distúrbio hereditário da coagulação sanguínea, caracterizado por uma tendência permanente à hemorragia.

Deficiência do fator IX de coagulação sanguínea herdado como transtorno ligado ao cromossomo-X. (Também conhecida como Doença de Natal, assim denominada devido ao primeiro paciente estudado em detalhes, não ao dia santo.) Os sinais históricos e clínicos assemelham-se àqueles da hemofilia clássica (hemofilia A), porém os pacientes apresentam menos sintomas. A severidade do sangramento é normalmente similar em membros da mesma família. Vários pacientes permanecem assintomáticos até o sistema...

Veias inchadas na parte inferior do reto ou ânus. As hemorroidas podem estar dentro do ânus (interno), sob a pele ao redor do ânus (externo) ou saindo de dentro para fora do ânus. Pessoas com hemorroidas podem ou não apresentar sintomas que incluem sangramento, coceira e dor.

Inflamação do fígado.

Inflamação do fígado em humanos, causada por um membro do gênero Hepatovirus, o vírus da Hepatite A humana. Pode ser transmitida através da contaminação fecal de alimentos ou água.

Inflamação do fígado devido ao alcoolismo. É caracterizada por necrose dos hepatócitos, infiltração de neutrófilos e depósito de corpos de Mallory. Dependendo da gravidade, a lesão inflamatória pode ser reversível ou progredir para cirrose hepática.

Inflamação hepatocelular crônica autoperpetuante de causa desconhecida, geralmente com hipergamaglobulinemia e autoanticorpos séricos.

Inflamação do fígado em humanos causada por um membro do gênero Orthohepadnavirus, o virus da Hepatite B. É transmitida principalmente por exposição parenteral, como transfusão de sangue ou hemoderivados contaminados, mas também pode ser transmitida por contato sexual ou íntimo.

Inflamação do fígado em humanos causada pelo vírus da Hepatite C, um vírus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é transmitida principalmente por sangue contaminado por via parenteral e está, frequentemente, associada com as transfusões e abuso de drogas intravenosas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da Hepatite C é desconhecida.

Inflamação do fígado que leva a um dano hepatocelular por 6 meses ou mais, caracterizada por necrose dos hepatócitos e infiltração de células inflamatórias (leucócitos). A Hepatite crônica pode ser causada por vírus, medicamentos, doenças autoimunes e outros fatores desconhecidos.

Inflamação do fígado em humanos causada pelo vírus da Hepatite delta, um vírus de RNA defeituoso que só pode infectar pacientes com Hepatite B. Para seu revestimento viral, o vírus da Hepatite delta requer os antígenos de superfície da Hepatite B produzidos por estes pacientes. A Hepatite D pode ocorrer concomitantemente (coinfecção) ou após (superinfecção) a infecção da Hepatite B. De modo semelhante à Hepatite B, é transmitida principalmente por exposição parenteral, como transfusão de sangue...

Inflamação aguda do fígado em humanos, causada pelo vírus da Hepatite E, um vírus de RNA de fita simples não envelopado. Semelhante à Hepatite A, seu período de incubação é de 15 a 60 dias e é transmitido por via entérica, normalmente através da transmissão oral-fecal.

Aumento do fígado.

Grupo de infecções agudas causadas pelo vírus herpes simplex tipo 1 ou tipo 2, caracterizado pelo desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas cheias de líquido com uma base eritematosa elevada na pele ou membrana mucosa. Ocorre como infecção primária ou reaparece devido à reativação de uma infecção latente. 

Infecção dos órgãos genitais (genitália) com o vírus do herpes simplex, tanto em homens como em mulheres.

Doença infecciosa aguda, geralmente autolimitada, que se acredita representar a ativação do vírus latente da varicela-zóster (herpesvirus 3 humano) naqueles que se tornaram parcialmente imunes após um ataque anterior de catapora.

Bioterápico cujos insumos ativos são externos ao paciente e que, de alguma forma, o sensibilizam (alérgenos, poeira, pólen, solvente e outros).

A ciência que trata do estabelecimento e manutenção da saúde no indivíduo e no grupo. Inclui as condições e práticas favoráveis à saúde.

Nível alto anormal de glicemia.

Estado nutricional em desequilíbrio resultante da ingestão excessiva de nutrientes. Geralmente, a supernutrição acarreta um desequilíbrio energético entre o consumo de alimento e o gasto de energia levando a transtornos como a obesidade.

Aumento das células constituintes da próstata levando ao aumento do órgão (hipertrofia) e impacto adverso na função do trato urinário inferior. Pode ser causado por aumento na taxa de proliferação celular, redução da taxa de morte celular ou ambos.

Pressão arterial sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (determinação da pressão arterial), a hipertensão é atualmente definida como sendo a pressão sistólica repetidamente maior que 140 mm Hg ou a pressão diastólica de 90 mm Hg ou superior.

Doença pulmonar rara e progressiva caracterizada por hipertensão arterial na artéria pulmonar.

Fenômeno em que medidas da pressão arterial elevam-se somente quando realizadas em ambientes clínicos.

Hipertensão sem causa conhecida ou doença renal pré-existente. Foram identificados polimorfismos genéticos associados a esta doença, incluindo nos genes AGT, GNB3 e ECE1.

Condição em mulheres grávidas com pressão arterial sistólica (>140 mm Hg) e diastólica (>90 mm Hg) elevada em pelo menos em duas ocasiões com 6 h de intervalo. A hipertensão complica 8-10% de todas as gestações, geralmente após 20 semanas de gestação. A hipertensão gestacional pode ser dividida em categorias amplas com base na complexidade e nos sintomas associados, como edema, proteinúria, convulsões, anormalidades da coagulação sanguínea e função hepática.

Elevação patológica da pressão intra-abdominal (>12 mm Hg). Pode ocorrer como resultado da sepse; pancreatite; vazamentos capilares; queimaduras ou cirurgia. Quando a pressão é superior a 20 mm Hg, muitas vezes com disfunção de órgãos-alvo, é chamada de síndrome compartimental abdominal.

Condição caracterizada por pressão arterial marcadamente alta com pressão diastólica geralmente maior que 120 mm Hg. A hipertensão maligna é caracterizada por dano vascular generalizado, papiledema, retinopatia, encefalopatia hipertensiva e disfunção renal.

Fenômeno em que medidas da pressão arterial aumentada são obtidas fora de ambientes de consulta clínica (ex.: monitoramento domiciliar da pressão arterial), não sendo reproduzidas em ambientes ambulatoriais.

Condição em que a pressão intraocular está elevada acima do normal, podendo levar ao glaucoma.

Aumento anormal da resistência ao fluxo sanguíneo dentro do sistema porta hepático, frequentemente observado na cirrose hepática e em situações com obstrução da veia porta.

Aumento da resistência vascular na circulação pulmonar, geralmente secundária a cardiopatias ou pneumopatias.

Hipertensão familiar ou idiopática na circulação pulmonar, que não é secundária à outra doença.

Pressão arterial elevada e persistente devido a nefropatias, como aquelas envolvendo o parênquima renal, vasculatura renal ou tumores que secretam renina.

Hipertensão devido à compressão ou obstrução da artéria renal.

Hipersecreção dos hormônios tireóideos, produzidos pela glândula tireoide. Níveis elevados destes hormônios aceleram a taxa (ritmo) do metabolismo basal.

Crescimento excessivo de pelos em locais inadequados, como nas extremidades, cabeça e costas. É causada por fatores genéticos ou adquiridos, e é um processo independente de andrógenos. Este conceito não inclui hirsutismo, que significa excesso de pelo em mulheres e crianças, dependente de andrógenos.

Aumento anormal ou crescimento excessivo das gengivas como consequência do aumento das células existentes.

Drogas usadas para induzir sonolência ou sono ou para reduzir excitação psicológica ou ansiedade.

Preocupação com o medo de se ter, ou com a ideia de que se tem, uma doença grave baseada na interpretação errônea dos sintomas corporais.

Síndrome de nível anormalmente baixo de glicemia. Esta condição clínica tem várias etiologias. A hipoglicemia grave eventualmente leva a privação de glicose no sistema nervoso central resultando em fome, sudorese, parestesia, comprometimento da função mental, convulsões, coma e até morte.

Substâncias que reduzem os níveis de glicose no sangue.

Síndrome resultante da secreção anormalmente baixa dos hormônios tireóideos da glândula tireoide, levando a uma diminuição do metabolismo basal. Em sua forma mais grave, ocorre o acúmulo de mucopolissacarídeos na pele, causando um edema conhecido como mixedema. Pode ser primária ou secundária devido a outras doenças da hipófise ou disfunção do hipotálamo.

Condição observada em mulheres e crianças quando há um excesso de pelo corporal com um padrão de distribuição adulto masculino, como em áreas facial e torácica. É resultante de altos níveis de andrógenos dos ovários, das glândulas suprarrenais ou de fontes exógenas. O conceito não inclui hipertricose, que significa crescimento excessivo de pelo independente dos andrógenos.

Excisão do útero.

Sistema médico que envolve tratamentos com base em sintomas específicos de cada indivíduo e utiliza substâncias altamente diluídas.

Substâncias químicas com efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi originalmente aplicado a substâncias secretadas por várias glândulas endócrinas e transportadas na corrente sanguínea para os órgãos-alvo. Às vezes, é estendido para incluir as substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas que tem efeitos semelhantes.